Mal do Século
Pior que a preguiça física é a preguiça mental! A preguiça de pensar é o maior mal do século XXI, alguns não mastigam, não separam e nem peneiram, mas engolem, aceitam tudo e "vomitam" nas pessoas...Eu diria que é tipo uma diarreia mental".
A ignorância, grande mal do século, é a consequência de mentes que brilham para a ciência e tecnologia, mas desprezam o conhecimento da mente. É que o século XXI está regredindo sempre levando a ignorância ao seu lado para a mente pouco desenvolvida das pessoas, é pela falta de educação que poucos tem muito e muitos tem pouco.
Propaganda de Guerra I
O mal do século é a solidão,
melhor mesmo ser poeta
que até sem sair do lugar
com a sua poesia sempre
acaba se entregando a multidão,
O poeta é quem acende
o lampião no meio da escuridão,
e está sempre presente
ao chamado para a rebelião.
Um poeta nunca fará nenhuma
guerra porque ele é a própria
guerra que com intimidade
chama o próprio Deus da Guerra
para dançar ou se afastar.
Não é qualquer um que coloca
um poeta no bolso
para dizer o quê é e o quê
não é propaganda de guerra,
Porque se escandalizar
com a violência, se solidarizar
com quem sofre ou pedir um
cessar-fogo jamais nesta
vida será propaganda de guerra.
"Com pesar vos digo que o mal deste século já não são mais as doenças viscerais que destroem a carne e corroem os ossos, mas sim a lepra cancerosa e fulminante que penetra as raízes do espírito, necrosando o coração e contaminando as esperanças, devorando a alegria e condenando as almas a um sórdido destino. Muitas almas apodrecem dentro de seus próprios corpos, sepultadas dentro de si, cegadas pela dor e sedadas pelo desespero. Por isso, digo que ao negar o evangelho da cura de forma indiscriminada, assumimos o tenebroso papel de assassinos espirituais e homicidas de almas. Lembre-se, o destino do homicida sempre será pior do que aquele que foi morto; esta é a lei da justa justiça que exerce o Senhor Deus, julgador de todas as causas da humanidade e Senhor de toda a verdade."
Lucas 6:38:
"Deem, e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês."
O mal do século não é a depressão, é a total falta de compaixão pelo próximo
O mal do século não é a depressão. A depressão é a consequência, não a raiz; ela é o fruto da total falta de compaixão pelo próximo. Seja o próximo um amigo, animal, desconhecido, um familiar. Cada dia mais sentimos a falta de emoção, a dificuldade em se emocionar, de enxergar o outro. Percebemos isso até mesmo nas crianças. As pessoas não se emocionam mais tão facilmente. É mais fácil ignorar. Não sobra tempo. E a compaixão vem dos sentimentos. É a forma mais expressiva do amor.
Compaixão não é razão, é emoção, são tripas e vísceras que se contorcem por dentro.
A compaixão vem do coração, do bem-querer. Não existe na compaixão uma rua de mão dupla. É doação.
Sentir compaixão não é sentir pena. Sentir compaixão não é ser politicamente correto. Sentir compaixão não é a gorjeta do garçom ou a esmola do mendigo. Sentir compaixão não é a caridade do dia.
A falta da compaixão traz julgamento, indiferença, depressão, vazio, maledicência, tragédia.
Sim, somos criaturas imperfeitas: erramos, julgamos, ofendemos, magoamos, matamos, mentimos, omitimos, traímos, somos desleais. Falamos muito em Deus, o amor de Jesus por nós, pregamos, ditamos... mas só ficamos na teoria, não praticamos absolutamente nada.
Não podemos exigir do outro aquilo que não somos, que não praticamos nós mesmos.
Eu sei, é difícil se controlar, dominar as palavras, a língua, o impulso. Dominar à si mesmo é a mais dura das missões. Levei boa parte da minha vida para admitir isso e me olhar no espelho e me questionar: "Quem sou eu para julgar? Com que direito eu tinha de ter feito ou dito aquilo?".
Quem é você para julgar? Quem é você para impor seus valores e suas idéias?
Quem somos nós para determinarmos o que é certo ou errado para aquela pessoa? Quem sou eu ou quem é você para apedrejar alguém por seus atos, mesmo sendo esses atos desleais? Quem somos nós, para ao menos, não tentarmos perdoar?
E quase sempre, temos aqueles mesmos defeitos que criticamos. E um dia, quem sabe, cometeremos os mesmos atos de quem apedrejamos. Senão nós, nossos filhos, netos...
Algumas pessoas se acham no direito de controlar nossos sentimentos, nossas vidas, nossos gestos. É mais conveniente ser bom moço, ser politicamente correto, aderir à massa, para sermos aceitos e respeitados. Usamos máscaras para podermos viver em harmonia e em sociedade. Tratamos o outro como mercadoria. Um vale mais do que o outro. Um importa mais do que outro. Eu ajudo um mais do que o outro. Pisamos e esmagamos no coração do outro. Levamos e trazemos informações. Ignoramos a tristeza do outro, dizemos que sua depressão é frescura, é preguiça, não nos importamos. Mas nos lamentamos diante de um caixão.
Se exercitássemos a compaixão, enxergaríamos a vida e veríamos o próximo com menos arrogância e mais afeto. Desceríamos de nosso castelo de cristal e não prejudicaríamos e nem sentiríamos o sádico prazer em fazer o mal, em prejudicar alguém. Nunca é tarde para recomeçarmos e estendermos nossas mãos. Oferecer nosso ombro. Algumas pessoas tomam as rédeas, outras, esperam. Tudo a seu tempo. Tudo se ajeita.
Mais do que se solidarizar com o próximo, a compaixão transforma você, te faz uma pessoa mais humana, menos egoísta, desprendida de materialismo, de soberba, te afasta da ostentação fútil, e o principal, enche de VIDA, de paz e esperança os dias de alguém.
A compaixão tem poder. E o maior poder que ela tem é o de salvar vidas....
Autora: Aurilene Damaceno
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