Mãos
Preso em um guardanapo, Te tenho em minhas mãos.
Como aquele lápis com o grafite quebrado e a ponta no chão, aos gritos te caço.
te quero em meus braços, aos gritos te acho. preciso que escute uma canção...
Meu avô recorta da imaginação a figura, e suas mãos com o pequeno canivete modelam a madeira trazendo alegrias a minha infância.
O verdadeiro valor de uma obra, construída com as próprias mãos, com o coração e com a alma, NUNCA poderá ser calculado dando-lhe um preço.
Quando eu penso em você, minhas mãos só querem te escrever...
Querem falar sobre meu pensamento com você...
Suas mãos em meu corpo, seu aconchego, um cheiro na nuca e eu nunca tive sorte, apenas a louca tentativa de imaginar você aqui comigo.
Trago um leve suor nas mãos, Enfim o leão se apaixonou, pelo cordeiro, E não há nada que você tenha, Que eu não queira, nada; Pelo difícil viver longe de você, Me valha agora... Texto: Marcelo H. Zacarelli e Vânia Lopez - Do poema: O Difícil Viver sem Você
quando faltou luz
ficou aquele breu e eu
com as mãos tremendo
morta de medo
de tudo se iluminar
de repente
Sinto falta das suas mãos, de seu carinho em minha face, com aquele olhar de cuidado. Mais a realidade é que está apenas em lembranças.
Noite fria,Neblina fina que cai levemente em meu rosto,Pingos tão macios que parecem suas mãos acariciando meu rosto,Mesmo os pingos sendo gelados eu me contento em relembrar o passado.
Essa obra prima
Uma arte divina
Sinto minhas mãos
Deleitar por ti
Tua mansidão seduziu
Assanhou o coração
Delírios. ..gemidos
Ecoam pela casa inteira
Sublimes sensações
Amarei com volúpia
Eternizarei feito canção
Minhas rimas
Os arrepios inflamam
Invadem meu ser
Que atiça a inspiração
Dedico minha poesia
És minha sublimação
(14/12/2016)
Quando criança, passava noites sem dormir, as mãos trêmulas diante dos olhos, tentando desvendar os próprios pensamentos. Sentia-se um monstro. Não gostava de ninguém, não nutria nenhum afeto para sentir saudades: simplesmente vivia. Pessoas apareciam e ele era obrigado a conviver com elas. Pior: era obrigado a gostar delas, mostrar afeto.
Em todos o sentidos vejo a ilusão
Que provoca a desolação
Não cabe mais em nossas mãos
Tudo é punição
Loucura de uma nação
Que está provocado inanição
Quem terar razão?
