Mar Liberdade

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Quando nos vi na praia quis rimar amar com mar, mas achei careta.

"REMOINHO"

Sonhos à deriva nas ondas do mar
Destes meus desgarrados desabafos de alma
Doces poemas meio amargos
Esconde por vezes alguma insegurança e solidão
Não posso contar ao mar uma dor que é só minha;
Feita na escuridão das ondas
Um remoinho na alma
Acabarmos arrastados pelo furacão.
Ondas do mar que vão e voltam
No ritmo compassado
O cansaço das noites mal dormidas não perdoa
Quantas vezes imagino-te uivando para a lua...
Esta maldita lua que atormenta-me
Entregando-me ao pecado.
Explodindo como um vulcão adormecido
Para que oiças o meu grito..
Como um uivo louco e perdido
Fogueira brutalmente que queima
--- e afaga a tua ausência.
Os verbos em agonia que maltratam
O estado quase insano e brutal em que me encontro...!!

Soneto torto sobre flores e desespero

Nosso quarto sem você é um mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia
As flores do jardim, uma a uma na escuridão
Também esperam o raiar do novo dia.

A aurora renova a esperança
Que o sol que nos move e ilumina
Porto feliz onde meu coração descansa
Presenteie-nos com sua silhueta divina.

O crepúsculo vespertino no horizonte que venero
Recolhe mais um dia de espera, de dor lenta que lacera
Ao meu suave modo me desespero.

As ondas da noite fria
Me carregam novamente para o mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia na espera do novo dia.

Céu e mar e alguém para amar, e o arrepio toda vez que a gente se encontrar, e nunca vai passar, mesmo quando o sol chegar.

Jorge e Mateus

Nota: Trecho da música A hora é agora.

Meu primeiro amor

Podem se apagar
As estrelas do céu
E destruir as estrelas do mar
Meu amor por você
Sempre irá brilhar

Eu tenho que aprender, a viver, sem você
Tenho que mudar de vida
Eu tenho que te esquecer!

Não importa o que acontecer
Tenho que seguir adiante
Sem olhar pra trás
Porque se eu olhar, eu nunca terei paz

Não conseguir!
Olhei para trás
Não terei mais paz
Pois você é a única coisa que me satisfaz

Olhei com amor, sentindo toda dor
O momento bom e ruim
Que à dias já tiveram seu fim.


Cheguei a conclusão, de que te esquecer
Nunca irá acontecer!
Mesmo sentindo toda a dor
Você sempre será o meu primeiro amor

Você foi uma ladra
A ladra da paixão
A ladra que roubou o meu coração

Você me levou aos céus
Me deixou cair no inferno
Me iludiu, me enganou
Me deixou chorando de rancor
Você simplesmente me matou

O que sinto por você é o amor verdadeiro
Que dura para sempre, amor ardente
Amor que não ira acabar, mesmo se eu tentar
Com rejeição, com consolamento
Com isolamento, com mais vontade de amar

Eu não sei explicar
Amor não se explica, amor se sente



Amor, paradoxo da vida
deixa maluco o ser racional
deixa ele na loucura total

Gela, esquenta
Mata e condena
Essa é a dadiva da vida
Esse é o amor!

O peixe,
Mesmo na rede do pescador,
Ainda carrega,
O cheiro do mar.

Bom dia dia! Respiro o frescor suave do mar e com ele o perfume imaginário que vem do lado de lá. Aqueço-me ao sol, despertando-me ao desejo do teu do calor. Ai quem me dera ter asas...

Quando avistei o mar, vi além do horizonte, vi você em mim! O sentimento não era meu, era seu.

Vontade de correr
Na chuva,
No vento
No mar...
Agarrar flores
Tocar saudades
Cantar lembranças
Plantar Sorrisos
Colher felicidades
Podar tristezas
Multiplicar loucuras
Descrever sonhos
Fazer vontades...

