Libertação Humana
"A vida humana é uma jornada efêmera ou prolongada, mas sempre finita, marcada inevitavelmente por um início e um fim. Entre esses dois marcos, vive-se tudo o que somos."
A vida humana assemelha-se a um rio: suas águas seguem inevitavelmente, contornando obstáculos, fluindo com o tempo. Seu curso pode ser retardado por barragens ou pedras no caminho, mas jamais será contido por completo, porque viver é seguir adiante.
"O Chamado da Centelha"
Desde o princípio dos tempos, a alma humana carrega uma inquietação silenciosa — um anseio por algo que o mundo material não pode oferecer. Essa sede não é de prazer, de posses ou de poder, mas de lembrança. Pois esquecemos quem realmente somos.
Segundo os antigos gnósticos, vivemos num mundo ilusório, forjado por um demiurgo — uma inteligência inferior que, embora poderosa, está cega à plenitude do Espírito. Este mundo, com suas regras, dores e ciclos repetitivos, é uma prisão feita de matéria e esquecimento. Aqui, nossa essência divina — a centelha do Pleroma, do Todo — foi aprisionada em corpos de carne e moldada por crenças limitantes.
Mas dentro de cada ser humano, ainda brilha essa centelha. É ela que sussurra em meio ao caos. É ela que nos leva a questionar o sentido da vida, a não aceitar o sofrimento como destino, e a buscar — ainda que sem saber — o retorno à Origem.
O Gnosticismo não nos convida a crer cegamente, mas a conhecer. A gnose é um despertar interior, uma revelação íntima que rompe os véus da ilusão. Quando buscamos dentro, além dos dogmas, além das formas, encontramos aquilo que é eterno: a verdade viva, que estava oculta em nós desde antes do tempo.
Conhecer a si mesmo é lembrar-se de Deus — não o deus deste mundo, mas o Deus verdadeiro, sem nome, sem forma, além de toda dualidade.
E quando despertamos, deixamos de ser peças no tabuleiro. Tornamo-nos filhos do Alto, conscientes da missão de libertar nossa luz e ajudar outros a fazerem o mesmo.
Pois o caminho da gnose é solitário, mas não é egoísta. O verdadeiro iniciado não se eleva para fugir do mundo, mas para transfigurá-lo — com compaixão, consciência e verdade.
E então, ao reencontrar a Luz que jamais nos abandonou, compreendemos: nunca estivemos realmente perdidos. Apenas adormecidos.
A vida, a integridade física e a dignidade humana não deveriam ser relativizadas. Quando a cultura mutila corpos e apaga vidas, cruza a linha entre o humano e o inaceitável.
Ter medo é uma condição humana; ter fé inabalável é inerente ao espírito. A conexão com o espírito traz um novo paradigma de cura: conseguimos nos libertar do medo apenas com o poder e a conexão com o espírito.
A máquina mais sofisticada que a mente humana pode fabricar tem em si as limitações da mente humana. Qualquer um que pense de outra forma não compreende a Segunda Lei da Termodinâmica.
Para incluir consciência humana abrangendo pessoas negras é necessário colocar em prática a palavra "Eqüidade" (Gilberto Ribeiro)
Cidade é a expressão palpável da humana necessidade de contacto, comunicação, organização e troca, numa determinada circunstância físico-espacial e num determinado contexto histórico.
A Gana que dá ânsia
Milhares de anos se passaram
E milhares ainda poderão passar
E a busca humana continuará
Em vão
Pois, de todas as riquezas possíveis,
A riqueza financeira
Continuará sendo
A que menos preenche o coração
DOAÇÃO
A pior espécie humana é aquela que decidiu viver exclusivamente para si mesma, esquecendo que a verdadeira riqueza está nas conexões e no impacto que deixamos nos outros.
É a natureza humana sendo explorada no que diz respeito a um commodities infinito ou infindável, enquanto existirem suas vidas no planeta até porque ela é o que tem de mais abundante : a ignorância mostrando ser a única treva e demonstrando também a MAIOR força da humanidade.
A ira humana não repara a injustiça; ao contrário, afasta-nos da justiça de Deus e nos aproxima do mal.
Independentemente de sua ideologia, sua liberdade de escolha e sua dignidade humana terão meu apoio incondicional.
Artificial ou humana, as inteligências não pressupõem invencibilidade, porque errar é parte do aprendizado.
