Machado de Assi Poema a Carta
Diante do espelho, tu és um poema vivo. Cada fio de cabelo que desliza pela escova é como um verso, tecido com a suavidade dos ventos que sussurram amor. Os teus olhos, que refletem no vidro, parecem guardar um universo inteiro, e eu me perco, feliz, entre constelações de mistério.
Por mais que as tempestades de nossas brigas tentem apagar a chama que arde em mim, meu coração insiste em ser teu farol, te guiando de volta, sempre, ao porto do meu amor.
Te observo com o encanto de quem lê a mais bela história jamais escrita, e cada movimento teu — tão natural e tão teu — reaviva em mim a certeza: sou louco por ti, pelo teu jeito, pela tua essência.
Se o espelho pudesse falar, ele diria o quanto és arte, o quanto és musa de tudo que é belo e eterno. Mas enquanto ele silencia, eu grito, mesmo em silêncio, que tu és o amor que escolhi viver, mesmo quando o mundo desmorona ao redor.
És minha brisa, minha tempestade, meu caos e minha paz. E mesmo quando brigamos, eu sempre volto a este lugar em mim onde tu és tudo: o início, o meio e o fim.
Poema me ajuda Por Favor te amar
Ele ... Preciso de vc
*Ela... Pode falar amor
Ele... Já deitou em um dia exausto e ao deitar sentiu
Um vazio dentro de você!!!
*Ela... Não estou entendendo o que quer dizer!?
Ele... Salmos 62:9
As pessoas são vazias e enganosas,
como uma rajada de vento.
*Ela ... Diz como posso ajudar
Ele Diz já sentiu isto?
*Ela ... Responde ! Sim mais não sei o que fazer;
Ele diz
1 Coríntios 6:18-20
"Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo"
*Ela respondeu
1 Coríntios 6:19
Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos?
*Ela .. Diz te amo e não será fácil,
mais prometo que vamos lutar juntos
Poema : Gotas De Sofrimento
Autor : Wélerson Recalcatti
Quão difícil é pra um poeta
Escrever um sentimento
Numa escrita que afeta
Trazendo tanto sofrimento
De um povo que foi castigado
Uma gente tão sofrida
Que hoje morre afogado
Pela mesma água que um dia deu vida
Que hoje varreu um estado
Que era conhecido por ser forte
Eis um povo desesperado
Ainda tentando contar com a sorte
A ajuda tá chegando
Vem por meio dos irmãos
Muitos que estão doando
Muitos que abrem as mãos
Vejo as lágrimas nos rostos
Se misturando à água no chão
Faz morrer neste desgosto
Faz partir o coração
Vidas que se perderam
Histórias destruídas
Pessoas que morreram
Que gritaram, mas não foram ouvidas
A tristeza é aparente
Nas revistas e jornais
Só restando desta enchente
Ruínas e restos mortais
Casas que abrigravam
Outras tantas moradias
Empresas que sustentavam
Hoje a água invadia
Devastada está a terra
E os campos, plantações
Pra virar cenário de guerra
Só falta as balas e os canhões
O lenço colorado
Está caído no chão
O Rio Grande Acabado
Pede ajuda e proteção
Sofre o gaúcho agonizando
Pela perda e pela dor
E ainda tem alguns roubando
Sem um pingo de amor
Mas se deus quiser tudo vai passar
E aos poucos tudo melhora
Mas não podemos deixar de rezar
Pedir a Deus, Nossa Senhora
Que proteja este povo
Que já sofreu tanto e ainda chora
Que vai construir um mundo novo
E a ajuda não demora
Mas é de doer no pensamento
A aflição de perder o que conquistou
Cada gota é um sentimento
Por cada vida que levou
Hoje o céu está cinzento
Sumiu aquele lindo azul
Pois vivem no sofrimento
As terras do Rio Grande Do Sul
Se você puder ajudar
Ajude o nosso irmão
Mas se só puder orar
Faça uma oração
Peça com grande fervor
Com toda a fé que possuir
Para Deus nosso senhor
Que ele possa intervir
Eu uso da minha arte
Encerro dizendo amém
Eu já fiz a minha parte
Faça a sua também
Poema sobre Amor
Fazer amor é mais que o toque da pele,
é o encontro das almas num sutil laço que impele.
