Literatura Brasileira

Cerca de 4005 frases e pensamentos: Literatura Brasileira

Pelo jeito que você escreve, posso dizer que você é uma pessoa romântica e sombria como eu.

⁠Eu gosto de livros. Eles são quietos, dignos e absolutos. Um homem pode vacilar, mas suas palavras, uma vez escritas, resistirão.

⁠Há uma coisa que tenho feito muitas vezes ultimamente: olhar- me ao espelho. Em certos dias, chego a não me considerar real, tenho a impressão de que não é a minha imagem que está ali a meio metro de distância. Tenho de desviar o olhar. Volto a olhar para meu rosto, para meus olhos. Tento ver o que que meus olhos dizem... O que sou. Que razão me trouxe aqui.


Trecho do diário o de Miranda
(20 de Novembro)

Livro: O Colecionador - John Fowles

⁠Acontece vermos de relance as cegonhas no horizonte, a brisa traz seus gritos triunfais e lamentosos, mas um minuto depois, por mais que você esquadrinhe ansiosamente o azul distante, não verá nem sinal delas, e não ouvirá um som sequer – exatamente assim as pessoas, com seus rostos e falas, passam de relance por nossa vida e se afundam em nosso passado, sem deixar mais do que ínfimos vestígios de lembranças.

Anton Tchekhov
A dama do cachorrinho e outras histórias. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Nota: Trecho do conto Vérotchka.

...Mais

⁠Erros são necessários para que os acertos sejam memoráveis.

Outro lado

A cortina era um véu
Que dividia a sala
De um lado eu, olhos esbugalhados , boca roxa , roupa rasgada , semblante de fúria
Corri pra cortina puxando com força
Queria rasgá-la , eu estava com ódio
Eu queria furar a cortina toda com a faca que na minha mão estava
Pra chegar do outro lado
Onde estava eu
De semblante calmo , vagaroso
Bonitinho , arrumado , pele limpa , boca rosada
Enquanto o eu furioso não consegue chegar ao eu calmo
O eu calmo apenas toca a cortina e ela se abre
Ele chega ao eu furioso e em sua boca beija
Une sua carne ao outro
Na mais perfeita relação
Um mete o outro recebe
E assim um eu se torna o outro
O calmo se torna fúria
A cortina foi rasgada

Inserida por marllon_pereira

Se o custo é a sua paz, o preço é muito caro.⁠

Inserida por RobsonMariano

⁠DRAMATURGIA EM ALTA: A política brasileira tem se tornado um grande espetáculo cômico. E nós, espectadores, somos os autores deste triste roteiro.

Inserida por jacksondamata

Cultura Brasileira: Um Cordel

O Brasil é um país De muita mistura e cor Tem gente de todo canto E de toda religião Tem índio, branco e negro E muita miscigenação

O Brasil é um país De muita arte e sabor Tem música, dança e teatro E também literatura Tem feijoada, acarajé E muita fruta madura

O Brasil é um país De muita festa e calor Tem carnaval, São João E também futebol Tem samba, forró e frevo E muito gingado no sol

O Brasil é um país De muita luta e valor Tem história, memória e resistência E também esperança Tem heróis, mártires e guerreiros E muita criança

O Brasil é um país De muita beleza e amor Tem floresta, praia e serra E também cidade e campo Tem bicho, planta e gente E muito encanto

Inserida por usually

Caminharei por caminhos áridos, tendo como companhia a audácia... Me afastarei de mim mesma, me perderei nas trilhas da solidão, pois, é ali, que me encontro, de onde observo um jardim secreto, com acesso ao templo que há em mim...Medo?... Sim, o tenho...Mas posso perfeitamente entender, que o pavor mora lá e a coragem vive em mim, dentro desse templo, para sempre..
.(Marilina no livro É Mais Ou Menos Assim )

Sou mulher , sou guerreira...
As vezes menina,
querendo brincar de roda,
As vezes, adulta , querendo dançar,
Mas, sou Aquela mulher,
Que nunca tomba,
Quando me puxam o tapete,
Pelas armadilhas da dor...
Sou guerreira, sou mulher...
Com coragem e certeza,
Pois vou descobrindo o meu valor...

