Mania de Explicação
'SÍNTESE'
És síntese
Amor maior
Resumo e explicação...
Sorriso coerente
Parte que faltava ao coração
Brilho nos olhos...
Etimologia e paixão
Lógica e efeitos
Defeitos compreensíveis...
És perceptível
Imortalidade arraigada ao sol
Sonho de almas...
Latitude e esperança
Bonança nas tempestades
Apego e decisão...
Com suas alegrias e tristezas
É proeza suspirando mundos
Sibilante na alma...
Inclinação perfurante e calmaria
Doravante pequenino
Filho pródigo...
És esbelto
Franzino e afeto
Filho meu...
Caminhoneiro, paixão sem explicação!
A estrada tem uma magia contagiante!
Nela somos reis e plebeus.
Nela não cabe amadores!
É uma alegria ao encontrar aquele amigo que vem contrário,os faróis parecem uma árvore e Natal.
Quando encontramos um na frente do outro as buzinas e sinais viram atrações.
Somos todos iguais!
Loucos e pilhados!
Como é chamado, O palco é o tapetão.
Patrão nenhum sabe o valor que esses encontros tem.
Seja de dia ou a noite
Não importa se faz calor ou frio, aquele papo no pátio sempre vai rolar!
As vezes alí é até um adeus!
E uma cortina se fecha!
Mas quando isso acontece as forças se renova e o sonho daquele que deixou o show passa a ser nosso.
Os encontros ficam mais agradáveis,prq ainda estamos com a saudade.
E essa saudade nós demonstramos com carinho para o outro.
Aí as vezes vc chora!
Não é o choro da saudade e sim o receio do último até logo.
Isso é ser feliz nas divergências
Isso é ser caminheiro e ter o compromisso por obrigação de levar um país nas costas.
Nem tudo na vida precisa de explicação…
Às vezes, a resposta é simplesmente: “Deus permitiu assim”.
E isso basta!
Não procura perguntar cada assunto que acontece no mundo, porque a sua explicação é uma tolíce e pode trazer a maior tristeza comparada com a felicidade.
"... Eu ficarei orgulhoso de receber a explicação,
já que me vivo a Quintanar de amar,
o amor em sua extensão.
Até resgatei um modesto conceito,
desses que se declara numa ciranda de amigos,
- O amor, é tão somente, o infindo sopro, se fazendo vida..."
Extrato Carta a Mia Couto
Quase 30 e uma imensidão de perguntas.
Essa minha mania de esperar demais dos outros, faz com que eu admire tão poucas pessoas...
E minhas opiniões que variam a cada momento e me afundam em confusão e vontade de desistir. Queria parar de pensar um segundo. Mas em um segundo eu penso um turbilhão de coisas.
Se alguém me perguntar agora o que eu quero, eu vou dizer que não sei.
Sabe como é querer muito, mas não querer mais?
Me afundei em livros, músicas e poesia.
E mesmo lendo eu penso. Penso e cada vez quero menos.
Tenho lido um romance lindo, e tudo que é lindo me faz lembrar...
Como eu demorei tanto pra ‘descobrir’ Simone de Beauvoir?
“Não se nasce mulher: torna-se.”
Me tornei.
E não foram os momentos bons que me fizeram despertar pra dentro de mim.
Foram as quedas, e os recomeços.
Confesso que me orgulho de olhar pra trás e ver como encarei determinados momentos.
Eu nunca fui de esperar passar. Eu forço a melhora, eu me forço a sair do chão. Eu me recuso. Eu caminho, eu danço, eu escrevo, eu esqueço. E assim eu cresci.
Porque aos dois anos eu aprendi o que é perder. Acordar e ter que entender na marra que a vida segue e chorar não traz ninguém de volta.
Só eu sei a falta que eu senti. Só eu sei como doeu uma dor eterna.
Só eu sei o buraco que ficou e, apesar de muita gente ter tentado, ninguém conseguiu suprir essa falta.
Algumas pessoas, definitivamente, não são substituíveis.
Todas as outras são. Isso eu também aprendi.
Então eu sigo, sabe? Admitindo que às vezes dói. Mas sempre passa.
E o aprendizado da vez (entre tantos) é que, mesmo de um jeito torto, certas coisas na vida têm prazo curto de validade. E outras, ficam pra sempre. De algum jeito, elas ficam. Seja de corpo ou seja de alma.
[K]
Agridoce
Mania insuportável essa que o ser humano tem de querer descrever tudo; de querer saber falar sobre cada mínimo detalhe, cada gota de sentimento e cada cicatriz que um coração tenha. Mania de querer ouvir palavras - e que sejam as três mais pedidas, se possível. Esquecemos que somos feitos de instantes, e, clichês à parte, palavras não apagam nada do que foi vivido. Pois bem, é aí que você entra. Você e essa sua mania – pior do que a minha – de querer entender, de botar palavra, de tentar explicar.
Longe de qualquer estereótipo, você chegou. E fomos mais do que dois: fomos um nó apertado, bem amarrado. Até que um dia esse nó começou a te sufocar, e, de repente, você já tinha se soltado. Parecia que o sentimento não bastava. Você queria mais, embora também quisesse menos. Nunca te cobrei nada, talvez porque não quisesse ser cobrada, não sei. O que sei é que ainda escuto você aqui dentro. Nosso tempo passou, mas você ainda faz barulho.
Vez ou outra você aparece com essa sua mania de jogar palavras em mim, querendo mexer comigo, querendo que eu diga o que eu sinto. Mas eu não sei dizer, e não tem palavra nenhuma que consiga explicar o que um coração sente. Por que você simplesmente não aceita o que fomos? Uma vez na vida, sem explicação, apenas o sentimento. O nosso sentimento. Aquele, sem conceito algum, a não ser pelo rabisco de duas palavras que tentava definir o que se passava dentro de nós.
