Mar Liberdade
Não me procure em baladas, festas e bar. Me procure nas ondas, nas areias do mar, um lugar onde a alma se conecta e cria a perfeita harmonia. Olhar o mar é perceber o quão pequenos somos diante da grandeza de Deus.
Corpo feito sem igual
de clima tropical,
Choeblack na mão
e alma forjada pelo mar.
Choeblack que enfeita,
que cura e no artesanato
traz o florescer do Haiti
que merece ser amado.
Não sossegarei até
alcançar o êxito de ver
ver o esperado dia chegar.
O amor irá multiplicar,
e inevitavelmente
reunidos faremos um lar.
A Fortaleza da Fé nos torna confiantes no Senhor, pois quando Deus Age, até o mar se abre para seu povo passar!
DESCANSO NO MAR - (Soneto polissêmico)
És majestoso... oceano Pacífico;
Que se abre ao sopé desse morro;
Nesse mar azul calmo e pacífico,
...em êxtase mergulho e morro!
...sendo, para o fim muito cedo;
Luto, sentindo da vida a chama;
Mas sem forças desisto e cedo,
... à voz, que bela me chama.
- Seu navegar não serás em vão,
ou, sepulcro sem mastro e vela,
Sobre ondas que vem e que vão,
não haverás no fim, choro ou vela;
Nesse infinito largo como um vão,
...eterna Nau, da paz que se vela!
Claudio Broliani
Não faça de sua mente sua prisão, ou câmara de tortura. Faça de sua mente suas asas, e fonte de maravilhas!
TEU NOME
Como brisa que dança sobre o mar.
Nos olhos, estrelas, no sorriso, o luar,
Um encanto que o tempo não pode apagar.
Teu nome é melodia, é verso e canção,
Ecoando no peito, aquecendo o coração.
És jardim de sonhos, luz que faz crescer,
A flor mais bela do amanhecer.
Cada letra tua traz um segredo,
Histórias de coragem, de amor, sem medo.
És poesia viva a correr,
Pelas margens do mundo, sem jamais se deter.
MISTÉRIOS
A noite, assim como o mar à noite.
Realçam-se de mistério e telúrica.
O sol se encolhe saindo de cena
Para as estrelas surgirem na ribalta.
Permitindo que a orquestra das ondas
Rebente à praia sobre mar bravio
Deflorando com fulgor as marés
Dócil ao campo gravitacional da mãe lua
Salpicando medo em seu resplendor
Lançando aos passantes
Os mistérios de seus encantados
Para um novo alvorecer.
Mais um oceano
Um enorme frenesi tomou meus pensamentos
No mar, fui fisgado pelos sentimentos
Cercado pelas águas, meu coração cegou -se, e meus olhos fecharam-se.
Com o vai das correntes da alma, meu espírito abateu se
Meus pés tentando achar algo sólido, em nada pisou.
Num mergulho abissal, fui vendo criaturas que, na escuridão, no mais profundo da alma, elas se alimentavam de sentimentos mortos.
A vida e seu vai e vem, alma lá, alma ca como ondas à beira mar, vento lá, vento cá.
Uma gota de chuva sendo o sentimento, morre de medo pelo seu pequeno tamanho ante ao gigante mar, Largo e profundo, intrépido e voraz.
Esqueça o Ontem
Esqueça o ontem, deixe-o ir,
Como a maré que volta ao mar.
Não carregue o peso a ferir
O coração que quer recomeçar.
O hoje é vida, é flor aberta,
Presente que o tempo ofertou.
É a chance, a porta entreaberta,
Para o sonho que ainda restou.
Planeje o amanhã com esperança,
Com passos firmes e olhar sereno.
Pois é no agora que a vida dança,
E o futuro nasce de um sonho pequeno.
Deixe o ontem ser apenas memória,
O hoje, a tela que vai colorir.
E o amanhã, a promessa de vitória,
Que com fé e amor, você há de construir.
SimoneCruvinel
a deriva do mar
mais uma vez
me perdi no talvez
como um peixe no balde
só me resta a indecisão
uma superstição, de que ainda à saída.
já quis ver o mar
já quis nadar
mas também já quis amar
também já quis beijar
então para mim que sou poeta:
estar a deriva do mar
é o mesmo que estar com medo de amar.
