Mar Liberdade
O jeito de visualizar as coisas é que as diferenciam. Um mar desconhecido pode ser visto como um lugar estranho ou um novo lugar a ser descoberto.
Olho as lentas nuvens no céu....
olha, aquela parece um chapéu,
um elefante, um gigante...
que muda de instante em instante...
E assim sigo eu,
como as lentas nuvens do céu...
de chapéu, sem chapéu...
do tamanho normal
vivendo uma vida pra lá de normal.... bem real.
Deito na relva macia,
lembro de como era um dia
quando você me dizia
que pra sempres sua eu seria.
O céu continua azul...
teve seus dias cinzas e tristes,
derramou lágrimas
mas não guardou nenhuma mágoa...
E eu? Tive meus dias cinzas.. tristes,
sem esperança, sem alegria,
acreditei que não valia..
não queria
viver mais um dia, nem outro dia...
chorei, sim lágrimas e lágrimas derramei.
a alma lavei...
e mudei...
hoje meu coração de você limpei,
tudo o que era seu transformei
o mundo em mim renovei...
sombras e passado, tudo apaguei...
deixei lá atrás tudo abandonado...
Estou indo pra outro lado... do lado de lá... do mar
há alguém a me esperar :)
ALÉM DA TERRA, ALÉM DO MAR
Autora: Profª Lourdes Duarte
Como um fantasma que refugia-se na sua sombra
Rugiu-me da solidão do meu eu que me atormenta
Contemplo o mar revolto e as ondas que vão e voltam
Sei, que nunca voltarei no tempo, pois o tempo não volta.
Observo as ondas nas pedras se encontrando
Como minha vida batendo de frente com a solidão
Refugio-me nas sobras da minha existência
Querendo lavar a alma nas ondas do mar revolto.
Percebo que além da Terra, além do mar
No trampolim da vida, nuvens nebulosas podem mudar
Senti que nem tudo está perdido, ergui a cabeça...
Mergulhei no mar da vida para lutar,
Contra meus fantasmas a me atormentar.
Joguei o chapéu na areia e mergulhei no mar,
Lavei minha alma, libertei-me da solidão
Renovei minhas forças, outra vez... busquei
Coragem para fazer de um simples detalhe
Uma imensa razão de viver e vencer a solidão.
Ela é sete mares
Tão profunda como o mar
Cheia de tesouros como o mar
Misteriosa como o mar
Não é tão dificil poder ama-la
Ela é sete mares
As vezes de maré baixa
As vezes mar de ressaca.
Joguei meu coração ao mar sem me perguntar onde ele vai parar, desejando que ele esteja onde deve estar, nas mãos de alguém que me ame como eu quero amar.
Há mar e mar, os Nossos mares remexem as areias fundas, descobrem os nomes dos peixes e surripiam a cor mansa do céu.
Nasce ali o meu sonho de tolo,
Com tanto vislumbre a verdade eu suplanto.
Mas a realidade é pedra e tijolo,
Míngua o sonho e se perde o encanto.
Navego incerto já em desconsolo,
Num mar enfadonho com gosto de pranto.
No vai e vem da maré,
qual grão de areia, arrastado,
vai meu coração sem rumo,
por amor, aos poucos, despedaçado !
Estes meus versos que soturnos singram pelo mar da solidão representam o fracasso do veleiro que, ao se render à tempestade, tornou-se náufrago nos abismos de si mesmo.
Mar aberto
Mar aberto é o remédio certo para corações fechados.
Sua imensidão, lugar certo para serem perdidos sentimentos que se pensavam achados.
Nem o mais soberbo seria capaz de se julgar mais forte ou imponente.
Nem o mais tolo seria capaz de não reconhecê-lo como um presente.
Nem o mais cético poderia negar a sua grandeza,
nem o mais triste poderia negar a sua beleza.
De tão perfeito, mesmo quem não o conhece dele sente saudade.
Sorte daquele que por perto o tem, e faz dele fonte eterna de vida e felicidade.
Perto dele agora não estou, mas parte de mim dele nunca se fez distante.
Embora longe, pelos seus sentidos sinto o cheio e ouço o som, pois sei que aí estive, quando pensou em mim, a cada dia a cada instante;
Foram tantos oceanos que nadei, poucos ancorei, sempre à procura de um mar com águas claras que eu pudesse ver os pés... Foram tantas tormentas que encarei, até um dia voltar a sua praia, lembrei que da última vez que passei por lá, meus olhos eram turvos e não percebi quanto era límpidas o seu mar!
Parei de remar e hoje papai do céu me soprou pra cá, mas me trouxe aqui com a capacidade de enxergar e nada pode atrapalhar em ver o meu pé no mar.
Agora você é água doce no meu mar, que me sacia o paladar e enche minha vida de vontade de ficar...
Te amo!!!
Se soubesse voar iria para o mar virar um peixe a nadar até a praia, que como mágica sentaria ver as ondas batendo sobre pedras, e então uma gota a ser absolvida pela seca areia de um dia que a estrela brilhou e ardeou até a solidão derreter de prazer.
Tenho a chave pra ir e voltar quando quiser
Não há cena de filme me esperando na esquina
"Paisagem paradisíaca"
Contendo lágrimas aquarrágicas sem colher e química
E assim, sem pressas e sem códigos
Sem relógios e sem armaduras
O viajante se assenta, organiza suas malas, planeja o próximo destino.
Contempla o mar, traz a brisa pra dentro de sua alma,
Sente o cheiro das alturas e das liberdades, abre suas asas e chega ao seu próximo destino: nas palavras dos poetas e nos versos dos escritores navegantes nesse mar de amores, descobertas e arrepios.
(Escritores do mar - Victor Bhering Drummond)
Poema Minha Querida Lua
Minha querida lua
portadora de tal beleza
ponha-se a enganar corações humanos
Sei que nos observa
Com grande tristeza
Vendo a cada dia aqueles
Que tenta proteger
Recusar tal proteção
Vendo coisas que entristece aos
olhos e machuca ao coração
Seus vastos poderes já
não incomodam tanto nossa fútil humanidade
Desprezo aqueles que não acreditam
E sinto pena daqueles que não reconhecem
tal poder
homens tentam explicar
coisas que fogem a compreensão
não desistas de nossa fútil humanidade
Consegues influenciar
nossos mares…
nossos ventos…
Por que não nossos corações?
(Aruom Fenix)
https://aruomfenix.wordpress.com/poemas/
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