Machado de Assi Poema a Carta
Por um sorriso teu
Foi um sorriso seu
Foi um instante perto do céu
Como um amanhecer de um dia
Eu te observei!
Em um momento me perdi
O tempo parou quando lhe observei
Era como renascer das cinzas.
Você se foi e a noite chegou
Veio o frio tomando dentro de mim
Um coração perdido em metáforas.
Foi um sorriso seu
Fez valer a pena viver
Meu mundo parou por você.
Acreditei de novo no tempo
Bastou apenas um olhar seu
Meu coração voltou a bater.
Foi como um começo, eu sei.
Faltavam-nos palavras
Mesmo tendo muito a dizer.
Por um sorriso teu, resolvi viver
Tirou-me do tempo e do espaço
Fiquei perdido, apaixonado por você.
Perfume de uma amor.
Erros nem sempre são para sempre
Lamentações as vezes nos fazem recordar
Esquecer também faz parte de viver...
Lembranças as vezes me trazem você
Mesmo doendo prefiro, a lhe esquecer
Odeio pensar que tudo pode ter um fim...
Costumo deixar o tempo passar
Longe de você sobram me as rosa
Um agridoce perfume perdido no ar...
Se soubesse que sonhos são eternos
Jamais acordaria ou dormiria para sempre
Unidos pela surpresa de nossas alegrias...
Daria minha vida por mais um segundo
Se este instante fosse ao teu lado
E quem sabe assim sentir o teu perfume...
Não desejo nada alem de uma felicidade
desde que a felicidade seja você
Mesmo que o amor contrarie a razão...
Aprendi com o tempo a implorar, uma chance
Surpresas também podem nos encantar
Perdidos ou em busca de um lugar seguro.
O vento soprou teu perfume pra mim.
Fez comigo o contrario do amar
Transformou lembranças em dor...
Esquecer tornou-se difícil pra mim...
Queria ser a caneta que toca seus dedos.
Queria ser o pedaço de papel onde você deslisa sua mão.
Queria ser a palavra que ganha toda sua atenção.
Ou até ser o motivo do seu poema.
Queria ser o o sentimento escondido em seu coração.
Poderia ser,
Até quem sabe um pedacinho da madeira,
Daquela mesa com poeira
Aonde você senta pra escrever
Palavras confusas que só eu posso entender
Mas talvez eu até queira ser
Um pedaço branco da folha
Um pouco de luz na encolha
O botãozinho de ascender
Pra ficar pertinho
Só pra você me querer.
MULHER
Vou lhe amar por amor;
Viver o epicentro sem dor;
Quero lhe conhecer como paraiso;
Ser bem forte onde piso;
Viver teu coração como um preso;
Mulher...
Quero ser o jardineiro;
Para trabalhar e molhar com as chuvas de janeiro;
Ser um chapeiro...
Em cada rosa do teu lazeiro;
Mulher...
Quero chupar as petálas das suas mamas;
Me deitar estilo um louco nas lamparinas apagadas;
Florir cada flor do seu corpo nas pegadas;
Mulher...
Quero ser um pioneiro do seu coração;
Trocando cada par do seu perdão;
Quero florenascer no lampião;
Para brincar de esconderijo nas suas roupas e o portão?
Lá enfio minha estúpidez, amor não;
Mulher...
Quero dar valor cada elemento da tua postura;
Para me matar como um preso na procura;
Valor os seus andaimes e buscar a cura;
Mulher...
Não me chama de bebâdo;
Sabe porque assim ando;
Por você...
Amando demais;
Querendo lhe mais;
Não me deixe que o frio de Maio me mate;
Que o calor castigante...
Delete a minha vontade...
Sinto que é o amor;
Que doi ou chatea meu ser de calor;
(DANIEL PERTAO FURUCUTO)
“Por que a mim não escreves? {2}
-
Por que a mim não escreves?
Por que, por que não escreves?
Nesta essência não te inseres?
Sentes que sou-me o nada?
E tal nada não alimenta o que queres?
Queres a vida de forma vasta?
Por que a mim não escreves?
Por quê? Por quê? Por quê?
Tens inspiração em falta?
Que falta somente a mim,
Que dás aos outros, completa,
Como se fossem dignos de ti.
Por que a mim não escreves?
Por que, tais letras, sufocas?
Uma carta como outrora
Sílaba esmagada pelo tempo
Que descreve uma maldita história
Que frágil como uma brisa do vento;
Eu não quero que me escrevas
Como quero… Como quero…
Algo que transforme esta treva
Em teu conto dramático eterno;
Eu não quero que me escrevas
Só quero… Somente quero…
Ser a protagonista que inventas
A sofrer em cada trecho mero.”
“Por que a mim não escreves? {1}
-
Por que a mim não escreves
Se te escreves ao respirares?
