Janela
Recostada no parapeito da janela.
Olhando a chuva caindo lá fora.
Meio termo. Nem quente, nem frio.
Saboreando. E sorrindo.
Tão simples viver. Tão pouco para ser feliz.
Para você ficar - Alan Maiccon
Na janela estava o rosto da menina do cabelo longo
Que roubava minhas noites sem durmir
Várias horas sem pegar no sono
Era ela que eu ficava pensando
Vem um momento que a chuva cai e eu espero você voltar
Para me amar .....
Juro pra você não ser mais como antes
Que fingia não ti elogiar
Gosto do brilho do seu cabelo
E do jeito de me olhar .2x
Tempo alarmado
rádio ligado
Cai uma chuva forte e eu não paro de pensar .....
O quanto a falta você deixou
Olho para o relógio e ele não para de rodar
Tento fazer de tudo para não te lembrar
Mais não consigo disfarçar
Volta
Para me amar .....
Juro pra você não ser mais como antes
Que fingia não ti elogiar
Gosto do brilho do seu cabelo
E do teu jeito de me olhar
"Construí a casinha branca sobre rocha. E abrindo a janela, avisto o mar. Meu quintal vai e vem, trazendo esperanças e levando versos e curvas para preencher o mundo com o colorido do meu lápis e pincel." (Casa sobre a Rocha - Victor Bhering Drummond)
NOSSO DNA
Faço planos da sua vinda
e pela janela da vida
eu vejo você adentrar, querubim.
Pela porta do meu tempo...
Eu fico besta, fico tenso
com essa possibilidade do lar.
E nesse meu rudi sentimento,
construiremos, viver único...
Uma polifonia em jardim.
Abriremos rastos sob universo
e expandiremos o mesmo...
O nosso! DNA por ai.
Antonio Montes
''Ele só quer viver a vida do jeito dele
Sentindo a brisa bater
Abre a janela do carro na pista
E a mente lá em você''
Dentro de uma rocha tenho sentimentos enterrados,
cobertos numa janela que está nos céus,
como seus cabelos voam em meus sonhos,
sua alma queima em meus pensamentos,
que flutuam num mar de ilusões...
Em minhas viagens de ônibus sempre pensei que estava só... Estava enganado, olhava para janela e lá estava ela, a lua, me seguindo por todo caminho até chegar em casa.
Tempos bicudos.
Tempos bicudos difíceis para todos? Mas que nada se ame!
Abra a janela deixe o sol entrar, respire fundo de um sorriso.
Ou uma boa gargalhada, como se acabasse de ver uma cena muito engraçada.
Ou acabasse de ouvir a piada do ano, e por fim de giros como se estivesse a dançar.
Naquele baile que você foi e se divertiu muito, ou deixou de ir, cante uma bela canção.
No seu despertar, e reverencie a vida que a aplaude e lhe dá às boas vinda.
E em fim? Diga eu quero ser assim! Alegre de bem com a vida
E o tempo? Há! Esse vai passar só para me ver feliz!
24/10/2013
Fazia um frio assombroso naquela madrugada. A janela, borrada pela neblina, e gotas de água que escorriam, revelavam o quanto era difícil sair de baixo das três camadas de edredom, e da única camada de abraço que vinha exatamente dela.
5:00 da manhã e o dever o chamava.
"Sério, amor. O frio já é desmotivante, se você não me deixar ir, eu não vou poder trabalhar." Disse ele, que em sua mente confinou o desejo de permanecer ali, naquele abraço angelical.
Ela abre apenas um olho, cara de sono e responde: "Relaxa, hoje é domingo. Você esqueceu de desligar o despertador de novo".
"Graças a Deus", ele pensou. Seria um pecado deixar ela sozinha na cama fria, isso o preocupava mais do que um dia de serviço perdido.
Minha vida eu sei de cor. Do canto da minha janela, nada me abate, Apenas o vento abana minhas madeixas. Vejo o mesmo burro carregando entulho com seu dono. Todos os dias os proprio burro zé come mais que o dono pra nao ter uma uma exaustao no meio da cidade.Eita vida besta.
Carminha ja ta virando uma moça, A mae acha que ela tem que casar logo e ficar prenha. Onde ja se viu, um dia desses a menina brincava de boneca,meu deus.Eita vida besta.
