Literatura Brasileira
Existem histórias que acontecem. Histórias que são escritas. Histórias que merecem ser ouvidas. Histórias que devem ser conhecidas. E histórias que tem que ser vividas. E cada um de nós deve descobrir em que categoria sua história se encaixa.
Abri portas há tempos trancadas. Deixei que o peito apertasse e as palavras me fugissem da boca. Derrubei muralhas concretas e flui como água de rio corrente. Baixei a guarda, corri o risco e, antes da batalha começar, perdi. Não há como lutar. O inimigo tem armas maiores, melhores, longínquas... Deixei-me sangrar sem revidar. Um escudo me protegeria. De quem se o inimigo mora em mim? O gostar é assim... vulnerável.
Uma noite. Uma única noite. Será que foi só isso? Talvez para você tenha sido, mas para mim não. Ah... pra mim significou muito mais. Aquela taça de vinho, aquela lua cheia (de vida), aquele olhar que sorria, as palavras que voavam... detalhes assim não saem da minha retina. Ficam cravados.
Eu ainda posso sentir o cheiro, a mão na nuca, sua boca na minha, o gosto de álcool e de desejo. Ainda posso sentir o coração pulsando acelerado, os pelos arrepiados e a cabeça perdida em pensamentos. Eu ainda posso sentir você aqui porque a intensidade de uma noite dura muito mais que doze horas. Foram toques que dançaram ao som de sussurros, beijos que gritaram em liberdade, sorrisos genuínos. Ainda que breve, foi real. E não posso acreditar que tenha sido unilateral. Seus olhos me contaram, seu corpo comprovou, as palavras não mentiram e um sorriso se abriu. Confessa, vai, você também sentiu.
Foi um espetáculo. Não, talvez só um ensaio, mas no palco da sorte. Não gosto de falar em sorte, mas não sou capaz de dizer o que aconteceu ali. Sorte, azar, acaso, destino, loucura... É foi uma loucura, mas não foi só uma noite. E ainda que não se repita, não foi só uma noite. Não foi.
É preciso ter forças para seguir em frente
quando o chão desaparece debaixo dos pés.
É preciso ter coragem para encarar o sol da manhã
quando a noite ainda mantém seu peito no breu.
É preciso ter coração para lutar pelos seus sonhos
quando todos dizem que você nunca vai conseguir.
É preciso ter fibra para reconhecer os erros e desvios de rota
quando todos te apontam o dedo julgador.
É preciso ter pulso para se perdoar e
assumir que nem todas as escolhas foram acertadas.
É preciso
mesmo que não baste.
Minha arte é como um jardim, onde qualquer pessoa pode passar e pegar uma flor, pode dar para alguém, pode receber de alguém. Por enquanto é assim que tem sido, o jardim está crescendo, e ficando cada vez mais perfumado.
O verdadeiro caráter é revelado nas escolhas que um ser humano faz sob pressão - quanto maior a pressão, mais profunda a revelação, mais verdadeira é a escolha da natureza essencial do personagem.
Um diário com páginas em branco pode trazer muitas coisas escritas nele – no futuro do passado. Mas não são legíveis por todos os leitores. Alguns leitores leem livros que ainda não foram escritos. O branco das páginas e o silêncio de muitos discursos simplesmente é um testemunho documental de parte significativa de nossa existência. "A ausência de evidências", já o dissera Carl Sagan (em "O Mundo Assombrado Pelos Demônios: A Ciência Vista Como Uma Vela No Escuro"), a aparente falta de documentação escrita, de um discurso verbal, não implica, "não significa a evidência de ausência."
Seria interessante que todo escritor conhecesse o conceito de 'Aura', conforme Walter Benjamin. Ele é profícuo, sob os pontos de vista da crítica da arte e da Teoria da Literatura. Compreendê-lo pode auxiliar muito na criação de enredos de romances, por exemplo.
O ESCRITOR
Posso ser homem
E até ser mulher
Ideias me consomem
Sou coisa qualquer
Posso ser astronauta
Alienígena, talvez
Um mero internauta
Africano, chinês
Posso voltar no tempo
Ou ir direto ao futuro
Até congelar o momento
Posso derramar ódio
Ou transbordar amor
Prazer, sou o escritor
Do lado de lá, a França, o continente. Deste lado, a grande ilha, o Reino Unido. No meio, neste oceano, tantos medos, tantas esperanças, tantos sonhos. Que nenhum naufrague. Que cheguem todos à terra tranquila e nela façam morada, criando raízes profundas como uma árvore que só quer deixar bons frutos em jardins que contém nossas histórias futuras.
“Nunca gostei de Senhor dos Anéis e similares, nem dos livros de Tolkien. Temáticas fantasiosas são alegorias sem conteúdo. Sendo assim, confesso: prefiro enredo de escola de samba.”
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