Me Ame quando eu menos Merece
Se você tem motivos para falar mal de mim, aproveite e conte dos favores que te fiz quando você precisou.
Quando jovem não tinha exata noção e expectativas de vida; hoje, tenho a certeza que aquilo que desejava no passado era inequivocamente pura quimera de jovem sem noção.
Não há República sem servidores públicos livres. Não há Estado Democrático de Direito quando o medo e a opressão substituem a técnica e a ética. É urgente denunciar o extermínio moral dos servidores que ousam fiscalizar, questionar e cumprir com retidão o seu dever constitucional.
Quando abro os olhos de manhã, uma nova perspectiva; reacende uma nova esperança e os desafios se renovam.
O transgressor da norma não tem medo da justiça quando encontra no sistema penal, verdadeiro cúmplice de suas ações criminosas, e tudo que se apronta se sustenta em nome do princípio da presunção de inocência
Quando era inocente me sentia feliz porque acreditava em super-heróis, hoje a vida real me ensinou a fazer coisas virtuosas e parecer herói para muita gente simplesmente por fazer a minha obrigação.
Quando me apresento como sol, há quem reclame dos raios ardentes; mas logo vem a suavidade da noite, capaz de devolver a leveza da vida
Cruzeiro. Uma história de Amor
Uma histórica de páginas heroicas imortais
Quando veio a primeira paixão
Um destruidor de nome Revétria
Me encheu de emoções
Glórias de transcendência mundial
Um amor imortal que reluz e solta estilhaços
Corações apaixonados e enternecidos
Rasgando a cidade com leveza e grandeza
E o mundo admirando suas cores
Uma, duas, três, quatro, cinco estrelas
Uma constelação que simboliza nobreza
Seu talento de paixões e emoções
Implosão celestial a colorir
A bela Pampulha de lagos e artes
Logo no átrio da rotatória
A Toca da Raposa imponente
Cruzeiro que faz explodir de alegrias
Um breve hiato na ordem de grandeza
Sofrimento que impôs superação
Um brilho que ofuscou o mundo do futebol
Mas o gigante se levantou novamente
E hoje no altar da Gloria impõe temor e respeito
Torceram para a sua morte
Queriam a sua extinção
Fizeram promessa no seu sepultamento
Esqueceram que o Cruzeiro é imortal
O guerreiro está vivo e o mundo se amedronta
Quando embarcar em viagem definitiva para a imensidão cósmica, levarei na bagagem um monte de saudades de pessoas amorosas que cruzaram na minha vida; na solidão dos dias, lembrei-me, com gratidão daquelas pessoas que me estenderam as mãos.
Quando aqui cheguei não tinha nada
Hoje tenho a posse precária de alguma coisa
Que tomo conta para pessoas que nem conheço
Amanhã vou embora daqui e nada levarei
Por isso, não tenho apego de nada
Apenas vivo a cada amanhecer
Como se fosse o último dia de minha vida
Quando era criança tinha brinquedos prediletos; hoje, o meu passatempo é brincar com as palavras; assim, brinco de viver fazendo junção de palavras e faço do tempo minha terna paixão.
Honestidade e política nunca andam juntas; quando a primeira entra pelas portas da frente, a segunda sai sorrateiramente pelas portas do fundo.
Quem vive sob falsa memória de uma estrela pode sofrer assaz quando sentir que apenas é um lampião sem luz.
Quando inundamos nosso corpo e a nossa alma com lampejos de sabedoria, nesse instante, expulsamos da epiderme os apetrechos do corpo que nos fazem lembrar das cinzas da ditadura.
O Aviltamento da Política
I
Houve um tempo de glória e bravura,
Quando a honra regia o poder,
E a pátria, em sua estrutura,
Tinha líderes a se enobrecer.
Eram homens de ideais elevados,
Que a justiça buscavam erguer,
Seus nomes, em bronze gravados,
Nos anais que o tempo há de ler.
II
Mas eis que, em tempos sombrios,
O grito se torna razão,
E a honra se perde em desvios,
Na busca por vil projeção.
Já não há discurso elevado,
Só um eco de farsa e de dor,
Cada um quer seu trono dourado,
No império de escárnio e terror.
III
Palhaços e falsos artistas,
Influência a vender e a comprar,
O teatro da vida política,
Se torna um grotesco bazar.
Nas redes se vende a imagem,
O riso, a miséria, o horror,
São príncipes da falsidade,
Vagando sem fé nem pudor.
IV
Há os que se fazem de sábios,
Mas só exploram o irmão,
São lobos em trajes suaves,
Sedentos por dominação.
Narcisos que ao espelho se curvam,
Sanguessugas do bem social,
Que ao povo, na miséria que turvam,
Ofertam um sonho irreal.
V
E enquanto a cidade padece,
Na ausência de um plano eficaz,
A fome, o medo e a peste,
Se espalham por ruas e cais.
Segurança? Um sonho distante.
Educação? Um clamor sem resposta.
Saúde? Um tormento constante.
E a esperança? Perdida na aposta.
VI
Oh, terra que outrora tiveste
Heróis em teu solo a lutar,
Que peste é essa que investe
E tenta teu nome manchar?
Que seja quebrado o feitiço,
Que volte a justiça a brilhar,
E aqueles que vendem o vício,
Se vejam sem chão pra pisar.
VII
Pois um dia virá um futuro,
Onde o povo não há de esquecer,
E erguerá, em juízo seguro,
A força do justo poder.
E os falsos, os fracos, os torpes,
No vento serão dissipados,
E um novo clarão, como tocha,
Iluminará os estados!
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