Luzes da Ribalta
''Andei tanto tempo na escuridão, que se fossem acender as luzes dessa estrada, iriam ferir meus olhos.''
Algumas luzes, pouco azuis, ofuscam meus olhos agora.
Não me atrevo a ultrapassa-las, seria uma queda branda demais para sossegar meu ego. Talvez eu não tenha dito, mas procuro um precipício em você: Algo como o prazer e o desespero.
Estava tudo escuro. Não conseguia dormir. Acendi as luzes do meu quarto, cambaleei até o o espelho, e perguntei: Acontece com todo mundo, não é? Sabe essa coisa de se apaixonar pela pessoa errada. Consenti com a cabeça, como se eu estivesse convencida de que aquilo era verdade. E é verdade, mas saber disso não me fez chorar menos e nem parar de pensar que você, pra mim, era a pessoa mais proibida do mundo. Proibida pela própria natureza, e eu sabia que te ter seria minha contribuição para o caos da humanidade. Pensei em todas as consequências que o temido-sentimento traria, derramei as primeiras lágrimas, deitei meus pensamentos sobre o travesseiro, tentei acreditar que o amanhã seria outro dia, e que eu esqueceria. Estava certa, o amanhã foi outro dia, mas esquecer, esquecer isso nunca aconteceu.
A beleza da noite me fascina!
Luzes focando um canto mal iluminado, nos mostrando que nao precisamos brilhar para sermos notados, e sim ter o suficiente para focarmos no que realmente importa.
Calcadas irregulares, nos dando a dica de a vida e isso, uma eterna "inconstância" onde devemos aprender a andar conforme as circunstancias nos fornecidas.
Sei que apenas vi construções de concreto e luzes inventadas pelo homem, mas o simples fato de ter o céu acima de mim e sentir a brisa tocar meu rosto me faria ficar a noite toda ali!
E se um dia eu acordar sem você ao meu lado, não vou seguir em frente, pois todas as luzes se apagarão, o mar irá secar e tudo que há de belo irá morrer.
Eu vou passar meus dedos pelo seu cabelo e ver as luzes enlouquecerem. Só continue mantendo seus olhos em mim. Isso é apenas errado o suficiente para fazer parecer certo.
TRINTA SEGUNDOS
Vivendo num filme de trinta segundos esperando o apagar das luzes dou início a uma longa conversa comigo mesma percebendo uma aglutinação de poetas na minha mente prisioneira começo o monólogo e fagulhas de equívocos entram pelas frestas da janela quando tudo dorme e a madrugada faz silêncio eu tento uma poesia exorcista contundente-convincente-eloquente recomeço a busca procurando letras como se fossem cápsulas de analgésico de efeito instantâneo para um corpo bipolar e continuo a vigília enquanto o filme passa aguardo tentando não recordar o pretérito-mais-que-perfeito de um amor eterno e efêmero rogando para que depressa amanheça.
As luzes se brilham sobre o céu e o céu fica iluminado com essas luzes se diminuem o vel mais listrado.
E quando se apagam as luzes com os olhos aberto no escuro desenho seu rosto com os dedos só para te acariciar no meu intimo silêncio...
CAMINHO
Entre luzes e penumbra,
enxergo um caminho
Não são dois, nem três.
Mas hum caminho
Uns errados escolhi
Outros certos não conheci
Desta vez,
Não carregarei o pêso do erro
E nem a altivez do triunfo
Mas a paz,
Por este derradeiro caminho.
Perdida em sonhos distantes
Está sempre a observar as pequenas luzes.
Que a levaram a lugares fantásticos
Só conhecidos pela imaginação.
Mas qual graça teria a vida, se não fosse o impossível?
O impensável ou inimaginável...
Então uma pequena menina ousou acreditar,
E seus sonhos se tornaram realidade.
Isso é ou não é, apenas o sonhar?
As lágrimas que caem dos meus olhos e escorrem pelo meu rosto, serão luzes diante do altissimo. Por isso choro.
Parece não haver outro motivo quando as luzes se apagam e as vozes se calam. Procuro no escuro meus sentidos, mas perdi. Eu me perdi.
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