Paula Farsoun

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"Vem me chamando a atenção o despertar de um sentimento coletivo de bem querer e então como não poderia deixar de ser, entrego-me às reflexões. De onde vem o carinho coletivo, a reciprocidade, a confiança crescente? Do sorriso, da vontade de que tudo dê certo, do empenho em construir boas relações, da sinceridade? Vem de tudo isso, eu concluo."

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Aposto no efeito da cortesia no trato com as pessoas, seja em qual ambiente for, no ambiente corporativo, nas relações de trabalho, no núcleo familiar, na comunicação entre amigos ou entre estranhos.

Por gentileza... Sejamos mais cordiais e sensíveis com o uso das palavras. Treinemos a prática de utilizar expressões de cordialidade, de educação. Apoiemos uma forma de falar sem constranger, sem impor indelicadamente, sem estressar a outra pessoa. Não se trata de certo e errado. É questão de seletividade e coerência. Dizer da forma como gostaria de ouvir, escrever da forma como gostaria de ler. Mais sutil. Mais respeitosa. Mais empática.

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É preciso crer. Crer que a luz está entrando, que algo muito bom está por vir. Para a construção da nova casa, precisamos antes limpar a velha estrutura, liberar o terreno. Para a construção de um novo mundo, de um novo país, invariavelmente devemos enfrentar com esperança, união, força e resiliência esse processo de transição.

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É tempo de refletir sobre o que a vida tem de mais humano para oferecer, que são justamente as relações entre os homens, de criatura para criatura. Tempo de perdão, harmonia, companheirismo, cooperação, paciência, superação, cuidado, afeto, união, altruísmo, cortesia, bondade, amor.

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Ainda é lindo escrever cartas, eu juro. Sempre será. Talvez tão bonito quanto recebê-las. E guardá-las. E revisitá-las. E por reconhecer a beleza delas, aqui escrevo uma especial, para alguém que ainda não sabe ler, mas que certamente já sabe sentir.

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E assim, no afã de demonstrar tamanho afeto e um apreço que não se traduz, tantas vezes nasce um texto, uma declaração de amor. Quem nunca sentiu uma avassaladora vontade de expressar por meio de palavras um sentimento que extravasa? Não é sempre que acontece e muitas vezes quando a aspiração vem, nós não nos doamos a ela. E nos calamos quando talvez devêssemos lançar mão da boa e velha tríade que jamais cairá em desuso: papel, caneta e coração. E então, quem sabe, dedicando um pouco de tempo, podemos movimentar nossa fábrica eterna de bons sentimentos e exteriorizarmos parte deles para dizer do nosso amor para o outro.

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Mesmo quando a maré está mansa, não significa que mansa para sempre permanecerá. Basta o sopro do tempo, o rebolar das correntezas, a inspiração da deusa do mar e as ondas vêm. É o movimento natural. Não existe maré calma eterna. Existe o vai e vem da natureza, reboliço dos ventos, e logo a onda vem. Nós não escolhemos seu tamanho, não dimensionamos seu perigo, nem prevemos sua velocidade. Elas chegam e nossas escolhas passarão por estarmos dentro ou fora do mar, condicionarmos nosso fôlego, aprendermos a nadar, aguçarmos nossa sensibilidade para identificarmos eventual perigo, domarmos o espírito aventureiro, ou controlarmos o medo

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Encarar desafios pode ser um treinamento grandioso de superação. Há um enorme prazer embutido nesse exercício contínuo de superarmos a nós mesmos. Quão sem graça seria a existência se a vida fosse um marasmo contínuo do início ao fim. Bom, creio que isso sequer seria uma opção já que querendo ou não, o dia a dia é repleto de novos desafios.

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Mas nossa postura diante de um desafio vai gerar uma energia que pode ser positiva ou negativa, a depender de como estamos acolhendo esse movimento da vida. Abdicações, renúncias, esforço .... preparação. Preparar-se para a execução da nova etapa. E durante todo o processo é aconselhável o treinamento do sentimento de gratidão, pois certamente se estamos diante de desafios, é sinal de que estamos vivos e em atividade, o que já merece nosso mais profundo agradecimento.

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Ainda tem valor ser o que parece ser, agir conforme o que pensa e fala. Acho que esse é um valor eterno e intransponível aos olhos daqueles que conseguem ver por trás dos muros da matéria, da estética, da forma, que tantas pessoas insistem em erguer sobre si mesmas.