O problema é que você conseguiu me contornar tanto e inúmeras vezes, que acha que pode fazer novamente. E aí eu preciso me comportar quando você está por perto. Preciso me controlar, dizer que não e parar com aquela coisa de se deixar levar, porque senão você me contorna mais uma vez e eu vou querer te rasgar, te explorar, te conhecer melhor cada vez mais. Você vai voltar a ser meu livro preferido e eu vou querer inventar capítulos e mais capítulos, todos os dias. E depois vai acontecer a mesma coisa: você vai querer ir embora, eu vou ficar aqui, vou te perder, te achar, te encontrar mais uma vez e lá vem a mesma história de novo de novo de novo de novo de novo... e eu ando tão cansada de repetições.
Num dia desses, me peguei definindo você - ou atitudes suas, sei lá. Vai ver essa coisa de convivência faz a gente pegar um pouco das manias dos outros -, logo depois de conversarmos. Lembrei de tanta coisa nossa. Flores, cartas, anéis, presentes, músicas, guardanapos, confissões e outras lembranças. Lembrei que um dia você me pediu pra definir o seu beijo. Não sei se falei o que realmente acho, mas ele sempre foi apressado, quente, intenso... como se fosse escondido. Um instante com gosto de sempre.
Se você tivesse me perguntado agora, daria sorte. Em epifania, finalmente descobri a palavra exata: agridoce. Você e seu beijo. Indeciso entre o doce e o ácido, você é os dois, simultaneamente. Talvez por escolha, autoproteção ou, simplesmente, por não ter conserto.
Só queria que você soubesse que quando penso em você com o meu coração, algumas perguntas se respondem assim, facilmente. É involuntário, como as batidas taquicárdicas dele.
Será que você sabe?
Toda mulher desde garotinha tem uma mania boba de querer cuidar,
Cuidar dos amigos,
Cuidar dos irmãos,
Cuidar do pai,
Cuidar da mãe,
Cuidar do amado,
Cuidar do bichinho de estimação,
ou do ursinho de pelúcia.
No final isso tudo é somente o instinto maternal que fala mais alto dentro de todas Elas.
Tenho a mania de me contradizer constantemente, pois apenas um tolo aceita dogmas - mesmo que ele mesmo os tenha construído - e não modifica sua forma de pensar.
A gente tinha mania de fazer planos para o futuro e construir nossos sonhos dentro daquele mundo imaginário, onde tudo era claro e perfeito.
Derrepente tudo ficou escuro e nossos sonhos se perderam com a realidade da vida.
A vida toda tive a mania insuportável (pra os outros) de fazer tudo exatamente ao contrário do que me mandam fazer. Quebrei a cara muitas vezes, é verdade, mas na maior parte, tive a oportunidade de olhar pra quem tentava me convencer do contrário e soltar um delicioso não-disse-que-ia-dar-certo. É, eu sou assim porque os caminhos que EU escolhi e que EU tracei, me trouxeram para onde eu estou agora (vou bem, obrigada). E tem sensação mais gostosa do que chegar aonde você queria, por mérito próprio?
Se me pedem pra brecar, escuto: "ACELERA!". Tudo bem, que já saí da estrada em algumas curvas, mas já cheguei muito mais vezes no alto do pódio. Se me falam pra me conter, simplesmente explodo! Por acaso sou epidemia pra ser contida? Se me pedem pra redobrar a atenção, meus olhos se fecham e o vento me leva. E ele já me levou pra lugares que nunca imaginei estar. É assim mesmo, meu bem. O tempo passa rápido demais e pede que sejamos apressados. Meus desejos tem pressa, minhas tentações correm e tenho que acelerar pra alcançá-las. Como diria a diva Clarice: “Sinceramente, eu vivo”. E se a vida está aí pra ser provada, quero todos os seus doces, amargos, azedos e salgados.
Nunca sonhei com uma casinha de cerca branca, uma rotina de fazer docinhos pela manhã, cuidar de filhinhos pela tarde e cuidar do maridinho durante a noite. Eu sonho com o mundo. Sou muito maior do que eu e isso é extremamente notável. Não tente me moldar, não tente me mudar, que isso é a maior ofensa do mundo e uma atitude completamente inútil. Não sou de barro, não sou modelável. Onde eu quero chegar, nem eu sei. Mas de uma coisa tenho certeza: não é o caminho que uma outra pessoa me apontar, nem onde outros passos já pisaram. Quero que os meus passos sejam os primeiros a aparecerem na areia e que sejam marcados em concreto e aço.
E se você me deseja prudência porque o máximo que consegue é existir, me lanço nas mãos da sorte e só pra contrariar vou viver ainda mais. Só pra contrariar, vou ser ainda mais feliz. Só pra contrariar, meu bem. Não é nada com você.
Sabe essa mania insistente que nós meninas temos de dormir com o celular em baixo do travesseiro ? É que uma ligação sua no meio da noite, seria sorrisos que daria pro mês inteiro.
Tenho, tenho sim. Essa mania boba de acreditar que tudo vai melhorar. Nasci assim – esperançosa demais. Sonhadora demais. Vivo em estado de órbita. E, olha, o mundo é bem mais colorido aqui de cima.
É que eu tenho mania de falar todos os meus defeitos, talvez porque eu acredite que assim é mais fácil de deixar as pessoas que me amam de verdade por perto. É que eu ouvi falar, que quem ama, ama até os defeitos. E como eu quero acreditar nisso, deixo eles bem claro, sempre.
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