Lendas
Dois corpos
Assim como acontece em alguns casais do reino animal, reza a lenda que entre nós seres não tão racionais o amor verdadeiro de casal também só acontece uma vez,
Todos os outros eventos amorosos que passam a nossa frente por mais fortes e saudáveis que sejam, não merecem o status de amor real e puro,
O amor único de uma vida é um privilégio sem preço e sem precedentes, é uma conquista que cega e ao mesmo tempo faz transbordar um vínculo de respeito e lealdade misturado com intensidade duradoura de carinhos e sinceridade,
No falso amor a base do cultivo do trigo é o joio,
No amor imortal, ele é regado pelas almas e corações, e vão se alimentando e se aprimorando em cada existir de dois corpos.
Criaram uma lenda sobre mim
dizem que sou forte
dizem que sou luz
dizem que aguento tudo
mas esqueceram de perguntar
se eu queria ser muralha
se eu tinha escolha
se eu ainda tinha chão
me vestiram com a armadura da expectativa
e agora exigem que eu lute
mesmo quando não tenho forças pra levantar
ninguém quer ver a minha dor
porque ela mancha o que projetaram em mim
porque quebra a ilusão
de que sou imbatível
mas hoje
eu não consigo fingir
não tenho mais sorriso de reserva
nem palavra bonita pra aliviar os outros
não quero consolo
quero silêncio
estou a ruir por dentro
os pedaços de mim já não se encaixam
e tudo o que era esperança
virou pó
não me peçam coragem
não me peçam pressa
não me peçam nada
só respeitem o vazio que ficou
e me deixem reaprender
quem sou
sem essa dor
No Brasil nada se guarda, nada se arquiva, tudo se esquece. A varinha escarlate é uma lenda praticamente desconhecida da maior parte da população, apesar de ter sido muito comentada em sua época. É a única varinha, na história, confeccionada por um azêmola. Tens razão em guardá-la fora de alcance.
Estar vivo e gratidão 🙏
O que é estar vivo? O que é ter gratidão e ser grato?
Reza a lenda que antes de virmos a este plano, aguardamos em um lugar chamado Guf, o salão das almas, e tem um papel único, a do nos preparar para virmos a terra. Porém antes de virmos, nossas vivências e memórias anteriores são apagadas.
Hoje ao estar completando 45 anos de vida e digo com toda propriedade e podem ter certeza, que vivi, vi, contemplei cores e sabores, passei por situações boas e desagradáveis por assim dizer, no qual poucas pessoas teriam estrutura para vivenciar, mas contemplei com toda intensidade. Como cada um de nós possui sua cruz e sua estrada, sou eternamente grato a cada momento de aprendizagem.
Todos os dias é dia de celebrarmos nossa natalidade, porque sim, estamos sendo agraciados com um novo dia, uma nova chance🎂. Particularmente hoje, não quero pedir nada, nem desejar nada, mesmo porque o que é destinado a mim já está definido pelas leis que regem o universo 🙏, e sim agradecer a Deus, o ser supremo e a minha mãe! Sou grato eternamente por ela ter me concebido, me alimentado, me ensinado a andar, me ensinado a falar, o que é certo e errado dentro daquilo que julgamos ser o correto para cada um de nós, a ter bom senso em todas as horas. Sou grato aos valores e virtudes que possuo hoje. Carrego comigo um pouco de sua história e de sua essência. Suprema é à gratidão! Mãe palavra que contém 3 letras, mas que é do tamanho do mundo, ou melhor, cabe o mundo, porque afinal o coração de mãe é imenso! - “Mulher, eis aí o teu filho”, palavras de Jesus. Criatura destinada à receber o dom da graça divina em todos os reinos animais.
Enfim, amar a vida e estar vivo, é ser grato por tudo que ela pode nos oferecer, é uma bênção!
Feliz Páscoa 🐣
Existe uma lenda que diz que um jovem buscava conhecimentos subia uma montanha mais alta que a outra em busca de monges detentores da mais profunda sabedoria. A cada sábio o qual expressava sua sede em saber os indicavam sempre a próxima montanha, pois havia sempre alguém mais sábio, então ao chegar no último ouviu o conselho para voltar á todos os outros pois o verdadeiro conhecimento está nos relacionamentos verdadeiros e desinteressados, dizia também o grande monge que cada ser humano possuí uma faceta do caráter de Deus e cabe a cada um de nós extrair o melhor e isso o tornará sábio.
