Logo ali na Proxima Esquina
Me perco
me perdendo na fumaça
do tempo
e caminho só
só o que não sonhei
Deixei tudo ali
alimentado por amor
amortecido de ti
e morri
dentro de ti
entretanto, de nós
nós perdidos nos pés
eu perdido nos pós
tu perdida na voz
tu sofrida em ré
eu choroso em dó
lava-te o rosto
que resta
que sobra e presta
lava-me o ombro
do escombro
da festa
que te conheci
Culpo o tempo
tentando argumento
nenhum
culpo o centro
sentado no vento
comum
mas a culpa é nossa
talvez mais minha
que vossa
mas
nossa
Não ouça
nem toque mais
nessa bossa
de anos atrás
não mais
por favor
por-ter-sido amor
não mais.
Aqui jaz
eu.
Jazz
nós.
Sabe que as flores não gostam de ser perturbadas... Mesmo assim estão ali para que possamos vê-las, senão não estariam, faz assim: eu te amo porque ès importante para mim, sua rebeldia é apenas charme, sei disso.
E a cidade esta ali, a meus pés. Quanto tempo sonhai com isso. E nela meu amor. Tão próximo. Praticamente ao alcance das minhas mãos e não poder tocá-lo, abraçá-lo. Sentir seu calor, seu cheiro. Beijar sua boca com a sede do beijo guardado há tantos anos. Sentir seu corpo colado ao meu, desprovido de qualquer pudor. Ah! Meu amor se soubesse quanto te desejo. Um desejo ardente de corpo e alma, os mais inconfessáveis a qualquer mortal, porém tão deliciosos com você, meu amor eterno.
Firmeza é uma característica daqueles que não são volúveis e fracos.
Firmeza lembra força e um alicerce inabalável.
Ser Firme é ter um caráter reto e aprovado, ter uma vida equilibrada e ligada em Deus.
Firmes são aqueles que tendo assumido um propósito, não voltam atrás.
certa vez estava dentro de um ônibus e comecei a observar as pessoas que ali entrava, o ônibus parou e nele entrou uma moça fiquei olhando, ela educada comprimentou o motorista desejando boa noite, de cabeça baixa entrou e sentou-se
não sei como mas percebi que não era ela que estava ali, não era ela de verdade os problemas da vida fez com que ela se escondesse dentro de si mesma, cabisbaixa ficou e olhando pela janela do ônibus desligada do mundo...
pensei, naquele momento estava passando um filme em sua cabeça, me deu uma vontade de levantar e sentar ao lado daquela linda moça, mas a coragem me faltou e eu sabia que de alguma forma poderia lhe ajudar.
ela se levantou deu sinal que iria descer, de cabeça baixa continuo, eu estava ali olhando, o ônibus para, ela desce, o ônibus segue devagar eu olhando ainda aquela moça ela levanta a cabeça eu olho nos olhos dela e nossos olhares se encontram, vejo uma lágrima descendo aquele lindo rosto aquela lágrima se encontra com um pequeno sorriso,
o ônibus segue, e a perco de vista
que vontade de voltar ao tempo e ter feito diferente.
Sera q um dia irei ter a oportunidade de ver aquela linda moça novamente!?
NÃO PERCA NENHUMA OPORTUNIDADE NA VIDA ENFRENTE, TENHA CORAGEM, LUTE, CORRA ATRÁS DE SEUS SONHOS
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS
PORQUE AINDA NÃO ENCONTRAMOS A FORMULA DE VOLTARMOS AO TEMPO....
Desilusão nada mais é que a consciência da verdade que esteve sempre ali, mas foi ignorada pela ilusão que tem contornos mais alegres conforme a necessidade de cada um.
Às vezes as pessoas escapam entre os dedos... Num lindo momento a pessoa está ali, literalmente ao seu lado, mas você não liga, não vê que ela se chama sorte. E então a sorte vai andar por aí, até que alguém mais esperto que você consiga agarrá-la.
AMOR DE LITORAL
Linda noite, eu ali, sentado a espera do inesperado
Como um raio, me surge um sorriso envergonhado
Linda como o brilho de uma estrela se destacou
Em meio à multidão, eu só a enxergava, nada mais eu esperava.
Poucas palavras e uma troca sutil, “eu te quero” e ela sorriu
No dia seguinte, a expectativa de um novo ano se aproximava
Eu e ela, de mãos dadas, sorrisos largos, um conto de fadas
Paixão fervorosa, promessas de rosas nas manhãs de Domingo
Eu, um eterno sonhador, Ela a se despedir do poeta encantador
Amaram de tão perto que hoje de tão longe, se entregam a saudade.
