Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
Eu não quero saber de que tipo de prisão tenho que sair, quero Saber de que tipo de Liberdade irei Usufruir.
- Fala-se tanto em liberdades adquiridas, do qual não temos, só existe no papel, liberdade de expressão, liberdade de ir vir, liberdade às religiões e a liberdade física, E do modo de viver e ser etc. Há liberdade absoluta é tão inconcebível, quanto à imortalidade. (dpb)
RESUMO DA MILITÂNCIA / LUTA POR DIREITOS/CIDADÃO/LIBERDADE DE EXPRESSÃO etc
"você é bom, desde que concorde inteiramente comigo"
O pensamento voa.como escravo ânsia de liberdade. Como o vento que susura ao ouvido. Como as trevras que almejam somente a luz ,para mudar tudo.
Dei-me conta de sua liberdade quando quis reter-lhe a mim.
Entendi que estava presa ao notar que não lhe deixava partir.
És livre.
Antigamente, democracia era uma palavra usada para defender a liberdade...
Então, meu amigo José Antônio perguntou:
-"Antigamente quando"?
E eu respondi:
-"Quando não era sinônimo de "se-você-não-pensar-igual-a mim-então-você-não-presta"!
A paz é sempre a alma tranquila,
No espaço que envolve a sabedoria,
Na liberdade e um espaço que se limita,
No fundamento no mundo, onde a porta é
Estreita.
De que serve a liberdade?
Quando somos obrigados a viver
Uma vida no espaço, se ter a liberdade de ser livres totalmente!
Mais o silêncio contagia minha mente,
Enquanto os anjos falam, para que servem a razão? Se no universo tudo quem concedem é DEUS!
Do que vale a liberdade se minha alma é escrava do meu corpo?... O que me adiantou raciocinar bem se ainda me sinto louca?... Eu nunca entenderei os duplos sentidos da minha bipolaridade, as vezes quero arrancar o sorriso do rosto e sentir o gosto da tristeza, uma tristeza tão profunda que almejo ser um palhaço.
Pra que demonstrar que estou calma por fora se por dentro eu tento me acalmar?... Eu não sei pra que chorar por dentro se por fora vai aliviar, não sei porque os meus olhos tanto insistem em chorar, e o meu coração porque insiste em se entregar?… se eu mesma não deixo uma pessoa sequer me amar.
Tenho medo desse medo
Que pode afugentar
O signo da liberdade
De elemento ar,
Aquele que anseia pelo espaço
E desfaz de qualquer nó
Que planeia apertar
Nada sou de concreto
Para ameaçar,
Apenas uma ave rapina
Abrindo asas aladas,
Vislumbrando a terra, o tempo
E espreitando a hora certa
De pousar
Tive o mundo nas mãos,
Caronas para viajar,
Malas quase prontas,
Cheiros longínquos a me esperar
Mãos estrangeiras
Querendo os meus dedos cruzar,
Nas Alvenarias de Portugal
Eu poderia chegar
Mas aonde fui parar
Com esse desejo
Que custa a cicatrizar?
Talvez seja uma queloide
No dorso do peito
Que jamais fechará
De olhos fechados
Quase sempre,
Lanço-me em vastos campos
De flores raras,
Vejo-te alba
Com a alma da borboleta a bordejar,
Surtindo como doce efeito
Entre nuvens de sonho
Fazendo o meu coração
Abrandar
Eu não quero conflitar
Ou ser como uma teimosia
A desatinar
Mas o amor é algo que não se estanca,
Pondera-se
Com o desejo permanente de cuidar
Mesmo que sendo fuligem solitária
Da maria fumaça que passa,
Ele jamais deixará de amar.
Que a brisa seja suave
que o sol me aqueça
que a liberdade me salve
que a alegria me abasteça...
mel