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PELOS CAMINHOS DA FLORESTA
Ali está você caminhando em meio às sombras de uma floresta, escura, fria, sem flores ou frutos, ouvindo os sons que somente um coração é capaz de captar. Neste lugar mesmo durante o dia o breu se faz presente e toma conta de tudo. Hoje nem animais passam por ali. As aves ainda sobrevoam mas nenhuma toca o solo. Ver ele se tornou algo impossível, pois a vegetação cresceu, cobriu tudo, da raiz até as copas das árvores, na tentativa esmagadora de alcançar os raios de sol que se faz nos dias claros que você também já não mais vê. Dias estes que a floresta não faz mais questão, logo então, você também não! Ela já se acostumou com a escuridão e se tornou tão tortuosa que adentrar nela não é só um desafio, mas sim a incerteza aterradora se conseguiremos abrir algum caminho que nos permita passar. Mas que você consegue andar. Já não se pergunta mais o que tornou aquele lugar inóspito ou em que momento as altas árvores decidiram não deixar o sol tocar o chão. No fundo você sabe que são perguntas que somente ela poderá um dia responder para si. Porém, mesmo assim, mesmo encoberto, vê beleza ali, talvez essa seja o que torna aquele lugar tão especial. Sabe bem que cada folha conta uma história, que cada tentativa de alcançar a luz é um fato que não deve ser infringido e sim compreendido pois nosso coração também é como ela. Assim é vida dos que aqui caminham. Por isso então que aquele lugar tornou-se um lar para ti.
Até que um dia, uma forte tempestade chegou, tão grandiosa que algumas árvores derrubou. Você sentiu medo, sentiu frio, sentiu dor. Se viu sozinho como em tantas vezes e não sabia o que fazer até aquela tempestade passar. Tentou se esconder, mas era inútil porque por mais que a floresta fosse encoberto pela vegetação, elas não eram resistente, sem o sol se tornaram frágeis e delicadas, como seu coração, sendo assim feridas a cada chuva. E disso entendia bem.
E então a tempestade passou! E as clareiras que se abriram o que permitiu ver o céu ainda nublado, e mais uma vez você via beleza. As nuvens foram se dissipando, até que a claridade do sol chegou de vez e adentrou por todos os lugares. A luz era tão intensa, que você desacostumado com ela, fechava e apertava seus olhos pois ela os faziam doer. O calor te incomodava, cada raio de sol que sua pele tocava se esquivava, fugia dela e procurava de um lugar às sombras. E assim passou a ser a sua vida ali. No entanto, animais começaram a andar por lá. As aves já pousavam e sem que se desse conta, olhou tudo a sua volta e viu que as flores também brotaram, que novas plantas nasceram e naquela hora se viu rodeado de vida. Não que antes não houvesse, mas antes só você podia caminhar, e agora há outros com você, muitos também estão perdidos e era estranho aceitar aquele novo mundo.
Mas de nada adiantaria todos aqueles sinais se você não conseguisse ver também beleza nele. Nos acostumamos com as sombras, nós a cultivamos e não notamos nossa alma que como trepadeiras tentam subir desesperadamente as paredes de nosso coração e alcançar as altas copas a procura de luz. Essas tentativas da nossa alma se tornam tão angustiantes, seus gritos ressoam tão temerosos que não conseguimos atribuir esta dor a qualquer outra emoção e nesta confusão fechamos aquilo que está mais fácil e o que está ao alcance é o nosso coração. Então encoberto, ninguém mais o pode tocar.
Mesmo assim, constantemente a vida nos coloca em situações de tempestade. Coloca em nosso caminho pessoas que surgem também como tempestades. E de sinais em sinais nos mostra que vale a pena deixar a luz entrar. Que ela faz maravilhas, que ela transforma e renova. E que ceder a ela não é deixar de ser você mesmo porque sempre existirá um lugarzinho às sombras para se esconder. Um lugar só seu! Pois as sombras também se faz necessária, mas ser só escuridão é um ato de condenação. E você não tem que fazer isso. É preciso deixar a vida caminhar dentro de si e juntos tecer novas trilhas até o coração desta floresta.
As vezes vai acontecer de algumas tempestades causar mais danos que a outras, mas se observar bem as árvores ao chão verá que com o tempo a vegetação as encobre e logo nem se nota mais a ferida que havia ali. Mas isso só é possível quando deixamos a luz entrar e fazer o seu milagre. O tempo não apaga uma cicatriz mas te dá novos motivos para passar por cima dela e a vida sempre vai ser assim minha criança. Mas você pode decidir se vai ficar sozinho na escuridão ou se vai permitir alguém de caminhar contigo nela e juntos abrirem clareiras. Pode ser que sempre exista um vazio, pode ser que não saibamos ainda para onde ir ou o que estamos fazendo aqui mas isso não significa que não possamos tentar fazer da nossa estadia algo bom.
Saia, deixa a luz entrar em seus poros, faça coisas, mesmo que se sinta ridículo, desfrute, caia, se levante, se apaixone uma, duas, três ou mais vezes, não tem que ter a obrigação de ser a pessoa certa para a vida toda, todos que entram em nosso caminho entram por um motivo, permita este motivo de acontecer, mesmo que dure pouco porque senão também não verá a magia dele. Se durar para sempre, é uma grande dádiva dada, no entanto a vida não é só uma história de amor que não deu certo.
Você é mais que isso. Você é mais que este instante ruim pelo qual está vivendo. Você só está passando por ele você não é ele. Não se esquive da tempestade porque a mesma que por vezes destrói é a mesma que nos abre novos caminhos também.