Um amor, uma razão, um casal de solteiros perdidos na real ilusão.
Acordei com o silêncio,olhei para o lado, nada vi
Somente a quentura ainda estava ali
Levanto,com medo,sei lá eu porque
Era domingo ou feriado talvez
Caminho lentamente até avistar a sala
Três passos a mais e deslumbro uma cena
Jamais esquecerei tal cena
Ela fazendo-o rir com uma brincadeira boba
Era a criança mais feliz do mundo ali
Eu ainda observava
Observava aquela alegria
Observava aquela mulher sendo mãe
Os primeiros raios de sol já adentravam a grande janela da sala
O sol iluminava aquele cabelo bagunçado
Aquela criança linda
A minha vida fazia todo o sentido
Todo o sentido da minha vida estava ali
Não interrompo,e sentindo-se o homem mais feliz do universo volto pé por pé
Me deito na cama e ao deitar...
Acordo.
Um certo dia me perguntaram o que era Saudades .
Eu ali tão pretensioso respondi.
Saudade é a falta de algo que se foi importante na sua vida , é a falta de algo que já lhe aconteceu , e a falta de alguém , e a falta daquilo que te fazia sorrir e você nem reparava , é aquilo que roubava horas sem ao menos perceber e ver o quanto era especial aquele momento .
Mas pensando bem , podemos dizer que Saudade é a vontade de voltar no tempo e reviver tudo que já se foi .
Talvez Saudade é algo que seja bom , pois te faz lembrar de tudo que te fez bem .
Talvez Saudade seja algo ruim , pois traz o aperto do peito de não poder fazer as coisas que fazia antes .
Foi ai que eu notei , A Saudade só terá o seu motivo de acordo com o que vem de dentro de você , A Saudade terá seus significados , mas para você ela terá nome , datas , dias , coisas e pessoas .
A Saudade vai te dizer - lembra o que era bom ? ; com a esperança de lhe trazer a vontade de viver como antes e já mais se esquecer .
Pois a Saudade te trará motivos novos de viver .
Aos poucos engolia a dor como se fosse o pó do amargo café… Estava ali, em todos os lugares diluída em lembranças, cheiros, fotografias. E de repente, ela fechava os olhos e sentia à chuva lá fora e aqui dentro escoando pelos olhos
Assim somos nós...igual um computador, quando a luz apaga, o nobreak está ali para segurar a máquina ligada e não deixar perder tudo. É difícil ser sol quando os dias estão nublados, mas a esperança é a luz em nós que nunca se apaga, mesmo nas horas mais escuras.
E ao ler aquela mensagem e vê-lo ali, eu quase morri, quase derreti igual manteiga, quase desmaiei ali mesmo na rua. E estava tão fraca, frágil, e eu era tão dele e ele nem sabia, nem sabia o que se passava em meu coração, eu era como flor levada pelo vento, sendo eu a flor e ele a ventania que me levava pela noite.
...e muitos sonhos realizados, porque:
Sonhos não realizados adormecem, ficam ali meio esquecidos. Mas eles ainda estão vivinhos dentro da gente. Apenas deixados de lado.
Sabemos que um dia eles foram tão desejados.
Fazemos planos, construímos coisas em cima desses sonhos, e depois...
Muitas pessoas se tornam infelizes por não terem realizado os seus sonhos. Se tornam pessoas amargas mesmo!
Foram muito tempo de planos, noites acordadas, sonhadas.
Quando abrimos mão de um sonho, abrimos mão de nós mesmos, da nossa identidade. As vezes para realizarmos o sonho de um outro alguém.
Quem sabe ainda dá tempo de realizarmos os nossos sonhos.
Sonhos que não realizamos, viram frustrações.
Vamos sonhar! Mas, que não fiquemos só sonhando. A felicidade está ali, quando os realizamos.
A Budiudiuca
Chegou no início da tarde e acomodou-se ali no último compartimento da minha prateleira que ficava encostada no meu tanque de lavar roupa. Sequer me pediu licença. Decerto já sabedora da minha paixão por seus iguais. Para ser mais exata, de minha enorme paixão por todas as criaturas do Uno.
A princípio arredia. Bastava que ela ouvisse minhas passadas para cair no mundo como se só a minha presença a colocasse em perigo real. À medida que eu fui me aproximando sem fazer barulho, pé ante pé, de mansinho, passinhos sonoros para não assustá-la, ela foi se assentando e aceitando a minha presença. Não me evitava mais. E eu, de minha parte tentava fazer o menor ruído possível ali na área de serviço. Não sacudia mais, depois de lavadas, minhas sacolas plásticas para não levantar suspeita de perigo na minha inquilina.
