Juras de Amor
As suas juras são lindas, mas, se quer saber, eu trocaria todos os "eu te amo" que ouvi de seus lábios por algo que me fizesse acreditar nisso.
Palavras sem atitudes são como flores arrancadas: lindas, porém mortas...
Eles nunca discutiram isso, mas ambos entenderam como uma promessa: ele sempre se certificaria de que havia um lugar para ela. Ela sempre seria capaz de dizer: Alguém está chegando. Eu não estou sozinha.
Hoje me lembrei quando jurei e te fiz jurar que seria para sempre. Engano nosso, juras quebradas pela decepção do destino. E acabo de me lembrar do futuro que planejamos. Nosso mundo de faz de conta, onde acreditávamos que tudo seria perfeito e eterno. Hoje com os sonhos destroçados pela realidade e pela rotina, seguimos .
E se eu pudesse ter a chance de realizar um único pedido? Naquela lampada mágica que eu jurava ser especial. Não sei se pediria você em minha vida para sempre. Confesso, que já fiz esse pedido em outros amores eternos do passado, onde eu dizia que seria o certo e eu acabava descobrindo que de certo só na minha ilusão de achar que teria você só pra mim. Não mentirei, ficarei tranquilo, pois, a realidade se tranquiliza aqui dentro, como um ser sincero. Sabendo das suas consequência e sabendo que é preciso ser sábio para falar e para tomar determinadas atitudes. Eu apenas vou viver, viver o agora contigo. Segurar a tua mão, com o pensamento em vários tópicos e em você. Não é insegurança, é apenas certeza que o para sempre pode ter fim, pode durar até menos de vinte e quatro horas. Posso dizer que é medo de se machucar, é verdade. O amor tem fim, porém, quero ter a certeza que aquele amor valeu a pena e que o fim foi necessário, porque na vida nada é por acaso.
PROMESSAS
Primeiro a gente promete não amar mais.
E ama.
A gente promete não se apegar.
Se apega.
A gente promete não terminar.
Termina.
A gente promete não sofrer mais.
E sofre.
A gente promete não mais chorar.
E chora.
A gente promete se afastar.
Não consegue.
A gente promete não falar mais.
E fala.
É tanta coisa que a gente promete.
Não cumpre.
E passa a vida prometendo
Aos outros.
Se o nosso Deus é real e verdadeiro,
as suas promessas
também são
seja ousado tenha fé
e tome posse da sua Vitória hoje.
PROMESSAS DE PAIXÃO
As promessas de paixão perecem como fumaça
São versos que adoçam e azedam o pensamento
Palavras dispersas da empolgação em uma caça
Uma quimera, que no sonho do poeta, um invento
Perfumes imersos nas lembranças que devassa
A alma, vapor em um sopro ao torvelim do vento
Raios de ilusão que na noite cravejam a vidraça
Dos sonhos, e vivem em um único e só momento
Mas as que passam para o amor, em um feito
Ah! estas ao coração em um clarão alucina
Acalmam e fazem na emoção a sua morada
Acaloram os ouvidos e adentram pelo peito
É saciar a sede em riacho de agua cristalina
Tornando camarada a vida em sua caminhada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
BEBI DE NOVO
Outra vez
Desta, com garrafas
Cheia de promessas vazias
você me embriagou
E me deixou
Caído na estrada da vida
E assim foi...
Mais uma vez, quebrou seu juramento, e veio contra mim, por causa de terceiros...
Me ignorou, me deixou falando sozinho...
Preferiu se distrair olhando a vida de outras pessoas...
Mais uma vez você me magoou...
Até quando?
Noé levou 100 anos para ver a promessa de Deus acontecer, e ainda tem gente que ora uma noite em seu quarto, e exige mudança de Deus no outro dia.
Querido(a) a primeira mudança será dentro de você, acredite, Noé acreditou e por 100 anos construiu um Barco em uma terra que nunca havia visto chuva, quem dirá um dilúvio.
Deus age de dentro para fora, e não de fora para dentro.
Acredite, persista e nunca desista!
Deus tem o melhor para você, crê nisso?
É através das areias do destino, traçadas nas estrelas, aonde é juradas as juras dos eternos enamorados.
Durante todo o tempo seu mandato foi perfeito, não precisou fazer promessas e nem campanha. A candidata eleita da minha vida é você, vencedora no primeiro turno.
No começo juramos jamais nos separar, e por conta de descuidos já não estamos mais juntas.
Sabe aquela teimosia de querer estar ao lado de quemamamos,poisbem!
Voltamos é prometemos nunca mais iríamos deixar acontecer.
Olha ondeestamos,estamos longe novamente é minha cabeça diz que não iremosvoltar,mas medizque estou completamente enganada.