Como se torna lenda, apenas tentando perdurar em terras desconhecidas uma jornada encarar
Fiel é agron que me acompanhou até o último minuto, a invadir a região banida do resto da civilização
O que dizer que estou aqui por ela minha predileta, amada mono sacrificada por crenças por acreditar em espírito amaldiçoados a atormentar
Uma espada, abafada de lorde Emon para nossa aventura começar
Um templo no meio da terra proibida, falares femininos e masculinos no castelo a avisar
Que Dezesseis ídolos a derrubar para a querida mono possa ressuscitar
Usando a espada ancestral, a levantar sua lâmina para o ar, onde a luz se reúne apontar para o primeiro ídolo a derrubar
A beira mar, coragem vai precisar para um gigante touro enfrentar
Gigante adormecido cavaleiro dossel rompa as alturas, suba a cabeça alcançar para a lâmina almejar
Belos campos verdes a admirar para um cavalo domável encontrar, com frieza aniquilar o não temeroso galopante
Pelos céus o próximo estará, terás que seu medo de altura superar para esta ave dominar
Astucioso barbudo sobre o templo, a ti esperar para em fim a batalha de vocês começar
Gigantesco dragão, eletrizar sua vida se esperto não ficar e assim ti levar as ruínas do mar
Sombrio e agressivo pelas sombras a rastejar, numa torre no meio do lago estas
Entre os gêiseres uma gigante tartaruga de pedra de sua caverna, a desperta para com a fim se apoiar
Tigre de areia seu olhar você pode ver, lute para cegar seu oponente atordoado deve estar
Das chamas o guardião es, mais medo delas também tem, use a seu favor para impor sua vontade de engradecer
Paraíso flutuante diante de imensas cachoeiras, executor do trovão a movimentar-se com mansidão
Sozinho não pode estas com agron deve ficar, para flutuante criatura duelar no deserto a beira do mar
Cidade perdida, um leão a atormentar impetuoso e furioso ele está, sua busca por destruição terá que parar
Sentinela das cidades destruídas com bravura a lhe cravar, mais mesmo assim terás que lutar pela sua vida e quase ao fim da jornada chegar
Ritual quase terminado, o ultimo ídolo está para cair cumpra e seu desejo para mono despertar
Selos o prendiam, nós ídolos materializados eram foi enganado a desperta uma entidade nada convidativa a vagar
Enganado foi pelo seu querer o preço da ressurreição grandes foi, um bebê tornou a ser
Mono voltou e ela vai retribuir todo amor, que em sua árdua missão cumpriu, na esperança de um dia parti da terra proibida escapar.
Ao Norte e a Oeste das cordilheiras de Cárpatos o coração da lenda
De dor e tormentos nessas valas e passadiços a cidadela sobreviveu
Das paredes escritas e uma promessa não comprida, da grafia na sua água encontrada, mas seu coração perdido
Decapitados por sua obediência e honrados por tirar água das rochas
Soam os sinos da igreja negra, estilo gótico de um grande incêndio o seu nome enunciou
No coração da Transilvânia respirou o ar da maligno pelas lendas do tirano engrandecido
Antigo, antigo jeito na forma da moldura das janelas ruas coloniais no caminho de Vlad
Ruínas a sua fortaleza deixou de batalhas com otomanos se fez, em Bran a lenda continuou e de lá durou
Empalador de inimigos na região de Valáquia e nos seus degraus muito sangue derrubou
A lendária crueldade se espalhou de tal forma que sobre seu próprio povo uma obediência divina deles tinha
Da ordem do dragão seu mito foi espalhado, mas no fim também decapitado em batalha teve seu fim esperado
Fecharam os ouvidos do mundo para a renegação como em Jerusalém nenhum homem fez tanto por ela
Hoje floresça da relva belas flores e das montanhas um puro ar juvenil pelas suas praças
Por séculos como hoje continua retribui o sol até tarde
De coroas por estrelas ordenadas sobre a cabeça de sua áurea paira a força de seus vitrais
Enegrecidos por fora com um ar jubileu e puro por dentro foram o encanto de suas terras
As consequências do amor, subiram os degraus da igreja negra
Da cabeça da águia negra, do auroque de todas as sete colinas da região formado está meu brasão
Ascenção do príncipe sobre os leões desenfreados apoiam a gigante sequoia do reino
De gotas derramadas no mar os rios encheram e para casas antigas de ruas longas esparsas brotou um povo sublime em suas lendas e histórias
Fieis na sua determinação até o fim dos sinos badalarem.