Um olhar que fala, um beijo que silencia,
carícias que tecem a noite em pura magia.
Os corpos se unem, mas é a alma que ascende,
num instante único que o mundo transcende.
E no calor de um abraço, a paixão se refaz,
descansam os sonhos em um laço de paz.
SimoneCruvinel
Poema da Opressão
Na túnica obscura do poder estatal,
oculta-se a força de um jugo brutal.
Sob os holofotes da democracia ferida,
ergue-se a mordaça que cala a vida.
Censura, exceção, anomia reinam,
num sistema onde as injustiças tecem.
A liberdade é prisão, um cárcere oculto,
repressão vestida de ordem, fruto do insulto.
Desigualdade social em atrofia cruel,
o país, sob tirania, perde seu papel.
Monarquias de prepotência e aristocracia,
Luiz XIV, na história, uma sombra sombria.
O governo centralizador, tirânico e frio,
exerce seu poder sob o despotismo sombrio.
Coerção e coação em ondas violentas,
a brutalidade desenha cicatrizes cruentas.
Arbitrariedade e boçalidade, armas da dominação,
intolerância que corrói o chão da nação.
Prisão, ergástulo, enxovia do pensamento,
solidariedade e humanismo viram lamento.
Mas, mesmo sob o jugo da sujeição,
há quem sonhe com a ruptura da opressão.
Fraternidade e dignidade em luta renascem,
na corrosão do sistema, forças se entrelaçam.
Icônica será a força da liberdade,
quando o humanismo vencer a atrocidade.
Que a túnica negra caia, revelando a luz,
e a democracia, enfim, conduza à paz que seduz.
Poema do Terror
Na sociedade colapsada, ressoa o eco,
Do simbolismo social, barulhento e seco.
Militância nojenta, abjeta, imunda,
Na pocilga do ódio, a divisão se aprofunda.
Novas expressões, vernáculo ultrajado,
Vocabulário em frases, impactantes, revirado.
Ato subterrâneo, comportamento binário,
Amantes da democracia em caos planetário.
Populismo digital, extremista em vigor,
Ainda estamos aqui, apesar do terror.
Preceitos fundamentais que a sociedade forjou,
Agora no abraço da democracia desmoronaram.
Monstros sociais, utopias regressivas,
Militância doentia em lutas nocivas.
Idiotas da história, vanglória, mediocridade,
Roedores do erário público, artistas da falsidade.
Corruptos, sanguessugas, peculatários também,
Concussionários do dinheiro, humanos que nada têm.
Latrocidas da verdade, falsários do caminho,
Urubus sociais, abutres do dinheiro mesquinho.
Mentiras escorrendo em agressões cabotinas,
Narcisistas no espelho da latrina.
Imundície vil, ignóbil e cruel,
A sociedade em septicemia, sob o próprio véu.
Morte, agonia, decomposição e podridão,
Lixo humano em sujeira, canalhice em explosão.
Idiotas antissociais, com suas condescendências,
Apropriação indébita, criminosas evidências.
Anomia e hipocrisia em rebeldia disfarçada,
Mentiras como bazófia enganosa, mal intencionada.
Ilusão e jactância, ideologias em rupturas,
Fraudulentos forjando a corrosão das estruturas.
Um filme de terror com voracidade destrutiva,
A desconexão com a sociedade já é ativa.
A democracia, apaixonados proclamam amar,
Mas na escuridão, a humanidade deixa a sangrar.
