Irma Distante
Você é tão distante. Tão impossível… Que me dá náuseas pensar o quão provável é eu jamais poder olhar em seus olhos novamente.
Em um tempo não muito distante as minhas noites eram preenchidas pelas cantigas de roda, pela contagem do pique esconde, e a minha única preocupação era não esquecer em qual estágio havia parado na brincadeira de pular amarelinha. Uma geração saudavel que não passava horas e horas em frente há uma telinha de TV, que dirá de computador.
A tecnologia chegou, e veio para ficar.... quanta alegria! Conseguimos práticidade e conforto, encurtamos as distâncias e ganhamos tempo.....Tempo? Ganhamos tempo para que? Para passar mais tempo trabalhando!
O que deveria ser usado para nosso prazer, se transforma em horas extras e na tal " correria" do dia a dia. Um tempo controlado minuto a minuto, segundo a segundo, afinal... tempo é dinheiro, e ninguem está disposto a perder.
Mas quanto realmente vale o nosso tempo?
Será que vale perder um amigo, perder o primeiro passo do filho, deixar de escutar alguem que está com problemas, ou apenas sentar e escutar uma música. E eu não falo de preencher um espaço vazio, de procurar alguem apenas quando estamos com " um tempinho" vago para ocupar os minutos que nós restam até a proxima tarefa..... falo de fazer algo que nos faça sentir bem.
Eu já dei tempo demais a quem não devia, e para outros estou devendo muito.... Sei que tempo não é algo que recuperamos...o que se foi, se torna perdido... Mas nada me impede de correr atrás!
O tempo não para, não volta, muitas vezes voa... mas hoje quero pedir tempo ao tempo para que eu possa abraçar mais, ouvir mais, sorrir, dançar, estar com quem eu gosto, reviver um tempo em que eu tinha muitos amigos, e eles não estavam em uma rede de relacionamentos....
Que saudade de escrever uma carta, nem sei se lembro da minha caligrafia.... Hoje tudo se faz com um Del, um Enter ou com o CLICK que vou usar agora para colocar mais este post...
Sem mais para o momento, subscrevo-me digitalmente....
Irrenunciável avesso
Na trama da palavra
Escrevo versos,
Afugento sonhos, distante do olhar.
Emoção teu corpo longe está.
Entranha no verbo amar,
Calor distante.
Fugia de mim e perto ficava.
Soluça meu nome repleto de amor,
Fugia de ti, pensa em mim.
Tudo era poder,
Recomeça no tropeço, se acha em mim.
Branca areia escreve meu nome.
Com tua voz o vento unia os nossos acertos.
Calmo respirava.
Assim, somos avessos, complementos,
Busca e tropeços.
No olho da noite reencontro,
Lado a lado do irrenunciável apego,
Luta e volta.
Meu calor te espera
Volta e aquece.
Aconchega, abraça, fecha os olhos e sonha.
Hoje quando estou do seu lado penso no que podemos viver,e quando estou distante lembro de momentos que nunca vou esquecer!
Cada vez mais profundo, tão distante e adormecido,
que torna-se cada vez mais longe
a possibilidade de tornar novamente ao sociável.
Adormecido por anos, leve despertar entre
um delírio e outro, entre um sorriso e outro,
mas em que mundo habitamos alem do nosso próprio?
Sonhar, sempre é possivel sonhar.
Mesmo que pareça distante,
Sempre é possivel sonhar.
Mesmo que as cinrcunstâncias sejam obscuras,
Sempre é possivel sonhar.
Somos movidos pelos nossos sonhos,
E guiados pela nossa certeza de alcançar os nossos objetivos.
O sonho aliado a perseverança, nos leva a grandes horizontes.
Mas lembremos nunca chegamos sozinhos, a um ser onipotente, onipresente e onisciente que nos proporciona, sonhar e a realizar os nossos sonhos.
Somos sonhadores e conquistadores da realidade.
Pensamento distante.
No passado tu ficavas me olhando
eu seguir em tua direção
no presente ficamos juntos
no futuro ficaremos distante
hoje não posso demorar tanto
no meu pensamento, a espera do
teu corpo, porque é teu corpo que faz
ser o que sou (Amor)...
