Letras

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⁠Peço que não
te esqueças:
mataram
o Capitão-de-Corveta,
Lá no Inferno
de cinco letras.

Uma parte de mim
é a que fica
por ser indígena,
E a outra parte
é a que vai
por ser nômade.

Fico naquilo que
me interesso
e largo de mão
aquilo que maltrata
o meu coração,
Trajetória de
quem não
aceita retrocesso,
E não entra em
queda de braço
com ninguém.

Não te esqueças
para não eximir
de quem tem
o dever de
dar conta
dos paradeiros
do General preso
injustamente
e de outros prisioneiros.

(Reféns das circunstâncias)

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Do Inferno de
cinco letras,
Não se fala
das parejas,
Que lá estão
por detrás
de las rejas.

Caiu a luz
em partes do
nosso continente,
Dá medo do que
virá daqui
para frente.

Dormindo com
os olhos abertos,
Só Deus para
acudir o povo;
Pois há gente
que 'prevê'
que seremos
eliminados iguais
a porcos,
Iguazú colapsos.

Farta é a ironia
do destino:
quem julgava
passou a ser
julgado, preso
e condenado.

Do sargento
metropolitano
preso também
tenho perguntado,
Ele já era para
ter sido libertado.

Não vou sossegar
enquanto não souber
do General o paradeiro,
Insisto em saber dele
e de pedir a liberdade
ao mundo inteiro...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Da marcha das Mães
passo a passo,
a toque de letras
na Nicarágua;
E abraços arrancados
e que sequer foram
dados na Venezuela,
Não te esqueças:
os filhos devem
integralmente
serem devolvidos
a cada uma delas.

Se é para apoiar,
não ofenda,
Se é para
a liberdade pedir,
não ofenda,
Se é para discordar,
não ofenda;
Porque conviver
num ambiente hostil,
Jamais compensa.

Há muita história
para contar,
Para que não
se repita
com soldados
em degredo
e em degrado,
Um processo
de perdão é preciso
para ver esse
povo reconciliado.

Mães do continente,
por elas não tem
como ficar contente,
Com fibra no peito,
e sangue quente,
Não nasci para ser
nessa vida indiferente:
o 'crime' que esses
filhos cometeram
foi pensar diferente.

Vem, me diga
onde está o General,
e se ele está vivo?
Até agora nada sei
desse imerecido
e absurdo castigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dos oficiais
presos no inferno
de cinco letras
se desconhecem
o estado de saúde
desde o fatídico
dia 30 de abril,
Em absoluto
ninguém sabe
ou sequer viu;
A medida cautelar
que eles receberam
foi a coletiva,
Ela também alcança
o direito do General
de acesso a Justiça.

Para saber quando
irá findar o sufoco
da Serra Aracamuni
não há previsão,
percebo o estrago
da exploração mineral,
O coração do território
Yanomami foi ferido;
Não há mais como
recuperar prejuízo,
É preciso preservar
o pouco que restou.

Não que me falte
algum tipo de fé,
Ou tenha feito
pouco do que vem
sofrendo o povo;
Mas esse jogo
de tomar embaixada
parece até brincadeira
de banco imobiliário,
Um episódio
de mau gosto
que anda
atrasando a vida
do povo que se
encontra em diáspora.

O assunto é polêmico,
nem deveria nem
ser comentado por
esse poemário:
um Major foi
encontrado
morto num hotel,
Percebi alguma
silenciação sobre
a manchete e não
há sequer
alguma direção
ou suspeito,
Talvez seja
o abatimento
de uma Nação
por tanto sofrimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Além das cinco
tristes letras,
Na folhagem
verde não
há quem
permita,
O amor abrir
uma fresta
para entrar;
Quando será
que esse
pesadelo
irá terminar?

Lideranças
foram presas,
Uma foi solta
e a outra segue
como está,
Creio que nem
tudo possa ser
culpa exclusiva
do poder
que segue,
Mas deve
ser obra
autônoma
de quem
sente que
manda sem
nada mandar,
tipo deputados
presos e soltos,
Sem ninguém
nos explicar.

Antes do
amanhecer
deste final
de semana,
sempre quis
o seu coração
para sempre
tocar no afã
dessa história
nunca mais
me amargar,
O quê falta
para você
me escutar?

Quero crer que o pesadelo
do General e da tropa já vai terminar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Da conta de
51 vítimas
da sigla
de 5 letras,
sou aquela
que nada é;
mas por cada
uma sente
e até por você
que finge
que nada vê.

Enquanto
eu não tirar
o General
da prisão,
Sigo falando
até toda
a poesia
do mundo
tocar o seu
coração.