Reja a lenda do poeta sobrevivente romântico e aventureiro que viajou pelos mares e continentes no seu Navio pelo mundo fora.
Naquelas noites de época natalícia, o poeta surpreendia sempre a sua amada e os entes queridos com um colar de estrelas e prendas natalícias. para filhos e aventuras, breve e leves poemas para serem digeridos e escritos à noite no mar e no campo junto à lareira com um vinho e eggnogs natalícios para nos inspirar após se cometer loucuras. A vida é dura mas nós somos guerreiros que enfrentamos tudo e todos e vencemos o mal que paira na terra.
Era uma vez parte 2
Mais reza a lenda que essa sombra era luz e brilhava como luz e derrepende por um breve instante essa luz se tornou sombra.
A luz se apaixonou pela sombra, mas não podia toca-la pois quando se aproximava a luz acabava com a sombra, isso deixou a luz triste pois só podia contemplar a sombra a distância.
A lenda do navegador português e espanhol 🇵🇹🇪🇦
Que se apaixonou pela viagem da sua vida no seu navio do amor.
Desde o 1 dia em que te vi, te beije na testa, te abracei, senti o teu cheiro único e cheiroso e o teu coração e te vi a sorrir de alegria e feliz nos céus de Portugal bem juntinhos. Simplesmente sabíamos que íamos viver a vida com paixão ardente e uma aventura apaixonante.
Foi há muitos e muitos anos já, desde que eu apanhei o meu navio num reino ao pé do mar. Eu disse...
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar e desfrutar e fazermos amor no navio com as estrelas por cima de nós.
E vivia sem outro pensamento porque te admira como pessoa e como mulher que és.
Que amar-me e eu a adorar de poder ver te e beijar-te.
Eu era criança e ela era criança, agora homem e mulher apaixonados pela vida.
Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor e amizade era mais que amor e amizade. Sangue português e espanhol bem quente que eu te deixava e nunca passas frio...
O meu e o teu a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram a ambos nós invejar e nos felicitar pela alegria que davamos ao mundo e pela paz pura que transmitimos.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,
Neste reino ao pé do mar que pensava em ti, no teu olhar, no teu cheiro, no teu coração puro e belo e no teu sorriso contagiante e charmoso.
Um vento saiu duma nuvem, gelando e me aquecendo ao mesmo tempo.
A linda que eu soube amar;
E o seu parente Português e Espanhol veio de longe a me a tirar,
Para a fechar no paraíso para ficar feliz e charmosa como a lua e as estrelas.
Neste reino ao pé do mar.
E os anjos, menos felizes no céu ficavam mais felizes,
Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos que nos adaptar às mudanças da vida.
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite gelando e aquecendo a que eu soube amar.
Mas o nosso amor era mais que o amor, era o universo a conspirar a nosso favor.
Porque não estavamos, mas ao mesmo tempo estavamos juntos porque os nossos corações e desejos eram idênticos como almas gêmeas.
De muitos anos depois mais velhos a amar a gente voltava-se a encontrar na natureza do ribatejo,
De muitos de mais meditar,
E nem os anjos do céu lá em cima,
Nem demônios debaixo do mar. Éramos e somos iguais em muita coisa, somos fogo quente, somos aventureiros e amamos viver e sentir a vida....
Poderão separar a minha alma da alma da linda que eu soube amar.
Porque os luares tristonhos e únicos só me trazem sonhos e desejos ardentes e apaixonantes...
Da linda que eu soube amar;
E as estrelas nos ares só me lembram olhares vindos de ti miúda gira e fofa.
Da linda que eu soube amar;
E assim estou deitado toda a noite no navio com as estrelas por cima de mim e vendo a estrela mais cintilante da galáxia que é Vênus ou Marte..
Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,
No amor e na amizade e aventura ao pé do mar,
Ao pé do mar eu sou feliz e navegarei sempre no navio do amor e da felicidade e aventura.
Eu sou a Lenda!
Se você quer ser uma lenda
Estimule a sua coragem.
Esteja presente para o momento.
Viva o agora.
Seja humilde para ouvir.
Esteja disponível para aprender.
Viva o seu sonho.
Seja ousado.
Tenha paciência.
Perdoe a si memso e ao proximo.
Agradeça o que já é e o que já conquistou.
Ame a natureza e o planeta.