Se te respiras então escreves
A cada segundo em que vives
E se não vives tão vorazmente
Escreves à solidão e à tristura
No silêncio que lhe persegue
Em meio ao sono que amargura
Escreves quando pensas
Em alimentares teus vícios
E se escreves para todos eles
Para que o existir seja longínquo
Por que a mim não escreves?
Se não lhe sou tão precipício
Se não lhe causo um sentir abismo
Não me escreves por sentires
Sobre mim o mais puro vazio
Sobre esta lacuna, inda assim
Tu poderias escrever-me
Ou contando-me os teus motivos
Do por quê a mim não escreves.”
Pensamentos vãos
01:54,
Noite quente,
Vazio estridente,
De um pequeno quarto.
Passaram-se 3 minutos,
90 segundos,
Que se parecerem horas,
Onde a mortalidade atormenta as mortais hordas.
Um homem,
Talvez não tão homem,
mas tão mortal quanto os outros homens,
pensa no hoje e no ontem.
Pensou no que teve,
no que já perdeu,
no que talvez nem existiu,
verdades ou mentiras que leu.
Morre por seus pensamentos,
como a cada dia já morreu,
apenas para acordar no outro dia,
e perceber que infelizmente não pereceu.
“Embriagada e sozinha
Como nos velhos tempos
Sinto-me entorpecida
Em busca de um beijo;
Quero estar em chamas
Experienciar a intensidade
Sentir sobre a cama
Do prazer às extremidades;
Me apetece ocupar a boca
Mesclar sabores antagônicos
Me apetece despir a roupa
D’um corpo ou amor platônico;
Todavia o outrora se repete
E como outrora o desejo excessivo
Apenas, infeliz, se converte
Em poemas sobre vinho tinto.”
A descoberta da luz
O que é uma luz no meio de tanta escuridão?
Uma luz, claro.
Mas quem é você, a luz pergunta para si mesma?
E ela, convicta, responde: sou aquela que ilumina o que não está claro e embeleza aquilo que está encoberto. Sou aquela que abre caminho. Sou aquela que dá visão. Sou uma luz.
É, uma luz.
...Em um encontro discreto
Do afeto e o amor
Alguns chegam sem jeito
Ela chegou com doçura
Quebrou minha armadura
E se alojou em meu peito.
Nas histórias de amor
Não existe só o amor
Nunca dissemos "eu te amo"
No entanto nos amamos...
Ela deu luz aos meus dias
Enchendo-me de esperanças e amor.
INFÂNCIA AMIGA
Quando recordo os tempos,
Do cheiro da terra molhada
Lembro dos meus amigos queridos
Que partiram nessa longa caminhada.
Brincadeiras de crianças,
Corre corre no chão,
Sem asfaltos ou mesmo prédios
Era assim o cenário da emoção.
Desfrutamos de pura amizade,
Na infância assim marcou
O que outrora passamos juntos,
E nessa vida foi o que restou.
O futuro veio à galope
Deixando tudo para trás,
Mas o que jamais passará
É a doce e terna lembrança,
Dos risos, das falas de crianças,
Onde almas marcaram,
Resistindo ao próprio tempo
Apagada jamais será.
Interessa-me o que vai além de seus gestos.
Interessa-me o trejeito.
Interessa-me a dor pra curar.
Interessa-me o ex-amor pra exercitar - paciência
Cansa-me o descaso
Cansa-me o cansaço
Cansa-me casa sem casos
Cansa-me o ócio sem voz
Alegra-me o carinho
Alegra-me o sorriso
Já o amor me faz cócegas dentro do crânio
Insulta-me o mau-humor
Insulta-me a indelicadeza
Insulta-me? - silêncio!
Numa noite clara de natal a lua brilhava, a esperança me voltava
É quando todos meus sonhos impossíveis se tornam possíveis
E então eu percebo que Deus esta ao meu favor
Quando me deparo com uma rara noticia a qual (ela esta só)
Meu coração se enche de emoção, como posso eu conter as lagrimas desta lúcida paixão.
A lua brilhava novamente anunciando que nada estar perdido
E eu aqui tão só a idealizar como seria estar abraçando meu lindo amor
Que se foi há muito tempo e agora ressurge numa Sórdida e fria noite
Quisera poder te amar, no entanto já estou partindo
Em busca de uma nova aventura, de um novo romance
O qual não me deixe triste, chorando a imaginar meus lábios a te beijar
O que realmente não existe entre dois corações minha alma vaga a procurar, e um dia há de encontrar
Um Fora
Eu sinto algo tão sensato
Inventando a coisa errante
Estou-me envolvendo,
E você me dando ‘um fora’.
