Manha

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- Lavando roupas -

___ Era sempre manhã na Fazenda São José do Arrudas - localizada no interior de Minas Gerais.
Adorávamos aquela paisagem bucólica do Rio São José do Arrudas, que deu o nome à fazenda. Era calmo e manso e podíamos atravessá-lo à pé, em tempos de seca...
A fazenda tinha lindos Currais em braúnas e plantação de arroz na várzea, onde piavam saracuras... Outras plantações e grandes pastos para o gado ladeavam a sua entrada.
Amava a fazenda porque era tudo que gostávamos de curtir em nossas temporadas por lá. A casa ficava a uns 300 metros da estrada entre as cidades de Serro e Conceição do Mato Dentro e, para chegar nela, uma grande porteira fechava aquele lado do acesso à fazenda.

A saída pela porta da cozinha para o terreiro era uma paisagem especial, pois, abria uma cancela para as áreas dos afazeres cotidianos da casa: fornalhas com um panelão para cozinhar bananas para os porcos e um tacho para ferver as roupas muito sujas e encardidas (a prática era virá-las e revirá-las com uma longa pá de madeira, para maior efeito do calor e das folhas verdes de mamão). Ao lado, o pilão para socar e limpar arroz e pilar café, forno à lenha para assar quitandas, uma engenhoca pequena para moer uma ou duas canas para a garapa do café e,
caminhando em direção ao moinho, tínhamos a bica d'água bem ali, ao lado do quarador de tela de galinheiro e a grama verdinha onde as roupas eram estendidas para quararem ao sol.
Como a gente gostava da rotina naquele retângulo mágico: paiol, galinheiro, serraria, caixa d'água e, ladeado pelo engenho e pelo moinho de pedra, do lado de cá do rego d'água, ficava o chiqueiro.
Os varais de secar roupas, espalhados pelo terreiro, eram nossos labirintos onde bombavam o pude, o pique esconde, quando cheios de lençóis e colchas secando...

E o que mais me encantava, desde pequena, era a bica que nunca se fechava - a água batia, espirrava e brilhava aos raios do sol - o dia inteiro! Ali ficavam o estaleiro para secar vasilhas e as bacias para a lavação de roupas. Adorava ver as lavadeiras se movimentando por lá, ensaboando roupas, esfregando lençóis brancos,batendo-os nas pedras para clareá-los antes de seguirem para
os quaradores. Era um ritual solene, porque em cada etapa tinha-se uma sequência de movimentos dinâmicos e experimentados - lavadeiras são profissionais especialistas em lavação.
Horita, uma moça madura e muito generosa conosco, era também a lavadeira oficial das roupas da fazenda. Mamãe gostava muito dela e a convidou para ser a minha Madrinha de Consagração.
Mamãe faleceu, quando eu tinha apenas 4 anos e éramos uma patota de oito irmãos - de 2 a 14 anos. 'A casa das sete mulheres' e dois homens, meu irmão e nosso pai. Assim, vivemos uns cuidando dos outros e um adulto cuidando da vida da família.
Então, vivia agarrada às barras da saia da Dindinha Horita. Não só eu, pois, ela cuidava da casa e de todos nós, quando estávamos passando os dias na fazenda. Depois que mamãe se foi, todos fomos morar na cidade. E Horita cuidava da roça e das coisas da casa, porque sendo um fazendeiro meu pai não pode se mudar da fazenda.

A rotina da casa era como em todas as fazendas... Um dia, contarei as particularidades que vivemos naquela casa - tempos idos mas lembrados com amor e muito carinho.Viver os acontecimentos diários era prazeroso e fazer gangorras, andar a cavalo, procurar ninhos de galinhas pelo mato, catar pedras às margens do rio e pescar foram lindas aventuras que vivemos naquele paraíso do qual jamais me esquecerei.

Na minha infância, conviver com as lavações de roupas fizeram parte de inúmeros eventos em minha vida. A cultura, hábitos e estilos daquelas rotinas dos trabalhos domésticos faziam parte do regionalismo local. Muitas vezes, eram rituais coletivos, quando as lavadeiras ocupavam os espaços nos cursos dos rios próximos à cidade, onde as pedras, estrategicamente, estavam localizadas e
compunham um ambiente ideal para aquela tarefa tão secular. Como era lindo ouvi-las cantar no batido das roupas! Às vezes, eram festivas e noutras situações eram até melancólicas... Sempre me pegava observando-as absorta e admirando a cadência daquela prática, há anos presente na vida das lavadeiras das bicas d'água e em beiradas de rios. Dias nublados eram diferentes dos dias ensolarados. E os dias não eram iguais. E a vida não não era fácil. Mas elas eram felizes, a gente sentia! Lavar roupas é algo tão sublime que, para mim, sempre fez parte de uma etapa de crescimento e emancipação da vida.

