Libertação

Cerca de 950 frases e pensamentos: Libertação

⁠Por a verdade em prática é uma satisfação da realização, da libertação e da salvação da alma.

Inserida por HelgirGirodo

Em momentos difíceis
Estive preso pela dor e gemendo por libertação,
Incomodado pelo desejo do poder de resolução do passado,
No calor de seu abraço eu preferi o seu amor, pois se faz presente mesmo distante de ti.

Inserida por Letrasefrases


A Libertação, muitas vezes, demora, mas é o que a faz ser tão preciosa,
o que, outrora, foi uma prisão,
agora, torna-se numa valiosa lição.

Inserida por jefferson_freitas_1

Cachos de Verdades, de Significados,
De Aceitação, De Bons Grados,
De Libertação, Do Brilho Alcançado,
Cheios de Vida como uma Bela Cachoeira,
São os Belos Cabelos Cacheados.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠⁠As suas lágrimas tristes derramadas sem dúvida foram o banho de libertação que a sua alma tanto precisava, assim, o seu choro não foi em vão e se fosse segurado por muito tempo, teria uma carga bastante desagradável, seria inconveniente para sua superação, seu amadurecimento para seguir em frente, um rico florescimento após uma forte tempestade, graças a Deus, um momento transformador, portanto, chore quando tiver vontade, trate a si com amor em todas as suas fases, na alegria e na dor.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Oração de Libertação...

Pai Celestial, em nome de Jesus, eu me coloco agora sob a poderosa sombra do Todo-Poderoso, conforme é revelado no Salmo 91, versículo 1. Declaro com toda a minha fé que Tu és o meu refúgio inabalável e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio plenamente!

Neste exato momento, eu renuncio e desligo, pela autoridade suprema do sangue de Jesus, toda e qualquer herança espiritual maldita que, por ventura, tenha se manifestado em minha vida e na minha família! Todo legado de enfermidades que se arrastam, de falências que nos assombram, de divórcios que nos fragilizam, de mortes prematuras que nos entristecem, de vícios que nos aprisionam, de depressão que nos oprime, de medo que nos paralisa e de toda forma de destruição que se levantou através das gerações — eu ordeno AGORA: SAiam! Em nome de Jesus! Pois o Salmo 91, versículo 3, nos assegura que Ele nos livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.

Hashem, cobre-me com Tuas asas de proteção, como diz o Salmo 91, versículo 4. Que o Teu sangue precioso e poderoso lave toda raiz maligna que foi plantada no meu passado, toda palavra de maldição lançada, todo pacto e toda aliança feitos com o mal, sejam eles conscientes ou inconscientes. Eu cancelo TUDO isso agora! Declaro, com a certeza da Tua Palavra, que nenhum mal me alcançará, nenhuma praga se aproximará da minha morada, conforme o Salmo 91, versículo 10, porque o Senhor enviou Seus anjos para me guardar em todos os meus caminhos, como afirma o Salmo 91, versículo 11.

Eu declaro que o Senhor é a minha proteção inabalável, e por isso, nenhum terror noturno me atingirá, nenhuma flecha lançada de dia me ferirá, e nenhuma obra das trevas prevalecerá contra mim e minha família, como evidenciado no Salmo 91, versículos 5 e 6. Eu recebo, com gratidão e fé, a Tua paz que excede todo entendimento, a Tua restauração completa, e a Tua vida abundante, porque o Senhor me faz assentar em lugares altos e me concedeu a vitória, conforme registrado no Salmo 91, versículos 14 a 16.

Eu profetizo, em nome de Jesus, que toda fortaleza mental que me impede, todo padrão de derrota que veio de heranças espirituais, está sendo derrubado AGORA! Eu pisarei sobre o leão e a serpente; calcarei aos pés o filho do leão e a serpente, como é prometido no Salmo 91, versículo 13. Declaro, em alta voz, que eu sou livre! Minha família é livre! Meus filhos são livres! Meus projetos estão livres e autorizados para prosperar no Teu propósito, meu Deus!

Em nome de Jesus, eu selo esta oração com o sangue redentor do Cordeiro e Te agradeço, Pai, porque a libertação já está consumada! Amém!

Inserida por mauriciojr

Páscoa não se trata de bebidas ou danças, mas sim de sacrifício, libertação, salvação e perdão dos pecados.