O tempo
Digno de figurar um poema
o relógio recita amiúde
o instante sem pressa
do célere tempo
Tic-tac, tic-tac, tic-tac
repetidamente
laborioso
Pudesse eu,
inverter o sentido destro dos ponteiros
que ascendem para a finitude
da fugaz existência
Pudesse eu,
resvalar pela espiral do tempo
para o abraço carinhoso
da mulher que mais me amou
Pudesse eu,
fazer parar o tempo
o tic-tac do relógio
e a dor da saudade
Poema: Ábdito
Caminhando entre túmulos imagino
Muitos vermes devorando um corpo inerte
E às vezes tenho medo que o desperte
E que o espírito deste corpo se liberte
Para então procurar seu assassino
E complique ainda mais o seu destino
E se torne dos dois mundos um peregrino.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
20 Julho 2023
Todo poema necessariamente tem que ter poesia, porém nem toda poesia é um poema. Poema, sem poesia, não é poema é apenas um texto.
Posso encontrar a poesia numa crônica, numa carta, geralmente as cartas de amor carregam a poesia, as cartas de despedida também, mas nem todas cartas têm poesia.
Existe poesia em uma tela de pintura, numa construção arquitetônica.
Por fim, a poesia nos envolve como um plasma de uma física quântica , que por vezes percebemos existir, por vezes mesmo existindo nao percebemos.
Poema: Ano Novo e o Cuidado com a Mente
O ano novo chegou, trazendo renovação,
É tempo de cuidar do corpo e do coração.
Mas a mente também pede atenção,
Para que a paz habite nossa imensidão.
Deixe para trás as dores que o tempo curou,
E abrace os dias que a esperança trouxe, com amor.
As metas deste ano têm um toque especial,
Cuidar da mente é o maior bem essencial.
Comece o ano com pequenos passos de cuidado,
Valorize os momentos, deixe o estresse de lado.
Defina para si uma meta a cada mês,
Procurar a calma, a serenidade, a sua vez.
Em janeiro, respire fundo e se permita ser,
No silêncio, o autoconhecimento pode florescer.
Em fevereiro, talvez uma prática de meditação,
Em março, buscar a paz em cada respiração.
O autocuidado é um objetivo constante,
Cuidar da saúde mental, sempre avante.
Estabeleça limites, diga não quando necessário,
Cultive a gratidão, mantenha o olhar solidário.
Que a ansiedade não seja seu guia,
Mas a tranquilidade seja sua companhia.
Na busca por equilíbrio, faça do descanso,
Uma prioridade, sem sentir nenhum embaraço.
Este ano é o momento de parar e refletir,
Buscar ajuda quando for necessário, sem se omitir.
Cultive amizades que tragam luz, que ajudem a crescer,
E sempre se lembre: cuidar de si é o maior poder.
Que cada dia seja um passo na sua jornada,
De autocompaixão, de mente equilibrada.
O ano novo é a chance de um recomeço,
Com metas claras, para a saúde mental, o progresso.
O poema é transcrição de sentimentos, onde o poeta transforma em palavras seus sentimentos.
Deixa escorrer sobre o papel suas angústias, coloca nos traços suas alegrias e tristezas e nas linhas suas paixões.
O poeta, por sua incessante paixão na escrita, escreve para aqueles que são amados e para aqueles que não são.
Coloca ternos sentimentos nos versos, e neles expressa sua esperança de oferecer amor em forma de poesia.
Poema: "As Correntes Invisíveis"
Minha história é feita de passos entre luzes e sombras. Durante anos, caminhei por trilhas que me moldaram, ensinando-me o valor de princípios que carrego até hoje. Foi ali que aprendi a importância do respeito, da bondade e do cuidado. Esses ensinamentos me ajudaram a me tornar alguém melhor, mesmo com as falhas e imperfeições que ainda trago comigo.
Mas, enquanto aprendia a andar, também fui acorrentado. Ideias que pareciam sólidas como rochas eram, na verdade, ilustrações de areia. Passei muito tempo acreditando em miragens que, mais tarde, revelaram-se enganos. Essas falsas certezas deixaram marcas profundas, feridas que ainda ardem, tanto em mim quanto em outros que compartilharam desse caminho.
No início, a dor da descoberta era insuportável. Meu coração parecia uma tempestade que não encontrava repouso. Para aliviar o peso, eu gritei. Quis expor os erros que enxerguei, tornar públicas as falhas que tanto me feriram. Era como se, ao demonstrar que aquilo que me ensinaram como verdades eram, na realidade, enganos, eu pudesse quebrar as correntes que me prendiam. Mas descobri que, ao invés de me libertar, esse esforço apenas alimentava o passado, mantendo-me preso ao que eu mais desejava deixar para trás.