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Estamos diante da edificação de algumas pontes de isopor, sem base alguma que sustente uma sólida construção. Mais do que nunca é preciso valorizarmos a confiabilidade inspirada por alguém como um dos critérios que coloque essa pessoa no topo da pirâmide de valores.

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Evito me colocar em uma contagem regressiva, mas a verdade é que o tempo não volta e o relógio só anda para frente. O que fazer diante dessa realidade senão aproveitar todo tempo do mundo que nos resta? Uma fórmula infalível ao priorizarmos o que fazer diante da infindável lista de tarefas é pensar se nossa próxima ação vai ser positivamente útil para alguém ou para a humanidade ou se ela traz felicidade. Usar esse critério pode auxiliar em algum direcionamento, embora não resolva nossas questões desde as mais simples às mais profundas.

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Quando pensamos ter alcançado o patamar de cima, o passo à frente, vem a vida e nos mostra que a próxima fase já está por vir, que não dá para parar de subir, que a escada é longa e que não temos ideia do nível em que estamos. Só sabemos que temos que ser fortes, resistentes, resilientes e prosseguir.

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Em meio a esse processo de que a ordem é de dentro para fora, nesse momento envolta por um casulo, apelo para alguma lógica da natureza, convencendo-me de que cada estágio agrega beleza e libertação, de modo que é melhor acolher com gratidão, pela borboleta que existe em mim. Como bem escreveu Rubem Alves, “não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.”

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Se me perguntarem em qual vibração quero me conectar, resumirei em uma palavra: abundância. Abundância de tudo que faz bem... abundância de saúde, de paz, de amor, de prosperidade, de felicidade. Abundância do que é essencial. Se por um lado quero muito tudo isso, pelo outro espero eliminar o que é inútil, os excessos de preocupação, de culpa, de coisas desnecessárias, de tempo desperdiçado, de barulho, de tudo que não preencha o coração.

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Partindo do pressuposto de que nossa vida começa todos os dias e muda a cada instante, de que o que nos é valioso precisa ser tratado como prioridade, de que nosso pensamento tem poder e que podemos ter controle de boa parte do que nos acontece, é fundamental realmente delimitarmos nosso plano de ação para o ano que vem.

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O que é imponderável, imutável, o que transcende à nossa vontade, podemos acolher e aceitar com gratidão e resiliência. Contudo, muito do que nos acontece está diretamente ligado ao que nós fazemos de nossas vidas. Então podemos escolher ter um ano norteado por gratidão, ao invés de ingratidão; movido pelo que seja útil para nós, para o próximo e para o Universo ao invés do desperdício com inutilidades generalizadas; balizado pela fartura e não pela escassez; pelo amor e não pela indiferença; pela doação e compartilhamento e não pelo acúmulo; pelo dinheiro como aliado e não como obsessão; pelo respeito e não pela imposição; pela metade cheia do copo e não pela metade vazia.

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Que as dificuldades não embacem nossas mentes a ponto de não valorizarmos o que verdadeiramente importa. Sinceramente, não é o prêmio da mega sena da virada que vai transformar nosso próximo ciclo em prosperidade, e sim nosso sentimento genuíno e nossa decisão consciente de que tudo vai dar certo, aconteça o que acontecer.

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Algo grandioso pode acontecer quando a empatia nasce.

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Que o melhor seja feito dentro das possibilidades existentes. E que novos horizontes ampliem as possibilidades para que mais bem feito ainda possa ser feito adiante.

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E o bonito dessa história é perceber que ainda assim, continuam se esforçando para honrar os compromissos assumidos da melhor maneira com que podem fazer. Dando o melhor de si, não param de descobrir caminhos de expansão interna. Vem o prazer da satisfação, do mérito plantado pelo esforço. O movimento é de dentro para fora e não o contrário. Quanta gratidão das pessoas é colhida pela doação do melhor que se pode oferecer e fazer pelo outro? A felicidade que dessa experiência advém é algo que não tem como valorar.

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Em um momento de tanta fluidez, tempo corrido, agendas lotadas, demanda social, interação, inchaço nas relações, ser pessoa cumpridora das regras que ainda assim se esforçam para priorizar o comprometimento, não deveria ser elogio?

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Nem todo mundo quer o barulho a todo instante. Nem toda hora é hora para expressar uma opinião. Aliás, não necessariamente temos opinião formada sobre todas as coisas o tempo todo. Tem gente que gosta de ficar quietinho. Que precisa maturar suas ideias. Que prefere retrair para depois avançar. Há silêncios necessários. Pausas estratégicas. Pensamentos que precedem as falas. Um passinho de cada vez.