No entanto, ela só aceitava a mim. Bastava que chegasse visita para ela fugir em vôo disparado. E, assim, foi ficando, foi ficando e um belo dia ouviu-se o ruído denunciador da minha condição de avó. Haviam nascido dois.
Minha mãe com experiência na área sentenciou, assim os viu:
— São macho e fêmea.
— Por que sabe? Fiquei curiosa
— O macho é maior e mais forte.
Batizei-os de Leo e Léia.
O que mais me encantava naquela família era a dedicação total da recém-mamãe.
Saia logo cedo e após uma hora mais ou menos voltava com o papo cheio de comida para os filhotes. E ficava lá em cima deles esquentando-os, o restante do dia.
Porém, um dia, saiu e não voltou. Só comecei a me preocupar por volta do meio dia. Disse para minha mãe que aquilo não estava certo, ela havia abandonado os filhotes que ainda não voavam.
Eu olhava ao redor, em cima da casa, no arvoredo próximo e nada da mãe fujona.
Afligi-me com aquela traição e fui para a internet ver o que podia fazer. Que comida dar para os filhotes, enfim, eu tinha de suprir, como avó, a ausência da mãe desnaturada.
Encontrei, para meu espanto, vários relatos de abandono de ninhos pelas mamães rolinhas:
São ‘levianas’, pensei de pronto. Muito magoada e com um enorme dó dos dois pequerruchos despenados, considerei seguir um dos conselhos de um tratador de filhotes órfãos: mingau de fubá sem sal. Quando a papa ficou pronta minha mãe recomendou;
— Coloque bem perto deles, pois eles não vão deixar você pegá-los para colocar goela abaixo.
Assim que me aproximei qual não foi meu espanto quando eles assustados, ensaiaram um voo e caíram desajeitados no chão com grande estardalhaço e por mais que eu tentasse não conseguia pegá-los. Rápidos eles se escondiam entre as bacias e baldes e quando eu conseguia retirar o que me estorvava alcançá-los, eles pulavam para debaixo de outra vasilha. Ficamos lá nessa luta inglória muito tempo, até que desisti e deixei a comida no chão bem à mostra de seus olhares famintos assim que eles resolvessem sair do esconderijo, por conta da fome.
Sai para resolver uns problemas no banco e quando regressei encontrei a mãe andando pelo quintal, vagarosamente como se carregasse o peso do mundo.
Fiquei catatônica.
— Como assim, você não havia sumido?
Ela me olhou demoradamente e eu li naquele olhar a pergunta?
— O que você fez com meus filhotes?
— Eu tentei alimentá-los e eles fugiram, estão por aí debaixo das coisas. Respondi amargurada.
Ela ficou por ali muito tempo e nada de localizá-los. Então resolvi procurá-los para mostrar pra ela que eles estavam ali mesmo escondidos.
Não os localizando, chorei.
— Perdoe-me. Pedi aflita para a mãe. Será que você consegue me perdoar? Implorei para aquele olhar postado em mim doloridamente.
Após vários minutos ela desistiu e partiu. E eu fiquei remoendo a minha dor de haver interferido na didática de ensino da ave. Certamente ela saíra para dar aos filhotes a oportunidade de se virarem sozinhos. Era um meio de forçá-los a saírem para o primeiro vôo a demora do retorno.
Passei o restante do dia moída de remorso. Até pareceu-me que eu tinha declarado a terceira guerra mundial e estava à beira de acabar com toda a vida do planeta terra, tal era a minha dor.
À noitinha saí para dar mais uma olhadela em torno da extensa casa, comprida a perder de vista, e para minha surpresa, avistei o macho, em cima do telhado da cozinha, bem rente à cumeeira de separação com a sala de jantar. Gritei de alegria.
— Léo, você voltou pra vovó.
Ainda em estado de êxtase supliquei esperançosa.
São Francisco de Assis, protetor dos animais, me ajude a encontrar a Leia.
Ele me atendeu prontamente. Léia saiu debaixo do tanque dando saltinhos miúdos, sinal da sua fraqueza por falta de alimentos. Consegui pegá-la desta vez e depois de alimentá-la com uma pequena colher boca a baixo, joguei-a para cima em direção ao telhado. Ela ensaiou um meio voo e parou em cima da casa.
— Léo, cuide da sua irmã até sua mãe voltar, por favor, querido.
Eu tinha certeza que a Budiudiuca voltaria para resgatar os filhos, e ali em cima do telhado era mais fácil avistá-los.
De vez em quando eu saia ao terreiro para ver como eles estavam se saindo. Lá pelas tantas da noite, não conseguindo dormir, voltei ao terreiro e fiquei demasiadamente comovida: eles estavam tão próximos um do outro como se tentassem suprir um pro outro a falta da mamãe.