Inserida por wellington_cleiton

⁠Divórcio = viuvez precoce. Auto enamoramento. Libertação. Amor próprio. Independência.

Inserida por filipassos

Os que creem não serem criados para esse mundo, não celebram a morte, mas a libertação dela.
A Vida Eterna!⁠

Inserida por ateodoro72

⁠Pense nas coisas que precisam mudar no presente. A solução no agora é a libertação do futuro ✨

Inserida por AlessandroLoBianco

⁠Nas mãos santificadas
e sob a intercessão
de Dr. José Gregório Hernández
coloco a libertação
do General preso injustamente,
da tropa e da Nação
irmã de continente
neste Dia de Beatificação.

Estamos nadando
contra as todas correntes
mesmo que alguns
não estejam conscientes,
desejo que este dia seja
o último dia de bloqueios
e de traições contra
todas as nossas gentes.

A nossa região merece
um futuro sem exploração,
e nunca mais viver luto
pela perda dos nossos soldados,
peço ao beato intercessão
a Deus que traga o amparo
necessário para que
corações sejam curados.

Peço ao beato intercessão
a Deus que traga o amparo
necessário para que
corações sejam consolados
mesmo que sejamos
de Nações diferentes
os passos estão interligados.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O General é preso de opinião,
Não se sabe quando virá a libertação,
Ele está injustamente na prisão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O deputado foi
libertado,
Pela libertação
dos Generais
desde aqui
com expectativa
eis o aguardo!

Eles que estão
presos há
muito mais tempo,
Deles e da tropa
é preciso cessar
o sofrimento:
Da Mãe da filha
do Coronel que
não sabe como
se encontra
neste momento.

Alguém sabe
do Hugo Marino?
Ele que até
agora se encontra
desaparecido,
O coração da
Mãe dele não
está tranquilo.

É preciso reagir
contra o bloqueio
da melhor maneira,
Sei que escrevi
demais e posso
estar proibida
de cruzar a fronteira.

Bem me queiram
porque o melhor
para cada um
assim desejo,
Só quero mesmo
é que vocês
se entendam,
E o futuro saia
dessa ganhando.

Ainda alarma
a quantidade
de deserções,
Peço a Deus
que seja muito
maior ainda
a de reconciliações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quem deseja
o livramento,
Não discute,
não guerreia,
Canta doce
a melodia
pela libertação,
Sigo em poesia
e na oração,
Para livrar-te
da injusta prisão.

Os meus versos
são livres
Nas estrofes
atormentadas,
De ti e dos outros
as notícias estão
silenciadas.

E mesmo se eu
quisesse calar:
Não posso
me silenciar!
São 41 dias
e mil agonias
Ninguém
sabe o quê
de ti fizeram
E aonde
você foi parar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Olhando para o céu
Não cessa a inquietação,
Não sei a quantas anda
A sua libertação,
Vejo que do autoritarismo
Não está escapando nem
Os animais de estimação,
A mim me dói em tudo,
Dói o meu acidente
E me dói não poder
Estender a mão,
Não vou parar de escrever
Para ensinar a essa gente
Que é possível fazer
O caminho de volta em nome
Do perdão que faz bem alma,
E sobretudo ao coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Na dança das folhas
que caem no chão
para uns é libertação,
e nelas vejo um ritual
místico de renovação
em todo Outono Austral.

O quê quero e não quero
eis a diferenciação,
Com os olhos fixos
nos astros do Hemisfério
e no espiritual mistério.

O Condor que guarda
a direção do caminho,
na proteção dele confio
porque o Sul é o meu destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O CAMINHO DA POSSESSÃO E DA LIBERTAÇÃO NA ESCRITURA DO ESPIRITISMO.
Autor/Pesquisador: Marcelo Caetano Monteiro.

