Ser jornalista: frases que capturam o espírito da profissão
Quando plantamos uma semente em uma terra árida muitos podem rir tendo com eles a certeza de que nada ali nascerá. Mais o que muitos não sabem é que se você souber cuidar da terra ela sempre lhe será grata gerando seus frutos.
O abuso não é um direito que você adquiriu. Sábios são aqueles que entendem as suas relações com a verdade.
Gosto de escrever à queima-roupa, como quem atira sem alvo. Às vezes quando acordo inquieto, com frio na barriga, muita sede e vontade de correr ou ficar sozinho eu já sei: vamos resolver isso com uma caneta ou teclado de computador.
Às vezes, sai apenas um rabisco, um desenho, um devaneio em forma de um novo projeto. Mas eu deixo sempre fluir...
Como sei que a idade um dia vai chegar, quero migrar essa terapia para a voz e assim, poder gravar quando não tiver mais vistas suficientes para a escrita.
O importante de sentar para escrever, ao contrário do que se pensa, é não ter inspirações prévias.
Devemos deixar o pensamento correr solto, frouxo, leve até que ele escorra pelos dedos até a ponta da caneta ou teclado de um computador.
Pode parecer baixo, mas tem dias que o pensamento tá como aquele "peido" que insiste em sair quando você anda pelas ruas, lado a lado com alguém: é necessário você pare tudo e o liberte!
Sinto falta do uso da minha máquina de datilografar. O barulho incomoda os vizinhos mas esse mesmo barulho me inspira.
Foi ao som desse barulho que, por anos, vivi nos salões de agências bancárias datilografando documentos e vivendo algumas emoções.
Creio que num futuro próximo digitar com a voz terá o apoio de corretivos eficientes que repetem o escrito e indicam por voz a necessidade de um ajustes na escrita.
A pandemia foi um ano difícil para alguns, porém, os autores, pintores, compositores, poetas, escritores e todos os que vivem de inspiração tiveram um ano de muita colheita.
Sim! Colheita! Assim como um agricultor no campo de flores ou frutos, tudo aquilo que transborda na mente humana e se converte em palavras são colheitas. É a mais bela colheita por que ali nascem sementes que irão brotar em outras mentes humanas.
E sem dúvidas, dos tempos pandêmicos de 2020, brotarão sementes que inspirarão as ávidas mentes dos séculos que se seguirão...
Pelo tratamento dado aos animais, pode-se julgar a evolução mental, e espiritual, de uma pessoa, de um povo, ou até mesmo de todo um povo, de uma nação inteira, inclusive jornalística e política.
Pelo tratamento dado aos animais, pode-se julgar a evolução mental, e espiritual, de uma nação inteira, inclusive jornalística e política.
Nunca antes havia morrido tanta gente famosa e importante, como vem acontecendo nesses últimos três anos. Desde 2019, antes mesmo da pandemia, a morte acontece entre famosos como nunca antes havia acontecido, uma atrás da outra.
Outro dia foi Boechat, Cristiana Lôbo... hj foi Arnaldo Jabour, fiquei sabendo só agora, por acaso.
Pessoas intelectualmente bem dotadas, conscientes, e sensíveis, saindo de cena... Parece um ciclo se fechando... Isso dá uma sensação de orfandade, insegurança e abandono...
Quem serão seus sucessores daqui a cinquenta anos?
Diante desse quadro sombrio e desolador em que vivemos, crises, caos, incertezas, e decadência generalizada, haverá sucessores à altura deles, ou melhores que os melhores cérebros do mundo de hj, em 2072?
A situação é ainda mais grave quando não se está diante de um magistrado, mas sim de uma dezena deles, reunidos em colegiado, servindo ali não mais como arautos da revisão de imprecisas e injustas decisões, mas jogando com a mídia, que nunca está saciada , sempre na espreita de recolher o último vernáculo e, quando lhes falta algum, recorta o contexto das falas.
O juiz corrompeu-se a partir do instante em que, antes de proferir a sua sentença, ligou o telejornal ou tateou o impresso diário. Eis o momento a partir do qual o magistrado largou a toga, a caneta, e travestiu a praguinha, o microfone e, andando em direção ao fórum, contornou a urbe e foi discursar e prestar contas de suas ocupações togais.
Deveriam focar no talento, em vez da cor, da aparência, de uma pessoa. Como se estivessem diante de algo sobrenatural. Isso também parece racismo.
O que nós temos de problema sério à nossa frente é um estado que é inimigo da sociedade brasileira, da forma como ele está constituído, pelo preço que ele custa, pelo pouco que produz e pelo muito que desvia.
