Livre para Voar sem Destino
Asas do Coração
Eu tentei seguir, deixar você voar,
Como borboleta que escolhe onde pousar.
Mas o vento trouxe seu perfume de volta,
E meu coração ainda te chama, não solta.
Você foi, mas ficou em cada lembrança,
O jardim do meu peito guardou a esperança.
Asas do coração, que voam sem direção,
Voltam pra mesma flor, o destino não erra, não.
Por mais que o tempo passe, o amor não diz adeus,
O que é verdadeiro sempre volta aos braços seus.
Você tem outro alguém, mas não dá pra enganar,
Eu vejo nos seus olhos, você quer voltar.
Nosso amor é como o céu, sem fim e sem medida,
Mesmo longe, ele encontra a saída.
Você foi, mas ficou em cada lembrança,
O jardim do meu peito guardou a esperança.
Asas do coração, que voam sem direção,
Voltam pra mesma flor, o destino não erra, não.
Por mais que o tempo passe, o amor não diz adeus,
O que é verdadeiro sempre volta aos braços seus.
E se borboletas voam, é pra aprender,
Que o amor precisa de liberdade pra viver.
Mas quando encontram o lugar pra repousar,
Sabem que ali é onde devem ficar.
Asas do coração, que voam sem direção,
Voltam pra mesma flor, o destino não erra, não.
Por mais que o tempo passe, o amor não diz adeus,
O que é verdadeiro sempre volta aos braços seus.
Se você quer voar lembre-se de manter distância daqueles que querem cortar suas asas e aproxime-se daqueles que vibram com seus voos e ainda o ajuda a alçar voos maiores. Se você quer cortar a asas de alguém, faça um favor a si mesmo: aprenda a voar!!!
“Fantasia”
É querer ser o que não é.
É querer voar sem ter asas.
É poder ter tudo do nada.
É brincar sem ser criança.
É alcançar o infinito.
É ser forte sem ter forças.
É amar sem ser amado.
É imaginar o imaginável.
É alcançar horas em minutos.
Fantasia e viver tudo que se pode viver.
Imaginar mesmo que a vida não te dê mais.
Esperanças e força para acreditar.
Acreditei e creditei à possibilidade de ser possível a impossibilidade momentânea de voar!
Abri as asas e flanei!
Sonhos!
Sonhadas vivências, antes, críveis impossíveis!
Nunca fico assustado. Não é esquisito? Quando as balas começam a voar, me sinto protegido. Sinto que, enquanto eu fizer a coisa certa, Deus cuidará de mim.
Auxiliaram-me na escolha da despedida!
Fiquei e, substancialmente, posso voar sem outros pesos que não eram meus!
A MENINA QUE GOSTARIA DE VOAR
Mariana era uma menina, que não tinha asas,
mas, gostaria muito de voar, de poder ter asas...
Tal qual os pássaros, gostaria de voar, para po-
der, no infinito, voar e saber o que haveria atrás das
nuvens, que ela avistava como, se algodão fossem...
A menina, sem asas, morava em uma casa ama-
rela, cujo portão e as janelas eram pintados de azul...
A casa de Mariana tinha duas janelas, que davam
para a rua e duas que, através delas, podia se
avistar o quintal da casa e os pássaros, que, lá, davam
rasantes, para pegar algumas sementes...
Ali, em uma das janelas, ela avistava o quintal,
onde os pássaros pousavam...
Gostaria muito de conversar com eles, perguntar como faria, para que pudesse ter asas e poder, ao infinito, chegar. Voando...
Nessa casa amarela, em que Mariana morava,
havia um lindo jardim, onde pássaros, sempre, vinham visitá-lo, principalmente, o beija-flor, para tirar
o néctar das flores, que sua mãe havia semeado...
Certo dia, enquanto sua mãe aguava o jardim,
com a mangueira, Mariana tinha, em suas mãozinhas,
um pequeno regador, para ajudar a mãe colocar água
nas flores, que estavam lindas e perfumadas...
A casa era pintada de amarelo, mas, Mariana tinha apele cor de rosa, como todas as meninas, com
asas ou sem elas, aliás, seus cabelos loiros realçavam
com sua pele rosada... Seus olhos azuis combinavam
com o azul do portão e das janelas, onde, vez ou ou-
tra, algum passarinho resolvia fazer seu ninho...
