Luzes da Ribalta
Entre as luzes
Eu fui aquela lágrima caindo,
Silêncio esvaindo
Cálida solidão...
Eu fui o grito forte, que ninguém ouviu
Eu não tive sorte, nem anjo da guarda
Pra cuidar de mim...
Cultivei o medo de voltar pra casa,
Pelo meu receio de não ter abrigo...
Sempre fui do mundo, eu corri de tudo
Pra sobreviver...
Me virei de lado, do outro, e do lado errado
Sou gato escaldado,
Sou esperta assim...
No balancear dessa malandragem
Vou um pé cá, e o outro segue
Eu não sei pra onde...
Todas as aquisições da filosofia e da ciência terrestres são flores sem perfume, ou luzes sem calor e sem vida, quando não se tocam das claridades do sentimento, aliada à busca da sabedoria.
Aqueles que desejarem seguir o Supremo Caminho, lembrem-se: É necessário desenvolver as duas asas dos anjos de Deus. A asa direito do amor e a asa esquerda da sabedoria.
Gosto das luzes da cidade
Cada luz, é o mundo de alguém aceso
na terra de concreto [...]
Enquanto as luzes da cidade, abraçavam o mundo de alguém
Cada uma delas
Eu, em meu mundo te vendo dormir
Em meu mundo, nem sei ao menos se estava
Mas esteve em meus braços
Você, eu
Alma
Levar a vida até que é fácil,são tantas pessoas,tantas luzes,tantos sonhos.A gente pega o ritmo, e nem percebe o tempo passar.O problema é conseguir destruir tanto amor,aquele que fica esquecido, disfarçado.Aí de repente ele aparece, e leva tudo que sustentava seu mundo planejado, e não tem mágica, nem festa,boca,bondade,beleza,dinheiro,distância que apague.
Eu amo a luz. A luz de uma lua cheia, refletindo seu olhar e fazendo me sentir seguro. As luzes de uma árvore de natal em que você me ajudou a montar e colocou aquela peça mais importante no topo dela, a estrela. Mas tem uma luz ainda mais forte, não tão forte, mas a luz de uma pequena varanda que estou a conversar contigo todos os dias, matando uma terrível saudade seguido de uma distância entre dois corações, em que só uma outra energia pode me curar. Aquele brilho lunar.
Quero as luzes dessa lua cheia que me inundam de desejos insanos.
Quero a insanidade dos sentimentos que se misturam com as luzes que me ofuscam a razao.
Quero a possilidade de beijar a lua e acredita-la minha.
Maria Cristina Costa( 11/08/2011 )
Quis guiar a minha vida por seu olhar
Dei tons e cores, nuances de paixão vivi...
Luzes de estrelas no seu deserto eu criei
Farol no mar...Eu sem rumo insisti..
Estava em minha loucura acenando
Estava indo embora..Sem um Adeus.
Quis vencer o medo do abandono
Ganhei a vontade dos braços teus
Eu só queria te abraçar. contigo viajar
Sentir a paz do amor da primeira vez...
Não deixar a solidão jamais tocar
Pedir que fique.Sem medo te dizer...
Te Amo
Todas as luzes entram em combinação na tua presença, miram-te a máquina e lentes que calculam a tua imagem para além de um click. O resto da cidade tem dado chilique na presença da tua imagem. Esses iPhone jamais passarão fome. Tu o alimentas. Basta o teu riso menina, que os prédios mudos, jamais passarão a te chamar em silêncio enquanto dorme a cidade na tua foto.
Somos reflexos de nossas esperanças universais para um mundo melhor, energias boas e luzes infinitas.
CANÇÃO INESQUECÍVEL
Quando as luzes se apagam
Cessam as vozes na avenida
Tornam-se receosos os pensamentos
E recordo-me a canção.
Toques de saudade
Notas de paixão
Somente ouço com atenção
A melodia da minha odiamada canção.
Para alguns pode ser loucura
Para outros um terrível mal
Para nós alívio
E um segredo eterno e mortal.
Ao amanhecer lembrarei da clave,
Da colcheia , do retornelli
Nessa amplitude em dois tempos enlouqueço
No entanto no meu desencanto, desta canção eu não esqueço.
mundo de luzes sentimento frio,
domingo sem cores
sem abitantes apenas a solidão.
par tais contrastes são falhas
tão presentes que esqueço
que passou dentro do dia,
apenas a noite que se perde.
Na clareza das idéias viajantes
Seguindo, iluminando adiante.
As luzes chegam na cidade a cada instante.
Que outrora era escura, distante.
Luzes de um Ser Tão imerso
As luzes brincam de sertão
A saudade brinca de gangorra
Às vezes dói, vez em quando vêm alívio
A saudade é a flâmula do desejo de estar
O pai a léguas de distância então
Exalta a resignação forçada
a estar em uma feliz solitude
Tresloucada mordaça em contos de fada
Um vão suspiro - de alívio ou solidão
Enternece o pai distante não por querer
A causa vence efeitos, júbilos, grãos
Assim as luzes podem - e devem
Brilhar mais na seca paisagem
Brincar por raras folhagens
E brincar como seres fortes que são
Tão ser...
Luciano Calazans. São Paulo - SP, 13/09/2015
terremoto
um terremoto replicando
por vários dias,
à noite as luzes de néon paradas
e, na manhã seguinte,
a tremedeira outra vez.
você pensa que o futuro
ainda não chegou, mas
de repente o terremoto
replicando faz tremer a língua
os dentes e tudo o que é
matéria.
por mais que use as palmas
para cobrir os ouvidos,
a ternura – o que você quer dizer? –
aliás, a tremura chega
arrastando tudo.
era como um país virando mar
um terremoto replicando
sem parar. se as réplicas consistem
em tremedeiras, e se uma língua é desenhada
fora das linhas,
como conciliar o
inconciliável?, pergunto
no momento de maior
desligamento e
ele responde:
– agora o seu wasabi
tem radioatividade.
essa cor brilhante,
de um verde quase prata,
era como a luz batendo no mar
bem na hora em que o chão –
e tudo recomeça.
quero pedir
silêncio, mas não sei lidar
com o imponderável.
um dia acordo
e não espero
mais resposta.
O LEÃO E A BAILARINA
Sob luzes vermelhas e holofotes brilhantes
uma galharda bailarina riscava seus passos
no tablado envernizado do Circo Radiante.
Malabaristas, mágicos e diversos palhaços
exibiam seus números em pleno picadeiro,
todos eles, conectados ao show extasiante,
não se deram que um leão escapou do laço
enquanto o seu domador oscilava o roteiro,
ele, ao notar a jaula aberta avisou ofegante,
que a fera estava solta e fora do compasso.
Foi um espavento para todo lado, à revelia,
no palco apenas o leão e a audaz dançarina
permaneciam frente a frente, com valentia.
Ela, sem vacilar afagou de leve a sua crina
e começou a bailar perante sua majestade;
o rei das selvas, atônito, sua dança assistia,
bem hirto no tablado, exibia sua disciplina
de espectador domado e sem agressividade,
urrou para ela não parar a dança que exibia;
pois até um leão aprecia uma bela bailarina.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
«...descobre que a noite mostra o homem: os apelos, as luzes, as inquietações. Uma simples estrela na escuridão: uma casa isolada. Uma luz apaga-se: é uma casa que se fecha sobre o seu amor.»
A Muitos Caminhos Que te Levam Para Falsas Luzes, mas Existe um Caminho Que Te leva Para a Verdadeira Claridade.
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