O JORNAL NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO: UM AGENTE HISTÓRICO
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“Os jornais têm constituído até hoje parte obrigatória do mundo moderno, desde a modernidade industrial, e também nos nossos tempos contemporâneos, já sob o contexto da sociedade digital. Podemos tê-los na sua forma mais tradicional – o periódico impresso – ou nos formatos e suportes eletrônicos que se tornaram possíveis com as tecnologias de informação e comunicação. Sob a forma de cadernos impressos de papel que são vendidos em bancas de jornal nas vias públicas, de modo a oferecer aos seus leitores conteúdos os mais diversificados, ou nas suas formas de áudio ou de imagem-movimento dirigidas aos espectadores de rádio e televisão – e ainda nos mais variados formatos digitais apresentados sob a forma de blogs, lives e mídias alternativas – os jornais seguem nos dias de hoje como importantes meios de informação, de comunicação e de produção de discursos, interferindo na história de muitas maneiras, ao mesmo tempo em que, eles mesmos, também são produtos da história.
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Muitas são as complexas relações dos jornais com a história – seja a história entendida como campo de processos e acontecimentos no qual estamos todos mergulhados, seja a História produzida pelos historiadores que buscam retratar, representar e analisar estes processos e acontecimentos através de um meticuloso trabalho sobre fontes históricas de todos os tipos.
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Podemos entender os jornais, já de saída, como poderosos instrumentos que são utilizados por forças diversas para agir sobre a história, e aqui podemos relevar o papel dos editores e profissionais que produzem os jornais, mas também reconhecer a importância de mesmo nível dos leitores, que não deixam de exercer suas pressões sobre os conteúdos que adentram as páginas dos jornais de todos os tipos. Compreender o jornal não como um veículo passivo e neutro de informação, mas também como um sistema capaz de produzir e difundir discursos e instaurar um processo de comunicação que nada tem de neutro, é fundamental para termos a devida consciência da função dos jornais como agentes e instrumentos capazes de interferir na história.
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Se o jornal transmite informações, ele também produz opiniões, discursos, análises da realidade que são geradas na sociedade envolvente e que a ela retornam. São capazes, os jornais, de revelar verdades e aspectos da realidade que certos interesses políticos e econômicos prefeririam conservar ocultos; mas também é dos jornais a possibilidade de construir meias-verdades, de silenciar sobre certos fatos e não outros, de selecionar e redefinir a informação a ser transmitida. A um só tempo, os jornais retratam e elaboram representações da realidade, e já modificam e interagem sobre esta mesma realidade.
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A função de agente histórico – situando os textos jornalísticos como sujeitos e instrumentos capazes de intervir no mundo – é, portanto, a primeira relação que os jornais estabelecem com a história, neste momento compreendida em seu sentido de ‘campo de acontecimentos’”.
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[trecho extraído de BARROS, José D’Assunção. ‘O Jornal como Fonte Histórica’. Petrópolis: Editora Vozes, 2023]
"As Epifanias do Sr. Probo"
Em um dia qualquer, o Sr. Probo, o regente alheio de BanaLrópoliS, teve uma epifania ao assistir a um programa dominical na TV: descobriu, com surpresa, que existiam "pinks" em uma das cidades de seu reino, onde ele só imaginava haver gente "lilás"! Sua esposa, a Sr.ª Sofia, por pouco não perdeu o controle de seu livro de literatura fantástica. "Como assim, Sr. Probo? Você não sabia?" ela questionou, com um sorriso repleto de ironia.
Sr. Probo, tentando justificar-se, disse que estava muito ocupado... tricotando meias. Porque, é claro, meias são mais importantes do que escolas caindo aos pedaços. A Sr.ª Sofia, com um olhar que combinava ironia e uma paciência quase esgotada, lembrou-o de que a união faz a força e que belas fotos são importantes, mas ignorar a realidade social é a verdadeira catástrofe.
Assim, entre um tricô e as notícias da "TV Cenário", Sr. Probo aprendeu que BanaLrópoliS é um mosaico de almas e sonhos, e que fazer o bem é o que realmente importa, independentemente das cores. E quem sabe, enquanto ele tricota a próxima meia, ele se lembre de que as reformas verdadeiras vão além de linhas e agulhas.
"Moral da história": Às vezes, os governantes precisam de um entrelaçar de ideias para enxergar o arco-íris de seu povo, onde lilases, pinks e outras tantas cores coexistem em harmonia, mesmo nas cidades onde se acreditava existir apenas uma tonalidade. 🌈✨
"Reflexões Cotidianas" - atenção, tudo é coincidência; nada é real. 😂
A interação Pulicidade/mídia enriquece promovendo o risco, a violência, a polarização e até a morte (airton senna, Steve Irwin etc). Ganham ainda mais dinheiro cobrindo com ar de "tristeza" os trágicos resultados e, por fim, faturam ainda mais apontando falsos culpados.
A Imprensa e jornais não devem ser tendenciosos nas questões políticas e nas informações, deveriam apenas transmitir e repassar a informação deixando o leitor e telespectador tirar suas próprias conclusões. A opinião do jornalista deve ser pessoal e não impositiva.