Noite de São João - 2008
“......Longe de casa e distante da Garota de Xuxinhas; em uma noite adormece em um sono tão bom em meio ao barulho...mas aquela voz permanecia em meus pensamentos com a esperança de reencontrá-la e dizer olhando em seus olhos o quanto à tornastes especial....”
Quase...
Algo sufocante.
Do acerto
Se mantém distante.
Pior do que parece
Não basta uma prece
Não há como salvar
Quem se afoga
Quase lá.
Não há como torcer
Por quem quase
Conseguiu vencer.
Quase...
Algo sufocante
Brisa errante
Silência-se por gritar
Pior do que parece
Quem quase pira
Totalmente enlouquece
Quem quase vive
Totalmente morre
Quem quase tenta
Culpa a sorte
O tempo
O vento.
Quase...
Algo sufocante
Quase ofegante
Nada a declarar.
O meu agora vive tão distante do seu que quanto mais eu penso, mais mergulho os olhos na saudade. E fico mais longe que perto, mais fora que dentro mas, nunca mais que o tempo que nos separa.
Na vida existe momentos que só um sorriso seu, mesmo distante alegra o meu, só um Bom dia me faz ver quanto é belo o dia,e no decorre dessa vida espero ter contigo ó querida algumas lembranças, de tudo o quanto vivemos um dia.
O Beija-flor Sem Beijos. (Parte I)
-
O Beija-flor sem Beijos.
Num lugar muito distante, onde a civilização não alcançara, aonde os homens não chegara com suas serras e não haviam arranha-céus, havia um Beija-Flor chamado Boris.
Ao contrario de seus irmãos Boris não podia voar, suas asas foram arrancadas por uma bruxa má que se disfarçou de anjo e nunca mais pode sentir o vento em sua face e penas.
Sendo assim Boris estava condenado a beijar apenas as flores terrestres, onde seu bico e patas pudessem alcançar.
Um dia em seu passeio pela floresta Boris andando com suas patas curtas beijava as flores ao seu alcance, algumas delas cooperavam com a deficiência de Boris e se inclinavam até o seu bico para que pudessem dividir o pólen, mas Boris já estava cansado de ficar aprisionado naqueles pequenos metros quadrados que suas patas podiam andar ele queria voar como seus irmãos, conhecer toda aquela imensidão de floresta que ainda não tinha desvendado.
Nesse dia Boris resolveu ir mais além, até que suas patas não pudessem mais agüentar. Boris muito cansado não desistia de andar e vislumbrar tantas plantas e flores que ele jamais havia visto, todas aquelas árvores imensas que ele não poderia alcançar, mas que agradavam seus olhos. Foi quando Boris ouviu uma voz suave, gostosa, que o fez parar a sua jornada e procurar de onde vinha aquilo que mais parecia uma canção.
Boris viu uma pequena rosa branca no alto de uma montanha, sozinha ali sem nenhuma outra flor ou planta para lhe fazer companhia, a rosa chamava por ele:
- Oi passarinho, tudo bem?
- Oi rosa branca. Tudo bem e você?
- Bem, como pode ver poderia estar melhor, afinal não há ninguém aqui perto de mim.
Boris notou que ao lado da rosa branca só havia pedras e terra, mas nenhuma outra flor.
- E porque esta sozinha nessa montanha?
- Ora, eu nasci aqui neste lugar tão alto, os passarinhos nunca se arriscam a vir tão longe. Sendo assim não posso distribuir meu pólen sozinha para que minhas irmãs possam nascer perto e me fazer companhia.
- Eu sei como é ficar sozinho, imagino que deve ser bem triste ficar aí.
- É... Mas você pode voar até aqui e me dar um beijo, assim resolvemos esse problema. Qual o seu nome?
- Meu nome é Boris e o seu?
- Meu nome é Branca. Prazer em conhecê-lo.
- Muito prazer Branca, mas infelizmente não poderei te ajudar. Eu não tenho asas, não consigo chegar tão alto. Por isso estou andando desde muito longe para chegar aqui.
- Puxa! Um passarinho sem asas? Como isso pode acontecer?
Boris então contou a história da bruxa má para Branca que ficou comovida. Triste por Boris e triste por ela que continuaria sozinha ali. Mas Branca teve uma idéia:
- Sinto muito por não ajudá-la.
- Tudo bem Boris... Mas já que não pode voar você pode vir me visitar todos os dias, assim fazemos companhia um ao outro.
