Machado de Assi Poema a Carta
ANJO DRAMÁTICO.
Caminhando, pensando, notei em um canto, um anjo chorando.
Não conseguia voar, nem sabia andar, só chorar… só chorar.
Estendi minha mão, ele disse "Não! Me deixe no chão".
Sentei ao seu lado, num gesto ousado, cantarolei meu passado.
_Eu também já chorei, uma asa quebrei, mas me levantei.
Sai do chão, anjo bom, não diga NÃO (segura minha mão)
Ele então segurou, levantou... as lagrimas enxugou!
Seguimos lado a lado, até achei engraçado, anjo dramático… comecei a gargalhar.
Nem tava ferido, só deprimido, que drama,
sempre soube andar!
”Jabuticabinha”
Eu me apaixonei mais de uma vez, me encontrei e me encaixei em você
Você era a chave do meu coração, quando falava contigo a distância era uma ilusão
Infelizmente o tempo passou, a fixa caiu e o nosso amor ficou por um fio que foi
cortado por quilômetros não rodados
Agradeço demais por ter te conhecido
Agradeço demais por ter sido mais que um amigo
Se não fosse esse amor de verão eu estaria dentro de um caixão
Tava tudo planejado até que você chegou e com seu amor você me curou
Me fez acreditar, me fez sonhar, me fez planejar, me fez sentir tudo isso sem me tocar
Espero que você esteja bem e tenha conseguido lidar com todos aqueles problemas que você me contou no particular
Te vejo em outra vida jabuticabinha
Nunca te vi
Mas a certeza de que é você
Se afirma cada vez que dobro meus joelhos
Pedi, pedi e achei que jamais iria encontrar
Quando menos esperei você apareceu
Veio tão de repente, de uma forma surpreendente
Invadiu meu coração
Que agora pulsa de paixão.
Deu um novo ânimo de viver, se tornou meu motivo
Mesmo sem te ver
Todos os dias desde que te conheci, me sinto no paraíso.
Até a escuridão da noite
Tem mais sentido
Olho as estrelas e vejo o teu sorriso.
Sem estresse
Nesta sexta-feira,
O sol está lindo.
Respirei!
Desabafei com o sol
E dancei ao vento!
Caminhei por entre as flores
Controlei meu suspiro
Lembrei - me de voce.
Superei a preguiça
Acordei cedo para trabalhar
Fiz um café sorrindo!
E depois senti no corpo a leveza
De uma vida que não começa
E nem termina em um dia.
Mas se continua dia após dia,
Porque vivemos cada manhã
E amanhã talvez
Seguiremos outro caminho.
Então caminharemos de mãos dadas
Com um sorriso aberto.
Sem essa de estresse!
Sem essa de energia negativa
Sem essa de pensamento negativo!
Afinal nem todo dia é sexta-feira,
Mas todo dia é um dia diferente de ontem,
Todo dia é diferente do que fomos.
Somos o hoje!
Somos a soma do nosso alfabeto
Somos a divisão de nossa letra
Somos a subtração do nosso cálculo
Porque nos multiplicamos diariamente
Para fazer o melhor
E muitas vezes
O resultado dá errado!
É ... haja paciência, não é mesmo?
Espera aí...
Bora calcular de novo?
- Ah! Sem estresse!
Livre
As grades sendo derrubadas
Um novo mundo exposto
Com a liberdade alcançada
Caminharei ao teu encontro.
Eu saberei reconhecer
Meus erros e qualidades
Sem tanto esforço
Já que irei amanhecer
Nesses fortes lindos braços.
Temer também não temo mais
O medo ficou em outro tempo
Está bem longe de nós.
As grades sendo derrubadas
Um novo mundo exposto
Com a liberdade alcançada
Caminharei ao teu encontro.
E poderei contigo viver
Entre luzes, amigos e flores
Todas as tardes, todas as noites...
Livre de antigos aprisionadores.
Na distância vou lembrar de você
Porque de fato, me ajudou a compreender
O valor de uma amizade
Não se pode esquecer
É preciso cuidado
Para não se arrepender
E depois perder.