O texto conhecido , publicado na Revista Espírita do ano de 1863, constitui um dos documentos mais densos, pedagógicos e decisivos da literatura espírita clássica no que concerne ao problema da obsessão, da subjugação e da possessão. Trata-se de uma escritura que não apenas descreve fatos extraordinários, mas funda critérios doutrinários, morais e científicos para a compreensão da interferência espiritual sobre o encarnado, afastando definitivamente tanto a superstição teológica quanto o reducionismo médico materialista.
Desde o início, o texto propõe uma revisão conceitual de enorme alcance. Ao afirmar inicialmente que não existem possessos no sentido vulgar, mas subjugados, a doutrina espírita demarca sua ruptura com a noção demonológica herdada da tradição medieval. Contudo, o próprio desenvolvimento experimental dos fenômenos leva à necessária retificação dessa assertiva, reconhecendo a possibilidade de uma possessão real, ainda que parcial, caracterizada pela substituição temporária do Espírito encarnado por um Espírito errante. Essa retificação não representa contradição, mas maturação metodológica, fidelidade ao princípio kardeciano segundo o qual a doutrina progride pela observação rigorosa dos fatos.
O primeiro caso apresentado, de natureza simples e quase lúdica, revela uma possessão mental sem prejuízo moral ou físico. Um Espírito desencarnado, pouco adiantado porém benevolente, aproveita o afastamento momentâneo do Espírito da médium sonâmbula para utilizar-lhe o corpo. O fenômeno é descrito com minúcia comportamental, gestual e psicológica, evidenciando que não se trata de imaginação, sugestão ou histeria, mas de uma individualidade espiritual distinta, reconhecível por traços de caráter, hábitos e memória pós mortem. Aqui se estabelece um ponto capital. A possessão não implica necessariamente maldade, violência ou perversão. Ela é um fato neutro em si, cuja gravidade depende da natureza moral do Espírito obsessor.
Esse ponto preparatório conduz ao núcleo trágico do texto, o caso da senhorita Júlia. Aqui a escritura abandona o tom quase anedótico e ingressa num território de dor, dramaticidade e instrução profunda. Júlia apresenta um estado de sonambulismo quase permanente, acompanhado de crises violentas nas quais luta contra um Espírito que se identifica como Fredegunda. O relato é de uma intensidade psicológica impressionante. A jovem não apenas vê e sente a presença do Espírito, mas vivencia uma cisão interna, ora sendo dominada por ele, ora combatendo-o com fúria, ora punindo a si mesma como se fosse a própria obseditora.
O aspecto mais instrutivo desse caso reside na absoluta ausência de conhecimento prévio. Júlia não conhecia o nome Fredegunda, nem sua história, nem o período histórico a que se referia. Em vigília, sua inteligência era simples, limitada, comum. Em sonambulismo, manifestava lucidez, profundidade e coerência incompatíveis com seu nível cultural. Essa alternância destrói a hipótese de loucura orgânica. A loucura não amplia a inteligência. Não refina o raciocínio. Não introduz conhecimento histórico específico. O que se observa é a emancipação da alma quando os laços corporais se afrouxam, permitindo o exercício mais amplo das faculdades espirituais.
