Manual de Sobrevivência
Me considero corajoso por sobreviver no mundo, mas é preciso ser mais corajoso para desistir de tudo.
Vivemos uma falsa sensação de paz, mas, na realidade, sobreviver é participar de uma guerra. A cidade é uma selva onde quem vive é predador ou presa. A lei é olho por olho… pouco importa quanto de bondade um indivíduo traz no coração, quem demonstra na conduta corre risco de sofrer as consequências. Quantos fingem que a sujeira é só um cisco que afeta sua visão? Quantos de nós vivem sem voz, mas que por dentro o espírito grita? Quantos se entregaram ao comodismo da rotina? Quando desaprendemos sobre união? O que importa quanto de riqueza uma pessoa possa acumular, se existem muitos que vivem com uma pequena fatia e pra Deus erguem as mãos pro céu.
Cansei de ser racional, “agora vou viver feito animal”, vou sobreviver e viver pelo prazer pra preencher o meu vazio existencial. Olhares marcantes, livros que salvam almas solitários na estante. Sou cada instante, semblante. Guiado pelo o que acredito vou adiante. Fruto de nove meses de gestação, se minha vida não tiver sentido sou mais um filho do acaso, escapo do raso quando reflito. Tralhas são objetos em excesso ao qual não complementam o que sinto. Não se trata apenas de ter. Viver é aprender, se dedicar a cada dia que passa, olhando para erros e acertos, lealdade e trapaças, sorriso ou lágrimas, seja drama ou piada, a vida tem suas nuances. Clamo aos DEUSES por saúde, mas sei que pra um sorrir muitos tem que chorar. A vida tem dessas, só se ganha quando algo se perde, medimos cada passo depois de muitos tropeços. Somos falhos, vivemos daquilo que vemos ou ouvimos, sentimos medo do desconhecido, minha curiosidade é: “do que que vale ter autenticidade nesse mundo de vaidade que tudo gera disputa interpessoal”? Minha luta é pela vida real que vai além das aparências do que vivemos, quando sonho tenho a impressão que é realidade, tudo que penso é fruto da verdade, se erro sou pego; vivendo, aprendendo, querendo, absorvendo, clareza, beleza, imagem, prazeres… somos mais que afazeres, obrigações, cifrões - somos vivências esquecidas após deitar no caixão. Vou eternizar meu nome igual a Cristo, incentivar o cego a enxergar, o inválido a andar. O rancoroso a amar. Nossa vida é uma chama que está prestes a apagar. Somos flagrâncias que ficam no ar. A criança que questiona, o velho que aceita. O jovem que bate de frente, a pessoa que sente, a saudade que machuca, a saúde que ajuda, a maldade que nos julga, a bondade quer ajuda.
Sobrevivendo a tempestades.
Aprendendo que do outro lado de coagida e desistente, existe o meu lado forte e resiliente.
O medo é extremamente importante para a sobrevivência humana, faz parte da nossa essência e não há como eliminá-lo totalmente da nossa vida, mas o que a gente não pode é deixar que ele nos preencha ao ponto de não sobrar lugar para mais nada. Cabe a cada um de nós limitar o espaço que ele vai ocupar em nossa vida.
A união é o cordão umbilical que nos liga a vida. Uma vez cortado as nossas chance de sobrevivência são praticamente nulas.
A vida é um naufrágio! Nós? Meros sobreviventes dessa tragédia, salvos por algum sorriso "bobo" que nos estendeu a mão na hora certa.
Ela já enfrentou várias batalhas e sobreviveu a todas elas.
Já percorreu longos caminhos acompanhada só da solidão.
Já atravessou seus desertos sem desacreditar que existe oásis.
Já chorou sozinha de saudade e conseguiu secar as próprias lágrimas.
Ela conhece o gosto da dor e com prazer sabe saborear cada vitória.
Não subestime a sua coragem,
Não menospreze a sua força,
Ela não vai se intimidar com a sua frieza e muito menos se abalar com o seu desprezo.
Sou vivo num mundo que sobrevivo...
Alívios de salivas vivas ou mortas, sentidas como brisas, carros entre tuas balizas, portas tortas teu destino se suaviza.
Sobrevivente de um mundo inconsciente, gente boa, gente doente, gente da gente, feliz derrepente, alguns que antes se lamente, tente, olhos que escorrem lágrimas para trás, outros que abraçam sorrisos a frente.
Meu segredo é um livro aberto em branco sem nada escrito, meu medo é que onde que eu vivo, me espanto, a cada instante que reflito.
Nada mais existe nessa gente triste, tudo agora é mais rítmico, sem destinos homens, mulheres, meninos, perdidos como dependentes químicos.
A vida é como qualquer jogo, minhas recaídas num trono rodeado de mulher onde furtam o nada que tenho, meus cílios reversão no fogo.
A prova de que se viver combate com teu azar e tua sorte, provar o sabor dos paços só é realmente desfrutado, quando a vida te presenteia para a morte.
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