Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
É mais fácil as pessoas serem verdadeiras com os estranhos do que com os seus familiares e os seus amigos.
Não devemos censurar as ditaduras dos outros quando estabelecemos uma ditadura na nossa própria casa.
É mais do mesmo... As vazas combinadas nos triunfos, num jogo de três cartas e dez trunfos, e o ás que se não mostra para todos... É mais do mesmo... Os reis, as grandes senas, os infantes, as damas mais ariscas do que antes, os duques que se baldam com bons modos... É mais do mesmo... São ternos, fartas quadras, nobres quinas, manilhas à mercê das suas sinas, sujeitas às andanças de quem parte... É mais do mesmo... Baralha, parte à frente, bate ao escuro, um gesto sem passado, nem futuro, e a manga faz justiça à sua arte... É mais do mesmo... A sorte a submissão, o deus-dinheiro, um vício adulterado por inteiro, as manhas que se vendem a retalho... É mais do mesmo... Um jogo, a ilusão, cartas marcadas, com almas quase sempre depenadas, sempre que são excluídas do baralho.
Por nada quererem fazer,
não mexem nem uma palha,
os que tudo querem saber
da vida de quem trabalha.
A censura moderna não nos prende nem nos manda calar. Atormenta-nos a vida e diz-nos que temos a boca bonita quando está fechada.
Que estranhos me parecem essas seres humanos que são mais felizes com a infelicidade dos outros do que com a sua própria felicidade.
Este povo é um sorriso,
simulado de antemão,
transmitido às descendências...
Até que ganhe o juízo
que perdeu na ilusão
de viver prás aparências.
Não plantamos árvores porque gostamos de plantas, mas sim porque as árvores nos dão frutos e porque estamos preocupados com a nossa sobrevivência.
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