Os dias de lavação de roupas no rio, lá na fazenda, eram dias muito especiais. Levantávamos cedo para não perdermos a agitação - as brincadeiras pelo campo, correr atrás das borboletas que sobrevoavam as roupas quarando sobre a grama, fazer represinhas com pedras para prender girinos - era tanta pintação que os dias passavam sem percebermos - livres e soltas na natureza!
Horita amarrava a trouxa de roupa, punha-a dentro da bacia grande e, na sequência, era juntar o sabugo e as palhas de milho, folhas de mamão, ramas de Melão de São Caetano, Anil Colman e as bolas de sabão preto, feito lá mesmo com a diquadra (água decantada das cinzas de madeiras da fornalha + soda cáustica). O sabão espumava branquinho e botava os lençóis alvos e doendo as vistas. Coisa que nunca entendi...
Chegando ao rio, descansava o pesado fardo perto das pedras - uma para a lavação e outra para se sentar enquanto trabalhava.
As margens do rio eram rasas e ela se enfiava na correnteza com a água batendo no meio das canelas.
Ágil e calma ia separando as roupas brancas das coloridas; as roupas das crianças e dos adultos - roupas mais usadas, mais frágeis e desgastadas - tudo que era do uso cotidiano. As roupas para as missas de domingo e de festas eram lavadas com sabões mais finos e com capricho que não
carecia de quaração ou bateção nas pedras...

Horita ensaboava as roupas já molhadas, esfregava-as e as deixava emboladas sobre as pedras, quarando nas gramas às margens do rio, até porque a bacia era grande, mas era uma só... O revezamento era todo programado, para que a água de sabão já usada, a barrela, pudesse ser reaproveitada também nas roupas mais sujas e que demandavam maior trabalho na lavação. Enquanto catávamos girinos em águas rasas e os encantoava nas margens de areia e do lodo, ouvíamos o bate-bate das roupas. Pá... e pá... e pá de novo. Depois de recolhidas da quaração, ela repetia o processo de bateção nas pedras - pá... e pá... e pá... e com as mãos grudadas nas roupas, o braço subia e elevava-se ao alto - um giro espetaculoso que, num movimento certeiro, descia bem no centro da pedra do rio! E, de novo, pá... pá... e pá! Pronto. Hora de investir nas etapas seguintes. Para as roupas brancas, nunca se esquecia do Anil Colman.

Ali, a liberdade e o entrosamento com a natureza acontecia em perfeita sintonia - seguíamos os movimentos tão cheios de energia da dindinha Horita, que não se esquecia de espichar os olhos e, de quando em vez, parava para ver se estávamos por perto e o que estávamos aprontando - todo cuidado era pouco. _ Meninas? Sempre gritava. Olho no peixe, olho no gato e mãos nas roupas... Ver a dindinha Horita se entregar concentrada na lavação, perder-se em pensamentos quando, entre uma esfregação e outra, parava para descansar e levava o olhar para longe, perdida entre a paisagem e o firmamento, era emocionante! Um momento que me paralisava. Um fascínio por aquela visão que muitos
nem se tocavam. Era fantástico vê-la soltando os lençóis pela calma correnteza das águas do rio, para ajudar na remoção do sabão - sabedoria pura! E a gente até batia palmas!
Num dia daqueles, ela ela me deitou sobre uma trouxa de roupas e disse: - pequena afilhada, suas orelhinhas estão sem brincos, os furos já se fecharam. Pobre bondosa Carmélia (era o nome da minha mãe) deixou vocês ainda precisando de tantos cuidados! Decidida e sem pensar duas vezes, puxou a agulha com linha, que carregava pregada na gola da blusa, para cerzir roupas
rasgadas, fazer os remendos de costuras soltas e para pregar botões que se soltavam mesmo. E já foi dando um nó nas pontas da linha... Mandou-me fechar os olhos e perguntou: - você quer furar as suas orelhinhas, ter lindos brincos e ser a menina mais linda lá da escola? Então, disse-me ela: - não chora... fica quietinha, com os olhinhos fechados, que não vai doer e vai ser como fazem as fadas... uma mágica! Não vai doer, repetiu. Claro que doeu, que chorei e que ela me acariciou e me consolou. Fez dois aneizinhos de linhas em minhas orelhas e não me lembro se sangraram. Quando chegamos em casa, ela passou cachaça pura ... Foi o primeiro furo que tive em minhas orelhas e que estão aqui até hoje.