Foi então que compreendi: o verdadeiro alívio não está em destruir o que ficou para trás, mas em construir algo novo e mais puro à frente. Meu propósito mudou. Escolhi parar de gritar para provar o que é falso e começar a sussurrar sobre o que é verdadeiro. Não é o peso do passado que deve guiar meus passos, mas a luz de algo maior, algo que traz paz e propósito.
Ainda há dias em que as lembranças me visitam. Relembro as mentiras que moldaram minha visão desde jovem, as correntes que me fizeram acreditar que o horizonte era limitado. Algumas dessas marcas ainda não cicatrizaram, mas hoje as vejo como sinais de batalhas vencidas, e não de derrotas.
Respeito o que vivi, porque há beleza até nas sombras do aprendizado. Foi ali que minha essência foi lapidada, onde cresci em valores que ainda fazem parte de quem sou. Mas também reconheço que precisei romper com o que me prendia para encontrar algo maior, algo que liberta.
Agora, cada passo que dou é guiado pelo desejo de edificar e não de destruir. Escolhi usar as verdades que descobri para iluminar o caminho, não para apagar o que ficou para trás.
A liberdade veio quando soltei as correntes do passado. Percebi que a vida não é sobre provar as falhas de ontem, mas sobre construir um amanhã que inspire e transforme.
Prossigo. Não porque as feridas desapareceram, mas porque elas já não me definem. Caminho em direção ao horizonte, onde a luz é maior do que qualquer sombra, e onde o propósito que encontrei é mais forte do que as mágoas que deixei para trás.
Autor: Gilson Castilho
© Todos os Direitos Reservados
Esse poema nasceu na União Mundial Brasileira Internacional Geral Organizada - UMBIGO.
Depois de lançar um novo livro, completando cem publicações:
com “MÁRIO DE ANDRADE: em sua "Paulicéia desvairada"
e JOSÉ DE ALENCAR: em sua “Encarnação”, e doeu,
descobri na UMBIGO que o louco era eu.
Após tantos anos aposentado de uma empresa federal,
gerenciando agências bancárias e, posteriormente,
uma diretoria de um projeto de economia solidária
de uma prefeitura, sem adoecer nenhum mês,
descobri que foi agora que fiquei louco de vez.
Participo como membro de dezesseis
Academias de letras e artes nacionais,
Sendo a mais recente a Pan Americana do RJ.,
além de outras oito internacionais.
Mas pra que tanto trabalho, respeitado por tão pouco?
Deve ser porque é pequena a minha parte de louco.
Como uma associação dessa, criada no interior de um estado da federação
pode ser de conotação e amplitude “brasileira”,
prepotência, arrogância ou olho grande?
As demais têm os nomes da cidade ou até regionais.
Quem sabe um dia essa informação venha em memória,
Para mostrar que o louco não sou eu dessa história.
Olhei para os livros de registro da UMBIGO, e apontei várias inconsistências,
precisando de alterações, bem como procurei uma conta corrente
em nome da associação e não encontrei, para facilitar a prestação de contas.
O Código de ética cheio de pés e sem cabeça foi por mim reformado.
Por isso é que eu sou o louco, me virando para todo lado.
Ouvi dizer que um livro organizado e feito de graça,
publicado com trabalhos de 21 (vinte e um) escritores
era apenas um “Protótipo”, coisa sem importância,
numa imensa falta de respeito a todos os participantes,
e com data de lançamento por três vezes adiada,
Mas o louco sou eu, por essa estrada.
Nas minhas loucuras diárias, hoje falo uma coisa,
amanhã mudo de opinião, totalmente diferente.
As minhas opiniões divergentes dependem de como eu me acordo.
Falo mal, inclusive de mim mesmo para as outras pessoas,
Aumentando a fofoca e inimizades.
Acho que assim fiquei doido, por essas disparidades.