Marilina Baccarat escritora brasileira

UM SER CHAMADO MULHER


Gostaria de falar de mulheres, que sabem ser uma mulher, no sentido mais amplo da palavra “mulher”. E isso inclui ser bela e faceira, vivendo cada fase, adaptando-se ao tempo, que, fatalmente, a deixará com rugas, que serão como sinais de experiência...
O tempo, também, certamente, a deixará com a barriguinha saliente, mas é um ventre, que gerou vidas, se tornou mãe no sentido mais vasto da vida...
Mas, ser mulher é muito mais do que isso, é saber guardar segredo e enfrentar tudo sem medo...
Ser mulher é ter a alma nobre, que sempre acaricia, mesmo tendo os olhos marejados de lágrimas pelo sofrimento... Ser mulher é saber compreender sempre...
Mulher tem que ser guerreira, mas, no dia a dia, criar poesias, lutar por um mundo mais justo, aprender a levar susto, quando a vida lhe surpreende, com amarguras, com angústias e tristezas, sem surtar...
Assumir que não é bonita vinte e quatro horas por dia, pois, há dias em que temos a cara de noite mal dormida, cara de mal agradecida, além de muitas outras... Mas, há dia em que temos a cara de noite bem dormida e bem vivida...
Ser mulher é saber aguentar os dissabores, os tropeços, que a vida lhe dá, mesmo quando lhe puxam o tapete e ela vai ao chão...
Ser mulher é saber enfrentar os enigmas, que encontram pela frente, tendo, sempre, um sorriso nos lábios e a mão estendida para quem precisar...
Ser mulher é saber acarinhar cada cabeça, que chora, tendo os braços como os de um polvo, para abraçar a todos e saber, carinhosamente, sempre, consolá-los...
Ser mulher é ser forte e resistente, suportar qualquer dor, seja a do parto ou de ser trocada pela melhor amiga... A dor é tanta, que chega a pensar “tinha que ser comigo?”... Mesmo, assim, não se entristece, porque sabe que a dor é passageira e logo virá a felicidade de outros momentos, de outras paisagens...
Ser mulher é ser feia ou bonita, é ver-se pelo avesso, olhar no espelho da alma e não saber perder a calma... No espelho, encontrar-se e, em seguida, reconhecer que errar e se perdoar é saber que a mulher é um ser de valor, pois, gera, em seu ventre, um outro ser...

Ser mulher é difícil, mas não é impossível. Se assim o fosse, não existiriam tantas mulheres maravilhosas, transitando e mudando o mundo para melhor...

Marilina Baccarat, escritora brasileira

Inserida por MarilinaBaccarat

E, assim, aprenderemos construir um mundo com amor, a partir de nós mesmos, saindo em busca do amar e aprendendo a amar verdadeiramente...
O amor tem urgência das coisas, que são desperdiçadas em nossos corações e nenhuma complacência da nossa essência... Ele se refugia no inferno dos desejos astuciosos e nas profundezas dos anseios quase esmagadores...
Enquanto os olhos desabotoam as fardagens, as mãos já levaram o coração para muito mais longe do que o amor poderia alcançar...

Marilina Baccarat no livro "Sempre Amor"

Inserida por MarilinaBaccarat

A mente inventa o amor, para que, depois, ele possa habitar, para sempre, em nossa essência, mostrando-nos o verdadeiro caminho, a seguir...
Esse caminho, que, talvez, esteja bem perto de nossos olhos, mas não havíamos enxergado...

Marilina Baccarat no livrio "Sempre Amor "

Inserida por MarilinaBaccarat

Que o amor, seja ele pequenos riachos
calmos, ou, turbulentas quedas d’água, que, ao passarmos embaixo, seja nosso elmo dourado, a nos proteger do desamor...

