Loucura e Lucidez

Sou um pouco louco
com relação à minha sanidade,
mas muito lúcido
quando se trata de meus devaneios.

Não tenho medo de ficar louco. Meu medo é perder minha lucidez...

" Me sinto lúcido no mundo quando estou "louco" . "

As vezes acho que os loucos são tão lúcidos que não conseguem viver conosco e precisam de uma outra realidade.

A lucidez é uma virtude que somente os "loucos" possuem, porque são capazes de enxergar a realidade como uma forma de arte abstrata, nesse diapasão, o todo se torna um nada presente, assim jamais deixam de acreditar que os significados nada significam... e seguem vivendo à margem dos transtornos que somente tem os equivocados!

Os loucos não perdoam a ignorância
não desculpam as maldades dos lúcidos
nem se atraem,
viva a minha loucura
viva a minha falta de juízo,
viva a minha insensatez !
Leônia Teixeira

Louco é aquele que enxerga como insano o ser que vive em plena lucidez.

Quando me chamaram de louco eu sorri, e lamentei que muitos ainda estivessem aprisionados pela lucidez.

"Eu não sou Louco,É o mundo que não entendi minha lucidez .

Quanto mais louco, mais lúcido!

⁠Louco sou eu que dou uma viajada nos meus pensamentos ou você que nunca perde a lucidez?

⁠Diário de um lúcido louco

Raiva, por que sinto raiva?
Se solto algum som, grito!
Se ouso calar-me, grito!
Grito!
Para mim e para os outros:
Grito!
Apenas o que faço:
Grito!

⁠A arte é a única coisa capaz de dar lucidez para se expressar em um mundo louco.

⁠Louco é quem confia apenas na razão.

⁠"Qual são se dá por louco; E qual louco se dá por são? O julgamento próprio e medicina dirá; E respeito devido terá de qual lado for."

⁠A sobriedade margeia o campo da sabedoria, a lucidez nem tanto.

A arte é um manicômio para pessoas lúcidas.

Enquanto houver lucidez


Enquanto houver um mínimo de lucidez
nem tudo estará perdido
contraditório ou não
todo equilíbrio é possível...

toda loucura é cabível...
visto que tudo passa
viver não chega a ser insofrível
pois toda a vida é ilusão

a dor pode ser aprazível
pois todo martírio é vão
todo delírio é são
e a morte é iniludível.

À LUCIDEZ

Dentro de mim há um enigma.
Olho para fora, busco a cura.
Não resisto, quero a loucura,
essa que cura, loucura benigna.
Pois quando louca, sinto-me sã,
salva da lucidez que me enlouquece,
dessa lucidez que me adoece.
Quero a loucura cega, surda e vã.
Sim, vã! Pois o que faz sentido maltrata.
O significativo não mais me arrebata.
Vou-me ajustar a essa vida insana.
Não resisto! Tiraram-me a gana!
...
Não, não é isso! Fui leviana!
Quero a lucidez, a mais cara loucura.
Volto à lucidez e me entrego à tortura.
Que doa, que maltrate ou que me mate,
mas confio à lucidez o meu resgate.

Eu nunca soube o que falar, nesse mundo de lucidez, onde pessoas não sabem aceitar a culpa, eu vivo uma aventura, nessa vida dura, mas minha fé e minha loucura, são como a própria cura.