Limpar a Casa
Existe uma estrada sob os meus pés. Ela termina toda vez que chego em casa, tarde da noite. O que vejo após a derradeira parada, é o fim desse chão. Se eu prosseguir em minha caminhada, ignorando quaisquer placas de sinalização e advertências verbais de amigos, sou engolido por esse infinito precipício.
E eu não paro.
A queda, até o momento, não parece ruim, embora eu não negue que me incomoda não saber quando me chocarei com o chão. O ar, utilizei todo ele na tentativa de gritar. Ninguém ouve. Não daqui, onde estou. Eu poderia ficar sentado à borda desse penhasco, observando todos os que, caminhando ao meu lado, decidiram encerrar ali suas jornadas. Desobedeço… sempre. E, uma vez sem ar, resta a mim conferir se me calarei com o impacto ou por apneia. Ansiedade?
E eu não paro.
E quem tentou me seguir ficou pelo caminho, por medo de um ou outro precipício. “O que é que tem ali?”. Antes de me fazer essa pergunta, já me encontro lá.
Se você quer amor, chegue aqui, Se quer esquecer a dor, venha pra cá, e se sinta em casa, afinal quero alguém próximo de mim que queira as mesmas coisas que eu.
- Sabe, não sei andar pela cidade, mas sei traçar todo o caminho que me leva até a casa dele. Não sei andar pela minha casa, mas sei vagar pela casa dele no escuro. O que eu tenho doutor?
- Um GPS e uma Lanterna. É o que você não tem.
O que ele perdeu de vista foi o caminho para nossa casa. O que ele não está cumprindo é a promessa que fizemos. O que não se apagam são os meus sentimentos.
eu sou angolano! longe da minha casa e longe das pessoas que me amam de verdade,
mas depois de horas na faculdade, na rua no Shopping, respondendo aqueles que me pergunta sobre Angola e sobre a África,ao fim do dia quando volto pra casa sinto me renovado e satisfeito pela aventura que me levou aqui no brasil.
A nossa vida compara-se com a construção de uma casa; primeiro devemos planejar, segundo se preparar, terceiro iniciar a construção e quarto dar o acabamento.
O tempo tráz as respostas de perguntas passadas, a mentira não é o alicerce da casa, é apenas a fachada.
FAXINA NO FIM DO LIVRO
Uma faxina na casa alivia a alma
Que dorme na inconsciência do medo.
Quão suja está esta ideia
Murmurando silogismos tristes
De heróis mortos.
Ainda escuto estórias de um poeta
Lutando na guerra de canudos.
Seus papiros estraçalhados
Comandando as tropas
No cair da noite,
No regar do vinho.
Nenhuma verdade será dita
Na poesia.
Poesia é mentira escatológica
Murmurada na caverna
Da alma.
Onde maravilhosas
Sementes de plágio
Naufragam na contaminação
Vermelha do sangue.
Tem que ter cor!
Letras pálidas
Não trafegam pela multidão.
Afirmem o sim,
Neguem o não,
Poesia boa é a que causa explosão.
A que mata gente,
Sem compromisso com a verdade.
Um turbilhão de insetos
Procura entrar por teus olhos,
A paisagem noturna
Parece a imensidão de águas
No centro do mar.
Deixa sair os bichos da carne!
Um velho aposentado,
Apodrecendo no sofá da sala,
Se prepara para ser poeta.
Poeta é o que já foi
E será,
Como as águas evaporadas
E condensadas em chuva
Do mar.
Tamanha dor do mundo
No coração do vagabundo
Crucificado do lado de cristo.
Sem palavra,
Solto ao horror esferoide
Do grito sempre vivo no seu ouvido.
E o que lhe dizem os anjos?
Seus arranjos têm lógica?
Não é fácil suportar as letras nos olhos
Quando a grama verde
Se comunica com os pés.
Abre-se branco um horizonte esparramado
Onde cavalos coloridos
Estudam lições do marxismo.
Neste miolo de algazarra, meu pai,
Senhor e menino,
Em sua carroça de bois,
Busca areia no riacho
Enquanto pajeio os sapos
Nas margens plácidas.