Marilina no livro "Sempre Amor"

Inserida por MarilinaBaccarat

Diz uma música que é preciso amor para poder viver e é preciso paz para poder sorrir.
Por mais que a pessoa acredite não ter boca bonita, o charme dela está no sorriso.
Os lábios foram desenhados com esmero para poder sorrir!
Quando se sorri de verdade, sem esforço e sem fingimento, é porque o sorriso veio da alma,aí é onde mora o amor que nos faz sorrir, eles refletem a luz da alma.
É através de um sorriso que você conhece a pessoa, porque sorrisos verdadeiros, não só mexem os lábios, eles refletem o interior, a luz que a pessoa trás dentro de si. Muitas não sorriem porque acham que sua boca é feia, os lábios são finos ou grossos, mas um sorriso aberto, sorrisos largos, são palpitar da alma. Pelo sorriso enxergamos a alegria ou a tristeza de uma pessoa.
Lábios que machucam os outros com palavras duras, infelizmente nada mais são do que portas abertas de um coração sem emoção. É triste pensar que ofensas saem por eles e não sorrisos. Lábios tão lindos e bem feitos ao invés de sorrir ferem outros com injurias, acusações e desprezo.
Desde cedo sorrir é o que o ser humano faz de mais encantador,a coisa mais linda é um sorriso banguelo do bebê, pode não falar nada, dar apenas uma puxadinha nos lábios, que imediatamente o mundo se ilumina para todos!
Seus sorrisos, mesmo que tímidos para os outros é um dever nosso, um sorriso aberto é um comprometimento com nosso bem estar,são eles, no rosto, que expressam maior confiança aos que te conhecem.
Quando eu nasci eu era a única menina que havia nascido naquele dia na Maternidade São Paulo, mamãe dizia que tanto os médicos como as enfermeiras vinham mexer comigo para que eu sorrisse e as covinhas aparecessem...srsrsr!!Eu acho que esses médicos nem vivem mais, eles me deram o nome de miss 'Maternidade São Paulo"!...Dizem que as covinhas dão ao sorriso a moldura e convencem qualquer pessoa a entregar o coração...rsrsrsr!!!
Mesmo os lábios já murchos na velhice, ainda assim carregam o espelho da alma. Cansados sim, mas sempre prontos a sorrir.
Você tendo covinhas ou não, tendo lábios finos ou grossos, sorria, mostre o seu interior,porque é preciso ter amor para saber viver e ter "Paz" para saber sorrir... Marilina Baccarat De Almeida Leão

Inserida por MarilinaBaccarat

Inicia mais uma semana Por Marilina Baccarat de Almeida Leão

Sinto-me como se
estivesse caminhando por entre lírios, íris, glicínias lilases, rumo ao caminho das minhas lembranças... Sentindo um aroma de mel, abelhas voando, levando, nas suas asas translúcidas, perfumes, cheiros, aromas dessa doce manhã, que dá início a uma nova semana... Preparei tela, cavalete, pincéis, aquarela... Mas, a magnífica alvorada trazia pinceladas rápidas, com gotas de tintas, que a natureza pintou, antes de mim. A tela da vida, que eu via, ali, era pura magia! Amanhecia, no meu jardim, dando um colorido todo especial... As flores balançavam com o vento e eu me sentia como uma menina, estragando o jardim, arrancando as flores, que davam cor e beleza ao jardim... Eu era uma criança e não sabia o valor e o encanto, que há em um jardim, vivia estragando as flores... À véspera do início da semana, pensávamos que poderíamos colher todas as flores, até que a repreensão da mãe vinha: - Flor é para enfeitar o jardim e não para ser arrancada... As flores devem ter uma constituição entre elas, pois não é possível existir tanta beleza em um jardim florido! Flores, com espinhos, não deveriam se misturar, pois, uma hora, as melífluas iriam se ferir... A rainha de todas elas, que é a rosa, certamente, acabaria por machucar as outras coitadas... E, assim, me senti como uma menina, que gostava de estragar o jardim da mãe, sem saber que aquilo não era correto. Arrancava uma margarida e esfarelava o miolo dela e espalhava pelo jardim, adorava fazer isso. Depois de alguns dias, lá estavam as margaridas brotando e enfeitando o jardim. Não deixava nem uma margarida com o miolo, coitada, pois dizem que as flores, também, sentem dores... E, assim, sentindo dores ou não, se curavam e logo estavam lindas e formosas. Um verdadeiro milagre! Continuei nas viagens por minhas lembranças e veio-me, à mente, a vida dos girassóis... Como era interessante, poder acompanhá-los, no percurso, que eles faziam, acompanhando o sol... Em minhas lembranças, sinto-me como uma menina, que adorava o amanhecer, estando no jardim, observando as flores... O sol começava a despontar e parecia que as flores tinham luz própria... Quando a noite chegava, vinha o sereno e elas brilhavam, também, mas, sem aquele brilho do sol, que lhes dava luz própria... E eu, continuando a caminhar pelas minhas lembranças, relembrando de um passado, que está bem distante, mas, dentro de minha memória, é como se estivesse no presente, colhendo flores e desprezando os espinhos.

