Mar Liberdade
Em terra e num aquário, o golfinho é o"Bobo" dos visitantes, no mar e em liberdade, o "Delfim" é " Rei"
Na poesia não há limites...pensamentos voam como pássaros em liberdade, lua dança agarrada ao mar, beijos são trocados sobre o vento, eu e você rolamos sobre areia, corremos rio adentro, nos tocamos feito música...violão, piano, violino são testemunhas dos nossos desejos, das loucuras que sonhamos...verdes, campos...flores nos perfumam. Na poesia não há limites, tudo é infinito, nada é proibido...tudo acontece !
NINGUÉM CONTÉM A FÚRIA DO MAR !
Tão livre. Tão espontâneo, embora medonho,
tem a liberdade de se expressar.
A natureza reverência a fúria desse mar,
tal como reverência o pássaro a voar.
Liberdade absoluta,
é a escolha voluntária de ser o que se quer…
Embora eu seja livre, a minha maior liberdade
é estar preso por vontade.
A alma quer liberdade. Se projeta na casa grande, no espaço amplo, na vista para o mar. Procura o abraço prolongado, as bocas, os beijos, o ar. Estica-se como pode, tenta romper o que prende e ser. A liberdade é uma conquista diária, um caminho para quem precisa de espaço, sente falta de ar, de céu, de gente, de vida, mas espaços não são lugares, são dimensões interiores.
Em plena liberdade no mar de estradas a navegar livre com toda sua liberdade. Ao sentir-se livre me joguei em um mergulho profundo nesse mar de liberdade. Meu coração completo ficou de pura gratidão.
Na essência, minha liberdade canta,
Como sereia encanta, livre ama.
Ama teu próprio reflexo no mar.
O tempo vai, o tempo vem
Como a verdade e o mar
O mundo dá o que o mundo tem
A liberdade e o luar
E o brilhar
O céu não nasce azul, não
E um pássaro voou
Deixem que esta mão se bata por mim
Já não há razão pra que nada seja assim
Não é a dor que é cruel
É o amor que rasga a pele e
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu até morrer
Prende, quente, o meu rosto de guerreira e de mulher
Grita, sente, o meu corpo junto ao teu amanhecer
Prende, quente, o meu corpo junto ao teu até morrer
Grita, sente... de guerreira e de mulher
Prende, quente... junto ao teu até morrer
Grita, sente... de guerreira e de mulher
Prende, quente... junto ao teu até morrer
Grita, sente....
METAFISICA HUMANA:
(Nicola Vital)
Meu coração bate!
Porque bate às ondas do mar,
Minha liberdade é transparente
E confluente.
Mas às vezes, é preciso sofrer
Para ser natural,
Em outras, é preciso fingir
Para ser real.
Todo dia, toda hora, a todo instante,
Deixamos cair cada máscara! ...
E o sonho de ser feliz
Flui, quão nossos intrínsecos
Personagens cotidianos,
Esta é a metafisica humana!
Em pensamentos, veio-me memórias do mar!
Lembrei-me da liberdade que o mar tem de ir e vir!
De ir e vir a ser!
Que na alma se pode ter e que devolve-nos a nós mesmos.
Ser quem somos. Fazer o que quisermos. Mudar de ideia, voltar atrás.
A tal liberdade que nos liberta das correntes da sociedade, fazendo-nos enxergar.
O mar, com seu vai e vem, carrega em si o mesmo dom que as mudanças trazem em nós.
Vai e vem, vem e volta, volta e meia, vem e traz!
Traz o sentido do recomeço a cada instante.
Recomeço que não se expressa como um retrocesso, mas como nova oportunidade.
Outra possibilidade!
Nossa alma é como o mar...
Um avançar frente a cada nova chance, a cada nova porta a se abrir.
Volta-se para dentro de si numa busca insaciável de autoconhecimento.
Conhecendo ou reconhecendo a si, serás capaz de permitir que seu eu sobressaia a qualquer tipo de representação de eu que constróis para a sociedade.
Do autoconhecimento, surge a aceitação, de si e do outro.
Uma reconciliação consigo e com aquele que o afeta, assim como as ondas fazem com o mar o tempo todo.
Devolvo-me a mim mesmo a cada nova onda.
E devolvo ao outro todo sentimento obtido da experiência do conhecer.
Lembrando do mar...
Ele me mostra todas estas coisas que durante o dia eu não soube ou não me permiti perceber.
É preciso silêncio diante do mar.
Mesmo e principalmente, se este mar for mental.
Um olhar tranquilo, mas atento.
Um fechar de olhos, vez ou outra, para internalizar os sentimentos.
Sentir a brisa do mar tocando o rosto e penteando os cabelos.
Momento em que a minha alma tem total liberdade de ser quem é.
De receber a si mesma!
Entrego-me a mim!
A reconciliação que o mar me convidou a fazer.
Oferenda realizada para a vida que carrego dentro de mim.
Nossa alma é como o mar.
Precisa paciência, demora e recomeços o tempo todo.
Precisa de liberdade para alçar voo e sonhar.
A liberdade de ser e viver.
Viver esta vida que a gente carrega por dentro....
Nasce mais uma noite iluminada pela lua...
Vem a lua mostrar seus encantos...
Vem a lua com todo seu mistério...
Movimentar o mar...
E mover águas internas...
Vem oh lua bela...
Representar as profundezas do meu inconsciente...
Com suas quatro fases...
Vem oh senhora dos sonhos...
Com sua influência branda e gentil sobre o descobrir de minha sombra interna...
Vem oh lua...
Fazer-me conhecedora de sua magia...
Que és um fenômeno transcendental...
Vou fazer um barco pra mim
Pra buscar liberdade no mar
Velejar pelo mundo sem fim
Quantos tesouros posso encontrar?
Mergulhar nas ondas do mar traz de volta a minha infância, onde a liberdade e a finitude se entrelaçam numa doce lembrança.