Entenda que
divergir nunca
será traição,
que para
nada serve
prender
quem quer
que seja
só porque
você achou
certo porque
uns falaram,
e desde
o princípio,
estes nada
provaram,
está aí
o resultado
do mal feito,
tempo gasto
e saldo dos
torturados:
24 militares
e 27 civis,
todos para
sempre
marcados.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O silêncio
de metal
baixou praça
onde se
chama
por cinco
letras,
E hoje é
conhecida
como
sucursal
do inferno;
Só quero
que não me
queiram mal,
E não me
entendam mal.

Este poema
e os outros
não têm
a ver com
apologia
ao crime
de ódio,
São os dias
que há
tempos
não andam
normais,
E por serem
sensoriais
cada um deles
podem estar
equívocados
ou não,
Mas buscam
ser fiéis aos fatos.

Onde se tudo
não explica,
não se sabe
nenhuma
notícia,
Me desculpem
porque tudo
afeta como
se tivesse
ocorrendo
comigo,
Da General
e da tropa
quero saber
quando cessará
com eles tão
brutal castigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minh'alma feita de poesia
resume a essência da poetisa
pintada pelas tintas das letras,
A palavra não me pertence;
e ensinar a lidar com ela é missão
amorosa para com a nossa gente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O rebanho de nuvens
deu licença às letras
que brilham no céu,
a busca por um amor
que seja feito de mel
invade como oceano
a penetrar nas areias
como contos de sereias.

A coragem de ficar
nesta noite de luar,
e dela não mais sair
à espera do amor
derradeiro vir buscar
ou de fato encontrar
as delícias do paraíso.

A peregrina distraída
ainda acredita que
deverá atravessar
galáxias, que o amor
se encontra em exílio
ou não é mais possível;
só sei que quando surgir
haverá de ser incrível...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando as minhas letras
não forem capazes
de alcançar onde estás,
buscando eu estarei
a força de quem das trevas
conseguiu se salvar,
Com o punhal do destino
na boca resolvi dançar.

Trago impressa a herança
dos poetas que passaram
por noites tão escuras,
e fizeram o melhor
de si com punhadinhos
de estrelas, noites de luar
e ainda conseguiram amar.

O meu peito encarregado
será de te embalar
com a chama de amor,
e no mel do silêncio
embebidos serão o afeto
e o tão divino apego,
depois de saber que existo
você não é mais o mesmo.

Mercúrio estará no ponto
mais alto do céu,
visível acima do pôr do sol
inspirando além mar
utopias e canções
encantando as estações.

Nada do que nos pertence
passará nem por aquilo
que transita freneticamente
pelos mapas astrológicos,
arrancando todos os véus iremos,
porque viver de braços cruzados
ambos nunca fomos criados.

Olhe na direção Oeste,
porque adentro ardente
o melhor de ti sou eu,
me amarás eternamente
porque sob medida
inteiro para mim você nasceu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Da América do Sul
eu sou o último
soldado da trincheira,
Poema de sete
assentamentos,
Letras de sete
indomáveis ventos
agitando o mar
para a memória
jamais se apagar.

A ironia orquestrada
a palavra descumprida,
não serão ultimatos,
porque o justo sempre
há de ser irrenunciável,
a história, a verdade
e os fatos jamais
serão apagados.

Neste oceânico
poemário altivo
como o vale
e de uma história
que envolve
uma questão
não honrada,
e uma injustiça
cometida no dia
primeiro que por
haverá sempre
de ser relembrada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠As dores dos teus olhos
inundaram os olhos meus
como chuva de lirídeas
regando as minhas letras.

Você ainda não sabe
o quê é ter meus cabelos
com doçura amorosa
entre os teus dedos:
te busquei e me corrigi.

Ao lado da minha janela
para diminuir a distância
tenho rosas damascenas
porque estou a tua espera.

Você ainda não percebeu
que eu sou de verdade,
a tua Lua Cheia beijando
as montanhas em liberdade:
te quero como você sabe.

Os fios dos nossos destinos
estão entrelaçados nos bilros
muito além da Fortaleza
de São José da Ponta Grossa.

Você ainda em silêncio,
e eu no mesmo caminho,
em contemplação adentro
do amor que sendo tecido
pelas mãos do Universo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Acróstico


Hoje escrevi um Acróstico
com todas as letras
do teu lindo nome,
e guardei num lugar
bem escondido
como quem acorda
um compromisso
íntimo com o tempo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como os Reis Magos
visitaram o Senhor Menino
na abençoada Belém,
Que minha letras visitem
os corações de todos vocês.

Peço e insisto pela liberdade
da tropa e do General
que por todos eles persisto,
e como poeta jamais
desisto da História recordar.

O ouro do encontro,
do diálogo e da reconciliação,
é o quê desejo que haja
com os presos de consciência
de todo o meu coração.

O incenso da pacificação
seja renovado e perene
como oferta ao Pai
com os presos de consciência
em verdade e liberdade.