Com ela aprendi a lavar as minhas roupinhas. Primeiro as calcinhas, as meias e, a cada férias, à medida que eu crescia, aprendia a lavar e cuidar de minhas roupas maiores...Gravei bem muitas lições - cuidar para lavar bem as roupas e nunca me esquecer daqueles gestos tão naturais, espontâneos e perfeitos. Dona de casa, trabalhadora e estudante, às vezes, fora o dia inteiro e criando duas filhas, ainda assim, mesmo na correria diária, sempre me dediquei a lavar roupas à mão; aquelas que avaliava serem especiais, e que precisavam ser lavadas separadamente das peças gerais da casa. Tive lavadeiras muito dedicadas, depois da didinha Horita.

Mas sempre fui adepta da lavação de roupas à mão. Porque as lavadeiras sempre me encantaram neste trabalho tão cansativo, mas também muito prazeroso.
Nunca conheci uma lavadeira que não gostasse de lavar roupas. Isso me tranquilizava porque sempre avaliei ser um trabalho pesado. Até hoje, entregar-me fielmente aos movimentos da lavação e me perder em pensamentos, enquanto esfrego algumas poucas peças de roupas, é uma viagem que acontece comigo. Quando criei as minhas filhas, adorava deixar as fraldas branquinhas e com cara de higienicamente limpas. Eu mesma as embainhava com bordados à maquina,
em linha azul marinho e as lavava à mão, enxaguando-as com Anil Colman, para que ficassem alvas de doer as vistas - como fazia dindinha Horita. Quanta saudade - que Deus a tenha!

Também gosto de fazer sabões - hoje com mais tempo, acesso à variedade de opções no mercado e com a tecnologia, posso pintar e bordar, criar sabões para usá-los em várias cores e essências que trazem energias holísticas e mais naturais, são coisas que posso escolher.
É uma ocupação meio estilo bruxaria - a gente vai adicionando ervas, cores e essências -uma arte muito especial! Assim, entrego-me a esta tarefa de lavação de roupas com amor, disciplina e prazer. Vou me envolvendo, com jeito e energia, revirando as roupas e me perdendo em pensamentos, enquanto vou girando o tecido e buscando ser eficiente na sequência dos movimentos - sempre é um momento novo - cada roupa me cobra uma atitude particular e diferente. Porque lavar roupas é uma arte e uma particular terapia.
Acho que muitas pessoas deveriam experimentar - é uma grande relação com o antes e o depois, sensível e visível, num piscar de olhos. Nunca tive dificuldade em dominar a lavação de roupas, porque aprendi esta atividade quando ainda criança.

Muitos projetos da minha vida eu os formatei quando, na beirada do tanque,
me dedicava, incondicionalmente, à arte de ensaboar, esfregar e enxaguar roupas.
Muito prazeroso perfumar e torcer cada peça com cuidado, enquanto os pensamentos torcem músculos e neurônios, espremendo a mente para que a criatividade e a inspiração possam apontar novos caminhos, saídas estratégicas, decifrar sonhos e transformar desejos em investimentos, até então nunca experimentados... Quantas vezes, em momentos de aflição, me aliviei apalpando os tecidos na espuma, ou, esfregando-os, freneticamente, para fugir das tensões e das situações conflitantes... Já chorei muito com o olhar perdido na espuma e as lágrimas caindo sobre as roupas...
Não obstante, lavar roupas pode ser um exercício de relaxamento e reflexão sobre atitudes, instantes em que o mundo gira a mil pela cabeça, para depois retomar o passo-a-passo das coisas, botar limites e interromper o ritmo desenfreado das ideias. É um tempo propício para a gente esfriar a cabeça ou se entregar a mirabolantes pensamentos, delírios - esquecer as preocupações e até praticar a meditação.
Depois, vem uma calmaria,uma paz e uma tranquilidade inesperadas. Lavar roupas é cuidar da higiene material, física e mental - roupas limpas trazem momentos agradáveis e prazerosos. E mais, ato contínuo - todo cuidado é pouco na hora de pendurá-las para secar, pois, isso facilita passá-las, embora nunca gostei de passar roupas. Eu as sacudo bem para estendê-las e, ao
recolhê-las eu apenas as estico com as duas mãos, dobrando-as à medida em que se desfazem as dobras, marcas de pregadores e amarrotados de quando foram torcidas e dependuradas.
Somos assim também... Quem dera pudéssemos passar e esticar as rugas e cicatrizes adquiridas com a idade e vivências cotidianas - são as marcas externas que mostram muito de nós.
E as internas, que pensamos não enxergar, são as que mais doem e sufocam - são estas que devemos percebê-las para tentarmos desfazê-las. Estas sim, podemos minimizá-las, ou,com vontade e coragem, aboli-las de nossas vidas com corajoso enfrentamento e amor próprio.

