Maldito
Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e cujo coração se aparta do Senhor!
Sinto que eu tô curado,
mas não vivo,
como se eu fosse um ser maldito
que foi amaldiçoado a nunca ser vivo.
Sinto que meus traumas tão me acorrentando
e me puxando cada vez mais forte e profundamente.
Meu cérebro não define o que eu devo fazer,
vou de instinto,
mas nunca dá certo —
eu sempre volto ferido.
Hoje eu odeio todas as rosas do campo,
porque uma delas me espetou,
como se o espeto não ficasse na ponta do dedo,
e sim preso dentro do meu peito.
Tô ficando mais chato,
e menos feliz.
Minha mentalidade me usou de refém,
pra no final puxar o gatilho.
Todos veem meu sorriso,
mas não o que o palhaço vive sentindo.
Se as minhas feridas fossem externas,
eu seria só um pedaço de carne morta.
Por dentro, sou só isso mesmo.
Escrevo e fujo da realidade...
E, de novo,
eu finalizo o verso
sem sentido de verdade.
Às vezes seu maldito coração o fazia andar, imprudentemente, mais depressa que a cabeça. Em outras ocasiões sua língua disparava com as verdades que a queimavam. E eles as dizia, mesmo sabendo que sofreria as consequências.
Maldito é o sentimento amor, que nos atrai e aos poucos ganha a confiança, que nos faz acreditar em falsas juras de amor.
A história é um maldito fato atrás do outro.
A MALDIÇÃO DA ESPOSA
16/04/2021
Maldito sejas tu, por estar desposando com a minha irmã em nosso leito conjugal; por estar presenteando-a com presentes caros; que a mim não coube.
Maldito sejas tu, por estar marcando encontros com rameiras nas vielas.
Maldito sejas tu, por me deixar sozinha no dia do aniversário do nosso matrimônio.
Maldito sejas tu, por chegar a casa com marcas de batons na sua camisa social.
Maldito sejas tu, por me deixar a te esperar no restaurante italiano, para comemorarmos o Dia dos Namorados.
Maldito sejas tu, por inventar pretextos para não estar comigo em eventos familiares.
Maldito sejas tu, que não tira tempo para passear com nossos filhos.
Maldito sejas tu, que é maldição em nossas vidas.
Maldito sejas tu, a viver na sargeta, a pedir óbolo.
Maldito sejas tu, por homiziar tudo de mim.
Maldição foi ter caído na tua fábula
Deixei-me ser iludida por ti
Fiquei cega por ti, achando ser o homem que fosse promover felicidade para nós.
Maldição foi não ter dado ouvidos àqueles que diziam, que eu iria sentir o fel de estar a seu lado.
Maldito seja você, casanova
Maldito seja você, mitomaníaco
Maldito seja você, grosseiro
Maldito seja você, estúpido
Que a maldição caia sobre você,
Que ela carrega-te nos braços.
Eis que os dias difíceis não o fizera maldito pois estás aqui e, os malditos se encondem em momentos difíceis.
Ah pesadelo, maldito pesadelo.
Não eis o primeiro, nem o último de minha vida.
Cada vez mais amedrontador, com fragmentos de memórias que me torturam e me lembram do passado.
Porque insiste em me lembrar?
Fragmentos de memórias que despertam sentimentos em mim, que já não quero mais sentir, que não deveria sentir. Sentimentos que não me representam mais.
Uma versão minha incompleta e ultrapassada, que não serve mais para nada.
Onde sou apresentado como uma pessoa que um dia seria capaz de se sacrificar por alguém.
Hahaha, eu? capaz de me sacrificar por alguém?
Jamais, estou propenso a sacrificar, assassinar e massacrar.
Esses humanos fragéis e impotentes que vivem cegos pela fé em uma divindade que os deixam viver na miséria.
ah o tempo , maldito tempo que tudo corrói e que é inimigo da beleza e instituindo a feiúra como fim irrefutável de sua presença , ele , ele mesmo que contempla silencioso com a crueldade fazendo marcas que surge pouco a pouco , abalam , quebram , rasgão e derrubam fazendo tudo voltar á sua essência ao pó a terra , a tempo infeliz que me condena a este triste fim digno de uma tragédia grega e que ainda é uma ferramenta poderosa nas mãos daqueles que a assim como ti se acham deuses acelerando o passo em direção ao fim a tempo que não me deixa escolhas a não ser lutar e esbravejar contra ti a batalha dos titãs onde eu representante dos homens e você dos deuses verás que sereis vencedor contando por gerações tua a história contando por gerações a historia gloriosa sobre como te aprisionei , oh besta fera da ruinas e do abandono verás meu renascer da tuas cinzas e verás meu o reino ser visitado por aqueles que eles sabem que eu te venci , ah maldito tempo a memória é maior que ti .
Eu procurei entender o motivo de tanta dor, esse foi um maldito erro, pois o que o olho não vê o coração não sente, oque a mente não alcança a alma não sofre.
Eu quis te amar tanto quanto Gogh amou as estrelas. Você me amou como ele amou a vida.
O que ne resta é saudade, saudade é veneno e meus pensamentos me atormentam.
Se amar é sentir a morte chegando aos poucos, não quero amor. Se for o mais lindo dos arco-íris, nunca o conheci.
O TEMPO
Maldito tempo que passa numa velocidade incrível;
Na mente, as lembranças da orla da fantasia;
Nos olhos, a beleza que encanta e deixa saudades;
Nos lábios, o gosto do prazer que extasia;
No coração, as marcas do Príncipe que eterniza;
Na marca do prazer, os quadrantes de plena loucura;
No caminhar do tempo, a beleza encantadora das manhãs de primavera;
No calor do meu ataúde, a eternidade que consola minha alma;
Na reencarnação, a possibilidade de se repetir a lembrança da minha mente.
A beleza dos meus olhos, o prazer de princesa, lhaneza do tempo que esvaiu na atmosfera
O caminhar fugaz, em tempo primaveril, de chuva fina na Lagoa da Pampulha
O frenético valor do meu sepulcro e o reencontro em tempos de Paraíso.
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