K.B
Hoje a esperança bateu na minha porta, senti um cheiro suave de tranquilidade, de promessas. Senti que Deus não esquece dos seus, que zela, protege e concede os desejos mais íntimos de nossos corações; nós mortais e duvidosos que somos é que não compreendemos seus desígnios e atropelamos o processo de benção; em fim percebo o quanto Deus me ama, nos ama e serei sempre grata pelo amor que tem por mim...obrigada Senhor, sempre obrigada meu Pai!!!
Para Jane...
“Dentre muitas coisas que não fiz, algumas delas me entristecem,
a jura secreta que não fiz, o beijo de amor que não roubei...”
Adaptado do poema “Jura Secreta”, de Sueli Costa e Abel Silva.
Era um dia qualquer de Agosto de 1965, no intervalo de aulas da classe do terceiro ano primário. Aguardando a Prof.ª Terezinha a qualquer momento, um grupo de alunos entra e sai da classe aproveitando o momento.
Sentado na segunda carteira da fila do meio, copiava atrasado, a tarefa da lousa, com um olho no peixe outro no gato. É que pelo canto dos olhos observava o movimento na porta. Era você indo e vindo, com aquele seu sorriso lindo, emoldurado por tranças Maria Chiquinha, Blusas brancas, saia plissadas e meias ¾..., brancas. Dali poucos anos, saberia o porquê do atraso em copiar o texto da lousa... e também o de uns pensamentos marotos sempre que espreitava um desvão por entre os botões das blusas.
Me lembro do calor que subiu, quando me levantei e fui até você decidido, e lhe entreguei aquela cartinha com uma letra de música modificada, inspirado por você. Vou levar comigo para sempre a imagem de seu rosto, seu cheiro, o calor de seu corpo, de tão perto que estava. Me lembro ainda, pouco antes de virar estátua, de sua espontaneidade, dos seus olhos buscando os meus, questionando-me ali.. No breu...cara a cara.
“Você fez prá mim, fez?”. (Com o olhar de cima, como a induzir a resposta), Hoje compreendo o que foi aquele “turu, turu” no meu peito. Era seu coração cutucando o meu, prá dizer...- “Diz que sim, vai...”
Ah Jane! Vocês meninas, sempre a frente dos meninos! Enquanto brigávamos por bolinhas de gude, vocês já estavam fazendo casinhas, conversando com “kens” imaginários e vestindo roupinhas nas bonecas... Perdoe-me por amarelar e fugir daquele olhar... Sei que esperavas um “sim”... Eu também...
Em minha alma de menino, do alto dos meus dez anos de então..., me senti nu, como que lido por dentro. Não atinei para o que hoje lembro com clareza ter sido você a primeira a me provocar o olhar prá enxerga-la de um jeito diferente. Você despertou instintos adormecidos. Fez-me imaginar coisas do não sei o que, vindas não sei bem de onde e despertaram sentimentos desconhecidos até então.
Junto com sua doce lembrança, um temor, um lamento. O de ter estragado seu momento também. De que você, assim como eu, por um capricho do destino também estivesse despertando. E esse momento estivesse marcado num despertador, ajustado lá atrás, num tempo em que ainda éramos genes se organizando para nos tornar o que viríamos ser. E assim tivesse sido eu, causa de frustração prá você!
Um dia antes daquele apagão fatídico, fazendo as tarefas ao pé do rádio, ouvi aquela música do Roberto, Sei lá, de repente procurando entender a letra, pensei em você. E rolaram imagens suas junto com ideias ainda por amadurecerem. Não pensei duas vezes, passei a tarde buscando em outras rádios, anotei a letra e a modifiquei, como a conversar com você.
Naquela noite não dormi! Pensando no momento de entregar e ter um pretexto para ficar ali pertinho de você, ver sua reação enquanto lesse... O que diria... E o que viesse depois seria como atender um chamado, mesmo não tendo a menor noção de prá que seria...Só sei que queria. E fiquei ali olhando prá você... E agora? E quando perguntou, deu tilt, não reagi, fiquei ali, “de dois de paus”. E diante do seu olhar perscrutador, eu tremi...! E nada disse. Hoje, cá com meus botões, penso naquele tempo e digo prá mim mesmo como se estivesse lá...
Sim, Jane, foi prá você que fiz! Foi pensando em você e eu...
(E num relance, aproveitando o vacilo, lhe roubaria um beijo)
Hoje, sei que nenhuma força nesse universo pode trazer de volta aqueles momentos de pura magia, do despertar... do descobrir, o que algum tempo depois compreenderíamos o quê. As emoções que não conhecemos naquele dia, embora lamentadas na lembrança, com certeza nos prepararam para muitas outras tantas que viríamos conhecer depois...