A vida é uma tentativa.
Olhei para o alto e fiquei encantado o céu está tão lindo!
Cheio de estrelas fiquei ali parado admirando toda aquela perfeição
Quando um brilho radiante cruzou o céu escuro, era uma estrela que avia se desprendido lá décima da mais alta galáxia
Então fiz um pedido (EU QUERO SER FELIZ)
Logo na quelé breve instante um clima de euforia me envadiu por dentro
E me fez refletir na quela mesma hora que não a felicidade maior do que poder adimirar essa maravilhosa vista criada por esse Deus incrível!
Procurava alguém pra me fazer feliz e nada
Quando quis ninguém te encontrei ali parada
Foram dez minutos de papo
Duas canções, dois olhares, um pacto
Que momento!
Estive pensando
Foi bom ali né?
Sorrimos e choramos Juntos
Mas por que passou tão rápido?
Por que o tempo não parou ali?
Mas já foi??
Eu não posso voltar??
Mas queria!!
Ai!
Então eu só lembro
E sorrio de novo
Porque o seu sorriso
Cravou-se na minha mente
AQUI POTI, ALI PARNAÍBA
Bom para rever a vida
salto para esquecer a morte
dois barcos em minha ida
dois rios em minha porta
risos em minha chegada
prantos em minha partida
trajetória de desvelo
aqui Poti, ali Parnaíba.
Lembrança
E foi quando a vi ali,
Bêbada sentada no chão frio,
Nada pensei, apenas me sentei e a abracei.
Meses se passaram e
droga, eu ainda sinto tanto a tua falta!
FÊNIX
Presa em ti fiquei,
Tua hipnose me acorrentou.
Sem força para romper os elos,
Ali fiquei inerte,
Cada vez sua peçonha me matava em pequenas doses,
Já não era eu, era meu espectro que jazia no louco amor,
Tropega, aniquilada... reagi!
Como a fênix ressurgiu da cinzas, ressurgi...
Ganhei forças e voei,
Nada mais detinha meu poder de bruxa...
Como Circe te transformei em fera ferida,
Só a mim devias obediência,
Fabricava os mais raros venenos,
Dona da Lua Nova, das feitiçarias, do amor físico, dos encantamentos...
Te servia venenos em cálices rubros,
Pouco a pouco te via morrendo,
Eu era a bruxa das maldições que te aniquilava,
Perverso de um amaldiçoado amor perdido...
"Os desafios fortalecem as empresas, e as pessoas que ali trabalham. Forme uma opinião particular, não se deixe levar por opiniões superficiais, ou de suspeitos. Às vezes, um produto ou um negócio não se encaixam com um determinado indivíduo ou grupo de pessoas, mas são um sucesso tremendo com muitos outros. Fuja de promessas e milagres."
Vamos chegar ali onde a vida parece mais simples e nos impulsiona numa cadeira de balanço. Vamos atravessar a rua porque parece evidente que lá as horas escorregam devagar. Vamos parar um pouco e esquecer o som dos automóveis porque os pássaros cantam eriçados uma felicidade que agora adensa o dia.
Sentirei saudade, mas ali realmente não é mais o meu lugar. Eu preciso encarar a situação. Não vou deixar que as outras pessoas definam quem sou.
Então, escalei tanques em Pequim e, ainda assim, não pude ver se você estava ali na multidão. Li todos versos de Brecht e não encontrei mensagens ou recados para fugir outra vez ao quarto onde o Grande Irmão não pode nos ouvir e nada mais importa, só você aqui, enquanto a primavera arde por toda Paris.
Ali vejo lua
lá vejo o mar
aqui vejo as estrelas,
e o passado sempre Irá me guiar
O amanhã que nunca chega
presente que confuso estar.
Ali e lá: mundos e "desmundos" de um ser
Eu sou aquela cuja mente foge ao ouvir certas coisas que não pode me segurar
Foge como um cavalo alado em busca de ares que possa se identificar
Foge como a lembrança foge ao pensamento no amor poder se encontrar
Difícil me prender
Difícil me deter
Difícil me conter
Tão presa sou no corpo
Tão livre sou na alma
Construo meus mundos particulares
Eles são bonitos!
Eles são autênticos e transparentes…
Neles a verdade impera…
Neles o amor é uma brisa suave que a todos permeia
Nele a paz é um brinde à consciência tranquila
Nele a palavra não é retida, mas muitas vezes dispensada pela fluidez das conversas dos olhares
Gosto de neles folgar…
Gosto de neles habitar.
Ali a justiça é apenas o resultado da convivência das almas altruístas
A fidelidade quase um ser personificado e abrangente em todas as relações
O difícil naquele mundo é o fazer as malas quando o "desmundo" chama…
Nada lá lhe cabe, tudo lá se incinera ao fragor do que lá se valoriza
O aterrissar doe, o aterrissar arranha e machuca forte a alma
Mas também é necessário,
Pois dará a cada retorno àquele mundo encantado
O brilho que só ali há,
Pois é o resplendor de uma alma enternecida.
Martha Duarte
Governador Mangabeira, 12 de julho de 2020 (pensamentos matutinos)
A vida não é fácil, por que, se fosse fácil, não teria graça. Nem
tudo que tem valor tem preço. Aliás, as melhores coisas da vida
ainda são de graça!
Desesperado, o restinho de amor que ali habitava preferiu fugir por ser incapaz de sobreviver naquele coração inóspito.