Perder alguém que a mim
Tanto bem me fez
E tanto faz hoje também
Esse vínculo é do bem
Eu preciso cuidar
Para não me arrepender
E depois perder
Perder alguém que a mim
Tanto quer bem =))
Amizade e lealdade
Coisas que só trazem felicidade
Só assim a amizade dura
Até depois da faculdade
Pode haver dificuldade,
Mas qual amizade não tem?
Não vão ser todos os dias
Que vamos nos dar tão bem
Precisamos respirar
Entender o ponto de vista do outro
E assim conquistar
Esse amigo de novo.
🦋
CIDADE SORRISO
Em minha memória, uma saudade
Dos tempos de outrora, um aviso
Daqui fui, aqui voltarei, realidade
Uma mineira cidade, cidade sorriso
Onde sempre fui, territorialidade
De minha alma, aqui sou indiviso...
Neste um universo, versa a beleza
Gente de minha história, de contos
Em um recital duma incrível pureza
Poesia nas velhas cadeiras, pontos
Seresteiros cheios de doce certeza
Nada ali é pequeno. São confrontos!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Canção da Saudade
Saudade, palavra doce,
Que traduz tanto amargor!
Saudade é como se fosse
Espinho cheirando a flor.
Saudade, ventura ausente,
Um bem que longe se vê,
Uma dor que o peito sente
Sem saber como e porquê.
Um desejo de estar perto,
De quem está longe de nós;
Um ai que não sei ao certo
Se é um suspiro ou uma voz.
Um sorriso de tristeza,
Um soluço de alegria,
O suplício da incerteza
Que uma esperança alivia.
Nessas três sílabas há de
Caber toda uma canção:
Bendita a dor da saudade
Que faz bem ao coração.
Um longe olhar que se lança
Numa carta ou numa flor,
Saudade – irmã da esperança,
Saudade – filha do amor.
Uma palavra tão breve,
Mas tão longa de sentir
E há tanta gente que a escreve
Sem, a saber, traduzir.
“Gosto amargo de infelizes”
Foi como a chamou Garrett;
Coração, calado, dizes
Num suspiro o que ela é.
A palavra é bem pequena,
Mas diz tanto de uma vez;
Por ela valeu a pena
Inventar-se o português.
Saudade – um suspiro, uma ânsia,
Uma vontade de ver
A quem nos vê à distância
Com os olhos do bem querer.
A saudade é calculada,
Por algarismos também:
“Distância” multiplicada
Pelo fator “Querer bem”.
A alma gela-se de tédio
Enchem-se os olhos de ardor...
Saudade – dor que é remédio,
Remédio que aumenta a dor.
A insônia chegou
com ela vem as lembranças
os pensamentos bobos
Tudo que tenho são algumas músicas pra ajudar
elas me acalmam
Lembro do dia em que beijei aqueles lábios
Estou apaixonado
Tento mentir para mim mesmo que não
Fecho meus olhos e imagino
Me abraço
Pego o travesseiro e o aperto forte
Me arrepia a espinha
Meus pés estão gelados
As notas marcantes da música me deixam acordado
As coisas simples que poderia eu fazer
Meu orgulho me segura
Queria que fosse a mão daquela garota me segurando
Ela não percebe
Nunca vai perceber
Gosta de se iludir longe de mim
E eu gosto de me iludir, perto dela
Lembro da minhas mão no seu pescoço
Lembro do abraço apertado todo dia no recreio
Penso em palavras sinceras pra escrever isso
tudo que vêm à cabeça são falsas esperanças
Eu cada dia mais me iludo,
e cada dia mais paro de acreditar
Em mim
Nela
Em todo mundo
Há apenas silêncio fora dos fones de ouvido
As luzes acesas, o café frio
Escrevo frases nas paredes
Sinto como se fosse explodir
Toco meus lábios com os dedos
Fecho os olhos
Não! Não tem o por que,
fechar os olhos traz aquele rosto doce e carinhoso em minha mente
Talvez o melhor a fazer seja apenas viver sem esperar nada
Nem dela
Nem de ninguém.