Bom dia, meus bons amigos!
Hoje vou me despedir do mar
como se despede de um bom amigo
foi contemplando-o que consegui me acalmar
e boas lembranças levarei comigo...

Fiz a minha casa no vento e, como o mar, tenho
no vento a minha glória.

Quem se lança ao mar revolto sem saber nadar, mesmo que para salvar alguém, não é herói e sim um idiota.

sombria com laços da eternidade aos braços do mar sonho tardio amargo desejo pura beleza arredia.
(Elena Gales 1857)

A vida nem sempre é um mar de rosas. As vezes o que dá sentido a vida são os espinhos encontrados nela! "

Deixe o tempo decidir,deixe o vento soprar,deixe o mar cantar.

O Jovem e as Estrelas-do-mar

Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.

– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.

– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.

– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!

O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:

– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?

O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:

– Pra essa eu fiz diferença.

No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Desconhecido

Nota: Adaptação da história "The Star Thrower", do antropólogo e escritor norte-americano Loren Eiseley, publicada em 1969.

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VOCÊ É MEU MAR

quero mergulhar nos seus beijos
dividindo o mesmo desejo
você é meu mar quero navegar
te amando oba

sou pescador de amor
tentei te visgar mais fui visgado
pelo elo da paixão
você deságua em mim uma louca sensação
é abstrato uma ficção
te chamar de mar
te chamo por que te amo
você é uma guerreira tao linda e verdadeira.

quero mergulhar nos seus beijos
dividindo o mesmo desejo
você é meu mar quero navegar
te amando oba

Antônio Luís Compositor
31/07/2015

Quando crescer, quero ser pipa

Cores dançantes em um mar de azul. Assim Pedro vê o céu repleto de pipas da laje de sua casa. Ansioso, inicia o desenrolar de sua linha, o vento amigo está a seu favor, sua pipa vermelha levanta voo. Pedro “dá linha”, gosta da sensação de controle, sabe que pipa feliz é pipa amarrada, se ela se perde, acaba em tragédia. Aconteceu outro dia quando Pedro teve sua pipa cortada, sabe como é, nem toda pipa do céu é pipa parceira, tem pipa que tem fio de navalha e, do mesmo jeito que andar no morro pode ser perigoso, sua linda pipa amarela foi assassinada, após o corte fatal, rodou, perdeu o cúmplice controle e caiu em seu voo final. Nunca mais foi vista, embora ainda seja lembrada.

Pedro gosta de pensar na vida das pipas como pensa na vida das pessoas, a noite, deitado na cama, planeja suas aventuras. Hoje, com sua pipa vermelha, pretende sair dos limites da favela e conhecer o mundo que existe do lado de lá, do lado que ele nunca foi. Será que a linha vai dar?- pensa consigo.

Dá um puxão na pipa para ver se ela responde, ela puxa de volta. Tá tudo bem, ele pensa. Pedro gosta de imaginar que quando o sol reflete no papel de seda e ele consegue ver um pequeno brilho é sua pipa sorrindo, que ela sorri porque está voando. Aí Pedro fica feliz e sorri também. Mas interrompe o sorriso e para por um minuto, concentra-se, lembra da palavra da mãe, tem medo de cair da laje como caiu o Teco, seu vizinho. Foi outro dia mesmo, Teco estava tão feliz com sua pipa voadora que esqueceu que o chão tinha fim. Pedro sente falta dele, mas no fundo, tem esperança que ele more no mundo das pipas perdidas, talvez até conheça sua pipa amarela. Lá deve ser mais bonito que aqui, ele pensa.

Quando crescer Pedro quer ser piloto de avião, quer subir lá onde as pipas vão. Mas ainda não tem certeza. Ele queria mesmo era ser pipa.

Que os ventos soprem à nosso favor.
Que a força do mar leve toda à negatividade.
Que Deus ilumine nossos caminhos todos os dias.

E sem ancora o meu barco navega, até que eu possa conhecer um porto que me tire a saudade do mar...