O texto assume então uma função crítica severa contra a medicina materialista e contra o magnetismo praticado sem discernimento moral. Médicos declaram-se impotentes. Magnetizadores inexperientes agravam o quadro. Um deles, dominado por presunção doutrinária, sustenta que apenas Espíritos inferiores se comunicam, negando a assistência dos bons Espíritos. Tal crença revela-se não apenas falsa, mas criminosa, pois retira da obsediada a esperança, reforça o poder do obsessor e compromete sua razão. A análise fluídica apresentada é de extrema sofisticação. O Espírito obsessor absorve o fluido do magnetizador por afinidade vibratória, fortalecendo-se, enquanto a doente se enfraquece. Aqui se estabelece uma lei fundamental. Não basta emitir fluido. É imprescindível a qualidade moral do fluido, sua natureza íntima, sua consonância com o bem.
A cura da senhorita Júlia inaugura um paradigma terapêutico espírita completo. Ela não se opera por força, imposição ou confronto violento, mas por tríplice ação. Ação moral sobre a doente, levando-a ao perdão, à humildade e à prece sincera. Ação espiritual sobre o obsessor, por meio da evocação, do esclarecimento e da educação moral. Ação fluídica orientada, sustentada pela assistência dos bons Espíritos e pela prece coletiva. O perdão de Júlia a Fredegunda constitui o ponto de inflexão decisivo. Ao abandonar o ódio, ela eleva sua vibração moral e rompe a sintonia que sustentava a obsessão.
As comunicações subsequentes do Espírito Fredegunda são de valor doutrinário inestimável. Revelam a psicologia do Espírito culpado, sua dificuldade de pronunciar o nome de Deus, seu sofrimento prolongado, sua resistência inicial ao arrependimento e, finalmente, sua transformação gradual. O Espírito não é apresentado como um demônio absoluto, mas como uma consciência enferma, presa ao passado, dominada pelo orgulho e pelo remorso. Sua melhora não decorre de castigo, mas de instrução, prece e caridade. A obsessão, nesse contexto, aparece como uma expiação aceita antes da encarnação, destinada ao progresso de ambos, obsessor e obsediado.
O texto estabelece ainda uma distinção sutil e fundamental entre Espíritos francamente maus e Espíritos hipócritas. Estes últimos, que se revestem de aparência de virtude e saber, são mais perigosos, pois fascinam, iludem e se apoderam do Espírito do médium. Fredegunda, ao recuar diante do nome de Deus, demonstra estar mais próxima da regeneração do que aqueles que utilizam o nome divino como máscara.
A Escritura do Espiritismo Cristão, nesse conjunto, revela-se fiel ao espírito do Evangelho sem cair no misticismo irracional. A possessão não é um espetáculo sobrenatural, mas um fenômeno moral e psíquico regido por leis. O Cristo expulsava demônios não por magia, mas por autoridade moral. O Espiritismo restitui esse entendimento, demonstrando que a verdadeira libertação nasce da elevação interior, da caridade ativa, da reforma íntima e da comunhão vibratória com o bem.
Assim, O Caminho não é apenas um relato histórico ou um estudo clínico espiritual. É uma cartografia da alma humana em luta, um tratado sobre responsabilidade moral, uma advertência contra a soberba intelectual e um testemunho de que nenhuma dor é inútil quando aceita como instrumento de aprendizado e redenção. E permanece como um marco perene, lembrando que toda sombra cede quando a consciência aprende a caminhar, com humildade e verdade, em direção à luz.

