Lamento pela Morte de um Ente Querido
Oração da noite!
Querido Deus,
Agradeço a Ti por mais um dia que termina. Pela sabedoria concedida durante todo o dia, pelos bons acontecimentos, pelas inúmeras libertações.
Peço a Ti, para a noite que chega paz para alma, para mente e para o coração.
Proteção para tudo que não vejo e bênçãos para minha vida e caminhos. Amém!
- Laís Carvalho
Laís Carvalho - Diário Meu Oficial
Encontro inesperado,
entretanto, querido,
talvez, um momento agradável,
às vezes, é bom ser surpreendido.
Ha muito tempo que vc não vê seu amigo , ai ele lhe manda um clamo !!!
Amigo querido não se vexe não !!!!
Não nos falamos com palavras ?????
esqueceu que os nossos corações trocam carinhosamente .........
mensagens telegrafadas !!
Abraços e um ótimo dia .....
SINTO DE SEGURANÇA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É um quero não lá muito querido.
Ferido por um não poder buscar.
É um amo que odeio ter que omitir.
Mentir pra quem sabe da verdade.
É um sinto pelo qual sinto muito,
por não proporcionar esperança...
... ...
Um quero com amo encarcerado;
um amo com quero reprimido;
um sinto que é sinto de segurança.
(Após comer meia torta...)
"(...) Não que isso fosse uma grande coisa, pois - não me odeie - posso comer o que quiser e nunca engordar (se bem que tenho uma suspeita oculta de que todas essas calorias estão descansando em volta do meu corpo como um punhado de colchões de ar microscópicos progamados para inflar no dia do meu quadragésimo aniversário)."
(Após jogar ácido muriático no chão...)
" (...) derramei uma colher de sopa do ácido em uma nódoa bastante forte ao lado da banheira. O chiado foi tão violento que temi deparar com uma horda de diabinhos surgindo do vapor. Por um momento, entrei em pânico, sem saber se o ácido, além de devorar um século de imundíce, levaria juntos os azulejos, o chão e a placa de reboco do teto do vizinho de baixo."
UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum
Precisamos um do outro: na vida para nascer e viver... na morte para o preparo fúnebre e o adeus final.
Na fila da morte somos todos iguais, nossas senhas podem ser próximas ou distantes, a qualquer momento o painel chamará nosso número, não será sua cor de pele ou sua posição social que te salvará.
"Tem tanta gente que se vai
Na imensidão do seu querer
Querendo a vida sem a morte
Ser mais forte, sem sofrer
E ter certeza sem buscar
Ganhar o amigo sem se dar
Sem semear, colher o amor
O amor ferido pela guerra
Quem na terra desconhece
Aparece sem valor
Ergo o meu braço como alguém
Que já caiu, mas levantou
Quem fui, já não sou..."
Autor: Tayguara (Cantor)
Musica: Um Novo rumo (parte)
Essa dor que me consome e me faz ter vontade de gritar, de fugir de mim, se a morte me fosse possível,eu a ela me entregaria. Por meus filhos que tanto amo, dela tenho que me afastar! Serei meus filhos por vocês paciente e então esperarei que ela venha quando quiser, então sem culpa irei! Ser mãe é não ser mais dona nem do seu livre arbítrio!. E os filhos será que disso se dão conta! Não, sequer percebem o quanto por eles,sempre abrimos mão até do direito de poder morrer na hora que nos fosse mais conveniente...
Não precisamos passar por uma experiência de quase morte para sabermos que a vida já é uma nova chance de evoluir.
Dia de finados
O dia da morte é um dia de tristeza ou de alegria? Há quem diga que o dia do desencarne ou da morte, para quem vai embora é um dia alegre, feliz e de libertação.
Soltas as amarras, os espíritos ou almas, alçam voo, livres, sem correntes pesadas que a gravidade e a vida os mantinham presos a esta terra, quero crer que seja assim, só queria poder sentir parte dessa alegria todas as vezes em que compareço a um velório de alguém conhecido, parente, amigo... porque na verdade o que sinto é um vazio muito forte e tristeza, muita tristeza. Talvez, sentir alegria pela liberdade adquirida de quem vai embora seja apenas para espíritos que embora encarnados ou vivos, são superiores, muito mais elevados que eu.
Minha mente divaga, formula perguntas e não existem respostas, ou na verdade, se existem, essas respostas estão em nosso subconsciente, devem estar senão porque outra razão sempre falamos, sem perceber: _Ah, mas ele (ou ela), esta bem melhor agora, descansou desse mundo de provação ou _Que grande perda, vai fazer muita falta, ou ainda o mais comum: _meus sentimentos, os olhares e os gestos cheios de pesar e de tristeza.
Frases com certeza muitas vezes genuínas, mas não há como negar que sentimos sim, uma pequena pontinha de alegria, (talvez esse seja o único momento que algo nos alegra), sentimos uma pequena pontinha de alegria porque nós não estamos naquele caixão, não é mórbido, horroroso demais? com certeza que é, nos deixa até com um gostinho amargo na boca, gosto de egoismo, gosto de desgosto por termos esse pensamento.
Mas só queria ver alguém que com extrema sinceridade negue, negue de verdade esse esquisito sentimento egoísta, de puro alivio, dessa pontinha de alegria que experimentamos por um instante naquele momento, (medo de ir embora, com certeza), ah, isso eu queria ver mesmo.
Dai falamos, falamos e falamos, será que falamos tanto para acreditar no que falamos? tipo, quanto mais repetimos, decoramos e gravamos, mais acreditamos.
Como se sabe, uma mentira ou tudo que é repetido milhões de vezes acaba virando uma verdade, realidade incontestável. Será assim mesmo?, não será assim? Bah, esses pensamentos todos acabaram de bagunçar minha cabeça demais por hoje, agora sim, é que não sei mesmo de mais nada se é que soube algum dia.
Bem, seja como for, quero mesmo que aqueles que desse mundo se foram para outro melhor, realmente estejam mesmo melhores do que nós, enquanto nós sentimos tristeza, saudade e choramos as suas perdas.
Que eles se rejubilem e se alegrem reencontrando seus entes queridos que antes deles já haviam partido. Que seja assim e aqueles corpos aos quais deixamos em uma tumba fria sejam apenas a roupagem que os vestiam, que os adornavam e que os prendiam a essa terra, e eles, verdadeiramente agora transformados em luz, embora em outra dimensão, outro mundo, ainda nos deem um pouco de sua luminosidade, e que essa luz venha como uma lembrança feliz de momentos bons que passamos em sua companhia.
AHMAD SERHAN WAHBE
A importancia de cada um.
Eis um mundo cruel,
cada um por sí,
e todos por ninguém.
A morte é anunciada
sem a menor importancia,
a saudade de poucos
é ignorada,
o sentido de desaparecer,
parece não ser notado
pelas pessoas que o veem.
Abram os olhos,
e percebam,
que no mundo ao redor,
as pessoas, e seus feitos,
estão sumindo,
e não a importancia.
Vejo risadas,
enquanto a choro,
a tristeza fica,
e inunda o coração dos poucos,
que a sentem.
Abram os olhos e os corações,
se ponham de luto pelos poucos.
Pensar que é único,
que é o centro,
qualquer um pensa,
perceber que a vida é muito mais,
do que você,
que todos sentem,
que todos vivem.
Nunca vai acontecer comigo,
ganhar na loteria,
ou algo impossivel,
mas quando acontece,
tem que acontece com alguém.
Quando perceberem isso,
talvez assim,
o mundo mude,
e mude também,
o coração das pessoas.
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