Uma roupa mais sensível ao toque pede a delicadeza de mãos se alternando ao redor das sujidades, em leves movimentos de esfregação - uma celebração de respeito para com o tecido, suas fibras, suas cores e as histórias registradas naquele pedaço de pano, que alguém deu formatos tão especiais... Ou, não. Mas, de qualquer forma, enquanto fizerem parte de nossas vidas, serão também registros de lembranças e recordações. Por isso, nunca devemos guardar as roupas sujas ou estragadas, porque, com certeza, elas são parte de um presente e, mais tarde, capítulos vividos, experimentados e avaliados - lembranças caras e especiais. Tenho uma ideia aqui comigo que, enquanto souber lavar minhas calcinhas, cuidar da melhor higiene do meu corpo e das minhas roupas, serei capaz de prosseguir vivendo com independência e auto suficiência.
Coisas que sempre confidenciei com a minha sogra.

Gosto de orientar as pessoas como se lava uma roupa leve, ou, de um tecido mais velho e que seja necessário proteger suas fibras para mantê-las íntegras, em bom estado de firmeza e conservação das cores, ou, ainda que brancas, possam ser protegidas e evitar de manchá-las, quando é o caso.
Não é ensinar, mesmo porque aprendi mais com as lavadeiras do que inventei métodos, mas tenho meu jeito particular de lavar roupas.
Assim, depois de escolher e separar a(s) peça(s), toma-se a bacia ou o balde e coloca-se água suficiente para cobrir todo tecido. Calcula-se o sabão a ser usado sem economizar, mas sem exagero. A seguir, bate-se bem o sabão na água (em pó ou em barra - adoro lavar com sabonetes brancos e cheirosos , ou de coco, ou com os delicados sabões para roupas de bebês). E, enquanto o sabão vai se derretendo, vira-se as roupas para o lado direito, e localiza-se as sujeiras que deverão ser removidas, classificando-se quais serão os cuidados que o estado das peças demandam.

Mergulha-se a roupa na espuma, não se esquecendo dos pontos que sugerem maior esfregação, retirada de manchas ou um molho especial. Daí, pega-se o tecido com cuidado e, com movimentos circulares e definidos, esfrega-se cada peça, todinha, sempre fiscalizando se as sujidades foram removidas com sucesso...Ohummm... Se necessário usar alvejantes e removedores de manchas...
Na sequência, passa-se para as etapas seguintes, enxaguando-as em água suficiente, para retirar todo o sabão, evitando-se que as roupas fiquem encardidas ou impregnadas de resíduos químicos dos produtos utilizados - água sanitária, alvejantes e/ou amaciantes.Assim, a água do enxague deve, ao finalizar o processo, apresentar-se límpida, transparente, levemente perfumada e sem cheiro forte de sabão ou enxaguante.

Da mesma forma é lavar o corpo por fora e a alma por dentro - o nosso interior carece de cuidados especiais, atenção redobrada, leveza da higiene da mente muita dedicação - imprescindível na remoção de sentimentos que nos intoxicam, lembranças que nos deprimem e recordações que despertem tristezas, sofrimentos e negatividades. Roupas bem lavadas e devidamente secas
(se for ao sol, o cheiro é mais gostoso e a aparência é outra), depois de passadas ou bem esticadas nos dão um inexplicável prazer ao tocá-las, usá-las, vesti-las ou, simplesmente, dobrá-las para serem guardadas...
Mentes leves, generosas, livres de ressentimentos, prontas para compartilhar amor, perdão e gratidão pela vida são recheadas de ingredientes para promoverem um corpo são, um coração aberto para as coisas boas e alegres da vida - a felicidade que tanto sonhamos!
____ @DelzaMarques - 2001/2007 - atualizado em 2020.

