Jesus Cura as minhas Dores
Tens vivido?
Tens sofrido?
Tens lutado?
Tens perdido?
Tens procurado?
Sobrevivido...
doído,
ralado,
quebrado,
não encontrado?
Tens desistido?
Tens percebido
que nada na vida faz sentido?
Tens chorado?
Estás vivo então.
Só os vivos têm o privilégio
das tempestades, das dores, dos medos...
até parar de bater o coração.
Você acredita que as mesmas dores não se repetem
Tenta se convencer inutilmente,
mas elas voltam
de forma diferente (ou da mesma forma...), em outro momento... com outra gente.
Daí você pensa: por essa já passei
vou tirar de letra,
pois o caminho e como lidar com ela
eu já sei.
Ledo engano!
São outras lágrimas...
São outros medos..
e você percebe (+ uma vez) quão é humano...o que É ser humano.
Você já conhece o começo, o meio e o fim
Está na sua memória...
faz parte de sua história... é a mesma dor, enfim!
Mas, a dor é outra,
é uma dor diferente
a que agora você sente...
Por que? Porque envolve outra gente!
Sem cores
Grossas gotas de chuva batem na janela.
A terra está encharcada.
As raízes apodrecem.
As águas dos rios crescem.
E com força extrema vão carregando tudo o que veem pela frente.
Sem dó.
Mundo dolorido.
Mundo sofrido.
Um mundo quase em agonia...
Chove o dia todo... todo dia.
Ouço falar de tristeza.
Ouço falar que se foi junto com as águas toda a beleza.
Queria ouvir falar de flores...
Mas...
O que mais ouço é falar de dores...
De um mundo sombrio, sem cores.
Cicatrizes que sussurram
Estou em pé, mas não inteira, há frestas em mim onde a luz hesita, esquinas da alma onde o medo ainda mora, e a vergonha sussurra antigos nomes.
Carrego silêncios que pesam mais que gritos, feridas que não sangram, mas ardem baixinho.
Já quis fugir de mim,calar partes que doem só de existir.
Mas hoje aprendo a me sentar comigo,
a ouvir sem julgar, a tocar cada sombra com mãos de ternura, e chamar pelo nome o que antes eu escondia.
Porque há beleza também no imperfeito,
força no que um dia foi queda, e cura, talvez, em simplesmente não fugir mais.
Rosas e Espinhos
Pedi a Deus por rosas, no anseio de cor e perfume, mas esqueci, entre preces ansiosas, de pedir que os espinhos sumissem.
Vieram lindas, em tom carmesim, suaves, abertas, cheias de vida, mas, ao tocá-las, senti enfim a dor que em beleza é escondida.
Deus com ternura então me falou: "Rosahyarah Filha Minha, os espinhos ensinam a essência, sem eles, o amor que você tanto sonhou seria só flor... sem resistência."
Assim aprendi, com o tempo e o chão, que até a dor tem sua poesia. Pois a flor mais bela, em minha mão, floresceu junto à sabedoria da vida com suas belezas e dores.
PS.:
A fibromialgia, além das dores físicas, ela também afeta a mente e o psicológico. Convivendo com a doença quase 30 anos, a qualidade de viva hoje é totalmente precária, entre dores aos esquecimentos.Sentir as negativas infelizes das comorbidades que acarretam a doença em nós, pelas pessoas próximas, que pensamos poder contar com elas, também vem agregar desconforto e por diversas vezes perder avontade de viver. Tais dores inexplicáveis é o grito inaudível que eco nos fibromialgicos!
Tive as piores dores...tenho os melhores conselhos.
Só não acredito mais ao ponto de me entregar, mas acredito nos relacionamentos dos outros.
Pensamentos do Barão
O menino que ainda vive em mim, protege-me das dores causadas pelo adulto que me tornei.
As dores dos outros lhe parecem bem menores até que você sinta em sua própria vida, então, ao menos seja solidário a tudo aquilo que você não entende de verdade!
Ante a traição não faça escândalos. Apenas se afaste. A traição é uma falha de caráter do outro e não há nada que você possa fazer a respeito. O tempo se encarregará de suas dores.
Uma das dores que mais prolongamos é a dor do amor. Aceitar o seu fim gera em nós a dúvida de que tenhamos realmente amado, por isso nos apegamos com tanta força a ela.
Há dores que não gritam: se disfarçam em gentileza, se escondem no riso. A alma, como a pele, aprende a cicatrizar por camadas — mas nunca deixa de lembrar onde foi ferida.
Às vezes as nossas dores são mais frias que o próprio gelo do ártico. Porém, nossa força ultrapassa as barreiras desfazendo quaisquer dificuldades encontradas.
Vivemos na ilusão de que estamos sempre com problema. São sempre mil coisas para resolver, uma conta para pagar, o trabalho exaustivo, uma mensagem para enviar, um pedido para fazer, uma conversa mal resolvida. As coisas que julgamos importantes vão se tornando prioridades em nossas vidas, mas para encaminhar todas o tempo é curto demais, e elas nos roubam todo tempo que temos, nossos dias, nossas horas, nossa juventude.
É quando a saúde nos falha, o corpo grita e pede socorro, e percebemos que agora os mil problemas se foram, ou ao menos não eram tão importantes quanto achávamos. E agora temos um único problema, porque a dor aparece, o diagnóstico chega e o tratamento para restabelecimento é árduo.
Aquelas preocupações de outrora somem, tudo o que importa agora é manter a saúde, ficar de pé, ficar vivo. Os milhares de problemas passados não passam de ruídos agora.
É quando percebemos a dimensão de vida, quando ela ameaça escapar. Porque a saúde é o chão e quando ele racha, nada mais sustenta a estrutura de pé.
Pena que aprendemos tarde demais que só o agora importa e que não temos o amanhã no campo da certeza, mas da dúvida. Por isso, devemos escolher com carinho aquilo que deve ser alvo de nossa preocupação, antes que o corpo peça ajuda e sobrevenham as dores, porque elas virão.
Deixe que dores a minha alma corte, preciso ser forte pra poder crescer; preciso aprender com cada ferida a não me enganar e a me ressaber...
É também aprendizado a prática duma juventude rebelde e torpe, onde paga-se com a alma todos os míseros centavos do sofrimento existencial. Ali, mascarado, o futuro parece negro e incerto, porém, sem que se perceba, brota das fráguas e das dores a fé que aos poucos é construída.
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