Mau Politico
Se as ações podem nos dizer se um político é bom ou ruím; o psicopata perverso pode, não muito raramente, ser percebido apenas pelas palavras que lhe saem pela boca. E isso vale para qualquer pessoa.
Esse político, mal-educado, que age com a intenção de espalhar o mal, causando mal-estar geral, é um mal-intencionado, com hífen bem visível.
O problema do extremista de esquerda é partir da premissa de que todo político de direita é tirano, e o de direita acreditar que todos os de esquerda são terroristas. O fanatismo não lhes permite entender que tanto pode existir direita moderada quanto esquerda libertária em uma democracia sem que o substantivo esteja obrigatoriamente associado ao mesmo adjetivo. Assim como toda unanimidade é burra, o fanático ideológico só vê seu igual, a exemplo da toupeira que só consegue enxergar no seu próprio ambiente de trevas.
Num ambiente político marcado pela polarização levada às ultimas consequências nunca se analisa a procedência de uma crítica – por mais isenta que se mostre – sem que a esquerda nos acuse de “cúmplices da opressão” e a direita de “defensores da desordem”. Em outras palavras, somos combatidos apenas por atuar como um espelho de duas faces que expõe o radicalismo dos dois ao escolher o caminho mais fácil, que é lançar a culpa no outro lado em lugar de refletir sobre seus excessos e incoerências pela ausência absoluta de senso crítico.
Político honesto não é o que diz tudo o que pensa, mas o que faz o que deve, notadamente quando não diz nada!
o diabo é como o político que não revela aos eleitores a sua impugnação e os faz andar em passeata no sol de meio-dia.
Jesus Cristo foi um político de Deus que se insurgiu contra o sistema político dos homens. Por isso, foi crucificado.
É-nos fácil apregoar a liberdade da mesma forma que fácil nos é condenar os extremismos político-sociais, emancipando o que a liberdade tem de bom e condenando o que o extremismo tem de mau, sem nos apercebermos muitas vezes dos muitos pequenos extremismos que praticamos, no amplo espaço que dedicamos aos desígnios consagrados ao espaço da liberdade humana. Ser-nos-á ainda mais fácil compreender esta importante questão, se compararmos o espaço que dista entre a liberdade e o extremismo com a distância que difere entre a ditadura e a democracia, e mais fácil se torna a comparação se confrontarmos o “bem” com o “mal”, pois, quer numa extensão quer na outra, existem microrganismos do “mal” no lado bom sem que o “bom” consiga penetrar um microzoário que seja no lado mau. Ou seja, há células do extremismo que invadem o que chamamos de liberdade, da mesma forma que existem células da ditadura que se apossam dos ideais democráticos. Mais uma vez, com a conivência dos homens, o mal consegue prevalecer sobre o bem.
E baseando-me um pouco nas Redes Sociais, buscando exemplos do nosso quotidiano e exemplos recentes, faço uma pequena alusão a alguns exemplos concretos:
O futebol – além das clubites relativas ao Vendaval de Baixo, aos Craques do Centro ou ao Cascalheira de Cima, existe esse fundamentalismo quase doentio na comparação que fazemos entre os jogadores do nosso clube e de outro clube qualquer, ou da confrontação que fazemos entre o Ronaldo e o Messi, fazendo-nos, quase inconscientemente, deixar de parte a verdadeira essência do desporto, e neste caso concreto da arte do futebol, para defendermos, de forma intransigente, o nosso clube apenas por ser o nosso clube, ou o atleta em questão apenas por ser português, - e isso, na minha maneira de ver, é extremismo!
A religião – para muitas pessoas, mesmo em países onde a liberdade reina com uma estátua do tamanho do mundo, a religião é apenas uma forma de as pessoas se juntarem a muitas outras pessoas, com o intuito de uma sociabilidade protectora, mesmo sem conhecerem devidamente os preceitos dessa mesma religião que aparentam praticar, - e isso, mais uma vez, na minha maneira de ver, é extremismo!
A política – vivemos actualmente num país democrático, onde a liberdade aparenta ser de todos e para todos, mas, se olharmos com alguma atenção, cada força partidária tem tendência a se tornar intransigente na obediência dos seus princípios e das suas regras, sobretudo se estiver no poder, - e como não podia deixar de ser, isso também fomenta o extremismo!
As crianças – as crianças são o expoente máximo daquilo que conhecemos da liberdade humana; às crianças tudo é desculpado, até estarem mais ou menos formatadas para aquilo que nós queremos que elas sejam, mas ainda que compreenda e esteja de acordo com muitas das normas sociais que exigimos às crianças, causa-me alguma confusão e algum constrangimento o facto de impingirmos contratos às crianças em idade prematura e o facto de vestirmos as crianças todas de igual em muitos eventos e cerimónias que realizamos, - e isso, meus amigos, além de fomentar a exclusão social, é o princípio dos nossos extremismos!
Quanto à liberdade, quem a pratica? Quem a defende? Que espaço de tem?
Ano após ano, acompanhamos o sistema político de Angola afectar a liberdade de imprensa; a democracia ficou comprometida pela censura, dificuldade de acesso às fontes oficiais, sobrevivência e falência dos órgãos de comunicação social, ausência de uma agenda própria e rigorosa das redacções, agressão a jornalistas, impedimento de cobertura e muitas outras dificuldades enfrentadas pelos órgãos público e privados.
O processo político angolano é tão dinâmico que exige organização, acção e, sobretudo, exige coragem.
O PODER PELO PODER!
Qual é o poder que o poder tem?
Tem político que assa a mãe
pelo poder que lhe convém.
Benê
O fanático partidário é o criador do herói político nacional e se torna um seguidor extremista desse governante fantoche, despido de inteligência e honestidade.
Benê
Jesus foi crucificado por um poder político e religioso corrupto, representado por figuras como Caifás e Pôncio Pilatos.
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