— São Francisco, por que a Budiudiuca ainda não veio cuidar deles? Perdoe-me a insistência, mas eu preciso que ela volte, a culpa foi minha. Ou então faça com eles arrisquem um voo e sejam vitoriosos.
Fui dormir depois da minha oração muito esperançosa, tenho muita fé no Santo protetor dos meninos irracionais (ou não)? Confesso que ainda alimento muitas dúvidas a esse respeito. Acho que eles pensam e amam como nós humanos, só não desenvolveram a linguagem de palavras.
Ao acordar, corri para vê-los e fui presenteada com uma maravilhosa surpresa: no ninho, que eu não tinha tido a coragem de desfazê-lo, encontravam-se mãe e filha. Ela aconchegada debaixo das asas, só se via a sua pequena cabecinha. A mãe me olhava fixamente. Chorei desta vez de alegria.
— Eu te amo São Francisco. Preciso dizer que beijo teus pés e tua boca, se puder, claro.
Léo não estava lá. Mas a mãe me olhou tão calmamente que eu compreendi o que ela me dizia.
— Meu filho agora é dono do espaço, ele se foi.
Corri a contar para minha mãe que sentenciou:
—Léo voltará, fique tranquila.
Minha irmã não concordou.
— É claro que não volta, ele é novo e não tem noção de rumo, de espaço. Ele se foi pra sempre.
Nós três, eu e as duas aves fêmeas, ficamos num namoro demorado e apaixonado durante a manhã toda. De vez em quando eu ia vê-las e lá no meio do dia em um dos meus regressos no quintal, não as vi, elas não estavam mais lá.
— Foram embora. Nunca mais vou ver nenhum dos três. Fiquei aliviada e feliz pelo desfecho, só que eu teria uma alegria ainda maior...
À tardezinha, fui recolher minhas roupas que já haviam secado e me deparei com a cena mais bela de toda a minha vida. Estavam os três em cima do telhado e em vôos curtos e rápidos, mas numa bela coreografia ensaiada.
Estão se despedindo de mim. Tive a certeza disso e gritei.
—Sejam felizes e se cuidem. O céu é o limite. Amo vocês do fundo do meu coração.
Decorridos três dias, ela voltou passeando pelo chão, deu a volta no quintal todo e de vez em quando me olhava.
— Desmamei-os. Eles agora são donos de suas vidas.
No dia seguinte, apareceu com um galho no bico. Eu a toquei desta vez.
— Vamos nos mudar pequena, não posso deixar a prateleira pra você. Procure outro lugar pro seu ninho, me perdoe.
No dia mudança, eu fiquei pra trás aguardando o caminhão enquanto eles colocavam a mobília no baú e então, ela chegou.
Ficou em cima do muro do outro lado da rua, andando de um lado para o outro, parava e me olhava, muitos, muitos minutos.
— Vou sentir muita saudade Budiudiuca. Acho que desta vez não nos veremos mais. Você não saberá pra casa eu fui e eu não tenho como te levar não é mesmo?
Ela veio para a árvore defronte a casa e pousou no galho mais baixo. Ficou lá até o caminhão sair.
— Meu coração é seu, pequerrucha.
O caminhão foi embora e eu saí, também, olhando pra trás. Ela ficou lá no galho quieta como se com isso fizesse com que eu mudasse de idéia de partir.
Embora, talvez ninguém acredite nisso, eu posso provar. Minha mãe e minha irmã são testemunhas vivas desse meu caso de amor.
Depois de vários meses na residência nova, minha mãe me chamou.
— Vem ver quem está aqui.
Minha amada filha Budiudiuca e seu companheiro. Eu soube assim que a vi. Meu coração a reconheceu. Eles estavam em cima do muro nos fundos da casa e fui lá conversar com ela.
— Minha casa é muito pequena agora e a prateira está cheia de louças que não couberam na cozinha minúscula. Não tem espaço pro seu ninho aqui, mas você tem um vasto mundo pra isso e não ficará com raiva da mamãe, não é mesmo?
Após alguns minutos eles se foram, mas de vez em quando ela volta e o nosso namoro de mãe e filha continua.
Mesmo nos momentos mais difíceis, quando a esperança parece esgotar-se, Deus nos envia sinais de alívio e superação.
Pode ser um momento de silêncio, uma palavra repentina, um sorriso inesperado de alguém ou até mesmo a contemplação curiosa do que nos cerca.
É preciso prestar atenção.
É preciso começar o dia disposto a reconhecer esses sinais e os bons caminhos que Deus nos aponta.
E todo está sensação pode começar por um simples BOM DIA.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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