Não respondo por nenhum processo na justiça
e mantenho minhas contas em dia,
sem receber dinheiro de ninguém em minha conta pessoal.
Mas quem não agradece um favor recebido de graça,
Quando o largo do tempo passa, se precisar novamente,
Vai ter de pagar com dinheiro, mesmo rangendo o dente,
Por isso, viver tranquilo melhora a loucura da gente.
Quando atendo convites de eventos solidários,
sempre levo muita música, cultura, amor e fraternidade para agregar,
inclusive nas novenas de Natal.
Tenho 62 (sessenta e duas) músicas registradas.
Nos tempos de folga, sou professor de música voluntário da igreja Católica,
há mais de 40 anos, sem NUNCA ganhar um tostão com isso.
Devo ter algum crédito com Deus por conta disso.
Claro, somente louco pode ter esse tipo de compromisso.
Participar de várias atividades associativas é “dar de si, sem pensar em si”.
Quando estou em agremiações que merecem respeito,
Faço de tudo para ajudar, sem discriminação ou preconceito.
Mas quando querem nos fazer de besta, somente porque sou louco,
Aperta os neurônios do cérebro, abre-se no chão uma cratera,
Então o amor se desespera, e me faz cair fora como uma tendência.
Sou um pouco louco, rotariano em mim, com honra e consciência.
Depois de constatar esses “arremedos loucorísticos”,
procurei um profissional da área, para cuidar da minha doidice.
Foi pior: descobri que ele era pior do que a minha maluquice.
Mandou que eu subisse com ele num pé de alface;
catasse umbu num pé de aroeira, jogasse folhas de mandacaru
no mar para fazer uma jangada de isopor,
seguindo num caminho reto por sobre a linha do equador.
Deixei o consultório, enquanto o profissional dormia.
Joguei um chapéu em sua cabeça lisa e a camisa de força na pia.
Se sou feliz com a minha Julieta, sem precisar ser um Romeu,
O que eu quero dessa vida é ser mais louco do que eu.
Poema do Recomeço
No ocaso do nosso entrelaçar,
Despontam sombras no horizonte do amar.
Desvelamos adeuses, tecendo a despedida,
Mas nas cinzas do ontem, pulsa nova vida.
No crepúsculo das promessas não ditas,
Desprendo-me de mágoas, antigas feridas.
Palimpsesto da alma, recolho fragmentos,
Esculpo a esperança em novos ventos.
Desatamos os nós, soltamos amarras,
Palavras raras, como pérolas, semeiam as parcas.
Na penumbra do fim, busco o inédito,
Quero o novo, o inexplorado, o mágico.
Em cada lágrima, um cristal dissolvido,
Resetando a trama, que foi tecida.
Esquinas do coração agora redefinidas,
Entre-laces novos, promessas coloridas.
Nas veredas do reencontro, raro e sutil,
Encontro-me, reinvento-me, em busca do febril.
Na alcova do futuro, danço a dança da aurora,
Embalado pela melodia de uma paixão que aflora.
POEMA DE NATAL: E O VERBO SE FEZ CARNE
Ser, estar, ficar e permanecer, na Língua Portuguesa, são verbos de ligação. Expressam um estado permanente, transitório ou aparente e podem indicar uma mudança ou continuação de estado.
Ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar, parecer, virar, continuar, viver…
neste poema nos ajudam a entender e expressar o que é o Natal.
É sobre SER, ser pai, ser mãe, ser filho, ser amigo, ser irmão, ser família, e acolher, quem? Quem quiser, quem puder, quem vier .. Mas atentem-se é sobre SER e não TER.
É sobre ESTAR, estar aqui e agora, estarmos juntos e agradecer… por este lugar, por este momento, por esta oportunidade de união, de festa, de celebrar, de comer, de brindar e de cantar ,de sorrir, de rezar e até chorar, por que não?
E sobre estar, e não passar, passar é fluido, é instantâneo, pouco agrega e deixa vazios. Estar, é mais forte, exige escolhas, exige compromisso, requer presença.
