Logo ali na Proxima Esquina
Minha familia, meu porto seguro
Para onde me corre os pés quando quero colo
E ali me abrem os braços com carinho e aconchego.
Onde eu estou agora?, há bem aqui, ou ali, há vai depender de onde quero estar, como está meu humor, e se quero voar, não preciso ir longe tenho minha imaginação que é fértil pra burro!
Ela é assim,
um encanto
que encanta,
atrai,
uma luz
que com
o tempo se apaga,
e te deixa ali
no escuro da paixão,
ela é assim,
um amor
que se torna
desamor,
tem aquele jeito,
no fim
você fica
e ela
vai...
escrever para que?
para ver!?
as letras ali.
A vida sentir,
para ter o que lembrar
depois do amor,
depois da dor,
do viveu
sentiu
partiu...
Maestria naquelas tristes revoadas, levam o tempo em desgosto pela russa neblina entusiasmada, ali desatinarão nossos sonhos, em vista turva morte que nos embala, triste se fez a noite ao regozijar da justa madrugada...
Quando você finalmente se dá conta do quanto já perdeu de saúde (física e emocional), apenas por alimentar aquela ideia fixa de que precisava, a qualquer custo, encontrar alguém que aceitasse a árdua missão de lhe fazer feliz, muita água terá passado por baixo da ponte.
Só que esta missão – acredite – é única e exclusivamente nossa! Com o outro a gente soma. E partilha.
Mas até que a gente se dê conta do erro que foi cometido, já teremos nos aventurado por diversos relacionamentos desde o início fadados à frustração, devido ao simples equívoco na elaboração da meta. O que por sua vez poderá acabar por definhar aquela nossa, por vezes, já tão frágil autoestima.
Enquanto isso o tempo vai passando, novas oportunidades vão surgindo e a gente vai continuar arriscando tudo o que (ainda) tem, na esperança de que desta vez dê certo. Porque a gente merece ser feliz. E a gente já não vê a hora. Mas a cada nova frustração, sentimos que perdemos bem mais do que tempo com alguém que não se fez merecedor da nossa estadia na sua vida. Perdemos também um pouco da fé na possibilidade de um dia sermos felizes como sempre sonhamos.
Entretanto, em algum momento da vida a gente resolve mudar. Porque a gente também se cansa. E nessa hora fazemos uma análise da nossa postura frente à realidade que nos circunda.
A partir de então intuímos que não era exatamente o outro quem sempre falhara na missão. Fomos nós que entramos em campo com a estratégia errada.
E é justamente neste momento de elevação da consciência, que algumas pessoas concluirão que não faz sentido reconhecer a felicidade nas suas vidas, exclusivamente por ação dos outros. É aí que, tal qual pai e mãe que se esforçam pelo seu filho, porque vendo-o se desenvolver bem, eles ficam bem, também, elas se convencem de que fazer alguém feliz não tem preço. Pois a alegria de um, reverberará na vida do outro.
Pois eu não acredito que o amor se dê por geração espontânea. Ele se origina e desenvolve em etapas. É preciso atravessar as fronteiras das descobertas e das decepções. Caminhar pelo vale do silêncio, compreendo a dispensa dos excessos malditos e mal ditos. Dosar paciência para realinhar os acordes. Partilhar o perdão. Assumir construções e reconstruções extremamente fundamentais para o amadurecimento tanto pessoal quanto coletivo.
Então, quando chegarmos em tal nível de consciência, passaremos a dedicar toda a nossa energia no propósito de sermos, um para um outro e mais do que nunca, um local firme o suficiente onde ele(a) possa desabar sempre que preciso. Pois felizmente teremos compreendido que o lar também pode ser uma pessoa. E nós vamos querer ser este porto-seguro.
E ali ele(a) saberá que o(a) professor(a), carteiro(a), doutor(a), entregador(a) e etc, ficou da porta pra fora. Ali dentro ele(a) será apenas – e não menos importante – o João, a Maria, o José, a Camila, o Fernando... sem aquela tão pesada e desnecessária sensação de que precisa corresponder ás expectativas lançadas pelo mundo.
