Maré
Na brisa suave sinto o calor do teu olhar quente.
Na maré e na maresia descubro o meu sonho
e minha fantasia.
Vejo cores, lembro amores, sinto saudade.
Vejo minha vida como filme passando em preto e branco
sem emoção, sem noção, sem rumo.
Sei que vou, só num sei pra onde nem onde.
O caminho é incerto, deserto, sem cor.
Mas tenho certeza que no meio do caminho descobrirei
onde chegar.
Seguirei seus passos, seus traços,seu andar !
Nunca nade contra a maré.
Isso apenas significa ser lançado contra as rochas.
Persista e quebre as ondas para poder ver, sentir e tocar o que lá do outro lado existe. E pertence a você!
Se eu fosse o mar e você uma rocha, faria subir a maré para beijar sua boca.
Sou a pessoa mais feliz do mundo quando me dizes "oi" ou me sorris, porque sei que, ainda que tenha sido só por um segundo, pensaste em mim.
Há muito tempo a deriva lutando contra uma mare a qual eu não podia com ela, cansado de remar contra o fluxo da minha natureza, resolvi largar os remos.
Deixando assim a mare me levar em direção ao horizonte, quem sabe por lá exista uma ilha onde possa recomeçar minha caminhada em busca de paz...
Amo o mar...e tem tanta dor.!
Onde as ondas levam e quebram os sentimentos!
Sem amor e neste mar sinto o frio....
dos meus lamentos e tormentos!!
E chega um momento que de tanto remar contra a maré a gente já não consegue acompanhar a correnteza.
Eu estava sendo arrastada por uma maré nostálgica, ondas furiosas vinham sobre mim querendo me afogar dentro de minhas próprias águas escuras, tentava a qualquer custo submergir-me de mim mesma, das margens que criei. Estava nadando contra a onda enorme de sentimentos sufocados que queriam engolir-me. Estava sendo indo cada vez mais fundo. Os braços já cansados, a vista já embaçada. Tentava alcançar a luz, e fugir dessa fúria que me pregava dores buscava insaciavelmente águas cristalinas e tranquilas. Tentava acalmar meus sentimentos, que assim como o mar estavam em fúria. Procurava fugir do desatino que me tornei. Deixei a maré me levar. Quis mergulhar e entregar-me aquelas ondas mortais que chamavam meu nome cada vez mais alto. As águas puras então lavaram minha alma, pegaram para si todas as minhas dores. Afogaram as minhas melancolias, levaram para o fundo do mar a solidão que me cercava. Comecei então a boiar de volta a terra firme. A leveza da brisa havia me carregado. Os ventos erraram de direção e me cochicharam coisas boas no ouvido, sussurrares rejuvenescedores que me trouxeram esperanças novinhas em folha. Essa brisa que o vento carrega me reacendeu o coração e levou consigo toda dor e desordem que me aplacavam, essa brisa boa me fez acreditar de novo. Submergi-me de meus medos e receios e do toda a escuridão que me agarrava às águas furiosas e me firmei em terra firme. Olho pro mar agora, e ele parece calmo, não, não digo o mar em si próprio, mas aquele que tenho dentro de mim. As ondas agora se formam em meu favor. A tempestade já não me faz tremer. Minhas lágrimas estão cravadas no fundo do mar. Ancoro-me na felicidade, e velejo em outras águas, águas que me levam ao meu melhor. Agora posso debruçar-me inteira no mar, porque não há raso, e se acaso eu me afogar, as águas iram me acolitar.
Eu ando me afogando nessa maré boa da poesia pra tentar fugir de mim, fugir do que anda me letargiando por dentro, desse obscuro total que se apossou do meu ser. Mas poesias rasgam, a maré baixa, e eu continuo com esse mundo monótono onde eu sou a protagonista, sem querer morrer no final. Ou não.
No poema que escrevi na areia
Eu declarava amor por você
A maré subiu apagando as letras
Só restou eu poder lhe dizer
Mesmo tudo indo contra a maré, tenha fé.
Mesmo tudo ficando obscuro, não dê ré.
Respire, respire. Passou.
Quem nada inventa
não sustenta a alma
memória pouca
mesmice à tona
maré confusa
beirando... tormenta!
!!!JÚNIOR???
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