Como ela gostaria muito de ter asas, resolveu,
certo dia, conversar com um lindo pássaro azul, que
pousou em sua janela e, olhando para ela, ficou...
Mariana se aproximou e logo puxou conver-
sa com o lindo passarinho: – Olá amiguinho, como
posso fazer para ter asas como você as têm, para que
eu possa voar também, como você?
E não é que o passarinho entendeu o que Ma-
riana perguntou e lhe disse que, asas, a gente nas-
ce com elas... Não seria possível colocá-las e, muito
menos, comprá-las, a não ser que ela arrumasse um
anjo como seu amiguinho, quem sabe ele consegui-
ria, para ela, um lindo par de asas...
Mariana pensou, pensou, mas não foi trouxa,
logo bolou um meio de poder conversar com algum
anjo: – Quem sabe se eu subir em uma roda gigante
bem alta, conseguirei me encontrar com algum anjo,
que me dará um par de asas...
Certo dia, foi ao parque de diversão e, com mui-
ta vontade de se encontrar com um anjo, subiu na
roda gigante... Lá, em cima, a roda parou e Mariana,
com tanta vontade de poder encontrar um anjo, até
teve a impressão de que havia visto sua asa.. Mas, era
uma parte das nuvens que envolvia a roda gigante...
Havia uma mangueira frondosa, na frente da
casa amarela, a casa onde a Mariana morava...
E por ser mangueira, mangas davam, não peras
ou ameixas, mas mangas, amarelas, alaranjadas...
As mangas eram suculentas, lacrimosas, pin-
gando mel, eram tão perfumadas e doces...
Quem por, ali, passava, ficava adocicada com o
mel, que pingava das suculentas mangas...
Ficaria sumarenta, perfumada com o doce perfu-
me, que exalava das mangas alaranjadas, amareladas...
E, por não ter asas, a menina voava como po-
dia... Abria livros e viajava pelo mundo, através das
estórias, que lia em uma coleção vermelha, de capa
dura, com lindas estórias, de meninas, que consegui-
ram ganhar um par de asas e voar para o infinito,
para poder, por detrás das nuvens, conversar com os
anjinhos, que se tornaram seus amiguinhos...
Virando as páginas desses livros, Mariana ob-
servava lindas figuras e se deslumbrava com aquilo...
Sentia como se estivesse voando e, pelo cami-
nho, encontrando-se com um anjo, de asas longas, que
sorria para ela... Como ela gostaria de ter aquelas asas...
Quando parava de virar as páginas do livro, que
estava lendo, parecia que tinha, em suas mãos, peda-
ços da asa do anjo, que ela houvera encontrado pelo
caminho da sua imaginação. Nas páginas daquele li-
vro, que ela acabara de folhear e lê-lo...
Ela quisera poder voar até a frondosa mangueira
e, de lá, poder avistar, de cima, da mangueira, os pas-
sarinhos pousarem no chão, para ciscar as pequenas
sementes, que sua mãe jogava por lá, para que eles
pudessem se alimentar... Ali, também, eram coloca-
dos pequenos pedaços de frutas, que sua mãe, cuida-
dosamente, partia e lá deixava, para os pássaros...
Assim, a menina, da pele cor de rosa, seguia so-
nhando, em um dia, poder ter as asas de um anjo e
poder voar até às alturas, onde nasce o arco-íris...
Quem passasse em frente à casa amarela, de ja-
nelas e portão azul, jamais saberia, que, ali, morava
uma menina, com a pele cor de rosa, que gostaria de
ter asas, mas, não as tinha, possuía o imaginar de cada
página soberana, de um livro... Mesmo sentada em
sua cama, olhando para o céu, se achava senhora de
si, coroada de estrelinhas, tinha certeza...
Mariana, a menina rosa, sabia que, em seu mundo
imaginário, era rainha. E, em sua casa, entre seus
livros, alada era e asas tinha...
Marilina Leão (es no livro "Pérolas Cultivadas" página 237
Houve um tempo em que eu temia as alturas.
Temia ousar, voar , fazer novas descobertas.
Tudo parecia sobre controle.
Meu mundo colorido,
meu castelo encantado,
meu trono de rainha ,
minha vida dentro da caixinha.
Mas a caixinha se quebrou,
E quanto eu pensei que iria partir ao meio,
Me vi por inteira.
Do jeitinho que sou.
Do jeitinho que eu quero ser.