Estou-me com pensamento estarrecido
Pois tudo em minha criatura
Namora tudo em você
Não posso parar de escrever
Eu gosto de pensar que a gente tinha tudo
Sinto-me certo
De nunca deixar você esquecer
Pois tudo em minha criatura
Namora tudo em você
MEU AMIGO HORIZONTE - Poesia de Almany Sol
Me leve pra onde você for
Me faça assim um sonhador
O que importa é tarmos juntos
seguindo na direção do amor
Adoro esse teu dom
de me transportar
Amo teu sutil jeito
de me multiplicar
Se for pra vencer o deserto
Mesmo que não seja preciso
Basta ter você bem perto
que o impossível eu realizo
Só não quero seguir sozinho
Quero mais alguém por favor
Que junto a mim nesse caminho
continue acreditando no amor
Deixei de ser caçador
Sou alado voador
Codinome beija-flor
Sol, brilho, resplendor
Desculpas só mais uma vez
Se adianto meu passo na vida
eu já não consigo olhar pra tráz
Não rebusco a chance perdida
Então qualquer dia amigo
A vida pode nos resgatar
O horizonte ainda é o mesmo
Só falta a gente se encontrar
Eu preciso te falar
Não quero lamentar
Quero te abraçar
perdoa se eu chorar
Nem sempre terei o sol nos meus caminhos
e nem tanto quero só sombras pra viver
Busco abrigo que protege, que não esconde
Pois vivo da luz, que guia o meu proceder
Se para sempre jamais é o que tem de ser
Vejo em tuas sinuosas palavras o tecer
Como pedras de amolar o destino pra crer
Que a tua clara ideia também irá escurecer
Almany Sol
Ser humano, ser humano. por que ser tão falso?
Por que tão desumano?
Por que machucar tanto?
A ganância que tens, o mal que o corrompe.
É o sistema, o dinheiro...
Ou as coisas da vida? Que de tanto o açoitarem,
Não deixou fechar ferida.
Ser humano, ser humano. O destino o aguarda.
Faz aqui e te prepara pois o pagamento não tarda
O vaso ruim não quebra. Mais uma hora se desgasta.
Oh ser humano, um dia quem sabe tu aprendes.
Que o bem não é comprável, que o capital vale tanto quanto o mais precioso bem vil. e que quanto estiveres aos prantos.
Sou eu que o levanto, e com encanto anuncio.
Que o ser, humano. Está na simplicidade, que reside junto a bondade, e alastra-se lentamente por onde anda sua tristeza, então aprenda que não é com riqueza que se conquista a nobreza.
sei que ainda sou criança tenho muito que aprender. mas quero ser criança quando eu crescer.
Nosso mundo é um brinquedo com pecinhas para unir
Ele sera todo seu se você pensar assim.
Vamos construir uma ponte em nós
Vamos construir p'ra ligar teu coração ao meu com amor que existe sem boa.
E você que é gente grande também pode aprender
Que amar é importante p'ra o meu mundo e para seu
Mas eu tenho a esperança de você ser minha amiga
Devoltar a ser criança p'ra você ficar comigo.
Tudo que se sonha com amor se pode conseguir.
E tudo é assim é assim agente fica muito mais feliz!!!
ARTESANATO 1
O artesanato é a primavera,
O artesanato é o inverno e outono,
O artesanato é o verão,
O artesanato é o dia e a noite.
Com o artesanato esqueço as tristezas e mágoas.
A minha vida fica a cada dia,
Mais repleta de alegria,
O artesanato é o dia,
O artesanato é o sonho,
O artesanato é o amor
O artesanato me enche do amor de Deus.
Registrado na Biblioteca Nacional.
A Máquina dos Sentimentos
Os sentimentos são momentos
vividos do além,
Não se olha quem sente,
E nem quem entende bem.
Os sentimentos são espadas,
Que transpassam corações.
Os sentimentos não são nada...
Os sentimentos tudo são.
Os sentimentos são histórias,
De uma humanidade morta,
Que sai e entra pela mesma porta,
Em que circulam as memórias.
Os sentimentos são recordações...
Nada mais.
O sentimento que nos trai...
Os espaços às ilusões
se esvai,
E vai buscar alguém,
Que sinta o que sentes,
O sentimento é ausente.
Sinta algo por alguém.
Os sentimentos são envoltos
por embornais e coisas mais.
Os sentimentos são tortos...
Tudo isso
se contrai.
O sentimento vem da alma,
Pura, tranquila e calma...
O sentimento é o lamento,
De quem está feliz
é a alegria de um triste aprendiz
de humano.
Meu ser insano,
Minh'alma imortal.
Meus desenganos,
Meu bem; meu mau.
Os sentimentos expressos trazem liberdade,
Mas, o mesmo sentimento nos prende a realidade,
Se pisarmos no sentimento do alguém,
Machucado um sairá, e se sabe quem.
Digo o mesmo que dizes também,
Os sentimentos são pregos.
Jamais pise nos sentimentos de alguém.
Os sentimentos são tortos; os humanos são mortos... coisa de um além.
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