O que me contam eles
É digno de respeito:
A verdade dos reis
Aberta como conceito.
São descendência da nobreza,
Voltarão como voltou Cleópatra
Postos a mesa.
Não importa,
Meu pai não percebeu a importância
Daqueles seres.
Nem dos poetas,
Notáveis reis do insignificante.
Uma áurea de insônia
Acompanha cada um desde que nasce.
Faz uma faxina,
Lata de goiabada não entra no museu.
Guerra de almofadas e pesadelos,
Faz os melhores textos
Quem não tem zelo.
SIMPLES
Eu não construo poesia
Como quem faz uma casa de praia
Ela se arma onde bem quis.
Na aparência como se vê no espelho.
Esqueci-me das palmeiras de babaçu
Postas na área de entrada
Fazendo um caminho
Que por airoso fica na areia.
Nunca premeditei uma poesia
Como quem virtualisa um amor alado
Desengonçado e trabalhoso.
Como o que sentiu fazer
A primeira maravilha do mundo.
Nunca imaginei a poesia
Como quem idealiza um amor
Não amo as poesias que faço.
Antes, às vezes as odeio e rejeito.
Elas me consomem tudo, o tempo,
Toda afeição de que tenho, traço.
As poesias que têm saído
De meus inventos,
Das rimas que persigo, imerso
Vem do universo.
Vem como chuva
Vem como anjos que voam ao léu.
Já cheguei à porta de sua casa, agora só posso esperar e torcer que você deixe-me entrar deixe-me mostra o que tenho para você.
Tenha sempre em mente que você mal mal conhece quem está dentro da sua casa, quanto ao outros, não duvide da capacidade deles de fazer coisas boas ou ruins a teu respeito!
Meu cão
No filme ouvi um cara dizer
Um cão não precisa de casa grande
De tome bebida importada
De use roupa de marca
Ele só que amor e um pouco de comida e água.
Deus quando quis colocar uma cópia sua na terra
Fez uma raça mesquinha, inútil.
Com arrependimento dedicou seu tempo criando outra raça
Uma perfeita copia sua, com dom de amar, perdoa sem magoas.
Vivendo não pensando só em si mesmo
Fazendo seus sorrisos de língua pra fora, acabar com a maior tristeza que seu dono possa sentir.
Fazendo qualquer pessoa ama-lo pelo simples fato de ele ser simples
Aquecendo um coração frio com amor e compaixão.
"VOLTE PRA CASA"
"Volte pra casa...
Eu estou esperando pelo seu sorriso
Ao entrar por aquela porta,
Não esqueça de deixar, lá fora,
As mágoas que ficaram pra trás.
Permitir que o passado nos leve
É como nos banhar em águas sujas.
Vamos limpar os nossos corações
E nos abrir pra uma nova vida
Uma vida em que seja possível apreciar
A brisa da manhã, o canto dos pássaros,
O cair da tarde, o brilho das estrelas...
Seremos mais leves,
Quando nos desvencilharmos do que passou.
Por isso, volte pra casa...
Eu estou esperando pelo seu sorriso".
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VIDA
Sou um vazio tão imenso e fundo
Que tudo que me ponho vira vazio,
Uma casa desalojada
Que o número ostenta,
Um atrativo à vida, que nela entre,
E constate o seu vazio, vazio,
Nada ficou a não ser seu nome,
Sua essência, casa.
De tijolos, telhas, e tinta.
Tenho saudades de quando eu achava que meu dever de casa era difícil. De quando minha mãe não me deixava tomar sorvete, porque dizia que eu ia ficar gripada. De quando eu batia de porta em porta, pra tocar a campainha e sair correndo. De quando “polícia e ladrão” era só uma brincadeira, e não uma rotina que se vê na tv. De quando eu tinha medo de me mudar de colégio, mas fazia amigos no primeiro dia de aula. De sair correndo e gritando por aí, sem me taxarem de doida. Dos meus amores fáceis, e das amizades duradouras. Sinto saudades de um tempo que não volta, mas que a minha memória não deixa de lembrar.
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