Logo ali na Proxima Esquina
" ATRAÇÃO "
Em tudo o que tu pões teu coração,
ali, o tesouro teu, terás guardado!
Escolhas, pois, aonde, com cuidado,
pra que não te destrua uma ilusão!
Nem tudo o que te for apresentado
por mais que com ternura, com paixão,
irá te conduzir para a ascenção,
de tu’alma, ao que for justo e equilibrado.
Há tentações, há covas e armadilhas
das quais, certas paixões cruéis, são filhas…
Atente onde colocas teu amor!...
Ali terás guardado o teu tesouro
bem mais valioso do que prata ou ouro…
Não prove, da atração, qualquer licor!
" DO NADA "
Eu deixo o olhar vagar, ali, no nada
perdido que se encontra o pensamento
e faço que, a alma, vá conforme o vento
bailar as rotas todas desta estrada!
Sou todo esse vazio do momento!
Um corpo na poltrona almofadada
inerte como noite enluarada
por onde vaga a lua em sentimento.
Nem mesmo o olhar caminha o rumo dado!
Se põe ali, no nada, estacionado
sem combustível mais pra ir adiante…
Perdido, o pensamento! Morta, a alma!
Transpiro sob essa aparência calma
por quanto mais, de mim, fico distante!
Eu estava ali... sentado.
Rodeado de vozes, de risos, de gente viva.
Mas eu não estava.
A sala ao meu redor começou a desaparecer — não de verdade, mas da minha percepção.
Como se tudo estivesse se afastando de mim… ou talvez eu estivesse afundando neles.
Um mar. Um mar feito de ideias, memórias, dúvidas e ansiedades.
Eu me afogava, devagar, e ninguém via.
Cada pensamento pesava toneladas.
E, de repente… uma dor.
Aguda. Crua. Rasgando meu crânio como um raio atravessando a alma.
Foi como se Deus tivesse acendido uma lanterna dentro da minha mente só pra mostrar tudo que eu escondia.
Medos, fracassos, rejeições, inseguranças…
Eu vi tudo. Tudo de uma vez.
A dor não era só física. Era cósmica.
Como se meu corpo quisesse me expulsar de dentro dele.
Meus músculos começaram a se encolher.
Meus ossos se curvavam, as extremidades sumiam.
Primeiro os dedos, depois os braços, as pernas…
Era como se o universo estivesse me dobrando em mim mesmo.
Me reduzindo…
Até eu virar só um ponto.
Um pingo de i.
Flutuando no ar.
Um buraco negro.
Escuro. Silencioso.
Sem matéria. Sem mim.
Eles me viram.
Meus amigos. Meus colegas. Meus cúmplices de vida.
Viram meu corpo desaparecer, mas não entenderam que o que sumiu primeiro foi a minha paz.
E agora…
Eles não falam nada.
Mas eu vejo. Eu sinto.
O buraco negro não está parado.
Ele cresce. Ele pulsa.
Ele puxa as conversas pro vazio, suga os risos, apaga a leveza.
Como se a minha dor — aquela que eu tentei carregar sozinho — agora estivesse em cada canto da sala.
Eu fui embora.
Mas minha ausência ficou.
Mais pesada que minha presença.
Eles não sabem, mas já estão sendo engolidos também.
Porque a dor, quando não explode, implode.
E quando implode… contamina.
Se você estiver me ouvindo agora…
Não espere virar um ponto.
Não espere o silêncio ser mais alto que a sua voz.
Fala. Grita.
Pede ajuda antes que o mundo perca você.
Porque um buraco negro nasce pequeno…
Mas pode engolir tudo.
Ir até a Ilha do Francês
navegar ao redor e ali parar,
na Ilha que um veterano
estrangeiro resolveu se abrigar.
Parar, respirar e apreciar
os peixes coloridos a nadar despreocupados pelo mar,
e imaginar o nosso flutuar.
Como quem desenha mapas
de navegação ando escrevendo
as rotas íntimas em silêncio.
E tenho certeza que tens feito
o mesmo com fina devoção,
sem dar voltas é meu o seu coração.