Eu fico aqui no cantinho da minha janela feito móvel empoeirado: Ninguem nota, mas eu vejo tudo. Eita vida besta
AFORA DA JANELA
Plumas de nuvens no céu profundo
De Brasília, alvos lençóis esvoaçantes
Se desfazem num piscar do segundo
Ao sopro dos áridos ventos uivantes
Ali, acolá, riscando devaneio facundo
Na imaginação, e sempre inconstantes
Vão e vem tal desocupado vagabundo
Ilustrando o azul do céu por instantes
Em bailados leves e soltos, voejando
Na imensidão do horizonte em bando
Vão em poesia na sua versátil romaria
E num ato divino, faz-se o encanto
Tal como flâmulas por todo o canto
Tremulando no cerrado com euforia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Brasília
Comece o dia, dando bom dia
Para si mesmo
Acalme a alma depois daquele bocejo
Olhe pela janela e veja o sol acordando
Se inspire e saia por aí voando
Voar parece impossível fisicamente
Mas vou contar um segredo: Voe com a mente!
Nosso interior não têm restrição
Olhe aí, aprendeu mais uma lição
Não tenha medo de tentar
Nada na vida nada está certo, então ouse em errar
Vamos aprender do jeito mais difícil
O jeito mais fácil é ficar sem fazer nada
Com medo de não acertar.
Bom dia!
Pintando nuvens cumulares em pedacinhos azuis de papel Meninin desenhava o que via pela janela.
Eram pássaros, sóis, jardins.
Pintava cores de uma manhã de domingo.
No instante em que desenhava, no horizonte, surgiu
o que marcaria sua memória por toda sua vida.
Cores flutuando no céu.
Meninin inclinou - se admirado e da janela sorveu e saboreou o balão!
A Adormecida
Como era lindo os olhos dela,
a sim como a vista da lua
pela janela. Mas vai além,
além como o infinito,
mas muito mais
bonito. É como imaginar
ela dormindo.
Adormecida, bela,
bela e adormecida em
meus braços. Tão linda
e eu diria:
– Te amarei,
te amarei eternamente,
Carolina.
A ronronando em meus
braços, uma gata garota,
menina mulher, fêmea felina.
Vai ser pra ser sempre
tão linda, minha musa,
minha rainha, minha deusa.
Felina, Carolina,
que olhos tem essa
menina. Que dorme
em meus braços tão linda.
Da janela desse apartamento vejo um pedaço do mundo, a cidade está em silêncio, lá no fundo, bem distante, vejo duas cores num só Sol.O vento sopra o meu rosto levemente, um beijo tímido acaricia minha face, é fim de tarde, mais um dia que se vai, a noite se aproxima, o relógio corre contra o tempo, amanhã é dia de começar e recomeçar tudo outra vez. E o que ficou do dia que passou? Apenas uma lembrança de um tempo que não volta mais. Aproveite.
Não digas adeus, diga até logo, o futuro é uma janela e ninguém saberá em que horizonte dará sua vista.
A poucos dias li a seguinte frase "janela de ônibus é danada pra botar a gente pra pensar." E não é que isso é verdade? Ontem precisei percorrer um pequeno trajeto de ônibus, como de costume me sentei numa cadeira ao lado da janela e de forma meio que automática os pensamentos surgiram. Na verdade parecia mais que eu estava no banquinho da Super Nanny. Comecei a refletir sobre os erros que tenho cometido. Errei todas as vezes que não me respeitei, valorizei, amei em primeiro lugar. Errei quando não me priorizei. Falhei quando guardei minha dor no bolso para cuidar da dor dos outros, quando esperei que as pessoas fossem comigo o que sou com elas. Pensei em todas as vezes que tive que me contorcer para caber na vida de alguém. Naquele momento o coração apertou e as lágrimas caíram como estão caindo agora. Chorei! Chorei porque vivemos em um mundo onde as relações são estabelecidas pelas conveniências, onde o ter é mais importante que o ser. Chorei porque ñ importa o que você faça, seu erro sempre será apontado, evidenciado, potencializado. Não podemos falhar! Sofrer? Você pode até sofrer, mas tem que ficar calado. Todo mundo tem problema, não se faça de vítima(eu já ouvi isso). Aí lembrei daquela criança que chora e alguem chega dizendo: mentira, mentira, mentira... engole o choro... tá chorando por besteira.
Na verdade nem sei porque resolvi escrever tudo isso aqui. Acho que porque o facebook, no momento, foi o único que me perguntou no que eu estava pensando.
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