Mato

Bicho de pé
Maluco beleza
Bicho do mato
De sete cabeças
Bicho da sorte
Do jogo do bicho
Bichos escrotos
Menino bicho

— Então, mataria por amor?
— Mato-me todos os dias, sem piedade.

Me mato como o recém-nato que não chora
sabendo o destino que o espera
pequeno
enrugado
nu.

Quanto mais eu convivo comigo, mas certeza eu tenho que uma hora ou outra eu me mato.

Ema do Mato Grosso, que canta grosso, que fala
grosso, é grosso, e é do Mato Grosso porque a qui
é o seu paraiso

Saudades que doí, saudades que não mato.

Sou do mato, interior, do lugar onde o cheiro de terra molhada significa vida.

Tijolos por tijolos eu construo a minha casa
Zé povinho é mato e caminha igual rato
Eu too na humildade dando os pulo igual gato
Dizem que mineiro gosta de comer calado
Eu sou dessa família e represento no sapato

Falsidade eu mato na unha e estrangulo no meu silêncio. ;D

"Zé Polvinho é mato,e esse mato eu dichavo e fumo."

Chega de olhar para este amor com dor. Hoje mato minha dor e vivo do seu amor.

Você percebe que cresceu quando descobre o que realmente a Maria Chiquinha foi fazer no mato.

Nós abrimos fronteiras para a produção de soja, algodão e cana e levamos a ferrovia a Mato Grosso vinte anos atrás.

Suicídio vivo

Um dia – viverei da fantasia
e ainda mato
o homem de fato (ou de infarto)
de imortal poesia.

E a saudade?
-Eu não o transformo em palavras. Eu a MATO!

Saudade !
Eu não a MATO, eu a transformo em palavras.

Índia
Sidney Santos

Índia tupiniquim
Tens o sabor do mato
Teus lábios carmim
São poesias de fato

Eu não tenho medo de pessoas falsas, tenho noojo' e faço como faço com a barata, mato, e jogo fora! ;)

É uma flor de mato. De mato mesmo, daqueles que são arrancados com uma enxada, ou são sufocados com um veneno. Mas, mesmo sendo de mato, tem sua beleza e, por ser flor, seu aroma.
Aos humanos é desinteressante; mas, cortejada por borboletas e abelhas. A primeira, exemplo de beleza e um permanente natal. O morrer para nascer. A segunda, exemplo de sociedade. União pela sobrevivência.
Enfim, graduações da vida ministradas por borboletas, abelhas e flores de matos.

Herói ou superstição?

No fundo do mato virgem
Nasce Macunaíma
Preguiçoso, danado e amoroso.
É o herói de nossa gente.

Mistura de raça e cultura
Coisa que ninguém viu
A linguagem variada
Tudo isso é Brasil.

Negro, índio e branco.
O nordeste aqui misturou
Críticas de um personagem
E um papagaio falante, disse:
- “O brasileiro falado e o português escrito”.