_______________(Dica de lavagem: A cinza possui uma importante propriedade que é a de branquear, purificar. O sabão de cinzas é ecológico e não polui o ambiente. Sendo assim, se quiser clarear tecidos rústicos é só colocá-los ensaboados de molho e com uma trouxinha de cinza, no dia seguinte é só enxaguar.)

Inserida por DelzaMarques

Toda manhã Tua luz acorda meu coração
Todo dia Tua presença acolhe, acaricia
És a fonte donde brota água viva

Inserida por marcosADpereira

Quisera ter!

Um sorriso de um menino/
A leveza de uma pena ao vento vil/
O sol na manhã de inverno/
O néctar adocicado para o moribundo.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠CADA DIA
"Cada manhã na Terra é uma página em branco de que dispões no livro da vida, para fazer os melhores exercícios e testemunhos de elevação e bondade.
Não olvides que cada pessoa a cruzar-te o passo, na trilha das horas, é uma oportunidade de construção espiritual.
Seja qual seja o motivo para desafeto, cultiva compreensão e amizade, observando que todo favor que possas prestar a benefício de alguém é uma chave que fabricas para a solução de teus problemas futuros.
Por mais claras as razões que justifiquem esse ou aquele comentário infeliz, procura encaixar uma frase edificante no círculo das palavras rudes que estejam sendo pronunciadas.
Por muito que um companheiro te haja ofendido, não lhe negues tolerância e abençoa-o com as tuas preces e gestos de auxílio, na convicção de que estás, com isso, levantando dispositivos de proteção a ti mesmo.
Na atividade em que te encontres, faze mais que o dever, porquanto o serviço extra, espontâneo e sem recompensa, em toda situação, será sempre a tua mais alta pregação de virtude.
Repousa quando necessário, mas não transformes descanso em ócio vazio.
Começa de casa a execução dos conselhos salutares que ofereces ao próximo, aprendendo que é impossível ajudar a Humanidade quando não saibamos entender e amparar algumas poucas pessoas, entre os limites da parentela.
Alia ação e oração, sustentando a felicidade dos outros, como queremos que Deus nos concretize a própria felicidade.
Quando o dia termine, agradece ao Senhor a ventura de haver engastado mais uma pérola do tempo em teu colar de realizações, e, cerrando os olhos para o justo refazimento, guarda por teu maior prêmio a consciência tranquila, com a invariável disposição de viver, cada dia, reconhecendo que tudo na vida depende inteiramente de Deus, mas na certeza de que o trabalho em tuas mãos depende unicamente de ti.
📕 Mensagem do Espírito Emmanuel no lápis de luz de Chico Xavier no livro Passos da Vida

Inserida por DraJaneCostaRebello

Pintassilgo

⁠Um pintassilgo pousou na minha janela
Numa manhã de sol esplendorosa!
Ave de beleza singular
Que lindo o seu colorido!
Com a sua máscara vermelha
Cheio de energia e excitação!
Cantava a sua doce melodia
Como se quisesse chamar a minha atenção!

Canta o meu ilustre visitante,
com alegria e fulgor
Tu és pássaro viajante
Mensageiro de esperança e amor
Fiquei aprazerada e encantada
Com tal visita extasiada!
Numa grande ópera cantava como um tenor!
Intérprete de obras extraordinárias!

Na chegada do crepúsculo,
no fim do último ato.
Fecharam-se as cortinas.
É findo o espetáculo
E num voo magistral
Recolheu-se o tenor no espaço celestial!
Aguardo-te na alvorada nobre cantor.
Lindo pintassilgo de canto sedutor!

Inserida por maria_de_fatima_arede

⁠Em meu semblante,
manhã soturna.
Lágrimas desabam,
por horas balbucio loucuras,
frases sem sentido,
como preces ao vento.

