Irma Distante
Encontrei-me estupefata
Ao ler um poeta "distante"
Irresistível o vi chegar
Em choque a cada linha
De seu poema inaudito
Meus lábios não pude conter
Em êxtase pus-me a declamar
Seus versos de tal riqueza
De tão culta exclamação
Agradavam os ouvidos
Encantavam o coração
Dei-me conta do ocorrido
Sorrindo lhe dei a mão
Castro Alves querido
Prazer em relembrar-te
Sua inspiração me arrebatou
Ao deitar-me em suas espumas
Flutuante me deixou
Eles tinha algo em comum.
… AMAVAM-SE.
Mesmo distante.
…Se pertenciam.
O amor tomou conta
da vida deles, tornando-os
cúmplices e amantes
do mesmo sentimento.
" Tão distante de mim estão teus olhos,olhos negros...
Tão distantes deste céu,limpidamente azul...
Tão longe de mim está a paz do teu olhar...
Tão longe está o teu sorriso,nesta tarde vazia...
Porém,a tarde sorri,talvez, você também,agora...
Mas não é para mim o sorriso da tarde, não é para mim,a tarde dos teus lábios...
Tão longe,os teus lábios..."💕✨
vivo distante de mim
das minhas preferências
das minhas ausências
dos meus argumentos
dos meus sonhos
dos meus ideais
da minha postura
da minha doçura
da minha infância
do meu futuro
da minha tendência
da minha frequência
do meu lema
do meu destino
do meu desatino
da minha eloquência
da minha existência
da minha emoção
do meu coracao
da minha felicidade
da minha família
da minha saudade
do meu propósito
do meu castigo
do meu perigo
da minha tentação
do meu vício
do meu sacrifício
do meu perdão
da minha flor
da minha dor
da minha razão
da minha beleza
da minha natureza
da minha vazão
do meu céu
do meu léu
do meu trofeu
do meu amor
do meu espírito
do meu amigo
do meu anjo
da minha calma
do meu corpo
da minha alma!!!
" A chuva a cair lentamente no jardim...a água a escorrer num caminho sem rumo... não distante de um lento alagado de esperança...a água que está a fluir reflete o amor que está a nascer na gotinha de água por mim embriagada."🌟💕
Obra Prima
Olhar Distante, coração apertado, saudades dos voos descontrolados, vivo no olho de um furacão perdida em um mundo cheio de ilusão, Alegria está em algum lugar não sei como encontrar.
Sonhos constantes acorrentados no levantar, bem longe deles eu consegui chegar sendo induzida pelo medo de acordar
Uma obra prima no caminhar, mais as forças começam a faltar, crescer é complicado para uma menina que se encontra no meio de um lago, grande é a imensidão das águas quando estou despreparado
SONETRIX - MORMAÇO
Céu distante... Contemplo-o dessa vidraça.
As lembranças? Um belo instante que não passa.
Nuvens... Reféns do ocaso. Pranto... O meu mormaço.
Pode-se estar distantes estando perto.
Pode-se estar juntos estando distante.
Depende da conecção,
Dos corações.
Há algum tempo atrás, lá atrás, num passado distante, eu fui sim uma bonequinha de cristal, as lágrimas escorriam como cascatas brilhantes sob a pele cuidada com esmero. As pessoas foram passando e levando consigo pedaços de mim, do precioso cristal, sem nem ao menos se darem conta do quão precioso era, foram tantas as decepções, as tempestades,as noites escuras, medos, levaram minha alma, da bonequinha nada restou... hoje me comparo a um metal, resistente e frio... um soldadinho de chumbo, sem medo, sem alma...apenas metal, foi o que sobrou.
Distante de qualquer impulso político ou de estar a favor de soberania de sexo, agora, eu lanço no universo que todos lembrem sempre e de alguma forma que possam contribuir para o mundo o que eu existe de mais belo no "eu" relativo, "ser" e no "estar" para com o outro, sobretudo o respeito e independente do rosa porque precisamos de mais respeito do que o rosa.
Um dia vou tá um passo a sua frente e você vai perceber que mesmo tão perto estamos tão distante um do outro...