Larguei o controle e entendi que a vida se vive, vivendo.
Ao mergulhar no escuro de minha alma, me desprendi do medo de não me encaixar.
Parei de querer agradar a todos , passei a viver um caso de amor comigo mesma.
E onde está Deus em tudo isso? Provavelmente muitos estão a perguntar.
Ele está em tudo, Ele é e nunca deixará de ser o meu grande amor!
Agora literalmente não tenho mais medo de alturas, abro as asas e me permito voar, impulsionada pelos ventos da verdade!
Um dos motivos de amar tanto voar, é olhar para baixo e ver tanta gente que se acha tanto virar apenas um ponto, problemas que muitos julgam grandes, se tornarem tão insignificantes, você da tanto valor a tão pouco espaço e nós temos o céu.
Dois minutos de nirvana com Davi
(País de Gales, março, 2018)
estou aprendendo a voar
voos internos e calmos
no jardim dos silêncios
brotam respostas transparentes
na sintonia dos seres infinitos
brotam encontros transparentes
Flávia Menegaz
Ter asas,, não significa que vc vai voar longe, abelhas voam com asas minúsculas por uma eternidade, com muita força, já as galinhas voaam o suficiente.
Dupla interpretação
Não quero uma Vida em Preto e Branco, Quero Voar Como Águia viver o inesperado me aventurar no impossível caminhar nas nuvens andar sobre o arco-íris quero mesmo uma vida colorida e bem Vivida.
De repente o casulo começa a ficar pequeno demais para a borboleta... ela precisa voar
Por muito tempo, vagueio solitária por aí
Muito eu caminhei
E a luz que precisava encontrei
E sem saber descobri que ela já estava em mim
Era reflexo de tudo que por muito tempo desprezei
Meus medos, meus sonhos, aspirações e dúvidas
Tudo o que me mantida inerte e muitas vezes me prendia por meio de raízes
Sem saber, descobri que o que me prendia delicadamente e me envolvia como em um casulo de uma borboleta,
Era o que me preparava para agir
Me amortecida de todas as quedas
Lá tinha também todo o alimento que precisava
E o que necessitava para me fortalecer, me desenvolver e, sobretudo, me curar
Quase tudo o que eu precisava estava lá
Eu disse: quase tudo
Porque meu destino não era ali, eu não permaneceria ali para sempre
Como todos sabem a vida é feita de ciclos
Portanto, tudo aquilo era temporário
O que me diziam, que tudo ia passar, era verdade
Só que morava em mim um medo, um terrível medo
O medo de saltar
Relutantemente, hesitei
Não queria sair dali
Não queria perder todo o meu suposto conforto em prol de abraçar todos os sonhos que a vida tinha pra mim
Percebi que demorei mais tempo do que deveria no meu berço primário de aprendizagem
Não queria sair
Não queria lutar
Não estava pronta
Tinha medo
Mas, mal sabia o que havia a me esperar
No entanto, chega uma hora que o casulo começa a ficar pequeno demais, apertado e limitado
O casulo começa a ficar muito pequeno
E, finalmente, ela descobre que precisa voar
E, encontrar o seu próprio caminho
E, voltar a sonhar
Tudo o que ela pensava não ser capaz de viver
Era só o que não cabia no seu universo de sonhos
Era só o que ela não se sentia capaz de sonhar
O medo aprisiona os nossos planos, mas só a liberdade te tira desse lugar
Não é a coragem,
Apenas a liberdade que te liberta desse aprisionamento e te permite acreditar
Porque só uma mente livre torna, também, uma alma livre
Te ver voar sem mim, me faz acreditar na liberdade , te ver amar e não ser eu me faz ter certeza que o amor é realmente a verdade do momento
-Eu te amo.
Quero-Quero Voar
Morando num ovinho sequinho e quentinho passarinho quer sair
Depois Do Nascimento começa o
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
Até ficar gordinho...
Pássaro gordo não sabe voar... E os pais deixam seus
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
Assim Leves, livres e soltos, eles ganham os céus com fome cantando
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
Depois de tanto voar eles precisam descansar, se aninhar e ovinhos chocar... E logo os Quero-Quero vão voltar...
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
A natureza do pássaro é voar, a natureza do homem é amar, mas devido a todas as crenças e diferenças, nos distanciamos uns dos outros, sem ao menos saber se o que acreditamos é verdade.
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