“Amor de Menina” (Rick Jones Anderson)
Amor de Menina... Paixão, eu Suponho...
Talvez de Outra vida... Talvez de Algum Sonho...
Quisera esse Amor... Trouxesse a Minh'alma...
Um Misto de Cor... Com um Pouco de Calma...
Tomara a Menina... Me Fosse Mulher...
Leal... Companheira... Pro que der e vier ...
Que me desse a Verdade... Já tão esquecida...
Também Cumplicidade... Por vezes esquecida......
Finalmente, Menina... Pra quem eu componho ...
Um Amor Verdadeiro ... É o que te Proponho...
(Dedicado a Suellen O.Jones)
Feliz de quem,
Sem planejar encontra alguém;
Para te amar,
Sem cobrar apenas faz bem;
Feliz de quem,
Sem perceber doa tempo também;
Para a mente voar,
Sem medo de o dia amanhecer;
Feliz de quem,
Sem pensar se permite viver;
Para relembrar,
Sem nunca se arrepender;
Feliz de quem,
Vê em cada recomeçar,
Uma forma de compartilhar,
E seu amor doar,
com todos que nos querem bem.
(Mayke Franz)
Consciência Negra
Consciência de raça
Consciência de cor
Consciência de seu papel
Consciência de seu valor
Consciência libertária
Consciência que faz acontecer
Consciência Igualitária
Consciência para se viver
Consciência das diversidades e crenças
Consciência de que o mundo tem várias cores
Consciência de que é preciso mais respeito
Consciência de alguns valores
Consciência de que não há diferença
Consciência de que somos todos iguais
Consciência de que preconceito é doença
Consciência de que o amor vale mais
É o fim.
Os olhos brilhantes me roubam o ar
A boca sexy embaralha minha mente
A barba por fazer é linda
A inteligência é latente
Suas palavras me comovem
Sua voz me alucina
Adoro quando me chama de meu bem
Quero ser sua menina
Diante dos seus poemas
Faço outro pra você
Diante dos nossos dilemas
Ignoro tudo por você
Os sonhos não me satisfazem
A imaginação já não é suficiente
Preciso sentir suas mãos deslizarem
Seu corpo no meu é um presente
O seu aniversário está chegando
O que você vai querer?
A excitação pulsando
Você pode me escolher
Gosto da sua voz
Canta pra mim?
Essa paixão é tão feroz
Por favor, me diz que sim
Gosto do seu sorriso
Adoro o seu olhar
Seu palpite é preciso
Eu comecei a te amar
Tentei negar os sentimentos
Mas não fui bem sucedida
Quero, com você, tantos momentos
Você sabe me amar na medida
Roça sua barba no meu pescoço
Me agarra forte
Causa em mim um alvoroço
Ah, que sorte!
Relaxada
Deliciada
Extasiada
Enamorada
Sorridente
Cansado
Resistente
Suado
Seu corpo é a melhor arte
Às vezes acho que veio de marte
Canta pra mim?
Diz que não é o fim
Pra ser esquecida
Tem que ser antes sentida
Porque a imaginação
É inimiga do coração
Aquele foi o último beijo
Tão ardente quanto o primeiro
Você quer ir? Eu deixo
Ari vederti, delicioso companheiro.
PATATIVA DO ASSARÉ
Pássaro pequerrucho ao sol cantou
Nas terras rachadas, passos levou
Garimpando sabedoria antiga gritou
A voz da natureza por ele falou
Na lida pesada, no olho da enxada
Sina travou, com a cabeça enfestada:
Inspiração. Não comia, dormia nem nada
Só teve sossego quando escutou a danada
Futucava, avistava num botão verso escondido
Montava na cachola o viveiro de poemas entupido
Juntava quantos podia, para soltar no mundo florido
Gritava, chorrava, cantava as lágrimas do povo sofrido
Nome mudava, vida mudava e raízes no chão
Patativa era a patente maior do sertão
O que é bom é imitado, dessa ave tem de montão
Agora, Assaré é um junto consigo na certidão
Magia divina brilhava na mente do nosso Camões
Onde olhava, poesia jorrava de internos vulcões
Poesia nascia da mata, vida, dores e emoções
Na métrica, na rima, sem saber dando lições
Meses corridos aprendeu nos livros a grande lição
Orgulhoso falava, professor melhor que esse: tem não
Das aulas saí meio letrado, tinha o mundo na mão
Palavra arranjada, da viola pulava poesia pro coração
Mas, calou-se o gigante que ao mundo encantou
Assaré da patativa, com sua sabedoria profetizou
A vida foi longa, no fim, o destino sua vista levou
Descobrindo de novo, que era de si que a beleza brotou
Vozes
Há uma voz que me diz o que fazer
Há uma voz que me leva até você.
