Máscara
Recomeçou em outra direção
Tirou sua máscara.
Mas tirou-a tão lentamente que ela demorou tanto a perceber o que ele realmente era.
Um coração partido.
Uma vida sem sentido.
Um nada perdido num emaranhados de nadas...
De uma vida tão desesperada.
E ele conseguiu enganá-la.
Ela foi sendo enredeada como uma aranha enredeia sua presa.
Foi sendo sufocada.
Va-ga-ro-sa-men-te...
Tão vagarosamente que nem sentia mais a falta de ar.
Nem sentia mais as dores das amarras.
Nem sentia mais que ele a estava a matar prazerosamente.
Mas...
Nenhum personagem se sustenta por tempo demais.
E, em tempo, ela conseguiu perceber o que estava ele a fazer...
E tomou, então, a decisão.
Sim, cortou-lhe o coração.
A máscara se ajusta tão bem ao rosto que começa a parecer pele. Mas, no fundo, há um ruído.
Uma fricção entre o que mostramos e o que sentimos. Um cansaço. Uma sensação de estar sempre atuando, sem saber exatamente onde termina o personagem e começa o eu.
Coloco a máscara ao sair da minha casa para ir caminhar, ir ao supermercado ou à farmácia, para ir ao médico ou fazer alguma diligência importante.
Uso-a mesmo para receber entregas ao domicílio.
Fico a dois metros de distância de ti, fico em casa em isolamento social o máximo que posso.
Quero que saibas que te respeito.
Não, não “vivo com medo” do vírus, só quero fazer parte da solução e não do problema.
REPITO: “sem medo”.
Não me sinto como se o “governo me controlasse”, sinto-me como um adulto que contribui para a sociedade.
O mundo não gira à minha volta, se todos pudéssemos contar com a consideração dos outros, este mundo seria um lugar melhor.
Usar uma máscara, ficar em casa o maior tempo que puder, manter a distância de 2 metros dos outros não me torna uma pessoa fraca, assustada, burra ou “controlada”, torna-me uma pessoa responsável, atenta e respeitosa, sem mais nem menos.
Por favor, entende, eu cuido de mim, da minha família e tu da tua família.
Vamos ser mais empáticos com as circunstâncias!.
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by editelima/2/2021
Uma generosidade disfarçada, que ignora as peculiaridades de cada pessoa, sob a máscara da inclusão.
Para você que se diz cristão, mas vai pular o carnaval, lembre-se de levar a máscara que você usa na Igreja.
O verdadeiro arrependimento, à luz da fé bíblica e cristã, não é uma máscara a ser vestida nem um papel a ser interpretado; é um caminho vivo e transformador, uma jornada diária de purificação e abandono sincero do pecado.
Inveja obsessora
A inveja obsessora veste a máscara da humildade, mas seu prazer oculto é ser idolatrada.
Ela finge simplicidade, enquanto se alimenta da comparação e do olhar alheio.
Sua busca não é pela verdade, mas pela ilusão de ser a melhor em silêncio ensaiado.
No fim, é escrava do aplauso que finge desprezar.
Quem puder ande com uma máscara nova extra na bolsa devidamente empacotada para doação. Quem puder, faça essa boa ação. Ninguém precisa ser estúpido com ninguém.
Pensando num tutorial barato para quem usa máscara abaixo do nariz, no queixo, faceshield sem máscara e máscara que deixam livres o nariz, a boca ou os dois...
Orelhas de burro recortadas com qualquer folha de papel ou papelão compõem bem o figurino.
Mesmo quando passar a pandemia continuarei usando máscara para esconder o meu sorriso sarcástico dirigido a algumas pessoas.
Do jeito que você vê o mundo mostra a forma de personalidade que tu és, único sem máscara observa a fronteira do equilíbrio.
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