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E se pudesse sucumbir ao silêncio, talvez fosse para dizer sobre ética e liberdade, para levantar essas bandeiras e gritar que a censura não passará, a mitigação das liberdades individuais não passará, que o estado de exceção não passará. Que evoluir democraticamente é muito para não continuar.

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Acreditar no ser humano até que ele demonstre que não é digno da sua confiança. Ter boa vontade até que reste ser comprovado que o destinatário das suas ações não é tão digno assim de recebê-las. Ter a intenção de ajudar, sem requisitar nada em troca (nem nas entrelinhas das segundas intenções). Dar de verdade, doado, porque sim. Sem dívida moral para acertar depois. Compartilhar prosperidade, sem contabilizar os créditos que sua boa ação pode te proporcionar. Fazer sem esperar retorno. Ensinar com a intenção de que aprendam. Aprender com a intenção de aprender mesmo.

Nem tudo vale dinheiro, nem tudo vale crédito, nem tudo vale nota na escala de valores de uma pessoa. Aliás, as coisas mais importantes da vida, nem coisas são. Frase repetida, mas cheia de razão. Sabe quando alguém é honesto com você e chega a te comover? Quando você recebe um presente como demonstração de gratidão, sem interesse? Quando você é tão bem tratado que fica com vontade de levar aquele bem feitor da gentileza para casa? Quando as pessoas são tão solícitas que chegam a te constranger? Quando te oferecem colo e acalento e você não consegue nem aceitar? Quando te fazem tão bem que você chega a se emocionar? Quando as intenções das pessoas são genuinamente tão boas que chegamos a desconfiar? Então. Quando o lado bom da força transborda, por vezes fica até difícil conseguir lidar. Estranha realidade.

Por que dificultar a vida das pessoas à toa? Para quê criar obstáculos desnecessários? Por que se fazer temer para receber o respeito de alguém? Estamos na era da luz. Nem todos os pingos dos “is” precisam estar milimetricamente em cima dos “is”. Cadê a flexibilidade? O jogo de cintura? O “borogodó”? Cadê a leveza? Le-ve-za.

Não estou me referindo aos jeitinhos, às trapaças, ao desejo de enganar as pessoas. Pelo contrário. Quero falar das pessoas que por pureza de espírito, por intenções positivas, fazem por amor, acreditam pela crença de que as pessoas podem ser verdadeiras, dão por dar, recebem por receber, e por aí vai. Essa lógica que deveria ser mais natural entre nós, humanos.

Pessoas não são números. Pais não estão sempre certos. Professores não sabem tudo. Desempregados não são malandros. Estrangeiros não vivem melhor. Relacionamentos não são sempre perfeitos. Trabalho não é martírio. Políticos não são todos corruptos. Todos os milionários não são felizes. Percebem?

Às vezes acho que estamos vivendo de exceções. Isso me inquieta. A pirâmide às vezes me parece invertida. A base, a massa, a maioria, deve ser composta pelo lado bom da força. Se me falam algo, acredito. Por que tenho que imaginar que a pessoa está mentindo? Se me tratam com gentileza, retribuo. Por que deveria imaginar que a intenção por trás dos gestos afáveis estão enrustindo uma intenção diversa? Se me pedem e eu posso fazer, eu faço. Por que deveria me recusar a ajudar alguém?

É tão comum escutarmos conselhos do tipo: “não fique disponível”, “a regra é não”, “não caia nessa conversa fiada”, “não perca seu tempo ajudando”, “faça o mínimo necessário”, “não acredite nessas boas intenções”, “duvide até do espelho”, “não conte nada para ninguém”. Andamos tão armados. Tão fechados. Tão individualizados. Complexo. Talvez mais difícil fosse ser diferente disso.

Hoje em dia estamos sendo julgados, filmados, gravados, registrados. São tantos dedos apontados, tantas mentes fazendo juízo de valor sobre nossa postura. São tantas opiniões preconcebidas sendo extraídas exclusivamente das postagens das redes sociais, de uma fala isolada, de uma atitude excepcional em um dia ruim, de uma fofoca, de uma impressão negativa. Isso dificulta as relações mais naturais, mais reais, mais verdadeiras, com mais partilha e menos julgamento, com mais essência e menos forma. Será que o lado bom da força está enfraquecendo?

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