É estranho é cabuloso
Mas não sou o único que ouço
Você já se queixou de também escutar
A voz que insistimos tanto em ignorar
Numa noite escura eu a escutei
Chamando pelo meu nome e não era ninguém.
Na mesma explicação,
(só que no portão)
Você diz ter escutado
Assim que sai
Eu ter lhe chamado.
Parece loucura, mas deve ser mesmo
Ficamos numa sensação estranha de conforto e medo.
Será que devo escutar?
Ou será que devo ainda ignorar?
Se é isso ou aquilo sei lá.
Mas a voz
A voz torna a chamar.
Museu
Há pratos, mas falta apetite.
Há alianças, mas o amor recíproco se foi
há pelo menos trezentos anos.
Há um leque — onde os rubores?
Há espadas — onde a ira?
E o alaúde nem ressoa na hora sombria.
Por falta de eternidade
juntaram dez mil velharias.
Um bedel bolorento tira um doce cochilo,
o bigode pendido sobre a vitrine.
Metais, argila, pluma de pássaro
triunfam silenciosos no tempo.
Só dá risadinhas a presilha da jovem risonha do Egito.
A coroa sobreviveu à cabeça.
A mão perdeu para a luva.
A bota direita derrotou a perna.
Quanto a mim, vou vivendo, acreditem.
Minha competição com o vestido continua.
E que teimosia a dele!
E como ele adoraria sobreviver!
(NÃO)
Eu não estou sozinho
Tenho comigo
Aquela que não me abandona
A amiga solidão
E ela nunca é tão sozinha
Pois tem a mim
Qual aliado
Aliada tenho eu
Tenho ela
Escorrendo dos meus olhos
Tenho ela
Cheia de sais
Entre os meus lábios
Minha face que não sabe nadar
Está naufragando agora
Naufragando agora
Por essa água de mar
Que sai dos meus olhos-mar
Margaridas
coletem esse orvalho
E elaborem na boca da abelha
O mel
Mais puro e mais doce
O mais medicinal
Para este zangão
Que nem mesmo sabe dizer à ti
Um 'não'
Por você meu amor
Sabe meu amor
hoje acordei feliz
Veio um pensamento bom
Uma doce lembrança...
Hoje acordei bem
era um sonho bom
Era eu, feliz com você
e nada mais.
Você é o meu presente
Minha razão e o meu viver
Minha melhor amiga e o meu amor.
meu maior desejo e realização.
Quando olho em teus olhos
Percebo o porquê de existir
seguindo teus passos me encontrei
Apaixonado por você.
Como um anjo
Deus lhe enviou
Pra me fazer feliz.
Sabe meu amor
Hoje acordei e pensei
Ser feliz é te amar
E como é bom te amar.
Com você aprendi a a sonhar
e a ser feliz.
Ela orquestra
Eu?
Ah, eu sou pequena flauta
Acompanho o violino de manso
Ela rege
Ela reage
Ela sente
Ela furacão
Eu imito-a e tento aprender
Um dia equiparada estarei a ela
Mas apenas quando eu crescer
O dia, dela precisa furtar
Luz, brilho, a beleza sobrenatural do amar
Para clarear
Eu vagalume
Pirilampo
Pequeno a voar
Ela rainha
Eu princesa
Eu intenção
Ela execução com destreza
Eu confusão
Ela ordeira
Eu eu
Ela minha mãe
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