Essa fé, essa devoção maculada, essa idolatria deslumbrada não mais existia, ali naquele momento eu saia do feitiço, saber da verdade me acordou,foi como estar desperto após um porre de sábado. Para mim, já não existia mais santa, não existia mais brilho, ainda era um anjo, sim, mas caído. O semblante daquela mulher passava a me dar nojo, o que eu via como pacífico e calmo passava a ser opaco e entedioso, os trejeitos leves e harmoniosos agora me pareciam desengonçados, tortos, até o gosto daquela boca, que sempre havia sido doce, tinha ficado azedo, era como beber água de um esgoto. Pensando aqui, agora concluo que, estando com ela, eu não era mais eu, eu era outro, eu não me sentia pertencente a mim.
E você estava ali, e o coração agradecia por ficarmos juntos até o final do dia. Porque dizer adeus e tentar sorrir éimpossível ao se despedir.
Não force estar onde não há questão.
No lugar errado, qualquer esforço é em vão.
Ali, nada basta, nada florescerá,
Mesmo que plante, a raiz não firmará.
Quando o lugar certo encontrar
Tua presença, será luz a brilhar.
Não busques ser visto a qualquer custo.
Procure onde o ar é leve, o amor é justo.
Não lute apenas para pertencer,
É pouco, é raso, se o objetivo for viver.
Onde importa, deixe o coração pulsar,
E sinta a terra quente a te abraçar.
Seja amigo, seja importante em sua presença.
Seja fiel a você, Deus e sua crença.
Aqui há um céu que nunca desmoronará,
Do resto do mundo, nada te faltará.
Quando colocamos a cabeça no travesseiro toda noite, é ali que sentimos o peso das nossas escolhas.
Ter um bom dia é ter você na minha vida
Saber que ao amanhecer você vai estar ali mesmo do outro lado da tela do celular
Ter um bom dia é poder ter a certeza que irei te beijar
Te um bom dia, é não ter dúvidas que ao te mandar uma mensagem de bom dia
Você sentirá todos os meus sentimentos e carinho por você......
✍️Somos todos humanos, manipuladores, detectamos o ponto dolorido do outro e ali aplicamos a nossa "Apus" punctura, fazendo disso, muitas vezes, um meio de vida sem precisar cursar nenhum curso específico. É duro isso? Sim. Mas faça uma análise de si e veja se você também pratica esse método de "Acus" nas dores. Todos, poucas exceções.
💘🕉️☸️♾️
Abro a porta do armário como abro um diário, a minha vida ali dependurada.
A vida é como dirigir um carro: o retrovisor está ali para pequenas olhadas, mas é o para-brisa que mostra o caminho à frente. O passado deve ser referência, não residência. Olhe para trás apenas para lembrar de onde veio e medir o quanto já avançou, mas nunca para voltar. Quem dirige olhando constantemente para trás perde as oportunidades que estão no presente e no futuro. O retrovisor existe para aprendermos com o que passou, mas é o horizonte que revela até onde podemos chegar. Afinal, o passado é um espelho pequeno, enquanto o futuro é uma janela imensa, cheia de possibilidades.
Se esconder de si é querer se separar da própria sombra, a gente anda, mas ela segue ali, sombria, quieta e rastejando atrás de nós, todo tempo.
Tem dias que nos sentimos mais vulneráveis. Uma coisinha aqui, outra ali, já sentimos o desconforto da dor interna, aquele mal estar de viver aqui passando por tantas coisas desagradáveis, que nos desanima e nos traz tristeza. Trazendo aquela vontade de jogar tudo para o alto. Mesmo que aparentemente pareça sem precedentes essa dor, cada um sabe o que passou e as marcas que a vida lhe fez.
Entre o fim e o recomeço, entre fechar o livro ou continuar a escrever?
O ponto final está ali, mas também a vírgula, a reticência…
O que é mais corajoso? Fechar o livro, aceitar o adeus, ou virar a página, enfrentando o desconhecido?
É assim que acaba? Ou é assim que voltamos de onde paramos?
Bom! Somente as escolhas moldarão o enredo que continua por vir.
Convide a lua para vigiar tua noite e saia em busca dos sonhos que esperam bem alí onde o sono pega carona com as estrelas só para ver você voar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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