Porque ele(a) sempre saberá que dentro daquele curto espaço entre o peito e os braços, tudo ficará bem. Porque um pode contar com o outro. Pois estarão em casa. A salvo. Amém.
"E a mesma lua que me ilumina aqui, te fascina ali... Inúmeros focos ela traz, sentidos marcados por muitas lembranças, pessoas, sabores e valores sem explicação. Nada podemos descrever, somente sentir sua plenitude por meio de nossos sentidos..."
“... Naqueles momentos únicos,
quando a mente recolhe-se ao Espírito,
ali só se ouvia o murmurar fascinante das águas,
o ventilar da brisa suave nas flores
e a linguagem mágica do Firmamento,
resplandecendo no espelho do lago azul.”.
AJCMusskoff.
No Livro: Caminhos, Destinos; - Encontros.
Para o amor não existe 'agora' nem 'depois', nem 'aqui' ou 'ali'. Todos os dias foram feitos para o amor. Todas as estações do ano são estações do amor. O amor desconhece fronteiras. Enfrenta barreiras. Move obstáculos. Amor é tudo isso ou então não é nada.
A minha maior decepção foi quando eu descobri que estava em seus retalhos...
Era alí que eu morava...( num canto qualquer, numa gaveta qualquer).
nas sobras do seu precioso tempo!!...
sacou?
..
Uma das grandes coisas da vida é aprender a diferenciar quem fica mesmo com você e quem só está ali por um momento, por conveniência.
Pelos caminhos escuros eu fui
Onde a luz não pudera alcançar
Onde não existira o amor
E onde ali rexistira a dor
Mas inconformado eu estava
Pois pelos meios errados andava
Foi aí que surgiu uma mão
Que eliminou tal escuridão
Mostrou-me a minha vergonha
E a oportunidade de redenção
Tamanha era a misericordia
Que caí aos prantos no chão
Lancei-lhe então uma pergunta
E para mim inclinou seus ouvidos
Sorridente olhou em meus olhos
E me alegrou dizendo que sim
E agora eu sei
Que mesmo sem merecer
Mudastes o meu ser
E fazes parte de mim
E quem tentou me seguir ficou pelo caminho, por medo de um ou outro precipício. “O que é que tem ali?”. Antes de me fazer essa pergunta, já me encontro lá.
Ali navegavam os fantasmas das minhas perdidas idéias da adolescência, os sonhos de uma família unida e feliz, os ideais que eu tinha de convivência, até que um dia esse imenso mar de minhas ilusões, lançou meu barco as hostís areias da realidade!
Andando pelo bosque avistei uma sombra sem dono
O amor passeava livremente por ali
Algumas pessoas tocavam harpas
Outras dançavam ao som da melodia
Fui ver quem essa sombra seguia
E me achei.
Quando câmara e senado não respeitam a Constituição de seu país é porque as leis ali contidas já nasceram mortas.
Vista de longe.
Escondida entre as nuvens,minha amiga alí está.Brilhante e clara,minha amiga o que vês?
Veja e conte-me,observe e revele-me,vamos diga,onde mora aquele a quem meu coração pertence.
Foste testemunha,minha amiga,e viste quantas vezes,eu olhando pra ti suspirei e chamei por ele.
Leva-me até onde está aquele que faz meu corpo se acender.
Se não podes,leva-me então à ti,para que eu possa junto contigo olhar pra ele,ainda que de longe,para deitar sobre ele a luz do amor que carrego em meus olhos.
Lua,minha amiga,ajuda-me,leva então um recado meu: diga pra ele,que não quero a parte de mim que ele levou,que fique com ele,mas que ele venha e leve o resto,pois que a metade de mim apenas não lhe servirá, não se ama pela metade,e nem sei viver pela metade.
Pois que Deus fez um coração pra cada ser,mas permitiu que aos pouquinhos,um tomasse o lugar do outro,por isso preciso completar a parte dele em mim.