Logo tão distante sinto tua falta,
Não pelos momentos de amor ,
Não pelos momentos de carícia,
Mas pelo costume de ter-te ao lado,
Diz -me o que é o amor,
A compressão de viver o dia-a-dia,
Diz -me sobre a paixão,
A vontade de sentir o teu corpo junto ao meu
Querer-te é obsessão que me mata cotidianamente,
Com o desembaraçar da teia do destino,
Com o respeito reverso ao plano
Plano este de esquecer você dia após dia ,
Vida essa que vivo chorando
Pensamentos e devaneios para não deixar está vida
Porque infelizmente ainda te amo.
Não há como sentir-se grande coisa perante a imensidão aqui fora, tudo é infinitamente distante de qualquer ponto posto ou imaginado. Horizontes que tremulam ao longe enroscando-se com o céu numa forte paixão dos dois amantes febris insaciáveis como suas grandezas colossais. Em pleno meio dia o celeste infinito se joga sobre o solo escaldante num frenesi amoroso qual dura até entardecer, quado carinhosamente esperam deitados juntos o surgir das estrelas, testemunhas das carícias noturnas deste isolado recanto abandonado.
A mais distante meta é alcançada por quem tem uma sábia esperança. Não importa onde e com quem estivemos, mas a certeza de onde queremos chegar.
Faz tempo que te espero
Sob o sol de um verão escaldante
Naquela praia um local distante
Ouvindo o som que vem
Da Jamaica Oriental
Que paz eu sinto vendo as ondas
De um mar azul sem sim fim
Na Jamaica de Bob
Sob um céu feito pra mim
Eu tenho te esperado
E agora tenho você aqui do meu lado
Olhando nos teus olhos
Andando lado a lado
Mesmo que o tempo se alarme
E o sol se apague por aqui
Ao seu lado, terei meu barco ancorado
Você é meu porto mais que seguro.
Paulo Lima
DESAFIOS DE UM REI
CONTO
Certo rei, numa província distante, lançou alguns desafios aos seus provincianos; que consistia em três perguntas básicas, feitas pela própria Majestade Real aos participantes:
Qual o peso do mundo? Quanto valia a sua vida? – a vida do rei – e, o que pensaria quando fizesse a segunda pergunta ao participante.
Os desqualificados iriam imediatamente para a guilhotina; somente o que respondesse com mais acerto, às referidas interrogações, da Autoridade Suprema do Reinado, ganharia à metade do reino e de quebra, poderia se casar com sua filha caçula.
Pelo risco da competição... O vultoso número dos inscritos surpreendeu.
Pedro fazia parte desse grande contingente de participantes. “Quem não arrisca não petisca, portanto não custa tentar”. Dizia.
Dia chegado, Pedro teria somente quatro horas para se apresentar. E bateu um desespero enorme nele.Era notável sua preocupação.
Na noite anterior não havia dormido quase nada. Só pensava em não dar conta de responder as ditas perguntas propostas, à altura da vitória; e perder a vida de graça...
Mesmo em súbita melancolia… Lembrou-se de pedir ajuda ao irmão gêmeo, Paulo. E se pôs a procurá-lo, por todos os lugares. As horas corriam muito rápido...
Até que o encontrou;
Pediu-lhe ajuda em desespero extremo...
Paulo prontamente procurou ajudá-lo; propondo-lhe uma possibilidade viável – segundo ele – para a resolução do problema que afligia o irmão.
Os dois eram muito “parecidos fisicamente” e, isso tinha lá as suas vantagens. Unidos como a carne e a unha; por ele e para ele, faria o possível e o impossível...
– Troquemos nossas vestimentas e eu irei pessoalmente como sendo você, submeter-me e, responder as perguntas da Vossa Alteza
Pedro ficou mais aliviado.
E como não havia mais tempo a perder...
E foi-se Paulo para o desafio com o Rei Carlos XXIV.
A carnificina no local dos desafios era grande e aterrorizante: a lâmina afiada não cessava um só instante em seu trabalho de cortar pescoços. Porque ninguém passava nem perto das respostas adequadas, aos caprichos do rei.
Na retaguarda, estavam apostos fortes soldados da Companhia De Guarda do Palácio, com lanças, apontadas para os desafiados. Mas nada daquilo atemorizou o resignado irmão de Pedro.
Momento chegado lá estava Paulo – como se fosse seu irmão – diante de Sua Majestade, o ouvindo:
– Está pronto cidadão, para responder o que te perguntar?
– Perfeitamente Sua Alteza.
– Pois é...
“ Às três respostas que serão dadas por você, a mim, deverão ser convincentes; do contrário, sua condenação à morte será uma realidade inegável e, irrevogável”.