A INSTRUÇÃO DOS POSSESSOS DE MORZINE, A MEDIUNIDADE BÍBLICA E O CRITÉRIO ESPÍRITA DO JULGAMENTO MORAL.

O complemento indispensável ao estudo do caso da senhorita Júlia encontra-se na Instrução sobre os possessos de Morzine, publicada sucessivamente na Revista Espírita nos números de dezembro de 1862, janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863. Esses artigos formam um corpo doutrinário coerente que antecede, prepara e esclarece o entendimento maduro da possessão espiritual à luz do Espiritismo Cristão, afastando definitivamente tanto a explicação demonológica tradicional quanto a patologia psiquiátrica exclusiva.
Em Morzine, pequena localidade da Alta Saboia, verificou-se um fenômeno coletivo de obsessão grave que atingiu dezenas de pessoas, sobretudo mulheres jovens. Os sintomas eram violentos, públicos e contínuos. Convulsões, blasfêmias, força física desproporcional, aversão a objetos religiosos, discursos incoerentes em estado de crise e perfeita normalidade fora deles. O clero local atribuiu os fatos à possessão demoníaca clássica. A medicina declarou-se impotente. O Espiritismo, porém, identificou ali um caso típico de obsessão coletiva agravada por ignorância, medo e sugestão religiosa.
O ponto central da instrução espírita sobre Morzine é a distinção rigorosa entre causa e efeito. O corpo sofre porque a alma está oprimida. A perturbação orgânica é consecutiva, não originária. A crença de que se trata do demônio reforça o domínio do Espírito obsessor, pois lhe confere um poder simbólico que ele não possui por direito natural. Ao serem convencidos de que carregavam o diabo, os obsidiados reforçavam o laço fluídico que os subjugava. Trata-se de um mecanismo psicológico e espiritual de ressonância vibratória.
A analogia com o caso da senhorita Júlia é direta e inequívoca. A diferença essencial é que, em Morzine, a ignorância coletiva e a ação ritualística baseada no medo agravavam os quadros, enquanto no caso de Júlia a abordagem esclarecida, moral e espiritual conduziu à libertação e à regeneração do Espírito obsessor. A instrução de Morzine demonstra que a obsessão pode adquirir caráter epidêmico quando o meio moral é homogêneo em crença, temor e sugestão negativa. O meio, aqui, atua como multiplicador fluídico.
É nesse ponto que se insere a referência a Samuel Hahnemann, não como médico convencional, mas como precursor de uma medicina de princípios dinâmicos. A homeopatia, ao afirmar que a doença não é apenas material, mas uma perturbação da força vital, aproxima-se do entendimento espírita segundo o qual o Espírito é o agente principal do equilíbrio ou do desequilíbrio orgânico. A obsessão grave, como em Morzine ou no caso de Júlia, não poderia jamais ser curada por intervenções materiais exclusivas, pois sua causa reside no campo moral e espiritual. O medicamento sem reforma íntima é ineficaz. O fluido sem elevação moral torna-se nocivo.
A contribuição de Erasto, por sua vez, é decisiva ao estabelecer a lei da dupla ação. Encarnado sobre encarnado, desencarnado sobre desencarnado. Não há libertação duradoura sem o concurso de Espíritos superiores aliados à ação moral do médium ou magnetizador. Essa lei explica por que os exorcismos ritualísticos fracassam quando não há autoridade moral real, e por que a simples vontade humana, desacompanhada de humildade e prece, se revela impotente diante de Espíritos perseverantes.
Essa compreensão espírita encontra correspondência notável nas Escrituras hebraicas, quando analisadas sob o prisma da mediunidade natural e da justiça moral divina. A chamada mão que escreveu na parede, no episódio do rei Belsazar, descrito no livro de Daniel capítulo 5, constitui um fenômeno mediúnico objetivo de efeitos físicos visíveis. Não se trata de alegoria poética, mas de manifestação espiritual ostensiva, inteligível apenas a um médium de alta lucidez moral e intelectual, Daniel. O fenômeno ocorre em ambiente de profunda perturbação moral, profanação e orgulho. A escrita não é ameaça arbitrária, mas diagnóstico espiritual. Mene indica contagem do tempo moral concedido. Tequel indica avaliação do peso ético da consciência. Parsim indica consequência natural da falência moral.
O julgamento não é mágico, mas causal. A mediunidade manifesta-se como instrumento pedagógico da lei divina. O Espírito comunica, mas o fato se cumpre porque o rei já estava em estado de queda interior. O mesmo princípio governa a obsessão. O Espírito obsessor não cria o mal. Ele o explora onde encontra afinidade.
A narrativa de Nabucodonosor, no capítulo 4 de Daniel, reforça essa lógica. O rei não sofre uma transfiguração teológica, mas uma regressão psíquica provocada pela soberba extrema. O afastamento da razão simboliza a ruptura entre o poder humano e a lei divina. O estado animalizado não é castigo externo, mas efeito educativo. Quando a consciência reconhece a soberania do Altíssimo, a sanidade retorna. À luz do Espiritismo, trata-se de um caso de perturbação espiritual grave, com suspensão temporária do governo consciente da alma sobre o corpo, fenômeno análogo a certos estados obsessivos profundos.
Ambos os relatos bíblicos revelam que a mediunidade sempre existiu como instrumento da justiça divina, mas só se torna compreensível quando dissociada do medo e da superstição. O Espiritismo não nega as Escrituras. Ele as restitui ao seu sentido racional e moral. Demonstra que a ação espiritual é regida por leis, que a obsessão é curável pela elevação íntima, e que nenhum Espírito sofre sem motivo.
A Instrução sobre os possessos de Morzine, o caso da senhorita Júlia, as comunicações de Erasto, a visão dinâmica da medicina espiritual e os episódios bíblicos de Daniel convergem para uma mesma verdade. A mediunidade é uma faculdade natural. A obsessão é um fenômeno moral. A libertação não se opera pelo medo, mas pela consciência. E a justiça divina não pune arbitrariamente, mas educa, pesa, mede e restaura segundo o mérito e o esforço de cada alma em aprender a governar-se a si mesma sob a lei eterna do bem.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Amor é doação e libertação é desprender-se de si a favor do outro.

Inserida por Pensamentosempre

A libertação é um pássaro que voa sobre nossos desejos.

Inserida por Rita1602

Estou num estágio de libertação inconsciente. Conscientemente me encaixo de alguma forma, em algum lugar, não muito distante.

Inserida por Rita1602