Malditos
Aqueles olhos
Aqueles malditos olhos
Que me levam do céu ao inferno
Sinto que estou voando e em alguns minutos sinto a dor da queda
Eles me hipnotizam, sinto meu corpo arder ao encará- los, minha alma clama por tuas orbes esverdeadas assim como a esmeralda
Me sinto afogar em sua imensidão verde
Tal imensidão que mesmo tentando não transmite um por cento da sua intensidade mas que encanta qualquer um que os admira
Malditos pensamentos que não me fazem sair do lugar onde tou parado, maldito pensamentos que vou a velocidade da luz fazendo me desligar completamente e fazendo não ter força pra tomar uma decisão, maldito espírito que se retira de mim quando minha mente entra em um colapso de ideias negativas.
Demônios.
Malditos demônios que me atormenta, me satisfazem.
Maldita vozes e pensamentos que me atormenta, sempre sem fim, pausa ou descanso.
Não suporto mais pensar!
Lidar com meus pensamentos, a voz na minha cabeça.
Voz que não se cala, que grita e me enlouquece.
Me atormenta tanto que as vezes enlouqueço, sinto coisas que sou incapaz de descrever.
Me amedronta, mas ao mesmo tempo é tão agradável.
Isso me assusta, meus próprios demônios e a voz na minha cabeça.
Demônios, o que são? Existem?
Não sei, depende do seu ponto de vista e no que acredita.
Defino como demônio, aquilo que é intocável, mas me amedronta, ou me satisfaz em troca da minha sanidade.
Não!
Não tenho interesse em demônios.
Quero o fim, ou paz, mas a paz não me convém.
Preciso dormir, gosto de dormir, mas faz um bom tempo que deixou de ser agradável.
Tenho pesadelos e sonhos de fantasia, mas não quero ter. Quero dormir, apenas dormir. Deitar na cama e apagar, sem lembrar do que aconteceu, ou como cheguei até ali.
Preciso do fim.
Benditos são os mortos e os não nascidos, malditos somos nós, os vivos, aprisionados nesta terra de amargura, dor e sofrimento, onde para ser exaltado você precisa primeiro ser humilhado!
Eis que os dias difíceis não o fizera maldito pois estás aqui e, os malditos se encondem em momentos difíceis.
Avise aos malditos reis que me verão morto, mas nunca de joelhos. Avise as malditas putas que me verão triste, mas nunca por nenhuma delas. Avise aos malditos homens fracos que estes jamais me verão, pois os mortos nada podem ver.
"Malditos olhos que me fizeram pensar no amor,
Malditos olhos que me fizeram chorar até soluçar até cansar,
Malditos olhos que minha pessoa ainda quer encontrar,
Malditos olhos que eu ainda sou apaixonada que ainda estou presa neles, Malditos olhos que sinto saudades de olhar,
Malditos olhos que me dão medo de revê-los,
Malditos olhos que estão nos meus sonhos todos os dias,
Malditos olhos que me segaram na escuridão,
aquele beijo que contia paixão.
Malditos olhos divinos e eternos..."
sonhos mal-ditos
se a fama dilacera
imagina a cama vazia!
se a lama entorpece
imagina a sanha luzidia!
se a gama impede
imagina a dama-fantasia!
dos pesadelos sedentos
a devorar meus olhos em noites quentes
o pior é o sonho
que nunca se realizou!
capataz do destino
um bandido ferino
de olhar tão amedrontado quanto o meu!
e ainda há tanta futilidade
a embaralhar os devaneios de uma alma
num corpo imperfeito...
há a sede!
há a fome!
há o sono!
há um desejo ardente pela vida!
e isso tudo me consome
como uma ferida purulenta
sem dó nem piedade
sem voz nem silêncio
sem clamor nem liberdade
sem tristeza nem alento!
oh, sonhos impuros!
que mal há em querer
aquilo que me falta?
se são partes da carne ou do espírito,
nunca consigo identificar!
são vermes corroendo
o melhor de um alguém que nunca fui...
mas poderia ter sido
nos sonhos mal-ditos
de outro ninguém...
Malditos sejam os saudosistas que caminham por memórias em pedaços, que cativam momentos mortos.
Trazendo de volta com eles, o aroma de dias mais felizes.
Malditos são os que acreditam nas lábias, na conversa dos mentirosos do nosso tempo, não buscam a verdade e causam a "morte" de inocentes.
Malditos sejam os deuses!
que nos deram só a febre —
e não o infinito para ardê-la!
aqueles que plantam a dor em nossos corpos
e a regam com o veneno da incerteza.
Deus — ou seja lá quem desenhou esse esboço de carne —
condenou-me a ser
um ser tão pequeno, tão estreitamente humano,
e ainda assim —
carregado de sonhos desmedidos,
maiores que os pulmões onde tento respirá-los,
maiores que o corpo onde tento suportá-los!
Pela janela da minha casa,
o céu me olha com indiferença —
infinito, azul, mudo.
Tão vasto quanto o desejo de nele desaparecer,
de me dissolver em nuvem, em vento,
em qualquer coisa que não saiba o que é ser eu.
Malditos sejam os deuses que,
no entanto, deixam a dor crescer em nós,
como uma árvore podre,
somente para se deliciar com o vento que a faz tombar.
De todos os amores não ditos, os mais malditos são aqueles que jamais foram proferidos, principalmente porque ainda estou diante de ti
*"Os malditos que viverão pela Lei são incapazes de tomar posse do que só a cruz pode proporcionar"*
Os malditos hábitos humanos que, além de corromperem os bons
costumes, impedem ainda outros de prosseguirem na jornada do bem.
Malditos sejam os costumes dos homens que repudiam ouvir a Palavra de Deus, porque gostam de alimentar o prazer da própria carne.
Todos os partidos políticos são fragmentados e malditos, porque querem ganhar as eleições criticando aqueles que tentaram fazer o melhor para o Brasil.
Malditos sejam todos os que não creem, todos os que desviam-se e todos os que deturpam a Palavra de Deus, porque eles impedem os seus discípulos de verem a Luz da Vida Eterna, Jesus.
Malditos homens do armamento nuclear, quando se elevantarem do pó da terra para conhecerem o Dono da Vida e da Morte.