– Qual o peso do mundo?
– “Não me furtarei jamais ao honroso dever de aferir e lhe informar prontamente, com exatidão, o peso do mundo; desde que me garanta remover dele, paus e pedras. Caso tenha uma ponta de dúvida da minha capacidade de fazer tamanho feito, faça-me tão somente o que lhe sugiro”.
O rei coçou a cabeça. E fez a pergunta seguinte:
– Então,quanto vale a minha vida?!
– Sua magnânima vida, nobreza,é igual a vida de seus pais,de sua esposa e filhos; igual a minha. Nem a Terra e nem os céus caberia acomodar as cifras monetárias caso alguém ousasse fazer uma proposta imbecil de tal compra e, a mesma fosse aceita. Portanto,esta dádiva Divina que Nosso Pai Supremo nos confiou “não tem preço”.
O Rei Carlo XXIV bateu com força na mesa, com a pedra do anel – ouve um silêncio profundo –, pediu um intervalo à comissão julgadora e, licença ao pobre fidalgo desafiado. Levantando-se direcionou-se ao interior de sua residência.
Lá encontrou a rainha chorando, abraçada com a filha, que também chorava; temerosa de perder a formosa princesa e a metade do reino para aquele astuto sujeito, que respondia com maestria e autenticidade as perguntas que lhe eram feitas.
O rei muito constrangido de ter – ele próprio – ocasionado aquela situação conflituosa procurando consolá-la e compensá-la, disse a ela que lhe fizesse um pedido. E ela a fez:
– Amor, tu sabe que eu o amo.... Ainda falta um pergunta, e, pelo jeito ele vai dar uma bela de uma resposta; mas faça o seguinte: respondendo bem, o não,desapareça com este sujeito.Senão a nossa vida vai ser um inferno.
Enfim à terceira e última pergunta do rei:
– O que pensei quando fiz a segunda pergunta a você?
– A Vossa Alteza no momento em que, me fazia a segunda pergunta, pensou de ser eu o pedro; mas, estava, e ainda está, redondamente enganado; em verdade, eu sou o paulo.
Paulo Acertou em cheio a pergunta da majestade: fora aquilo mesmo que o rei havia pensado. Mas quando o mesmo deu ordens aos seus súditos, que o levasse à lâmina fria da morte para o martírio...
Paulo já havia vazado na braqueara – fugido para as montanhas – , mundo afora, desvencilhando-se em meio à multidão.
Paulo saiu vencedor no desafio. Ganhou mas não levou. Não se casou com a filha do rei; nem tão pouco tomou posse da metade dos bens da Coroa Real; mas, como salvou a si e o irmão…Valeu!
(18.09.18)
AMOR AUSENTE
Em um tempo distante algo tão emocionante tocou me de lembranças tão inocentes, de um amor tão frágil e de sentimentos tão verdadeiros.
Que triste sentimento que toca me todo corpo de um arrepio estridente.
Foi um amor que se fez ausente...
De abandono sem igual, me vejo em lágrimas
Tocou uma ferida que nem a alma se esquece
A vontade maluca de voltar no tempo
E reviver os doces beijos
Deste amor que não se esquece
Ao caminhar pela estrada...
Encontro algo que de interessante se tornou verdadeiro...
Será um sonho... ou uma realidade difícil de acreditar.
Caminhando na jornada da vida com pedras pelos caminhos e flores pela estrada é primavera sinto pelo perfume que exalam...
Avisto um lindo campo onde encontro um rochedo alto o suficiente pra que eu possa ver a planície.
Sigo adiante, até que ao longo do caminho alcanço o rochedo.
E subindo sobre rochedo.
Meu olhar avista tamanha a beleza do campo de lírios, o lago de um tamanho a considerar e uma casa tão pequena e tão distante.
É contraste de multe cores no céu um arco-íris, no chão verde intenso da relva e os pássaros a dançar por todos os lados com melodias de seus cantos.
Do profundo eu, respiro devagar o ar mais puro. Fico encantada com tamanho esplendor.
Faz me esquecer da dor que sinto ao caminhar sozinha, sem o meu amor
Desço e vou ao caminho até a pequena casa ao longo da estrada
Lá está meu amor, abraçado a sua amante
Em planto choro baixinho me retiro da cena que vejo
É dor demais pra um coração apaixonado.
É hora de partir e deixar me ir sozinha pela estrada da vida!
Shirlei Miriam de Souza
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