Maldito
Vício
À vício maldito este,
Que me levas a loucura,
Da morte que te cura,
No depenar da gravura,
Palavras ensaiadas,
Quentes cruzadas,
Dadas e pintadas,
Pelo sentir debruçado,
Há mesa sentado,
à vício maldito,
Que me impede de sair,
Enquanto não deixar escrito!
SOLTA-ME
Solta-me deste maldito lugar
Deixa-me voar para bem longe
Ama-me, deseja-me, liberta-me
Parte-me cobre-me de pérolas
Inventa uma emoção, um desejo
Antes que fiques ancorado na lama
Chora comigo, diz que me amas
Só a mim amor...sempre a mim.
E eu vou te contar,
Ele não tem o olho azul da cor do mar,
Mas depois que aquele verde maldito
Te hipnotizar
Você ainda tem chance de se afogar
Liquido maldito abençoado e querido me esqueço de tudo e te amo no escuro
E finjo acreditar nesse suicídio rumo a própria solução
FALÁCIAS DE AÇAFRÃO
A poesia caminha avança sobre o calvário desfeita em nó
Maldito este círculo tão apertado perfumado de mortos
Oh morte que estiveste só por horas, dias, meses e anos
Cama de pés gelados, braços esticados com mil demónios
Falácias brotam no sangue, coração de renúncia e inquietação
Asas decepadas num sonho para impedir o voo no falatório
Excesso de vozes repetidas na alma, na mente, no corpo doente
Vagam pelo espaço desfeito no tempo sugam o mel do feitiço
Sonhos de fogo coberto de sangue, afrontando os nossos anjos
Na calada da noite, no próprio abandono, sente-se as garras de dor
O rufar dos tambores clamor de uma poesia feita de esquecimento
Oh ânsia que despertas o açafrão acorrentado, geleia do nosso ouro.
"RIIIIING!" "RIIIIING!"
Fazia aquele maldito despertador às 07:00 de uma manhã fria de outono.
- Porque dói tanto minha cabeça? - me perguntava e ao mesmo tempo lembrava que a 20 minutos chegava em casa depois de uma longa noitada que começará a dois dias atrás e se estenderá até o ponto em que, sozinho, já não me sustentava em cima de meus próprios pés.
Tempo de amar
Tempo, tempo, tempo...
Passa no relógio devagar.
Tempo, maldito tempo...
Que não deixa a dor se apagar.
Tempo, tempo, tempo...
Inimigo de quem sabe amar.
Tempo, maldito tempo...
Não existe tempo de amar.
Tempo, tempo, tempo...
Que apaga lembranças.
Tempo, maldito tempo...
Que também mata nossas esperanças.
Tempo, tempo, tempo...
Que deixa marcas na gente.
Tempo, maldito tempo...
Que não nos deixa seguir em frente.
Tempo, tempo, tempo...
Ele também nos ensina.
Tempo, maldito tempo.
Nossas atitudes recrimina.
Tempo, tempo, tempo...
Tempo de solitude.
Tempo, maldito tempo.
Preciso de plenitude.
Tempo, tempo, tempo...
Eu queria esquecer.
Que não tenho tempo
Para continuar a amar você.
Tempo, tempo, tempo...
Tempo de amar!
Tempo, maldito tempo...
Que não deixa esse amor se acabar.
Sol e Lua
Sol e lua vivem um amor maldito onde cada um solitariamente busca o outro.
Cada um com seu brilho próprio.
A lua fornece a poesia para a vida e sol a energia.
Mas o feitiço faz com que enquanto um acorde o outro durma.
Tristes seguem a luta para se esbarrarem rapidamente em uma fração de segundos na chegada e ida de cada um.
Mas o amor dos dois fez com que enganassem o feiticeiro e o feitiço.
Esperam um momento único.
A abertura de um portal mágico onde não há o tempo.
Lá o sol encobre a lua e fazem amor com um brilho que cega quem olhar para eles diretamente e neste momento estão em orgasmos e felicidade plena.
E os dois vivem a esperar o momento deste eclipse.
E o feiticeiro Saudade, sem saber, contribui para a vontade que fica maior e mais intensa na espera por cada ciclo para se encontrarem no portal mágico.
Do meu rebanho de pensamentos
Me fugiu um, maldito seja.
Seu nome? Saudade! Bendito
Seja aquele que ainda que,
Que perdido, encontra o
Caminho de volta para o coração
Daquele que o alimentou,
Mesmo que para expressar
Um mínimo de gratidão.
Maldito do o homem que inventou o tempo e a idade !!!
Ela vem sem você saber por onde.
Chega sem ser convidada e quando vc da conta ela esta instalada.
Acho que e hora de vira a pagina !!!
Umas das coisas que imagino que vai ter no inferno, é o som daquele maldito motorzinho dos dentistas... Então! Nem pense em fazer algo para ir para lá. Pois, você sabe que só aquele barulhinho já faz doer a alma. Rs rs rs...
Maldito seu nome que é tão comum e eu escuto em todos os lugares... quem dera que existissem 10 de você para um ser meu.
Maldito seja esse tal resto da existência de algo que nem existe mais. Maldita é a tua marca que se acomodou em mim. Tão profunda. Um buraco onde o bourbon se acumula, evapora, retorna. Há algo amargo na ponta da minha língua. Recito poesias que passam violentas pela garganta e acabam socando o ar. Eu preciso de um médico, mas não hoje. Enquanto tua incoerência arranha as minhas costas, eu durmo na sarjeta. E me pego implorando que a tua marca seja apenas uma palavra do poema que um dia eu inventei…
O AMOR ME FAZ FELIZ E MALDITO
ACALENTA-ME, OS LÁBIOS E À CORAGEM
MACHUCA-ME, MAIS E MAIS, O CORAÇÃO FERIDO
TAL SENTIMENTO ME FAZ VER BELEZA NO ÓDIO DE ALGUEM.
O AMOR ME FAZ CÂNDIDO E ERRANTE
ABRANDA-ME, A BOCA E O PUNHO À POESIA
ENFURECE-ME, FACADA À FACADA, O PEITO CANTANTE
TAL SENTIMENTO, LÁSTIMA, ME FAZ ORAÇOES EM MUITA HERESIA.
A TERNURA DE UM ABRAÇO,ASSIM, CUIDANDO E TRAINDO
ME SINTO AQUECIDO, DO MAL PROTEGIDO, AMADO SEM SENTIMENTO RESTRITO
EM UM ABRAÇO, UM ANJO NÃO VIVE MENTINDO
A INCERTEZA DE UM BEIJO, ASSIM, AMANDO E FERINDO
ME ENCONTRO FRIO E LÁSCIVO, DO BEM NESCISITO, MACULANDO SEM CULPA NA MALDADE INCISTO
EM UM BEIJO, UM ANJO PECA SORRINDO
Sou o cara que não me importo em ter esses parafusos a menos.
[Os parafusos do maldito sistema imbecilizado]
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