Lamentos
Feliz será do derradeiro relacionamento de minha existência,
pois os erros e lamentos de minhas cargas vividas,
moldaram meu ser.
Me sinto só
Minha alma agora sedenta de paz
Procurando formas de se remediar
Em meio aos lamentos e dor que sentia
Meu coração só gritava.
A dor agora insuportável
E meu corpo sendo machucado
Pela lâmina sedenta de morte
Mostrando junto ao sangue o passado
Que me destruiu em apenas um corte
O fogo que queimava
Se mostra frio
A alma iluminada
Agora anda vagando pelo
Mundo onde não há vida
Procurando formas de se reconstruir
Para algum dia então poder sorrir.
Que agonia!
Ter pensamentos e não dar forma
Ódio, desilusão, saudades, esperança... Lamentos!
Fragmentado, ano esse, complicado
Senti inspiração,
E não consegui escrever
Senti saudades
E não consegui dizer
Senti amor,
E não soubes corresponder
A hora certa,
Continuo sem saber
Os mistérios da Ilíada,
Nunca vou conhecer
E o sentido da vida?
Desobedecer e subverter
Sinto vontade,
E não consigo viver!
Já parou para pensar que a morte pode ser a coisa mais bela? Sem medos, anseios, dor, lamentos, sofrimento; ela sendo a liberdade que precisamos, a verdadeira sanção de ser livre, sem sofrer retaliações.
Mas não antecipe essa liberdade, pois a vida é um jardim que precisa de cuidados, carinho, amor e atenção, somos natureza, estamos em constante alterações, as vezes há tempos de seca, nebulosos com tempestades, e outros bem verdes cheio de vida. Então, aproveite, seja forte como pedra, necessário como água e luz, vital como o vento, seja vc, seja o sol que dá vida.
Mesmo que a poesia seque em mim
Entre espinhos, lamentos e emoção
O poeta é como o sequioso cerrado
Sobrevive as intemperes do sertão
Duma gota tem o embrião brotado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro, RJ
Entre Murmúrios e Lamentos,Ficam Só Os Momentos, Dos Descontentamentos,Dos Desalentos,Dos Desatentos,é Apenas
Um Surgimento,Um Fragmento,Sem Merecimento,Apenas Um alucinamento.
LAMENTOS NO CERRADO (soneto)
Só, me encontro no cerrado cinzento
e acumulo agruras bem guardadas
das utopias na aridez desmaiadas
dos sonhos perdidos além do tempo
Tal qual pequizeiro de flores delicadas
que brotam no sequioso pasto sedento
meu temor e saudade faz de rebento
como as floradas nas secas galhadas
Quanto vil doloroso gemido em mim
assim como folhas secas num jardim
no seu fado, voam ao vento turbulento
Eu aqui, descrente no cerrado, vivo assim,
poetando lamentos tão irreverentes, enfim,
o fato é que a vida é feita de revoadas...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
12/06/2016, 06'06"
Cerrado goiano
Eles vem para despejar todos os seus problemas
Seus lamentos
Suas tristezas
Suas desgraças
Tudo para dentro de mim
Mas que piada!
Seria cômico se não fosse trágico
Eu aqui, morrendo sufocada em meus sentimentos
E ninguém me escuta
Eles me olham, mas não me enxergam
E eu sigo
Sempre túmulo deles
Lamentos
Lagrimas em vão
Angustias passadas
São passados machucados
Sofrível apenas serão falta
De um sentir vazio
Kaike Machado
Tormentos e Lamentos
Reboliço, alvoroço de furor e cólera,
Já não se enxerga o azul do céu,
Como a zanga do coletivo só resta a cor cinza,
Todos descarregam a ira, uns murmuram e se agridem,
A partir desta desordem descobrimos um triste momento,
Pois além das dores financeiras, as doenças físicas se aproximam,
O País se aproxima dos demais na tristeza e das incertezas,
De carona com aviões chegam doenças silenciosas e sorrateiras...
O Amor que os corações esquecem de demonstrar e ascender,
Não aquecem nem os sãos e doentes e permitem a dor do medo crescerem,
Momentos de medo e desespero, uma hemorragia indevida contamina a vida...