Inserida por MarilinaBaccarat

Inicia mais uma semana Por Marilina Baccarat de Almeida Leão

Sinto-me como se
estivesse caminhando por entre lírios, íris, glicínias lilases, rumo ao caminho das minhas lembranças... Sentindo um aroma de mel, abelhas voando, levando, nas suas asas translúcidas, perfumes, cheiros, aromas dessa doce manhã, que dá início a uma nova semana... Preparei tela, cavalete, pincéis, aquarela... Mas, a magnífica alvorada trazia pinceladas rápidas, com gotas de tintas, que a natureza pintou, antes de mim. A tela da vida, que eu via, ali, era pura magia! Amanhecia, no meu jardim, dando um colorido todo especial... As flores balançavam com o vento e eu me sentia como uma menina, estragando o jardim, arrancando as flores, que davam cor e beleza ao jardim... Eu era uma criança e não sabia o valor e o encanto, que há em um jardim, vivia estragando as flores... À véspera do início da semana, pensávamos que poderíamos colher todas as flores, até que a repreensão da mãe vinha: - Flor é para enfeitar o jardim e não para ser arrancada... As flores devem ter uma constituição entre elas, pois não é possível existir tanta beleza em um jardim florido! Flores, com espinhos, não deveriam se misturar, pois, uma hora, as melífluas iriam se ferir... A rainha de todas elas, que é a rosa, certamente, acabaria por machucar as outras coitadas... E, assim, me senti como uma menina, que gostava de estragar o jardim da mãe, sem saber que aquilo não era correto. Arrancava uma margarida e esfarelava o miolo dela e espalhava pelo jardim, adorava fazer isso. Depois de alguns dias, lá estavam as margaridas brotando e enfeitando o jardim. Não deixava nem uma margarida com o miolo, coitada, pois dizem que as flores, também, sentem dores... E, assim, sentindo dores ou não, se curavam e logo estavam lindas e formosas. Um verdadeiro milagre! Continuei nas viagens por minhas lembranças e veio-me, à mente, a vida dos girassóis... Como era interessante, poder acompanhá-los, no percurso, que eles faziam, acompanhando o sol... Em minhas lembranças, sinto-me como uma menina, que adorava o amanhecer, estando no jardim, observando as flores... O sol começava a despontar e parecia que as flores tinham luz própria... Quando a noite chegava, vinha o sereno e elas brilhavam, também, mas, sem aquele brilho do sol, que lhes dava luz própria... E eu, continuando a caminhar pelas minhas lembranças, relembrando de um passado, que está bem distante, mas, dentro de minha memória, é como se estivesse no presente, colhendo flores e desprezando os espinhos.

Inserida por MarilinaBaccarat

Grande evento em ambito nacional, acontece no dia 5 de agosto. Escritores de todo o Brasil, estarão reunidos em Curitiba.
Nessa ocasião, Marilina Baccarat de Almeida Leão, lança mais um livro "Sempre Amor".
Local do evento :Palacete Wolf
Praça Garibaldi 7 - setor hitórico- Curitiba - Paraná.

Inserida por MarilinaBaccarat

Quando tudo nos direciona para a busca da
ventura, parece mesmo ridículo afirmar que as pessoas
têm medo de amar e, com isso, não buscam o
amor, se esqueceram delas mesmas...

Marilina no livro "Sempre Amor"

Inserida por MarilinaBaccarat