Maldito
Amor, maldito amor
Desde o dia em que ouvi falar de amor, venho tentando criar teorias sobre ele, entende-lo, ignora-lo, ou fazer acontecer. Mas descobri que por mais que você o conheça, por mais que você o queira você não pode. O amor é algo muito maior que isso, é sublime, auto-suficiente e imprevisível. Ele encontra você, não ao contrário, e quando você se dá conta, já está envolvido em uma espécie de teia de aranha, onde ele te devora e te consome. Você passa a viver em função de outra pessoa.
Acho quem inventou a história sobre cupidos, tinha chego a alguma teoria próxima a essa. Venhamos e convenhamos, aquele anjinho que atira flechas por ai, bem parece com essa história não? Ele nem sempre escolhe pessoas que se corresponderam, nem sempre escolhe pessoas de mesmos lugares, mesmas raças, mesmas classes. A graça pra ele é misturar, é ignorar o fato de que nem sempre queremos isso. Que estamos machucados demais no momento, ocupados demais ou preocupados. Ele simplesmente chega, e ai me desculpe, já era.
O amor nos torna ingênuos, nos torna idiotas, vulneráveis e imprevisíveis. O amor é patético, mas quem nunca quis ser patético um dia, que atire a primeira pedra.
Pessimismo maldito, que nos deixa desconfiadas (os) de tudo, que nos intriga, que nos deixa quase loucos!
Maldito o Homem que instituiu o casamento. Deveríamos ser ainda donos de nossa própria vida... Estou enclausurado!
“Maldito sonho, que me fez voltar a pensar nele, que afastou o ódio e a raiva que começava a sentir, embora sempre soubesse que esse ódio e raiva são os disfarces perfeitos para quem não quer acreditar que está apaixonado.”
Eu iria no inferno, pra te buscar. Menino maldito. Você tem um poder sobre mim que eu mesma desconheço.
Maldito aquele que bebe do teu cálice, Epicuro
Pobre infeliz, Ícaro desatinado...
Rendido ao dolente fado...
Prevaricar-ti-ei, gorjeio suicida...de mim vos esconjuro
De minha parte terás o fel em tua seiva
Donde busco mérito de matar teu chiste
A todo pensamento vil que me persiste
Recepto, galhofado, com a estigma da eiva
Buscais refúgio num coração laical
Conheço teu preceito fatal...
Tuas vestes ultrapassadas estão...
Confesso que difícil fora ascender do chão...
Uma vez erguido, jamais reincidirei
Mesmo encontrando belezas, estoico por diante serei...
Pra que serve um domingo?
Quem inventou este maldito dia?
Se fosse pra ser “um domingo”, que fosse feliz, que tivesse emoção!
Um dia que já nasce cheirando a preguiça e que teima em nos remeter à melancolia... Ninguém merece!
Quando algo bom acontece num domingo, tende a ser inesquecível, afinal é uma raridade.
E pra completar, vem agarrado na “bendita” segunda-feira... Não podia ser pior!
Foi mal querido domingo, mas você é desnecessário, pior, me pegou num dia ruim...
Parece que esse maldito tempo não foi com a minha cara, cada segundo, cada minuto que se passa ele não me traz nada de melhor do que já possuo.
Eu sinto muito por não ouviste direito, maldito foste meu coração, por amar alguém que nuca ira te amar...
Amor é escolha.
Escolha é sensação.
Como diria meu poeta maldito,é sentir que existimos mesmo no sofrimento.
Sensação é o grande objetivo da vida.
É o que leva a fé, a guerra, a mentira, a bondade, as drogas,ao milagre, aos filhos, ao espetáculo, a solidão e invariavelmente até a verdade.
Maldita mente.
Maldito raciocínio.
Porque pensamos? Porque erramos?
Dúvidas, e mais dúvidas.
Maldita mente, que nos mostra o medo.
Maldito raciocínio, que nos da o calculo errado.
Porque pensamos? por medo de sentirmos...
Porque erramos? por pensar.
Será que, o ser humano é um ser tão abominável?
Não sei...
Porque, porque, porque...
Eu beijava ele, pensando ”Caramba, agora que estou beijando outro, esqueci aquele maldito garoto” Mas quem beija alguém pensando em outro alguém? Pra que eu iria querer provar pra mim mesma que havia te esquecido se o que eu só fazia era lembrar? Desisti, assim sem mais tentar, porque eu sabia que só iria lembrar você.
Maldito seja o mundo digitalizado,que me mata, que me suga, que me prende, me engana, me seduz e me destrói sem eu ao menos ver.
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