Literatura Brasileira
Muitas pessoas sepultam os seus sonhos porque se acovardam diante das barreiras impostas a elas. E deixam a covardia germinar em seus corações impedindo o crescimento dos sonhos plantados por Deus.
“Não somos nós que lembramos.
As vezes,
é o passado que sente saudades de nós.
Tão nostálgico
que nos envia as lembranças para nos visitar.
(…)”
Não existe fórmula mágica para o sucesso, mas sim coragem para lutar, vontade de aprender e empreender, força para continuar e principalmente, paciência para conquistar!
Você tem que escrever o livro que quer ser escrito. E se o livro vai ser muito difícil para os adultos, então você escrever para crianças.
Um grande livro deve deixá-lo com muitas experiências e um pouco exausto no final. Você vive várias vidas enquanto lê.
Nenhum livro realmente vale a pena ler na idade de dez anos que não valha igualmente - e muitas vezes muito mais - na idade de cinquenta anos.
Mãos vazias
As mãos vazias
Caminham em silêncio!
Não o silêncio mórbido dá solidão
Ou pela dor de quem perdeu alguém.
Caminham em silêncio pela paz
De quem sabe que venceu mais um dia.
Mãos sujas e carrancudas
Que, alegremente, se banham em águas frias
Para retornar ao lar.
E em silêncios se aquecerem nos bolsos
Do velho jeans azul desbotado.
E quando chegam ao lar
Se entrelaçam em outras mãos
Mais graciosas e aquecidas
E o silêncio se perpetua naquele abraço
De dedos, unhas, mãos e almas.
Escrever é parte de quem eu sou, é a cola que mantém unida todos os meus fragmentos, mas que também me ensina a desapegar e a refletir sobre tantas convenções erradas que são passadas de gerações a gerações.
Eu não acho que todos os escritores sejam tristes, ela disse. Eu acho que é o contrário: todas as pessoas tristes escrevem.
Quem é mais digno de pena, um escritor amarrado e amordaçado por policiais ou vivendo na perfeita liberdade de que não tem nada mais a dizer?
(Desilusão)
Ser poeta é uma chatice
Incompreendido
Compreende a tudo em redor
Mas não consegue
Se compreender
Solidão de ideias
Quase sempre
vê a poesia sozinho
Vegeta em meio a utopias internalizadas
Caminha de costas
Sozinho
Na contramão
Ninguém quer saber o que senti o poeta
Ninguém quer saber de nada
Que flua do oceano das ideias
Esse papo de ser
Sentir
E blablablá ...
É tão distante
Tão obscuro
Tão platônico
O amor pela poesia.
Biblioteca
Um furacão?
Um vulcão?
Tudo é tormenta no meu interior
Turbulência de curiosidade
Insaciável sede de conhecer
Nesta dimensão de conhecimento
Abre-se um universo surreal
Em estantes enfileiradas
Tem poeira
Necrópole de autores
Contradição?
Não.
Pois tem vida!
Têm manancial de saber
Tem tesouros escondidos no oceano do aprender
Quero me perder neste labirinto sapiencial
E adormecer com um livro ao peito
E sonhar nas narrativas de amor...
Seja onde for
Na floresta de livros quero me encontrar
E na fonte do saber me saciar.
