Levo Comigo
Minhas pequenas preciosidades levo comigo no coração, as grandes deixo pra trás, não faço a menor questão.
E fiz da madrugada, envelope para guardar os sentimentos, poemas e desejos que levo comigo para entregar em tuas mãos.
Fica para trás as marcas do percorrido, levo comigo a esperança no que há de vir e a força de prosseguir, tendo Deus por testemunha.
Como estou? Nem bem, nem mal, apenas... Indo.
Não sei para onde vou. Não sei quem levo comigo. Não sei quem fica para trás...
De nada sei.
Só sei que estou indo e não posso mais olhar para trás.
De nós, restou um sonho que levo comigo.Não,não,você não pode imaginar.Longe,muito longe desse lugar comum...
Num caminho que, novamente,vou seguir sozinho.
Não me renderei!
Levo comigo vitórias de batalhas, cicatrizes tão profundas em minha alma, lagrimas que me fora levadas...mas nesse momento, nessa batalha que me tenta vencer...empunhalei já minha espada, meu escudo destroçado ja não me defende dos golpes que essa vida me fere, nesse campo de batalha vou perdendo meu ser, mas sei que no final dessa guerra aos poucos serei fortalecido com essas derrotas. Me tornarei tão forte que terei forças para ajudar não somente a mim...
Enquanto isso...cansado de joelhos...ainda olho para meu inimigo (vida), o encaro como que o devoraria...pode me derrubar quantas vezes conseguir....só peço a Deus para me dar mais forças para prosseguir...
E levo comigo um enorme sorriso sincero, destemido e guerreiro... Sorriso que por vezes sufocado, mas forte e intenso!
Mesmo que por vezes em meio as lagrimas, apareceu em meu rosto de forma louca cheio das boas lembranças, fazendo das duvidas... Certezas de um dia melhor, de um caminho melhor, de uma escolha melhor, de um destino encantador dessa vida onde hoje sou Emanuelly.
Exatamente agora transformando palavras em sentimento!
Levo comigo esse escudo que chamo Sorriso.
Um grande medo que levo comigo, é pensar que posso não me lembrar de todos os males que já causei a alguém
Sou pobre levo comigo apenas sonhos ando nas sombras do escuro eu vejo tudo, mas tudo não me vê eu vejo o que é certo, mas o que parece certo não me vê.
O verbo naufraga em silêncio
[como de costume]
E eu, avessa a tudo
Levo comigo o cofre com os meus sete desejos
Não há vírgulas enquanto sigo viagem
Há um único e maldito parágrafo
Que grita sem misericórdia!
E eu! Eu hemorrágica!
Nada estanca os delitos
Que saem das minhas veias rompidas
Confesso meus homicídios, mas não peço perdão
Há lacunas, há culpa, há sulcos em minha testa
(e há vultos passeando pela minha sala)
Tempo, tempo, tempo
Lembro salmos, provérbios, versículos
Percebo que desenho minha própria caricatura
[e não vejo graça alguma]
Continuo sangrando e quase desfaleço
Apresento os polos da minha versatilidade
Enquanto volto atrás e lembro-me que azar também é palavra
(mas que não se pronuncia)
Tento a sorte, então
E pergunto por deus...
[que mudou de endereço faz tempo]
Vê, Senhor, o meu olhar de súplica!
Trarias de volta a alegria da minha inocência???
E minha alma? Levaria de vez contigo?
Resgata-me com teus tentáculos de piedade
Ou,
Marca pra mim uma audiência com Cristo
Fala que sou poeta.
E desejo que ele escreva o prefácio do meu livro
Livro da Morte
Onde falo das minhas únicas certezas:
Do fim
Da decomposição da matéria
Dos ossos secos
Das minhas mentiras atenuadas pela licença poética
Ai de mim! Ai de mim!
No Livro da Morte
É onde escondo o meu vocabulário chulo
E os meus medos, os meus enganos, e todo esse meu ódio por ser volátil!
E por estar em um caminho sem volta
Mas há consolo, mas há poesia, mas há canções de amor por toda a parte
Então prossigo
Naufragando com um meio sorriso
Vou reticente...
Sempre.
Até achar o ponto.
Meu Porto
Esta viagem,
Não é o meu destino
Viajo, querendo ficar.
Dói partir.
Levo comigo o teu sorriso,
Espero que ele suprar,
A tua falta inquestionável.
Minhas lágrimas,
Vão ficando pelo caminho,
Querendo me encontrar,
Segue o rio de lágrimas,
Que derramo por ti.
O ônibus segue a estrada,
E eu sigo sem rumo,
Buscando a sua presença,
A noite ouço vozes,
Mas nehuma é a sua.
Quanto mais penso em ti,
Mais a distancia entre nós aumenta,
Sei que esta noite,
Vai ser longa,
Como serão,
Os próximos dois dias.
De repente o ônibus para,
Vejo as pessoas descerem,
Desço também,
Na multidão que se acomodar,
Nas cadeiras da cantina,
Espero te encontrar.
Procuro em cada rosto,
Mas você não está.
Triste sou eu,
Enquanto o meu corpo segue viagem,
Meu coração, não quis parti,
Ficou ancorado,
Em um porto,
Bem juntinho de ti.
Queria poder voltar,mas é impossivel,mas pra minha sorte levo comigo a lembraça de um ultimo olhar,sei que um dia irei ti reconquistar.
Cargas
Por todos os cantos e caminhos da vida,
levo comigo cargas de incalculável peso
todas de muita importância, cada uma
de um tempo, pessoa, ou de amores diferentes.
É como se fossem relíquias guardadas,
não para sofrer recordando-as, mas para saber
o que por nossa vida passou.
Tudo somado, temos pedaços de amor, de saudades,
de sofrimentos todos tidos,todos resolvidos,
mas na sua maioria nenhum por completo esquecido.
Coisas boas sempre se ressaltam, e por cima
de tudo ficam, são grandes momentos que foram
importantes entre tantos, mas nenhum parecido.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Me levo comigo, me olho de dentro pra fora
Existo onde não encontro nada
Me sinto na eternidade, junto a todos os meus sentimentos e tudo que já vivi
Agradeço as chances que dei a mim mesma,
nos momentos que era pesado existir
Na abordagem dos fatos, no perdão das consequências, na visão do tudo e na minha colocação e no meu espaço perante o momento que vivo e que vivi e sobrevivi
Quando penso que tudo me fez ser o que sou e o que fui,
Contemplo a dignidade do meu momento
Agradecida e contemplativa
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