A.M.D. – 27/02/2020
CONSTRUA-SE
A máquina devora a terra,
entre lamentos e vazio,
carrega o peso das promessas,
nos braços frios do desvio.
Imagina-se um lar perdido,
mas tudo se desfaz no ar,
como sombras no escuro ,
e o sonho a se apagar.
Sem aço ao redor da alma,
solidão é mais que alicerce,
um eco brota dos muros
onde o coração se perde
E os tijolos, aos pedaços,
vão caindo ao chão sem cor,
na procura do que não existiu
encontra eco da própria dor.
Há algo que pesa no peito
mas só um nada a sentir
É um grito de frustração,
mas ninguém o ouve ali.
As mãos eram como nuvens
e o interior como trovão
vivia apenas pelo desejo
de acreditar nessa ilusão
As folhas partem no vento,
os sonhos não sabem ficar,
e a casa, feita de ausências,
se dissolve ao se desenhar.
E se o solo não serviu,
não desista do labor:
se a estrutura não se ergueu,
se construa, meu senhor!
Ao alvorecer, novos horizontes surgem,
Entre esperanças e lamentos que urgem.
Com promessas de luz e novas histórias,
Desvendamos segredos, vivendo glórias.
Como trilhos sem fim, jornadas inacabadas,
Fragmentos de histórias, memórias guardadas.
A juventude que se foi, levou teus sorrisos,
Agora passos curtos, lentos, com riscos.
Nos sonhos, voamos livres, sem dor,
Gavião ao vento, com força e vigor.
memórias que se entrelaçam e brilham,
estrelas no céu, nas noites que trilham.
sem lágrimas presas, nem lamentos.
Sinta saudades, lembre-se
do que compartilhamos,
busque aqueles que ainda
carregam nossas memórias,
ria das histórias, sinta falta,
mas deixe-me ir.
Lamentos
Quanta dor...
Não queria estes versos escrever.
Minha vontade é toda dor do mundo esconder.
Mas há algo que em mim insiste.
De escrever meu coração não desiste.
Tornar palpável meu sofrimento...
Quem sabe diminui meu tormento.
Lamento.
Triste não te quero deixar não.
Não deixe esta minha dor perto de ti chegar.
Não leia esta dorida lamentação.
Sou.
viver entre a vida e a morte
desejo sem fim,
lamentos... num movimento
alucinações...
docemente o profundo
sonho interrupto,
me faz querer arrancar olhos,
a pele ferve em cortes profundos,
sensações inexplicáveis,
virtuoso, dilema que arranca do coração...
sentimentos na nudez até discrepância,
dos dizeres de amor no profundo da alma...
as estrelas são apenas solitude...
arrebanha o desejo infindável,
seus lábios sangram...
enquanto a escuridão toma forma sutil
ninguém compreende mar tocando o céus,
quando o horizonte está purpura...
sua voz me clama entre os ventos,
a semente da saudade é implacável...
então mundo queima em tua paixão,
a mesma nostalgia floresce no qual desespero,
ouvi - se no estante que seus braços mostram...
que sou a luz que trouxe a vida.
Lamentos doces...
...horas a fio sentada neste banco de praça...
O pensamento beija minha alma num anseio que a custo reprmo...
Vejo folhas dançarem ao vento...
Qual tivessem asas...suavemente...
Eu ainda consigo sentir o perfume das flores
nesta minha solidão tão presente...
Escuto canções que são trazidas pela brisa
parecem lamentos doces... E a emoção vai tomando conta
De mim... Meus olhos fitam ao longe o infinito
Que me parece matizado de cores ultravioletas... Neste fim de tarde...
E eu sinto arrepios delirantes de saudades tuas...
Me escuta
Ouves o som que vem do vento, lento
Ouves meus versos, tristes lamentos
Ouves meu pranto, grande tormento
Ouves o som do meu coração, oração
Ouves a canção do meu corpo, paixão
Então, pare de fingir que não me escuta
Ah, por favor...Me escuta, Ah!
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