A mirra venha perfumar
as vossas mãos ao decidirem
libertar os presos de consciência
e a voltar a pensar no melhor
destino para si e para toda a Nação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minhas letras,
frases e poemas
por pretensão
serão capazes
de vir a traçar
os esquemas
que me levem
a te pertencer
e sempre tua ser.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Percebemos com todas

- as letras -

E guardamos com cuidado

O caminho a ser percorrido,

Para mantê-lo preservado:

Fazemos do amor um jardim

- inviolável.



Sabemos com gaúdio,

Que o cortejo de um coração

Requer grande gala - e festa ...

O delicado recato esconde

No delicioso desacato,

é pura sede de regozijo!...



Tu vais levando mil imagens

Das minhas palavras carregadas

E afinadas com as fantasias,

Que posso realizá-las

Com o meu feitiço amável,

tenho por ti um desejo inefável.



Conhecemos as asas da liberdade,

E cada passo da boa diversão,

Que só ela pode proporcionar.

Somos poetas e maduros o bastante

Para valorizar cada minuto do belo,

- consciência -

que só o amor pode proporcionar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O som deste poema é auto

de confissão de uma paixão,

A viola é a haste de letras

tão irisadas quanto doídas,

A vida poderia ter nos unido

de tanto que nos amávamos,

Os versos que saem em todos

os tons e o peito que alto

Se declara culpado por não

ter os desafios por ti enfrentado.





Bailarina da minha dor,

Poetisa sem rima,

Concubina da Literatura,

Declaro ao Universo:

- Eu te pertenço, ainda sou tua!



Profetiza de um amor,

Fiel sem pastor,

Colombina sem Pierrô,

Declaro ao Inferno:

- Eu vencerei a pena com louvor!...



O tom que grita este poema e auto

de confissão deste coração,

É viola que cairá nas mãos

do violeiro amado,

O exílio que te forçaram

nunca fará de ti um amor

Esquecido e deste peito apagado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

É noite no Balneário dos poetas,

aqui cruzam as estrelas nas letras.

Os nossos dias são cheios de poesia,

daqui nascem cantos de revolução.

Balneário onde as poesias pousam

- como tranquilas gaivotas -

A vida deu mais do que mil provas:

o destino segue o curso do coração.



É noite no Balneário dos poetas,

[Balneário de intensos poemas!...

Os dias regam as doces palavras

que hão de ser para sempre lembradas.



É noite no Balneário dos poetas,

noite repleta de claridade...

Noite para dizer o suficiente:

- Deixe-me viver em liberdade!-



É noite no Balneário dos poetas,

para saudar o girar dos astros.

Tenha-me em sua lembrança,

mas não siga os meus passos.



É noite no Balneário dos poetas,

para dizer que: - Eu escrevo por arte.

Leia-me por inteira...,

não me procure, e não me queira.



É noite no Balneário dos poetas,

para dizer que: - Eu te amei por um triz!

O Universo não nos quis,

aceite o traçado do destino, este é o caminho!



A minha poesia arderá para sempre,

porque sou movida à paixão.

A vida já deu mil mostras...,

que Ele escreve certo por linhas tortas;

Deixe-me no Balneário dos poetas,

a perder-me nas ondas do mar,

escrevendo livre nas areias:

poesias feitas de renda - e inteiras!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os teus olhos decifram

[Intimamente,

As aldeias que habitam

[Simplesmente,

Nas letras dos poemas

[Essencialmente,

E pertencentes a nós

[Seguramente,

Os teus olhos leem

[Secretamente,

Os versos do meu corpo

Rimando [discretamente.


Tão terna e discreta canção

Deste-me uma infinita [emoção],

De saber que moro no teu coração.



Não será difícil a gente se rever,

[Certamente,

Não será difícil a gente se tocar,

[Sensualmente,

Não será difícil porque o desejo age

Em nós [consensualmente].



Não precisamos sequer falar,

O teu desejo é o [meu,

Os nossos olhos sabem decifrar,

Tudo o quê o amor já [leu,

No beijo que sabe libertar-se, enfim.



Não há nada impossível para [nós,

O tempo um dia há de ser albatroz,

Que pousará num distante [cais,

E juntos deixaremos tudo para trás...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Liberdade em todas as letras

Embarcada numa viagem,

Gentileza de todas as rimas

Encarada como miragem.



Liberdade por todos os ares

Escrevendo a tua história,

Mergulhando nos teus mares

Eternizando a tua memória.



Livremente refazendo o céu

A poesia virou altar,

Um soneto feito de mel

Navegando de tanto rimar.



A curiosidade é tanta

Que é capaz de peregrinar,

E de pôr os pés em terras,

E por outros mares navegar.



A liberdade é tão audaz,

Exuberante e garrida,

Despreocupada de rimas

É capaz de fazer poesia,

Vestida de trinta e três estrelas.



A liberdade foi tão cheia de paz,

Que largou as malas,

Voou com as minhas letras,

E aos passos de mil peregrinas

Foi ao encontro daquilo que é capaz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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