Boris ficou tão animado com a idéia, que contou histórias, fez piadas, cantou e tantas outras coisas que fez para animar o dia daquela rosa sozinha. Todos os dias Boris voltava para perto de Branca para animá-la e mesmo nos dias de chuva se protegia com as folhas secas caídas no chão, tudo para não abandonar Branca.
Boris assistia todos os dias seus irmãos planejando suas rotas para descobrir mais e mais flores novas que pudessem beijar, ele via tudo aquilo e ao invés de entristecer-se como antes só conseguia pensar em Branca. Claro que o fato de não poder aproximar-se, de não poder beijá-la o deixava triste, mas só o fato de ter alguém que o esperava, que contava com sua presença, ter alguém que tinha o dia mais feliz só pelo fato dele existir já fazia de Boris o passarinho sem asas mais feliz do mundo. Porém, ouvindo os planos de seus irmãos percebeu que todos estavam planejando voar em direção da montanha que Branca se encontrava.
Os corações dos beija-flores batem quinhentas vezes mais rápidos que os dos humanos, mas o coraçãozinho de Boris agora era ainda mais rápido que as asas que um dia pertenceram ao seu corpo.
Boris correu ao encontro de Branca, Boris corria, pulava, caia e levantava-se, mas nunca parava de prosseguir, ele tinha que chegar até Branca antes de seus irmãos ou perderia o grande amor de sua vida.
Finalmente Boris chegou até Branca e viu seu sorriso ao vê-lo de longe, mas Boris só se preocupava em subir a montanha, tentava e caia, tentava e caia.
Seus finos ossos já pediam descanso, a corrida, a escalada e as quedas o machucavam e nem mesmo os gritos de Branca para contê-lo adiantavam.
-Pare Boris, o que esta fazendo? Você vai se machucar...
Boris não ouvia, ele tentava subir a montanha e rolava para baixo. Suas patas eram pequenas demais, além de muito cansadas e agora machucadas.
Finalmente Boris esgotou-se.
-Boris! O que está acontecendo?
-Os outros... Os outros beija-flores estão vindo para cá. Logo chegarão até aqui e beijarão aquela que eu amo tanto e quero para mim.
-Mas o que te faz pensar que eu deixarei que outro pássaro além daquele que mesmo sem asas e mesmo sem beijos consegue manter-me viva, alegre e cheirosa? Mais do que qualquer outra flor desta floresta.
-Mas Branca, é a natureza das flores serem beijadas...
-Querido Boris, é a natureza dos pássaros baterem suas asas e voarem e mesmo assim eu o vejo todos os dias fazendo o mesmo caminho passando por rochas, espinhos e predadores para chegar até mim. Mesmo assim vejo-o depois de todo esse caminho árduo chegando até aqui de sorriso aberto e disposição para fazer-me rir.
Ora Boris, essa é de longe a maior prova de amor que qualquer pássaro poderia me dar, é melhor que qualquer beijo e sei que um dia, um dia você conseguirá subir até aqui e finalmente me dar o maior e melhor beijo que uma rosa poderia pedir ao Criador.
Bento.
Tua presença, mesmo distante
pode ser apenas uma ilusão.
Ilusão? Ilusão!
Que bom que existes...
É meu oásis, meu sonho, minha utopia,
Pois nos momentos em que percebo o gelo
E sinto frio...
Vens como amiga aquecer meus dias,
Minha companheira, na lúdica loucura da fantasia!
Trago versos de um mundo distante habitado por sombras somente, são reflexos distorcidos de momentos passados....
E quanto, mais distante eu estiver mais forte será minha presença... Pois já existia antes... E continuara existindo... Mesmo que não venha a existir...
Saiba que mesmo estando distante de mim, meus pensamentos estão mais perto de você do que imagina!!!
Conheci um fantasma hoje.
Uma onda grave de tristeza me alcança rápida e forte.
Me joga distante do futuro, como se não valesse nenhuma crença.
Sem fé, sem verdade, um saco vazio.
Não reage, não sibila, não chora...
Preciso me centrar, reunir os cacos.
Preciso dar visão, eu preciso de visão.
Não sei o que é importante mais... Acordei pra descobrir que não sei.
Deus de algum lugar venha me buscar...
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