É sobre FICAR, ficar alegre, ficar emocionado, ficar com saudade de quem não pode estar AQUI, mas está em outro lugar. A nos olhar, a nos esperar , a nos cuidar.
E ficar com vontade de que o tempo volte, de ver nossas crianças pequenas novamente a esperar pela chegada do Papai Noel, é sobre ficar um pouco com nossos, com aqueles que nem sempre podemos estar, é apreciar o que temos, o que somos e o que ainda podemos SER.
E sobre PERMANECER, permanecermos juntos, mais um ano, com fé, com esperança. É sobre tornar-se melhor, mudar, doar -se, ajudar, compartilhar, evoluir para fazer o nosso estar no mundo e fazer valer a pena.
É sobre continuar a viver, com todas as dificuldades e fazer de cada momento um evento especial.
Enfim, os verbos de ligação nos lembram do tempo em que o Verbo Divino nasceu entre nós. Natal é fazer a ligação acontecer, a ligação entre o divino e o terreno, pois foi para isso que o Menino Deus nasceu, e renascerá novamente neste noite.
E renascido, depende de nós, se será um estado permanente ou transitório, aparente ou verdadeiro.
Natal é sobre ser, estar, ficar e permanecer, em busca da presença divina em nós, assim é o Natal.
Poema: Amores imortais
Nas estrelas dançam juras celestiais,
Amores imortais, como contos ancestrais.
No firmamento, laços eternos se entrelaçam,
Cantigas cósmicas, paixões que não se desfazem.
Em cada lua cheia, um suspiro eterno ressoa,
Corações entrelaçados, promessas à toa.
No tempo suspenso, onde o amor perdura,
Histórias celestiais, em cada noite escura.
Bordados de estrelas adornam o céu,
Amores imortais, como um doce mel.
Harmonia celestial, serenata das esferas,
Ecos de sentimentos que duram eras.
No universo vasto, a eternidade se revela,
Amores imortais, em cada estrela que cintila.
A melodia cósmica, entoa um hino divino,
Onde o amor transcende, além do destino.
aqui estou eu
aqui estou eu, sentada em frente a tv, escrevendo esse poema.
penso em palavras para rimar, gírias para usar, formas de interpretar...
aqui estou eu, sentada em frente a tv, pensando no futuro.
penso se vou me formar, vou trabalhar, vou ser o que eu desejar...
aqui estou eu, sentada em frente a tv, pensando no passado.
palavras que poderia ter dito, coisas que deveria ter vivido, coisas que eu poderia ter abduzido...
aqui estou eu, sentada em frente a tv,
pensando no presente.
penso que estou estudando, estou me esforçando, estou me dedicando...
aqui estou eu, em um universo paralelo.
Poema de Finados
Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.
Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.
O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
E em verdade estou morto ali.
POEMA ÍNTIMO II
São muitos os que estão comigo.
Muito mais aqueles que me acompanham.
Outros, diversos, me “abraçam”...
No entanto, muito, muito mais
Que os muitos...
São os poucos a me afagarem!
Sigo caminhando nesta ilusão.
Nas calçadas repletas...
Nas entranhas dessa procissão ...
Me vejo em todos os rostos.
Me sinto em todas as mãos.
Não fico, não sigo, não saiu
Do chão.
Se penso que sou ...
Sou a solidão.
Ser fisioterapeuta, um poema em versos curtos
Entre mãos que acariciam a dor,
Fisioterapeuta, és curador.
Toques suaves, terapia da alma,
Na jornada da saúde, és a calma.
Cada músculo, articulação,
És poesia em movimentação.
Reabilitas com amor e destreza,
Teu dom é arte, trazendo beleza.
No palco da vida, és protagonista,
Fisioterapeuta, és a conquista.
Com paciência, és alívio e esperança,
Caminhas ao lado da cura, com dança.
Ser fisioterapeuta, ofício de luz,
No corpo, na alma, és suave conduz.
No toque, no gesto, és poesia viva,
A arte de curar, em cada ferida.
Fisioterapeuta, teu dom é encanto,
Na sinfonia da saúde, és o canto.
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