Inserida por hbimorethi

⁠Eu não tenho nenhuma religião em especial esta manhã. O meu deus é o deus dos caminhantes. Se você caminhar o suficiente, provavelmente não precisará de nenhum outro deus.

Inserida por pensador

⁠ESTÍMULO
Madrugada - - frígido espectro da manhã;
Esperança os teus olhos suprafixos têm;
Semifluídas lágrimas já se antevêem
Brilhando impuras sobre tua face louçã.
Incauta aguardas, numa ansiedade vã,
Que os loucos sonhos que tua mente entretém,
Qual lenitivo as paraciências contêm,
Possam sorrir-te e te trazer sorte sã.
Não te amofines! Ergue tua fronte e desperta!
Desencilha-te dessa vida-pó incerta;
O novo dia é hoje, é já, é agora!
Aspira aromas, cores, sons, a vida enfim!
Vive o presente -- Ama! — pois agindo assim,
Venturas ficam. . . e tudo o mais vai embora!

Inserida por SaulMariano

⁠:.Bom Dia.:
Acordar de manhã ver ou não ver o sol brilhando ou ver ou não ver os pássaros cantando no ritmo da sinfonia divina e das flores perfumando o ar 🤗 Eu sinto a presença de Deus... Então logo qdo acordo o meu coração se enche de gratidão pela Vida que Deus me deu... Amém 🙏 Gratidão 🙏
🔺E assim eh🔺
Ir.'. Marcos Dantas

Inserida por aguiadantas

⁠O seu sorriso pela
manhã me enche
o espírito decoragem
para enfrentaro dia.

Inserida por Adriano--Silva

⁠⁠⁠E a manhã deve ser sido fabulosamente excitante,
Um almoço agradável rodeado por quem opta estar e pessoas quem sabe a mais,
A tarde acabou se deleitando no sono que a madrugada não lhe proporcionou,
E as horas se passaram...
E todas as palavras da tarde anterior, escoaram mais uma vez pelo ralo.
Não é questão de saúde,
Nunca é o tempo indisponível,
O trabalho aparenta existir apenas quando está comigo.
A sua prioridade para comigo co-existiria;
Se houvesse a sua necessidade de se importar em não ferir quem te espera como abrigo.

Inserida por shakespeariana

Quase 02:30 da manhã e eu ainda acordado, nenhum sinal do sono

O silêncio toma conta desse velho quarto, até posso ouvir as batidas ecoadas no meu peito

Essa liberdade
é tão vazia

Inserida por AnderssonPonciano

⁠⁠Manhã
Meu dia começa sempre iguais, uma ansiedade absurda pelas horas a seguir. Em especial a noite o único momento que tenho para te ver: alí diante dos meus olhos contempla tanta beleza é como passear nas ruas do ⁠Jardins. Fica fascinada com sua beleza exuberante como tudo que tem nos Jardins!

Inserida por zelia_gamel

⁠Vista Manhã

Silenciosamente, te olhei.
Admirei:
Seu perfil distraído.
Suas sobrancelhas arqueadamente atrevidas,
Sua boca decidida,
Suas mãos carinhosas.
Você, a minha melhor paisagem.
Sua companhia, a minha maior viagem
SEMPRE.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Se não houvesse manhã jamais teria tarde!

Inserida por DevanirSilva

⁠BOM DIA!

Olha como o sol sorri, cheio de graça!
Olha a manhã que nasce tão bonita!
Por que é que a gente não se abraça?
Por que é que a gente se limita?

Inserida por RemissonAniceto

⁠Refloreste o jardim de suas emoções sempre que o notar com ausência de vida, afinal uma manhã que deixa brotar uma semente de esperança em geral não traz consigo perdas, más sinaliza o caminho de novas alegrias através do que se soma ao nosso mundo e o renova..

Inserida por Jacksalves

⁠Nesta calorosa manhã de céu azul, em brancas nuvens,refaço-meao retornar a nós mesmos com mais calor, ardor, amor.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Oração da Manhã...

⁠Obrigada senhor, pelo privilégio de poder abrir os olhos e contemplar o teu imenso amor por mim...Me presenteando com mais um lindo dia.
Cuida de mim, da minha família e de todos os meus amigos nos mínimos detalhes. Amém 🙏

Inserida por EdinalvaFerreira

⁠manha de sexta feira um dia especial pra consagração,de joelhos me ponho a Orar por Vidas .

Inserida por ricardino_simoes