A mar
Rápido estado
Ancestral de um indivíduo
Que vem do vento
Um sossego, uma unção
Estado leve anuncio seu lugar
Leve estarei parado aqui
No seu lugar
E eu te espio da varanda
Indo embora
Mas você vem
Hoje a janela
Me ofereceu a paisagem
Ressuscitando formas
Era um sujeito
Realmente distraído
Na hora de dormir
Beijou o relógio, deu corda no gato
E
Enxotou o olhar pela varanda
Venha pra cá deixe de ser
Bem acanhado
Do seu ditado
Agitado
Cabelo ao vento
Do saculejo
Dessas roupas
No varal
A mar
De onde
Que tu tiras tantas ondas
De onde
Que tu tiras vai e vem
De onde
Que tu vens tão descolado
Prá onde vai só do seu jeito
Descansado
Volte amanhã bem de manhã
Aqui estarei
Prá ver de perto
Seu molejo
Arretado
Agitando o ar
No
Seu espaço confinado
Tomando a fresca
Tomo o ar
Quarando o corpo
Em alguns lugares estratégicos
Já foi mar
Voou por sobre as montanhas e cabeças
Fez dali seu Espinhaço
Passou por cima
Do seu mundo
Seu lugar
Busca
Bem de lá
De onde vem seu infinito
Se esperar
Possa estar marcado em horas
Rochas
E no nascer
De
Espectativas fulminantes
Lá vem o mar
Trazendo a fonte e o defronte
Cavalga ventos
E a voz do sussurrado
Ginetes pronto aparado
A cavalgar
Alados ventos
Sobe e desce das areias
Ao espairecer espalha
Espuma em seu olhar
Já sinto aqui
O seu perfume estrangeiro
Bebendo em tua boca
O perfume dos sorrisos
Que o vento forte acaba aqui
De me entregar
As Ondas do Silêncio
Por Diane Leite
Era como estar diante do mar, onde as ondas vêm e vão, imprevisíveis e incontroláveis. Algumas são suaves, quase imperceptíveis, como se apenas acariciassem a areia; outras são intensas, revoltas, carregando pedaços de nós para longe. Assim são as emoções humanas: um oceano interno que ninguém controla por completo.
Existem momentos em que o silêncio é mais eloquente do que as palavras. Ele guarda aquilo que não se diz, o que talvez nunca seja dito. Há olhares que antes mergulhavam fundo, mas que agora apenas tocam a superfície, hesitantes. O que antes era um rio de interesse e curiosidade transformou-se em um riacho tímido, talvez por medo de transbordar.
E então surge a lição aprendida a duras penas: não insistir em ser uma ilha visitada por barcos que vêm e vão ao sabor do vento. O que é destinado a aportar encontra o caminho. O que não é, parte e se perde no horizonte. Essa aceitação não é resignação, mas um ato de amor-próprio. É compreender que o coração é como uma casa: não se abre a porta para quem não bate.
Nos tempos de tempestade, aprender a ficar só é um presente. Porque, no final, quem busca preencher o vazio nos outros não percebe que já é suficiente para si. E essa descoberta transforma tudo: o peso do olhar alheio deixa de ser um fardo; a ausência não é mais um buraco a ser preenchido, e a paz se instala.
E assim, o oceano continua seu movimento. Não há mais ansiedade em esperar a onda perfeita, porque o que chega, chega no tempo certo. O que não vem, nunca foi necessário. Nesse mar de emoções, a escolha mais sábia é sempre construir barcos fortes, mas deixar as velas livres para o vento decidir o curso.
E quando o silêncio permanece, não há mais dor nele. Apenas a certeza de que o universo trabalha em ciclos, e o que é verdadeiro sempre encontra o caminho. O coração, agora calmo, entende: o que fica, pertence. O que vai, liberta. E, acima de tudo, o que não se insiste, floresce.
Amores líquidos demonstram a realidade da modernidade, buscando conexões profundas em um mar de superficialidade, onde o instável substituiu a consistente liberdade que se tornou prisão da solidão na diversidade.
Os rios com suas nascentes em matas verdejantes, viram viajantes insistentes para virar mar, mas só chegam lá com ajuda dos afluentes. Verdades esquecidas por mentes metidas, mal agradecidas e mesquinhas é achar que elas chegaram ao pódio sozinhas.
Um viva a vida!
Uma pizza para dois,
o vinho tomado sem pressa,
o mar para molhar os nossos pés e iluminar os nossos olhares perdidos,
enfim, um horizonte sem depois.
Minha Verdade, Meu Valor
Sou feita de luz, de fogo e de mar,
Uma força que nunca deixa de brilhar.
No meu universo, há amor e lealdade,
Pois não aceito migalhas, nem falsidade.
Minha alma é livre, meu coração inteiro,
Sou verdade cristalina, puro celeiro.
De sonhos, de fé, de força que cresce,
Nada me toca se minha essência esquece.
Deslealdade? Não cabe no meu peito,
Meu caminho é limpo, meu amor perfeito.
Dou o que sou, mas nunca me perco,
Pois me escolher é meu pacto eterno.
Minha escolha é minha, minha paz é real,
Não há espaço para quem não é leal.
Sou o templo divino, centelha sagrada,
E meu valor não será jamais negociada.
Caminho firme, de cabeça erguida,
Na dança do universo, sou dona da vida.
Lealdade é meu norte, meu destino é meu,
Pois quem se escolhe já encontrou o que é seu.
Diane Leite.
Confiar em Deus é como navegar em alto mar, mesmo com as ondas você sabe que há um ponto seguro te esperando.
Lance ao mar uma gota de suas lágrimas para que na sua mente permaneça uma doce lembrança quando vierem águas salgadas.
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