Reflita antes de responder e decidir.
Escute os dois lados.
Não importa se você será uma lenda para você, para sua família, para seu bairro, para sua cidade, para seu estado, para seu país ou para o mundo.
Apenas Faça!
Vai pra cima!
Reza a Lenda Que o melhor Soldado Não é Aquele Que Mata Mais e Sim Aquele Que Volta Pra Ajudar Um aliado Ferido
<<A Lenda do Chapelão>>
Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.
Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.
Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.
Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.
>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.
Há mais de 2000 anos que humanos se ensoberbecem e desdenham do Cristo Salvador, dão por lenda a maior prova de amor.
A ESPIRAL DA INTOLERÂNCIA E VIOLÊNCIA SEM FIM
Conta uma antiga lenda que havia um burro amarrado a uma árvore numa fazenda.
O demônio apareceu e soltou o bicho.
O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer tudo.
A mulher do camponês dono da horta, quando viu aquilo, pegou a espingarda e atirou.
O fazendeiro dono do burro ouviu o tiro, saiu, e viu o animal morto.
Enfurecido, pegou o seu rifle e disparou contra a mulher do camponês.
Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro.
Os filhos do fazendeiro, encontrando o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.
O camponês, em represália, também os matou.
Aí, perguntaram ao diabo o que ele havia feito e ele respondeu com um risinho irônico:
– Não fiz nada, só soltei o burro.
Moral da história: para espalhar a intolerância e destruir um país, basta soltar os burros.
LENDA DA CASTANHEIRA
Existia na tribo dos Tefés
Uma guerreira muito valente
A bela índia chamada Caboré
Que saiu para caçar para aldeia, sua gente
Caboré entrou na mata ainda de manhã
Já estava anoitecendo e não retornava
Todos ficaram preocupados com a bela cunhã
Que na aldeia era muito respeitada
Havia um guerreiro valente Apiá
Que era apaixonado por ela
Saiu à procura sem nada encontrar
O que teria acontecido com sua donzela?
Cansado, resolveu sentar
Na beira de um igarapé
Tupã, onde posso encontrar
A minha índia Caboré?
E Tupã respondeu:
Guerreiro valente
Conheço a sua dor
Olha para as águas
E verás a tua amada
Caboré, as terras dos Juruparis, invadiu
E os espíritos invejosos causaram a sua morte
Tupã, ao ver tanta tristeza de Apiá, decidiu
Transformá-la em uma arvora imponente e forte
Daí nasceu a Lenda da Castanheira
Uma das mais belas árvores da Amazônia
Que alimenta seu povo, com seu fruto o ano inteiro
Centenária, Lendária e Indômita
José Gomes Paes
Poeta, escritor e compositor amazonense de Urucará
Direitos reservados ao autor
É Natal tomara
Que todos no mundo estejam felizes
Que as crianças curtam a lenda
Que os povos encontrem a paz
Que a família comemore com fé
Que as mesas se cubram de alimentos
Que os abraços sejam apertados
Que cada alma vibre com emoção
Que o Menino Jesus
Esteja presente no seu coração.
A Lenda do Guerreiro Urbano
Sua cama o pavimento,
Seu cobertor a lua minguante,
As paredes de cimento
Com grafite cintilante,
O tapete do seu quarto
É o córrego borbulhante.
O pontilhão é o limite
Cortando as artérias.
Rompendo o fatigante,
Nos becos crescem bromélias.
Um fato relevante,
Um relato fascinante !
“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.”
Em sua carruagem
Revestida de papelão,
Recomeça a viagem
Costurando o ribeirão.
As vielas são inseguras,
Mas já foram o seu lar,
Identifica as figuras
Rascunhadas num pilar.
Seguindo o segmento
Sua pupila se dilata,
Quando vê e fica atento
A um latão em movimento,
Descendo violento
Na enxurrada que arrebata.
Se aproxima desconfiado,
Em um instante repentino,
Ao latão agarrado
Ele nota um menino.
Se atira no rio sem pensar,
Então pensa em não se afogar
E nadar, nadar e salvar.
Descendo a corredeira
Depois da trovoada,
Atitude guerreira,
Um arco-íris na alvorada.
Não pretendia ser famoso,
Não almejava ter dinheiro,
E um desafio fabuloso
O transformou em um guerreiro.
Ele nadou, venceu e salvou
E o menino viveu e voltou,
Para contar a lenda...
“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.
A Lenda do Guerreiro Urbano.”
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