Maré
Por que tanto desespero e teimosia? Não esgote as suas energias lutando contra a maré por coisas que não convém, pois é inútil tentar dar ordens ao Universo. Por que você não troca a obsessão de pedir coisas, pelo hábito de melhorar a si mesmo? Viver nessa terra não é questão de ter, e sim, de ser.
Se eu fosse o mar e você uma rocha, faria subir a maré para beijar sua boca.
Sou a pessoa mais feliz do mundo quando me dizes "oi" ou me sorris, porque sei que, ainda que tenha sido só por um segundo, pensaste em mim.
Quando algo me incomoda, faço como se estivesse me despindo da roupa suja, costumo me banhar em mares tranquilos, versejando este meu dia...
Nunca nade contra a maré.
Isso apenas significa ser lançado contra as rochas.
Persista e quebre as ondas para poder ver, sentir e tocar o que lá do outro lado existe. E pertence a você!
E chega um momento que de tanto remar contra a maré a gente já não consegue acompanhar a correnteza.
Eu estava sendo arrastada por uma maré nostálgica, ondas furiosas vinham sobre mim querendo me afogar dentro de minhas próprias águas escuras, tentava a qualquer custo submergir-me de mim mesma, das margens que criei. Estava nadando contra a onda enorme de sentimentos sufocados que queriam engolir-me. Estava sendo indo cada vez mais fundo. Os braços já cansados, a vista já embaçada. Tentava alcançar a luz, e fugir dessa fúria que me pregava dores buscava insaciavelmente águas cristalinas e tranquilas. Tentava acalmar meus sentimentos, que assim como o mar estavam em fúria. Procurava fugir do desatino que me tornei. Deixei a maré me levar. Quis mergulhar e entregar-me aquelas ondas mortais que chamavam meu nome cada vez mais alto. As águas puras então lavaram minha alma, pegaram para si todas as minhas dores. Afogaram as minhas melancolias, levaram para o fundo do mar a solidão que me cercava. Comecei então a boiar de volta a terra firme. A leveza da brisa havia me carregado. Os ventos erraram de direção e me cochicharam coisas boas no ouvido, sussurrares rejuvenescedores que me trouxeram esperanças novinhas em folha. Essa brisa que o vento carrega me reacendeu o coração e levou consigo toda dor e desordem que me aplacavam, essa brisa boa me fez acreditar de novo. Submergi-me de meus medos e receios e do toda a escuridão que me agarrava às águas furiosas e me firmei em terra firme. Olho pro mar agora, e ele parece calmo, não, não digo o mar em si próprio, mas aquele que tenho dentro de mim. As ondas agora se formam em meu favor. A tempestade já não me faz tremer. Minhas lágrimas estão cravadas no fundo do mar. Ancoro-me na felicidade, e velejo em outras águas, águas que me levam ao meu melhor. Agora posso debruçar-me inteira no mar, porque não há raso, e se acaso eu me afogar, as águas iram me acolitar.
Eu ando me afogando nessa maré boa da poesia pra tentar fugir de mim, fugir do que anda me letargiando por dentro, desse obscuro total que se apossou do meu ser. Mas poesias rasgam, a maré baixa, e eu continuo com esse mundo monótono onde eu sou a protagonista, sem querer morrer no final. Ou não.
No poema que escrevi na areia
Eu declarava amor por você
A maré subiu apagando as letras
Só restou eu poder lhe dizer
Há estrelas no céu e estrelas no mar,e porque não na terra?Se bem que conheço pessoas que brilham e iluminam por onde passam...taí!Nunca pensei que seria tão fácil descobrir onde vão parar as estrelas cadentes...
Que o sol brilhe
A gaivota cante
E o vento sopre.
Que a maré se acalme
O vento aqueça
E o sol adormeça.
Você seja você
Eu serei eu.
Quando o outro dia chegar,
Que o vento não leve o que ficou
E a chuva não lave os restos. Pós o prometido chegou.
Que o tempo passe
Que o tempo passe de vagar
Que o tempo passe de vagar ,e eu, o acompanhe
Que o tempo passe de vagar ,e eu, o acompanhe, e, veja a gaivota voar
Que a gaivota voe sobre mar, fazendo com que o sol afaça uma com o ar.
E eu estarei na areia sem pretensões do nada.
Que a brisa traga
A lua admire
E as estrelas me contemplem.
Que a grama cresça e o tempo não perca!
Que o tempo não perca sua repleta compaixão na árdua missão em ensinar.
Que eu cresça
E a fome se acabe.
Que eu cresça e madureça com a sabedoria do tempo
Eu aluno
O tempo mestre
E o outro dia
Ah de chegar.
Minha vida parece um barco a velejar,as vezes a maré esta baixa,bom para o barco navegar,mais as vezes vem uma tempestade e afunda o barco.
Você está me deixando ir com a maré, eu não queria... Na verdade eu quero você, mas não posso aguenta te ver assim todos os dias com raiva de algo que eu não fiz, quando você errou te abracei,quando eu aceitei você chorou e quando nós dois tínhamos uma ao outro sorriamos, Não me deixe ir, por favor... Não me deixe fica em silencio, esse maldito silencio do meu maldito medo está acabando com a gente, por favor, Não deixe minha boca fala mais que meus olhos, ela é maldosa e só sabe julga os defeitos alheios, não me deixe ir... salve,salve o que sobrou de nós
E chega uma hora que tudo o que você planejou dá errado. A única coisa a se fazer é deixar a maré abaixar e deixar as coisas acontecerem!
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